Biskka, uma kunoichi habilidosa e destemida, recebeu uma missão urgente de um dos Jounins: um homem misterioso estava espiando mulheres nos banheiros públicos e a sociedade feminina de Konoha estava em pânico. Sabia que ela era a melhor para lidar com a situação, já que tinha muita experiência em lidar com pervertidos. Não hesitando, ela partiu para a busca do suspeito. Ela sabia que essa missão era extremamente importante e que ela precisava agir rapidamente para garantir que esse pervertido fosse pego.
Ela começou sua busca visitando todos os banheiros públicos de Konoha. Se misturava com as pessoas como uma camaleoa, observando atentamente cada pessoa que passava por ela. Mas, apesar de seus esforços, ela não conseguiu encontrar o suspeito. Frustrada, Biskka decidiu buscar informações com algumas das mulheres que estavam no relatório da missão a fim de obter informações e traçar uma estratégia para encontrar o suspeito. Biskka percebeu que havia um padrão no modis operandi do suspeito que consistia em fingir que iria entrar no banheiro masculino, mas mudar a direção no último momento.
— Urgh, nojento...
Também conseguiu uma descrição completa do homem que tinha cabelos pretos e longos, usava óculos e sempre vestia-se com um kimono oriental, o que destoava um pouco dos demais habitantes de Konoha. “Talvez seja um forasteiro”, ela pensou.

Considerações:

A melhor estratégia que ela adotou foi fazer uma tocaia próximo a um dos banheiros públicos mais movimentados bem no centro da Vila, de cima de um dos prédios próximos ela esperou algumas horas a fio. O tédio a consumia, ela bocejava por vezes, porém, logo uma figura que destoava das demais chamava a sua atenção. Era um homem de kimono branco que caminhava tranquilo, se quer levantava suspeitas. Um sorriso se formou no rosto de Biskka quando percebeu que a sua trajetória era em direção ao dito banheiro no qual ela tocaiava.
— Mokuton: Henge! — Utilizando apenas uma mão para formar o Selo da Concentração, seu corpo fora envolto a madeira que surgia do chão e logo um sopro de fumaça indicando que a transformação estava completa. Biskka havia utilizando aquela técnica para se disfarçar de uma mulher loira, de vestimentas casuais que incluíam uma saia pouco acima do joelho e um suéter vermelho apertado, favorecendo o seu decote. O disfarça estava pronta e sem quaisquer dificuldades, ela chegou até o solo vinda do topo do prédio.
Biskka havia se posicionado quase na trajetória do homem, quase que o obrigando o seu alvo a tê-la em seu campo de visão. Olhando por sua visão periférica, aparentemente o alvo tinha mordido a isca. Biskka sorri de canto de boca e entra no banheiro. Uma vez lá dentro, ela só precisou aguardar alguns segundos e logo uma sombra masculina atravessou a porta de maneira sorrateira, quase igual um rato que entra na cozinha a procura do queijo.
— Acho que não está com sorte hoje. — Uma exclamação surgia no topo da cabeça do homem que levava um susto ao perceber uma Kunoichi da Folha em seus trajes típicos de Chunin e não mais uma loira atraente.
— E-eu... Eu, bem... — Ele não conseguia terminar nenhuma frase. À sua frente, uma kunoichi de pele morena e longos cabelos pretos que sorria cinicamente enquanto o olhava por detrás de sua franja. Ela caminhou até a porta e a trancou. O homem sentiu como um rato que está encurralado por uma serpente faminta.
— Você está muuuuuito fodido agora, hahahah! — Antes mesmo que o homem pudesse ter alguma reação, o braço da menina fora era esticado em direção ao homem ao mesmo tempo que a pele morena era convertida em madeira que tão logo envolveu o pescoço do outro, erguendo-o do chão. — Espionar mulher em banheiro? Que porra de hobbie é esse?! Tem um bordel aqui próximo, pô... Agora infelizmente, terei que te deixar a beira da morte. — O tom sarcástico e indignado da menina era ecoado pelo espaço fechado, assim como o sutil barulho da madeira se contorcendo, apertando o pescoço do homem que tentava lutar por sua vida.
— Po-por... fav... favor... — A voz do homem malmente poderia ser ouvida. A cada segundo passado, seu rosto ia se tornando cada vez mais vermelho, suas bochechas iam se inchando e seus pés acima do chão iam perdendo força. A vontade de lutar dele era esvaído, seu corpo já não se mexia, parecendo apenas um boneco inanimado que fora arremessado em direção aos boxes com violência por Biskka, tal como uma criança faria com um brinquedo velho. Por ora, aquele pervertido já não iria mais incomodar.

Considerações: