Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[ Gaiden ] - Metamorfose - Postado Ter Dez 20, 2022 1:41 pm
Satori Uchiha
Metamorfose
Era uma tarde calma em Kumogakure, onde no momento Satori se encontrava sentado do lado de um rio, junto com Kor, seu tutor e melhor amigo. Os dois estavam pescando, o rio fluindo calmamente conforme eles iam. O rio não era um rio normal, na verdade ele era um rio pequeno antes, que foi ironicamente alargado quando o cataclisma que destruiu Kumogakure aconteceu, fazendo com que o fundo dele ficasse mais fundo, mas que ele também se juntasse com dois outros rios da área, deixando uma visão bizarra de uma estrutura inconsistente que se juntava em caminhos diferentes. Por sorte, reforços de construção foram largamente não necessários ali, já que até peixes agora viviam no lugar, provavelmente colocados ali de proposito por alguém. Enquanto eles esperavam por qualquer sinal de vida naquele rio fundo, mas ainda sim quase vazio de peixes comparado a anos atrás, Kor começa a falar:
- Então... como você vai lidando com os tempos, Satori?
- Você sabe... é mais o de sempre. - Responde Satori, enquanto ele bocejava.
- Hm. Eu percebi que está bem diferente dês do que aconteceu ano passado. Sabe, dês de sua aparência até o seu jeito de agir... é praticamente o mesmo, mas eu sinto que tem algo de errado, algo de diferente. - Kor diz, enquanto ele ajeitava sua vara.
- Oh, é sobre isso? Eu simplesmente cansei de esperar por mudança. Cansei de ficar realizando missões onde eu capturo degenerados que mataram crianças e no final só os mandar para prisão, invés de enfiar uma kunai no pescoço deles a primeira chance que eu tenho. - Satori responde mais uma vez, agora com uma expressão que parecia mais calma que antes, mas que ao mesmo tempo exibia uma raiva por trás daquelas palavras agressivas.
Os dois se manterão em silêncio por um minuto, até que quando Kor estava puxando a vara de pescar pois algo havia mordido a isca, ele continua a falar sobre Satori:
- Sabe... eu te chamei aqui para ter um momento de paz, e para conversar sobre os velhos tempos. Refletir sobre o passado e tudo, sabe? Ainda mais que faz um tempo que não se falamos, na verdade, faz um tempo que eu nem falo com seu irmão se eu for falar a verdade, vendo que ele está em grande parte em Konohagakure agora. - Kor fala tudo isso enquanto fazendo uma imensa quantidade de força para puxar o peixe que tinha mordido a isca. - Mas... eu fiquei surpreso com essa mudança sua, se eu for falar a verdade. Você sempre foi alguém tímido nesse aspecto. Você sempre voltava com eles amarrados em cordas, quando já era praticamente de madrugada, e eu que tinha que cuidar com jogar eles na prisão. Sabe, eu nunca te julguei por isso, eu só achei que você ainda tentava fazer o que você achava que era o melhor curso de ação para essas situações. Muitas outras pessoas matariam eles, e deixariam para relatar que a missão estava completa no próximo dia, invés de fazer tanto esforço assim. Mas eu vejo que até mesmo você mudou com isso. E oh, peixinho! - Ele tinha terminado de puxar o anzol, e conseguiu um peixe meio grande, que estava se debatendo na vara.
- Huh. Bem, eu não importo o que você pensa sobre isso, pode me julgar se você quiser, mas a esse ponto para mim é claro que não da para fazer uma diferença simplesmente deixando todos saírem vivos. - Satori dizia sem olhar para Kor, prestando atenção no rio para ver se alguém mordia sua isca.
- Heh, eu não estou te julgando exatamente, Satori. Eu também acredito que tem diversas mortes que são necessárias para um bem maior, dês de pequenas a grandes, não se lembra do assassinato de Aresu que você e Komiko realizaram não? Bem, o meu ponto é que eu fico preocupado com você, Satori. Muito por que alguém como você, que tinha ideais tão relacionados a felicidade e trazer ela a tod-
- Oh, eu ainda considero a felicidade absoluta, ou pelo menos próximo disso como um dos meus objetivos na vida. Afinal, não se esqueça do que eu já falei para você a anos atrás:
A felicidade é uma desilusão... uma que busco fazer realidade
A única coisa que mudou é que eu percebi que não é tão simples assim. Nesse mundo, o conflito é parte da nossa convivência, e por isso teremos sacrifícios a serem realizados. Pois algumas vezes, as pessoas merecem ser brutalmente executadas. - Dava para ver um desgosto vindo direto do olhar dele conforme ele interrompia Kor, não por Kor, mas sim pelas pessoas que estava falando sobre.
- ... Olha, só me prometa uma coisa Satori. Não importa se eu não estiver aqui, se nem Lanius estiver aqui mais, me prometa que você vai se manter vivo por nós... que vai manter a promessa que o seus pais fizeram para mim. Você poderia fazer isso? - Kor falou, mais sério ainda agora do que antes.
- Que... promessa? - Satori perguntou, curioso.
