Satori se encontrava em seu quarto nesse momento. Ele tinha acordado igual qualquer dia na vida dele... fez suas necessidades básicas, se arrumou e tudo, mas hoje ele seriamente não estava muito afim de fazer qualquer coisa importante hoje. Ele estava sentado em sua cama, lendo diários que havia escrito no passado e livros mundanos para passar seu tempo. Justo quando ele estava quase terminando de ler um livro sobre um pouco da história de Kumogakure, ele começa a ouvir uma batida na porta. Ele então, com sua roupa casual vai lá olhar quem é. Quando ele abre a porta, era o mesmo homem que cuidava do orfanato que tinha avisado para ele que tinha alguém o chamando quando Lanius foi o treinar. Ele rapidamente troca de roupa e coloca sua badana, já prevendo que aquilo seria algo parecido com o que aconteceu naquele dia. Quando ele saí do segundo andar, indo direto para a porta de entrada do orfanato ver quem estava lá, para a surpresa de ninguém, era... Kor. Ele estava o esperando ali faz um tempo já pelo visto, já que estava sentado olhando para cima, mas quando vê Satori, apenas se levanta e começa a falar:
- Ah, ótimo, você veio! Agora que virou chunin, tenho uma missão extremamente importante para você... me siga!
Mesmo sem nenhuma explicação, Satori sabia que aquilo provavelmente era algo importante, então ele apenas seguiu Kor, que estava indo para o escritório dele.

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Satori mais uma vez andava em direção do escritório de Kor, aparentemente por causa de uma missão que ele queria que Satori realizasse... dessa vez, a coisa mais diferente é que Kor tinha ido pessoalmente para o orfanato chamar ele, talvez por que Satori não tinha saído do quarto o dia todo praticamente. De qualquer forma, no caminho até o escritório de Kor, os 2 conversavam no meio dessa tarde de Kumogakure. Kor dizia:
- Então... eu vi que virou chunin depois daquele evento. Eu estava acordado no momento, então eu acabei, infelizmente experienciando aquela sensação. Eu consegui apesar disso me livrar bem fácil do genjutsu, já que apesar de ser extremamente destrutivo, quem tem o conhecimento de genjutsu's consegue facilmente se livrar desse tipo de genjutsu. Deve ter sido fácil para você também. Enfim, bom trabalho em conseguir se manter de pé no meio do caos.
Satori responde:
- É... o problema maior para mim pelo menos não foi o genjutsu aplicado. Mas sim o que aconteceu antes disso. 2 figuras misteriosas... as 2 tinham conexão com Kumogakure e meu passado. Eu não sei como, mas elas tinham algo haver, já que era muito óbvio que o que eles falaram para mim era pessoal.
- Espere... não está falando que 1 dessas figuras foi a responsável por esse ataque, não é?
- Sim... menina de cabelos verdes, pequena. Achei que era só uma criança de primeira... mas é muito mais que isso. De qualquer forma, eu te explico o resto depois, temos que chegar logo no seu escritório para discutir sobre essa missão sua.
Quando Satori dizia deles, eles já estavam próximos do escritório. Então eles só continuavam andando em direção dele.

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Tendo finalmente chegado no escritório de Kor, ambos Kor e Satori entram no escritório e se sentam, Kor em sua mesa que ele sempre mechia com documentos e tudo (apesar de ele não ter deixado nada na mesa hoje, incrivelmente) e Satori na cadeira na frente da mesa de Kor, como sempre. Kor começa a falar após se sentar:
- Então, essa missão aqui... vai ser sua primeira missão rank B. Envolve um mercador que necessita ser protegido enquanto viaja para uma vila próxima por causa de surto de bandidos na área em volta de Kumogakure. Eles chamam eles de "Serpentes Douradas", aparentemente se formaram depois do... evento que aconteceu a uns dias atrás. Eles parecem seguir ideais parecidos com a da figura, mas são apenas bandidos sem conexão com a figura em si, então não são uma coisa tão urgente, mas algo que tem que ser contado na questão de perigos quando se vai viajar por volta daqui. Eu acho que você tem mais do que o necessário para uma missão simples assim, então tome isso.
Satori recebe um documento, como sempre, de Kor. Tinha não só os detalhes da missão, mas a localização de onde teria que ir, para o portão da vila. Só concordando com a cabeça, Satori saí do escritório de Kor, indo em direção ao lugar da missão.

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Andando por meio das ruas de Kumogakure, no caminho ele via pessoas se reconstruindo, algumas pessoas chorando, e as ruas um pouco mais... tristes do que o normal. Ele sabia o motivo de tudo isso, o evento que ele presenciou pessoalmente acontecendo, e tudo isso por causa de uma simples entidade com aparência de uma criança de cabelos verdes. Até agora ele se perguntava o que realmente ela tinha haver com sua história e passado, mas por enquanto, ele parava seus pensamentos que iam até as profundezas de sua cabeça, já que estavam se aproximando do portão, que não havia muita gente perto além de uns poucos mercadores entrando e poucos guardas. Apesar disso, ele conseguia ver alguém parado com uma carroça ali na frente do portão, já para fora de dentro de Kumogakure esperando junto de um garoto de mais ou menos o mesmo tamanho de Satori. Eles estavam conversando de algo quando Satori aproximou-se deles, enquanto olhava para o documento para ver a foto que tinha recebido para checar se era a pessoa certa. Para a sorte dele era a pessoa certa, então ele vai se aproximar mais deles, já que ele ainda estava vários metros de distância do aparente mercante e o garoto que ele ainda não sabia se era um familiar do velho ou o que ele era do velho mesmo.

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Ao finalmente chegar perto do mercador que era seu cliente, ele diz:
- Me desculpe, mas você não seria o Sr Van Graff?
O velho, que estava falando com o menino do lado dele no momento, volta sua atenção para o Uchiha de badana. Ao ver a badana na testa de Satori, ele diz:
- Chegou tarde... suponho que seja o ninja designado para me proteger, não?
- Sim senhor... meu nome é Satori.
- Hmm... qual seria seu segundo nome?
- Satori Uchiha.
- Ok então, Satori Uchiha, você provavelmente já sabe do seu trabalho... eu não estou com muita paciência hoje, então quero que isso seja rápido.
O homem estava claramente irritado, por algum motivo. O menino do lado dele pegou espaço e decidiu se introduzir:
- Meu nome é Jean Van Graff, prazer em lhe conhecer!
No momento, Satori estava pensando se podia perguntar o nome de Sr Van Graff, já que só sabia do sobrenome dele, mas se esqueceu disso por um momento. Eles ficaram por alguns poucos minutos esperando o velho arrumar alguns de seus produtos na carroça, até lá, eles apenas ficaram em um silêncio meio desconfortável.

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Eles continuaram naquele silêncio inconfortável por alguns mais minutos, até o Sr Van Graff aparentemente ter terminado de arrumar tudo na carroça. Ele começa a falar:
- A vila é bem próxima, não é muito difícil chegar lá. Só me siga.
Ele disse isso enquanto se sentava na carroça, e usava um jutsu de invocação, uma coisa que ele estava acostumado com esse tipo de carroça, já que já teve uma missão parecida que realizou. O animal invocado era uma tartaruga, o que deixava Satori com um pouco de confusão, já que se perguntava o quão rápida seria a tartaruga. Mas logo depois de pensar nisso, Jean fala:
- Oh, não se preocupe! Mister Kinuc pode ser uma tartaruga, mas ele é não só forte, mas extremamente rápido! Meu avô usa ele para mover a carroça a muito tempo já.
- Ah, ok.
Satori fica um pouco mais aliviado. Ele fica até um pouco curioso sobre o garoto, que parecia tão animado comparado ao seu avô (que descobriu que era avô por causa do que ele falou), e que o tempo todo parecia estar olhando para Satori. De qualquer forma, o garoto também pula na carroça, e a tartaruga começa a puxar a carroça, indo em direção da floresta. Satori para obviamente não ficar para trás, segue os 2, e eles somem no meio da floresta, em direção da destinação do mercador.

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Agora na entrada das diversas árvores que coloriam a floresta, as 3 figuras estavam caminhando por meio da floresta, 2 numa carroça, a outra a pé. Satori percebeu o que Jean queria dizer, já que a tartaruga era até que bem rápida para uma tartaruga, e algumas vezes ele tinha que acelerar um pouco para não ficar para trás. O velho parecia estar pensando em alguma outra coisa enquanto liderando a tartaruga, já que estava bem desconcentrado com isso tudo. De qualquer forma, Satori começou a olhar para a floresta em volta dele. Quando ele percebeu, era a mesma floresta que tinha andado da última vez com aquele senhor... trouxe até umas memórias para ele no momento, enquanto ele pensava sobre coisas aleatórias e sem muita relação com a missão sobre sua vida. Para ele, aquilo seria mais uma missão bem calma, provavelmente com algum confronto de um bandido aleatório, mas nada de mais, já que ele conseguia facilmente lidar com apenas um bandido com seu Sharingan. De qualquer forma, já que eles estavam ainda no começo da floresta, o silêncio os banhava enquanto eles andavam por meio da floresta, com Satori ainda não tendo muito ideia do que ia acontecer.

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Já era umas 10:00 quando eles começaram a adentrar a floresta. O velho como sempre apenas seguia comandando a tartaruga para o caminho até a vila, enquanto Jean ficava na carroça apenas observando a floresta. Depois de andar mais um pouco e terem adentrado na floresta, Jean se vira para o lado contrário para olhar para Satori, que estava do lado da carroça tentando acompanhar o passo.
- Hey, Satori, como é ser um ninja?
Satori vê uma semelhança com a pergunta da mesma menina que tinha conhecido na missão parecida que ele tinha realizado na pergunta do menino. Ele apenas diz:
- Ah, nada demais. A maioria das missões são apenas coisas simples assim.
Era meio óbvio para qualquer um que nenhuma das missões, até mesmo as de escoltar alguém eram algo extremamente simples, mas ele não estava muito afim de contar qualquer história.
- Ah... então o que você faz quando não está em missões.
- Seriamente, nada demais também. Eu só leio, grande parte do tempo.
O velho parecia nem ter notado os 2 conversando. Ele estava ainda pensando em algo importante, aparentemente. Pelo menos ele ainda estava os levando para o caminho certo, mas era estranho aquilo.

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Satori e os 2 Van Graff's continuaram andando em direção da vila. Já estava um pouco mais tarde, era 10:30 e Jean tinha acabado de descer a carroça, e estava indo a pé agora, já que estava cansado de ficar sentado. No caminho, ele parava por uns segundos para observar os insetos, para logo depois acelerar o passo para não ficar para trás. Nesse mesmo período de tempo, Jean faz uma pergunta mais uma vez a Satori:
- Satori... você poderia me contar algo?
- Sim?
Jean chega bem perto de Satori, e começa a sussurar:
- Sabe, meu avô ultimamente parece estranho... ele não quer falar sobre "algo" que aconteceu nos dias passados em Kumogakure.
- Oh...
Satori agora sabia talvez o motivo de o homem estar tão triste. Apesar disso, era melhor contar a verdade para o menino do que manter os eventos recentes fora da cabeça dele. Por isso, ele iria contar, mas não agora. Por enquanto ele apenas seguia quieto a carroça. Jean fica meio suspeito do que o ninja e seu avô sabia com isso... afinal, qual seria o motivo para seu avô ficar daquele jeito, e do ninja do nada ficar completamente quieto por um pequeno período de tempo, sem nem responder as perguntas do menino?

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Depois de um pouco daquele silêncio desconfortável, mais uma vez Jean pergunta bem baixinho para Satori:
- O que realmente aconteceu em Kumo... Satori?
Dando um suspiro, ele fala para Jean:
- Enquanto eu estava em uma missão simples, que era de proteger um prédio, eu acabei me encontrando com uma menina de no máximo 10 anos. Eu fiquei falando com ela, ela não parecia ter nada demais... isso até coisas bizarras começarem a acontecer. O que aconteceu comigo naquela missão não importa, o que mais importa é o que a menina fez enquanto eu estava lutando contra uma criatura bizarra. Ela colocou um genjutsu em praticamente todos em Kumogakure... e acabou que aquele genjutsu não era qualquer genjutsu. Ele podia facilmente ser liberado por qualquer ninja minimamente habilidoso, mas o mais importante era que, bem... ele fazia as pessoas terem uma fome insaciável. Virou um genocídio... pessoas se matando, comendo a si mesmos ou a entes queridos...
Por um momento, Jean fica sem expressão. Logo depois, ele fica com uma expressão de choque. O velho, que antes não tinha nem notado o que eles estavam falando, ao ouvir o que Satori tinha dito, ele vira para os 2. Ele no começo não teve muita noção do que Satori falou, mas logo depois de perceber o que ele tinha dito, ele fica com uma cara um pouco... enfurecida. Satori fica confuso com a situação ali, apesar de ter uma noção de que ele provavelmente ter ficado bravo por que ele disse isso para o neto dele por causa que ele não queria que o neto dele soubesse disse. Por um momento, eles simplesmente... param. A carroça para, junto com as instruções a tartaruga do velho.

