Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[ Gaiden ] - Tristeza e Vingança - Postado Qua Jul 07, 2021 12:10 pm
Noritoshi Kenjaku..
Poucas nuvens cobriam o limpo céu de Sunagakure naquele começo de manhã, algumas pessoas andavam pelas ruas, sejam acompanhadas ou não, comerciantes abrindo seus estabelecimentos para faturar sua renda, um dia normal, como qualquer outro. Longe de todo aquele movimento, estava Noritoshi, em sua casa, realizando sua refeição matinal, tomando um café acompanhado de ovos. Acabando sua refeição, o chuunin iria até seu banheiro, escovando seus dentes, ao terminar seu ato de higiene, Noritoshi lavava seu rosto, segurando nas laterais de sua pia e começando a se ver no reflexo do espelho. Vendo sua face refletida no espelho, um sentimento que nunca sentia tomava conta brevemente de seu corpo, algo que não era de seu normal. Aquilo era a culpa de ter matado todas aquelas pessoas no galpão, pessoas que tinham suas famílias, suas histórias de vida que ainda estavam sendo escritas pelo destino, seus sonhos, mesmo sendo diferentes um dos outros, cada vítima era igual por dentro.
Aquilo tudo despertava em si lembranças de algo que gostaria de esquecer, memórias que preferia que fossem perdidas como a areia é levada pelo vento, mas infelizmente era algo que não dava para ser apagado, por mais que tentasse, aquilo fazia parte de seu passado. Lembranças de alguém que foi muito mais do que uma amiga, mais do que uma parente, mais do que um exemplo que devia seguir, era como se fosse seu coração, sua bondade, sua humanidade. Esse alguém era Tsumiki, sua prima, uma garota doce, gentil, que queria o bem de todos, mesmo daqueles que não mereciam, ela era justa, tinha o sonho de se tornar uma importante kunoichi para o País do Vento, talvez até ocupando o cargo de Kazekage. Para um pequeno Noritoshi, era alguém que lhe dava amor, carinho, alguém que fazia ele ter esperança na humanidade, tirando ele de pensamentos negativos a respeito de fazer o bem, um exemplo para aquela criança.
Infelizmente, isso acabava quando Tsumiki foi vítima de acusações falsas de traição contra a vida, o que resultava no fim de sua vida, uma garota tão nova, tão bela, morta por aqueles que jurava proteger, mesmo que aquilo custasse sua própria vida. Essa injustiça, fazia o pequeno Noritoshi perder de vez sua esperança, se tornando alguém que era o contrário do que um dia foi sua prima, aquela que mais amava, o seu coração. Para ele, o bem não adiantava de nada, os insetos daquela vila não mereciam cada gota de suor derramada, eram seres inferiores, que só importavam consigo próprio, já Noritoshi, em seus pensamentos era um deus que iria punir as ações daqueles vermes. Um anjo entre insetos. Para cada vítima que teve e terá sua vida ceifada por Noritoshi, era o reflexo da morte injusta de Tsumiki, que assim como outras, poderia ter sido evitada, assim como a de Nobara e dos funcionários do galpão.
Ainda se vendo no espelho, Noritoshi via em seu reflexo lágrimas escorrendo de seus olhos, com uma feição que de tristeza, se tornaria de raiva, tirando suas mãos da pia e colocando em sua cabeça, olhando para o chão, com as lágrimas caindo como gotas de chuva em seu piso, com o rapaz começando a gritar, até que voltava a se olhar no espelho, vendo seu rosto coberto de lágrimas. - A CULPA NÃO É SUA, É DESSES VERMES QUE TIRARAM ELA DE VOCÊ! ELES SÃO OS VERDADEIROS CULPADOS DE TUDO ISSO! - Noritoshi berrava com si mesmo, se olhando no espelho, em prantos, até que dava alguns passos para atrás, se se sentando no chão do banheiro, encostando na parede, olhando para o teto, com algumas lágrimas ainda escorrendo de seu rosto, até que ficava em posição fetal, chorando, da mesma forma de quando era uma criança, porém a diferença era que não teria de Tsumiki para acabar com seu choro.