- Os seus pais haviam falado para mim que se algum dia você estivesse sozinho na vida, que não importasse o que eu fizesse, mesmo se eu não cuidasse de você... que eu te mante-se vivo. Isso foi meses antes da morte deles, mas isso não importa tanto agora. O que importa é... você me promete, Satori?
- Hm... - Satori recuou a vara de pescar, tirando a isca do rio, puxando o anzol e colocando a vara do lado dele. Ele mando um olhar para Kor não calmo dessa vez, mas muito mais melancólico. - Pode ter certeza, eu ainda tenho muito por que viver, Kor. Se meus pais foram quem falaram isso, eu até acho estranho você só ter falado agora, mas... eu lhe prometo. Mas, você é uma das únicas pessoas que eu ainda considero importante MESMO para mim, até mesmo depois desse tempo todo... então, eu quero que você também prometa para mim a mesma coisa.
- ... HAHAHA! Mesmo com esse tom mais frio seu, eu vejo que você ainda mantém parte de sua personalidade. Sim Satori, pode ter certeza... eu ainda tenho muito o que fazer nessa terra. - Kor tinha acabado de tirar o peixe que tinha pego, e jogado numa bacia com diversos outros peixes que havia pego naquela sessão de pesca. Logo em seguida ele deixa a vara de pescar do lado.
Kor estende sua mão para Satori. Ainda com o olhar cansado dele, ele da um pequeno sorriso no canto da boca quando ele bate na mão de Kor, fazendo um high five. Kor fala:
- Enfim, já está ficando tarde e eu tenho papelada para organizar no escritório novo, então eu já estou indo. - Ele pega a bacia de peixes, quase cheia. - Vejo que não pegou nenhum peixe... cacete ein, eu não esperava que você fosse bom, mas também não que fosse tão péssimo assim. - Kor ri profundamente logo depois que fala isso.
Como reação, Satori volta ao estado anterior, com aquela cara fechada, e simplesmente encara Kor com raiva que se exibia de baixo do rosto que, dessa vez não parecia tão calmo. Kor termina de falar:
- Tem uma primeira vez para tudo, não é? De qualquer forma, se cuide Satori. Nunca se esqueça do que falamos hoje... por que eu não irei. Se cuida Satori. - Logo em seguida, ele se vira e vai a caminho da cidade de novo.
Satori olha ele indo em bora, e fica um minuto olhando para o rio, antes de também ir em bora pelo mesmo caminho que Kor foi, trazendo a bacia vazia junto. Enquanto andando, ele pensa:
- Eu não sei o que mais Kor deve saber sobre meus pais... mas a esse ponto, eu não sei se isso seria melhor ser deixado enterrado nas memórias dele. Ainda sim, o mais importante para se pegar aqui é que... realmente, de vez em quando é bom refletir sobre o presente.
- Então... como você vai lidando com os tempos, Satori?
- Você sabe... é mais o de sempre. - Responde Satori, enquanto ele bocejava.
- Hm. Eu percebi que está bem diferente dês do que aconteceu ano passado. Sabe, dês de sua aparência até o seu jeito de agir... é praticamente o mesmo, mas eu sinto que tem algo de errado, algo de diferente. - Kor diz, enquanto ele ajeitava sua vara.
- Oh, é sobre isso? Eu simplesmente cansei de esperar por mudança. Cansei de ficar realizando missões onde eu capturo degenerados que mataram crianças e no final só os mandar para prisão, invés de enfiar uma kunai no pescoço deles a primeira chance que eu tenho. - Satori responde mais uma vez, agora com uma expressão que parecia mais calma que antes, mas que ao mesmo tempo exibia uma raiva por trás daquelas palavras agressivas.
Os dois se manterão em silêncio por um minuto, até que quando Kor estava puxando a vara de pescar pois algo havia mordido a isca, ele continua a falar sobre Satori:
- Sabe... eu te chamei aqui para ter um momento de paz, e para conversar sobre os velhos tempos. Refletir sobre o passado e tudo, sabe? Ainda mais que faz um tempo que não se falamos, na verdade, faz um tempo que eu nem falo com seu irmão se eu for falar a verdade, vendo que ele está em grande parte em Konohagakure agora. - Kor fala tudo isso enquanto fazendo uma imensa quantidade de força para puxar o peixe que tinha mordido a isca. - Mas... eu fiquei surpreso com essa mudança sua, se eu for falar a verdade. Você sempre foi alguém tímido nesse aspecto. Você sempre voltava com eles amarrados em cordas, quando já era praticamente de madrugada, e eu que tinha que cuidar com jogar eles na prisão. Sabe, eu nunca te julguei por isso, eu só achei que você ainda tentava fazer o que você achava que era o melhor curso de ação para essas situações. Muitas outras pessoas matariam eles, e deixariam para relatar que a missão estava completa no próximo dia, invés de fazer tanto esforço assim. Mas eu vejo que até mesmo você mudou com isso. E oh, peixinho! - Ele tinha terminado de puxar o anzol, e conseguiu um peixe meio grande, que estava se debatendo na vara.