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Meio confuso, Satori pergunta para o velho:
- Por que paramos?
O velho, que estava quieto até aquele momento diz:
- Vocês... ninjas de Kumogakure... são realmente uma praga.
Ele disse com um rancor na voz, antes de continuar a carroça. Satori notou que ele parecia ter ficado com mais raiva pelo fato de ele ser um ninja de Kumogakure do que por ele ter contado o que aconteceu para o seu neto. De qualquer forma, eles tinham que seguir a carroça até a destinação, então eles só a seguem. Tudo ia como o resto da viagem foi, ocasionalmente Jean perguntava algo e tentava conversar com o Satori, e o velho só ficava quieto dando instruções. Até... eles chegarem um ponto um pouco mais aberto na floresta. Eles passam ali como se fosse qualquer outro lugar na floresta, mas Satori nota algo. A vegetação dali... era meio estranha. Por causa disso, ele vai checar os arbustos para ver se tinha algo por ali antes de apressar para seguir a carroça. Para sorte dele... ele percebe papeis bombas espalhados por ali. Por sorte, o velho tinha evitado todos os arbustos no caminho que ele tinha escolhido, por isso não tinha passado por perto de nenhum desses papeis bombas. Mas ainda sim, Satori sabia que tinha que avisar o velho que alguém tinha colocado armadilhas pela área, antes que ele fosse pego em uma.

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Satori tenta correr até o velho, que continuava seguindo com sua carroça em direção da vila que era a destinação dele, aparentemente sem muitas preocupações, mas ainda meio irritado. Ele tenta falar:
- Sr Van Graff, eu acabei encontrando papeis bombas nesses arbustos... tem alguém nessa área provavelmente, é melhor nós tomarmos cuidado.
O Sr Van Graff se vira para Satori com a mesma expressão que ele estava pela missão toda, e volta a comandar a carroça. Isso foi estranho para ambos Satori e Jean, que basicamente não tinham ideia do por que ele fez isso numa situação dessas. Apesar disso, essa relativa paz, mesmo que com algumas ações estranhas do velho foram impedidas quando eles foram pegos de surpresa com uma kunai sendo jogada em Satori, mirando na cabeça dele. Por sorte, a kunai acabou caindo no chão, errando seu alvo. Ele rapidamente virou para o lado de onde a kunai tinha vindo, que tinha sido aparentemente um arbusto. Ele rapidamente ativa o Sharingan, e começa a olhar nas áreas em volta, para tentar ver quem tinha sido que tinha tentado praticamente o matar com aquela kunai, enquanto Jean se escondeu do lado do seu avô dentro da carroça, que tinha rapidamente se escondido dentro dela ao ver a kunai sendo jogada para cima de Satori.

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Ao procurar ao redor com o Sharingan, Satori consegue notar silhuetas que rapidamente sumiam quando ele percebia elas. Além disso, ele via marcas no chão, e nas árvores. Apesar disso, ele não teve muito tempo para analisar aquilo já que enquanto ele estava fazendo isso, os 2 Van Graff's foram atacados, com agulhas sendo jogadas nos pescoços dos 2, os desmaiando. Ao perceber isso, Satori grita:
- Apareçam logo, eu sei que estão aí!
Parece que falar algo não mudou nada, já que os supostos bandidos ainda estavam dentro das árvores. Apesar disso, Satori conseguiu pegar alguém que estava olhando para ele de dentro da floresta que não tinha percebido que ele já tinha o notado. Era uma mulher, aparentemente de no máximo 20 anos, que usava óculos incrivelmente vermelhos, e ela parecia esperar Satori fazer alguma coisa. Ele aproveitou essa oportunidade para tentar fazer eles saírem do esconderijo deles, fingindo que estava indo analisar os 2 Van Graff's caídos, para ver se algo de mais aconteceu e se ele conseguia ver aonde algum deles estavam por ali. Pela sorte dele, meio que funcionou, já que a mesma mulher pulou para fora do arbusto, e tentou lentamente se aproximar dele, com uma Kunai na mão enquanto ele estava aparentemente desconcentrado, e analisando o que aconteceu com os Van Graff. Mal ela sabia que Satori estava ouvindo os passos dela, que mesmo que bem escondidos, eram fácil de ouvir para alguém prestando a atenção. Por isso, ele esperou ela se aproximar dele, para ele poder pegar ela de surpresa.

