LOST MERCHANT

O que aconteceu na noite anterior? Satoshi  acordou no seu quarto com um susto, como se as memórias sobre o que havia acontecido fossem todas um breve relapso. Um homem que se revelou responsável por matar a sua família, mas que aparentemente estava ajudando-o a alcançar um poder inerte dentro de si. Foi justamente isto o que ocorreu, mas seria um poder seguro? a julgar pela agressividade que tomou conta do rapaz ao usá-la, com certeza não. Sendo assim, o melhor seria utilizar de vez em quando, apenas quando fosse necessário. Sua vida não poderia ser interrompida por conta deste encontro, sendo assim, o menino se preparou com sua roupa leve, amarrou sua bandana na testa e colocou a sua pochete de ferramentas na parte de trás da cintura.

Chegando no posto de atribuição de missões, caminhou até o quadro, onde enfrentou uma fila de tamanho moderado para que enfim uma tarefa de rankeamento mais baixo lhe fosse atribuída. Abriu o pergaminho para entender do que se tratava, reconhecendo que se tratava de uma missão interessante. Não envolvia combate, ao menos no que parecia, mas ainda assim exigiria bastante força física da parte do rapaz, que precisaria carregar madeira até a carroça do mercador que havia solicitado a missão.

Satoshi guardou o pergaminho em sua bolsa de ferramentas e seguiu em frente, se dirigindo o mais depressa que poderia rumo à serraria da Aldeia da Névoa. Uma vez nela, procurou pelo carpinteiro mestre, mostrando ao mesmo o pergaminho da missão. -- Precisarei de madeira suficiente para a conclusão desta missão. - O homem analisou o pergaminho, observando o selo de comprovação da aldeia, o que garantia que a sua madeira seria paga após a conclusão da missão. -- Tudo bem, pegue aquele carrinho. Vai ajudar um ninja tão magricela igual a você carregar a madeira até o destino. - Finalizou o homem, colocando apenas o suficiente de madeira sobre o carrinho de mão, que suportaria o peso do material enquanto o Genin empurraria rumo ao mercador.

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Satoshi carregava o carrinho de mão conforme caminhava pela aldeia logo após sair da serraria. Tinha que confessar, aquela ferramenta de movimento disposta pelo carpinteiro havia facilitado bastante o seu trabalho naquela missão. Ainda assim, precisava ter certeza de que encontraria o mercador perdido o mais rápido possível para que ele pudesse enfim consertar a sua carroça o mais rápido possível. Parou o carrinho por alguns segundos, apenas para que pudesse voltar a abrir o pergaminho de modo que observasse por onde o seu objetivo de entrega estaria. Lendo os detalhes da missão, o Genin percebeu detalhes como a possível localização do contratante.

Apanhou seu carrinho de mão novamente, seguindo em frente até que pudesse sair do território da aldeia. Antes de sair do portão, Satoshi mostrou novamente o pergaminho da missão, mas desta vez para o guarda da portaria, que após ler todo o documento permitiu que o Genin seguisse em frente, desejando boa sorte. -- Obrigado, até logo. - Comentou com o Chunnin que o permitiu passar, seguindo para a estrada nos arredores da vila. Seus olhos e ouvidos estavam bastante atentos ao ambiente, de modo que o rapaz se esforçava ao máximo para tentar encontrar o mercador que havia pedido as madeiras para Kirigakure.

Com cerca de trinta minutos de busca, Satoshi finalmente encontrou o homem que procurava. -- Olá, senhor mercador? - Se aproximou do homem que parecia analisar bem a sua carroça quebrada, como se já estivesse se preparando para consertar a mesma. -- Meu nome é Satoshi, eu sou o Genin encarregado de entregar a madeira que o senhor solicitou. - Afirmou com bastante clareza, deixando o carrinho ao lado da carroça para que o homem pudesse exercer seu trabalho. Mais algumas horas se passaram para os reparos, Satoshi garantia de fazer a guarda do homem enquanto o serviço ficava pronto. Quando finalmente a carroça se encontrava consertada, o rapaz acenou com a cabeça, para que o mercador seguisse em frente, recebendo o dinheiro do homem que repassaria para a aldeia e assim receberia a sua parte após a conclusão da missão.

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