Após alguns minutos chorando, Noritoshi levantava, chegando suas lágrimas, tentando se recompor. - Cada uma dessas pessoas irá sentir o que eu passei, eles tiraram a vida de um anjo, mas no fim acabaram criando algo pior, o que trará a ruína para cada habitante dessa mísera vila! Eles ainda irão se curvar diante meus pés, implorando pela suas vidas patéticas serem poupadas. Não só essa vila, mas todo o mundo irá se curvar diante a mim! EU SEREI A RUÍNA! EU SEREI O CAOS! EU SEREI INEVITÁVEL, ASSIM COMO A MORTE! ELES IRÃO SENTIR A IRA DAQUELE QUE SERÁ O SENHOR DOS VIVOS! O GOVERNANTE ABSOLUTO DE TUDO QUE É VIVO, ONDE AQUELES QUE FOREM CONTRA MIM, TERÃO SUAS VIDAS MISERÁVEIS PERDIDAS! SE UM DIA TSUMIKI USOU SUAS HABILIDADES PARA AJUDAR AS PESSOAS, EU USAREI PARA ACABAR COM ELAS! - Noritoshi dizia, voltando a se encarar no espelho, dessa vez com um sorriso em seu rosto, dando para ver de seus olhos um sentimento de vingança, sumindo aquela culpa que teria anteriormente, voltando ao seu normal, que era mau e sem compaixão, mesmo que ainda, no meio de toda aquela maldade, no fundo, ainda tinha um pouco do Pequeno Noritoshi,
uma ponta do que restou de sua humanidade.
Mesmo em seu normal, Noritoshi se sentia mal ao se ver no espelho, parecia que aquilo que estava sendo refletido era uma mentira, que ele não era daquele jeito, como uma versão alternativa de si mesmo, que mesmo sendo idêntica fisicamente, não era o mesmo por dentro. Cansado daquilo tudo, Noritoshi então pegava um objeto que sua mãe costumava usar de decoração, em um ato de fúria, jogava contra o espelho, fazendo o objeto se quebrar em diversos pedaços, que caiam sobre o chão do banheiro. Mesmo quebrado, o espelho ainda refletia Noritoshi, afinal assim como o chuunin, estava em pedaços, ambos eram frágeis, por mais que o homem tentasse não ser, no fundo ele era.
Como um modo de afogar todos aqueles sentimentos que tomavam conta de seu corpo, Noritoshi descia as escadas, indo até a cozinha e depois se dirigindo até seu quarto, sentando em seu cama, começando a beber uma garrafa de bebida alcoólica que teria pego na dispensa, afogando suas mágoas em meio ao álcool. Tudo estava confuso para o jovem rapaz, seus sentimentos se misturavam, a tristeza com todo aquele ódio e desejo de vingança, era tudo muito complexo, sua vontade era de acabar com tudo isso logo, esses sentimentos que apertavam o seu coração, ou melhor, o que restou do que um dia foi seu coração.
Aquilo tudo despertava em si lembranças de algo que gostaria de esquecer, memórias que preferia que fossem perdidas como a areia é levada pelo vento, mas infelizmente era algo que não dava para ser apagado, por mais que tentasse, aquilo fazia parte de seu passado. Lembranças de alguém que foi muito mais do que uma amiga, mais do que uma parente, mais do que um exemplo que devia seguir, era como se fosse seu coração, sua bondade, sua humanidade. Esse alguém era Tsumiki, sua prima, uma garota doce, gentil, que queria o bem de todos, mesmo daqueles que não mereciam, ela era justa, tinha o sonho de se tornar uma importante kunoichi para o País do Vento, talvez até ocupando o cargo de Kazekage. Para um pequeno Noritoshi, era alguém que lhe dava amor, carinho, alguém que fazia ele ter esperança na humanidade, tirando ele de pensamentos negativos a respeito de fazer o bem, um exemplo para aquela criança.
Infelizmente, isso acabava quando Tsumiki foi vítima de acusações falsas de traição contra a vida, o que resultava no fim de sua vida, uma garota tão nova, tão bela, morta por aqueles que jurava proteger, mesmo que aquilo custasse sua própria vida. Essa injustiça, fazia o pequeno Noritoshi perder de vez sua esperança, se tornando alguém que era o contrário do que um dia foi sua prima, aquela que mais amava, o seu coração. Para ele, o bem não adiantava de nada, os insetos daquela vila não mereciam cada gota de suor derramada, eram seres inferiores, que só importavam consigo próprio, já Noritoshi, em seus pensamentos era um deus que iria punir as ações daqueles vermes. Um anjo entre insetos. Para cada vítima que teve e terá sua vida ceifada por Noritoshi, era o reflexo da morte injusta de Tsumiki, que assim como outras, poderia ter sido evitada, assim como a de Nobara e dos funcionários do galpão.