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Ao se aproximar lentamente de Satori, que estava aparantemente para ela checando o pulso dos 2, sendo que ele só estava fazendo movimentos aleatórios com a mão para parecer que estava fazendo algo, ela tenta usar a kunai em suas mãos para o esfaquear pelas costas. Mas, antes de ela até mesmo conseguir chegar perto o bastante para fazer isso, ele se vira para ela, e aplica por meio do Genjutsu: Sharingan o genjutsu Illusionary Mist, a prendendo no genjutsu facilmente e fazendo ela cair no chão, presa naquele mundo de memórias. Enquanto ela se debatia, Satori percebia que os outros supostos bandidos tinham saído do meio do mato, e estavam junto com ela indo para cima de Satori. Eram outros 2 bandidos, e ao eles perceberem o que Satori tinha feito, eles tentam atacar ele com uma investida, um usando algum tipo de espada, e o outro usando luvas de ferro, revestidas por espinhos de aparentement algum material diferente, com os 2 usando armaduras leve de couro que davam um pouco de proteção a eles. Satori só recua para evitar os ataques dos 2 supostos bandidos, já que ele não poderia aplicar um genjutsu para os imobilizar agora pelo menos, pelo fato de ter acabado de aplicar um.

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Os 2 bandidos acabam errando o ataque, atacando o ar com Satori sendo por sorte capaz de escapar do alcance das armas corpo-a-corpo deles. Ele aproveita isso para tentar imobilizar os 2 com suas ferramentas. Primeiramente, ele aproveita que tinha apenas uns 5 metros entre ele e os 2 ninjas para primeiramente tentar acertar uma kunai com papel bomba no primeiro dos bandidos (o com a espada), mirando para o chão um pouco mais longe da perna dele. Isso para o raio de explosão acertar ele e imobilizar a perna dele, mas não a vaporizar igual iria se ele acertasse diretamente. Enquanto isso, o outro bandido que estava fora do alcance da explosão da kunai com papel bomba e usava a luva de ferro ele iria tentar imobilizar pelo um método parecido com o que usou na mulher, ou seja, um genjutsu, mas dessa vez, usando um genjutsu diferente, um exclusivo do Sharingan que iria aplicar pesadelos na mente do alvo. Sorte dele que eles não sabiam do Sharingan e nem pareciam ter notado o que ele exatamente tinha feito com a mulher, por que ele conseguiu contato visual com o outro enquanto jogava a kunai com papel bomba e tentou aplicar o genjutsu nele.

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Para sorte de Satori, seu plano tinha dado certo, já que o primeiro bandido acabou tendo parte de sua perna pega pela explosão e caiu no chão, ficando com um puta ferimento na perna, enquanto o outro começou a gritar em desespero, caindo no chão logo após. Além disso, o efeito do genjutsu da menina estava quase acabando, mas Satori ainda tinha tempo para prender todos ali, então ele pegou algumas cordas que ele pegou emprestado da carroça do Sr Van Graff e usou para amarrar as mãos e pés dos 3 bandidos, para impedir que voltassem a atacar. Ele ficou até com dó do bandido que teve sua perna praticamente quebrada, mas ele não tinha muito o que fazer. Depois de prender todos eles e ouvir o bandido ferido gritando palavrões de dor, ele vai até a frente da carroça checar de verdade se eles estavam bem ali. Por sorte, quando ele checa os sinais vitais deles, estavam bem, já que as agulhas foram aparentemente jogadas exatamente para os desmaiar, por causa do ponto vital que acertaram. Ele tenta acordar os 2, e enquanto isso ele se perguntava: se esses bandidos eram realmente do grupo de bandidos que tinha sido mencionado no documento, qual era o real objetivo deles ali? Ele talvez poderia perguntar mais para os bandidos depois... por enquanto, ele só tentava acordar os 2 Van Graff's.