- Huh. Bem, eu não importo o que você pensa sobre isso, pode me julgar se você quiser, mas a esse ponto para mim é claro que não da para fazer uma diferença simplesmente deixando todos saírem vivos. - Satori dizia sem olhar para Kor, prestando atenção no rio para ver se alguém mordia sua isca.
- Heh, eu não estou te julgando exatamente, Satori. Eu também acredito que tem diversas mortes que são necessárias para um bem maior, dês de pequenas a grandes, não se lembra do assassinato de Aresu que você e Komiko realizaram não? Bem, o meu ponto é que eu fico preocupado com você, Satori. Muito por que alguém como você, que tinha ideais tão relacionados a felicidade e trazer ela a tod-
- Oh, eu ainda considero a felicidade absoluta, ou pelo menos próximo disso como um dos meus objetivos na vida. Afinal, não se esqueça do que eu já falei para você a anos atrás:
A felicidade é uma desilusão... uma que busco fazer realidade
A única coisa que mudou é que eu percebi que não é tão simples assim. Nesse mundo, o conflito é parte da nossa convivência, e por isso teremos sacrifícios a serem realizados. Pois algumas vezes, as pessoas merecem ser brutalmente executadas. - Dava para ver um desgosto vindo direto do olhar dele conforme ele interrompia Kor, não por Kor, mas sim pelas pessoas que estava falando sobre.
- ... Olha, só me prometa uma coisa Satori. Não importa se eu não estiver aqui, se nem Lanius estiver aqui mais, me prometa que você vai se manter vivo por nós... que vai manter a promessa que o seus pais fizeram para mim. Você poderia fazer isso? - Kor falou, mais sério ainda agora do que antes.
- Que... promessa? - Satori perguntou, curioso.
- Os seus pais haviam falado para mim que se algum dia você estivesse sozinho na vida, que não importasse o que eu fizesse, mesmo se eu não cuidasse de você... que eu te mante-se vivo. Isso foi meses antes da morte deles, mas isso não importa tanto agora. O que importa é... você me promete, Satori?
- Hm... - Satori recuou a vara de pescar, tirando a isca do rio, puxando o anzol e colocando a vara do lado dele. Ele mando um olhar para Kor não calmo dessa vez, mas muito mais melancólico. - Pode ter certeza, eu ainda tenho muito por que viver, Kor. Se meus pais foram quem falaram isso, eu até acho estranho você só ter falado agora, mas... eu lhe prometo. Mas, você é uma das únicas pessoas que eu ainda considero importante MESMO para mim, até mesmo depois desse tempo todo... então, eu quero que você também prometa para mim a mesma coisa.
- ... HAHAHA! Mesmo com esse tom mais frio seu, eu vejo que você ainda mantém parte de sua personalidade. Sim Satori, pode ter certeza... eu ainda tenho muito o que fazer nessa terra. - Kor tinha acabado de tirar o peixe que tinha pego, e jogado numa bacia com diversos outros peixes que havia pego naquela sessão de pesca. Logo em seguida ele deixa a vara de pescar do lado.
Kor estende sua mão para Satori. Ainda com o olhar cansado dele, ele da um pequeno sorriso no canto da boca quando ele bate na mão de Kor, fazendo um high five. Kor fala:
- Enfim, já está ficando tarde e eu tenho papelada para organizar no escritório novo, então eu já estou indo. - Ele pega a bacia de peixes, quase cheia. - Vejo que não pegou nenhum peixe... cacete ein, eu não esperava que você fosse bom, mas também não que fosse tão péssimo assim. - Kor ri profundamente logo depois que fala isso.
Como reação, Satori volta ao estado anterior, com aquela cara fechada, e simplesmente encara Kor com raiva que se exibia de baixo do rosto que, dessa vez não parecia tão calmo. Kor termina de falar:
- Tem uma primeira vez para tudo, não é? De qualquer forma, se cuide Satori. Nunca se esqueça do que falamos hoje... por que eu não irei. Se cuida Satori. - Logo em seguida, ele se vira e vai a caminho da cidade de novo.
Satori olha ele indo em bora, e fica um minuto olhando para o rio, antes de também ir em bora pelo mesmo caminho que Kor foi, trazendo a bacia vazia junto. Enquanto andando, ele pensa:
- Eu não sei o que mais Kor deve saber sobre meus pais... mas a esse ponto, eu não sei se isso seria melhor ser deixado enterrado nas memórias dele. Ainda sim, o mais importante para se pegar aqui é que... realmente, de vez em quando é bom refletir sobre o presente.
- Considerações:
- - 1353 palavras
- <80% esforço.
- Range do Kanchi: 205m (50m base + 5 Inteligência x 10 [50] + 7 Atenção x 15 [105])
- Post: 1/1
- Bolsa de Armas:
- - 4 Kunais
- 2 Shurikens
- 5 Fios
- 4 Kibaku Fuuda's
- 2 Kemuridama's
- 2 Hikaridama's
- Jutsus Utilizados:
- "A felicidade é uma desilusão... uma que busco fazer realidade." |
▲
Tsukuyomi
Re: [ Gaiden ] - Metamorfose - Postado Ter Dez 20, 2022 5:53 pm
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