Ainda se vendo no espelho, Noritoshi via em seu reflexo lágrimas escorrendo de seus olhos, com uma feição que de tristeza, se tornaria de raiva, tirando suas mãos da pia e colocando em sua cabeça, olhando para o chão, com as lágrimas caindo como gotas de chuva em seu piso, com o rapaz começando a gritar, até que voltava a se olhar no espelho, vendo seu rosto coberto de lágrimas. - A CULPA NÃO É SUA, É DESSES VERMES QUE TIRARAM ELA DE VOCÊ! ELES SÃO OS VERDADEIROS CULPADOS DE TUDO ISSO! - Noritoshi berrava com si mesmo, se olhando no espelho, em prantos, até que dava alguns passos para atrás, se se sentando no chão do banheiro, encostando na parede, olhando para o teto, com algumas lágrimas ainda escorrendo de seu rosto, até que ficava em posição fetal, chorando, da mesma forma de quando era uma criança, porém a diferença era que não teria de Tsumiki para acabar com seu choro.
Após alguns minutos chorando, Noritoshi levantava, chegando suas lágrimas, tentando se recompor. - Cada uma dessas pessoas irá sentir o que eu passei, eles tiraram a vida de um anjo, mas no fim acabaram criando algo pior, o que trará a ruína para cada habitante dessa mísera vila! Eles ainda irão se curvar diante meus pés, implorando pela suas vidas patéticas serem poupadas. Não só essa vila, mas todo o mundo irá se curvar diante a mim! EU SEREI A RUÍNA! EU SEREI O CAOS! EU SEREI INEVITÁVEL, ASSIM COMO A MORTE! ELES IRÃO SENTIR A IRA DAQUELE QUE SERÁ O SENHOR DOS VIVOS! O GOVERNANTE ABSOLUTO DE TUDO QUE É VIVO, ONDE AQUELES QUE FOREM CONTRA MIM, TERÃO SUAS VIDAS MISERÁVEIS PERDIDAS! SE UM DIA TSUMIKI USOU SUAS HABILIDADES PARA AJUDAR AS PESSOAS, EU USAREI PARA ACABAR COM ELAS! - Noritoshi dizia, voltando a se encarar no espelho, dessa vez com um sorriso em seu rosto, dando para ver de seus olhos um sentimento de vingança, sumindo aquela culpa que teria anteriormente, voltando ao seu normal, que era mau e sem compaixão, mesmo que ainda, no meio de toda aquela maldade, no fundo, ainda tinha um pouco do Pequeno Noritoshi,
uma ponta do que restou de sua humanidade.
Mesmo em seu normal, Noritoshi se sentia mal ao se ver no espelho, parecia que aquilo que estava sendo refletido era uma mentira, que ele não era daquele jeito, como uma versão alternativa de si mesmo, que mesmo sendo idêntica fisicamente, não era o mesmo por dentro. Cansado daquilo tudo, Noritoshi então pegava um objeto que sua mãe costumava usar de decoração, em um ato de fúria, jogava contra o espelho, fazendo o objeto se quebrar em diversos pedaços, que caiam sobre o chão do banheiro. Mesmo quebrado, o espelho ainda refletia Noritoshi, afinal assim como o chuunin, estava em pedaços, ambos eram frágeis, por mais que o homem tentasse não ser, no fundo ele era.
Como um modo de afogar todos aqueles sentimentos que tomavam conta de seu corpo, Noritoshi descia as escadas, indo até a cozinha e depois se dirigindo até seu quarto, sentando em seu cama, começando a beber uma garrafa de bebida alcoólica que teria pego na dispensa, afogando suas mágoas em meio ao álcool. Tudo estava confuso para o jovem rapaz, seus sentimentos se misturavam, a tristeza com todo aquele ódio e desejo de vingança, era tudo muito complexo, sua vontade era de acabar com tudo isso logo, esses sentimentos que apertavam o seu coração, ou melhor, o que restou do que um dia foi seu coração.
Tsukuyomi
Re: [ Gaiden ] - Tristeza e Vingança - Postado Qua Jul 07, 2021 1:04 pm
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