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Satori começa a gritar:
- Jean! Sr Van Graff!
O velho ainda não tinha acordado, mas Jean pelo visto, sim. Ele lentamente abriu seus olhos, e com um pouco de dor no pescoço, se levantou. Satori já havia removido as agulhas, então não tinha problema com isso, apesar de ainda ter os ferimentos.
- Satori... o que aconteceu?
- O esperado. Bandidos, não sei se são do grupo que eu estava esperando, mas enfim, eu consegui os imobilizar.
Jean olhou para o lado e viu os bandidos presos com cordas amarradas em seus pés e mãos. 2 deles estavam com um olhar no mínimo... aterrorizado, já que foram pegos pelos genjutsus. O outro, apesar de não estar gritando mais, estava obviamente com uma dor imensa. O mesmo com a perna completamente ferrada diz:
- Por que... essa nação é... tão...
Ele para de dizer o que queria, e continua no chão. Seriamente, ele estava começando a se perguntar se aquilo que fez era certo agora, mas ele não tinha muito tempo para pensar. Ele arrasta os bandidos todos para perto de uma árvore e deixa eles lá por enquanto, esperando o Sr Van Graff acordar logo. Satori notou que Jean parecia meio triste até, também não o culpava, mas ele tinha que ter impedido de eles terem sua missão comprometida.

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Satori e Jean ficam em silêncio, observando o Sr Van Graff caindo, esperando ele acordar. Quando ele finalmente acorda, de olhos arregalados ele coloca a mão no pescoço, sentindo o ferimento das agulhas que tinham o desmaiado. Logo depois de notar que os 2 estavam ali sentado o esperando acordar, ele começa a estranhamente chorar. Confuso com isso, Jean pergunta para seu avô:
- O que foi?
Ele responde:
- TUDO... Parece que TUDO que eu faço tem que falhar por causa dessa merda de nação... TUDO!
Ele estava ajoelhado no chão, chorando, e ambos Satori e Jean estavam confusos ao extremo. Satori pergunta:
- O que você quer dizer, Sr Van Graff?
Ele continua chorando, mas acaba se levantando. Ele, de surpresa, tira uma adaga de seu bolso, e tenta se jogar para cima de Satori, quase deixando ele sem reação. Apesar disso, ele tenta sair de longe da árvore em que ele estava sentado e recuar, tentando evitar o ataque surpreendente do velho, que do nada decidiu o atacar. Ele estava achando muito estranho tudo aquilo... mas ele ia perguntar coisas para o velho depois, agora, ele tinha que o imobilizar do mesmo jeito que fez com os bandidos, que agora olhavam para os 2 surpresos com a situação.

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Satori acaba sendo acertado de raspão, deixando um pequeno corte na bochecha dele. Apesar disso, ele consegue por sorte pular para fora do raio de alcance do velho, mesmo sendo pego de surpresa. Logo depois ele fala:
- O por quê você está fazendo isso?!
O velho, com ódio transbordando pela sua expressão facial diz:
- Eu... perdi... TUDO PARA ESSA MERDA DE NAÇÃO! EU PENSEI QUE IA VIVER UMA VIDA NORMAL QUANDO COMEÇASSE A VIVER AQUI, MAS NÃO... MINHA FILHA MORRE DE UMA DOENÇA, EU QUASE MORRO EM UMA VIAGEM E AGORA EU ACABO COMENDO MINHA PRÓPRIA ESPOSA! E MESMO QUANDO EU TENTO TER VINGANÇAS CONTRA OS MERDAS DESSA NAÇÃO... ATÉ ISSO DA ERRADO?!
Ele estava ficando extremamente irritado, se é que dava para ficar mais irritado do que ele já estava. Satori já estava pensando em usar um genjutsu dele, mas em um evento inesperado... o homem enfia a faca na própria garganta. Ele tinha quebrado... mentalmente, no mínimo. Se o que o velho falou era verdade, agora muito mais coisas fazia sentido. Os bandidos acertando pontos específicos para apenas desmaiar os 2, o jeito que já tinha armadilhas plantadas, a maneira que ele agiu na viagem toda... ele era o líder daqueles bandidos, ou pelo menos quem os contratou, se eles eram mercenários. Satori ficou em choque, mas o que ele mais tinha medo é como Jean iria reagir. Ele apenas ficou ali, sentado do mesmo jeito que estava antes. Ele ainda estava com uma expressão chocada, e lagrimas caiam do rosto dele. Satori tenta ver se o velho ainda estava vivo... infelizmente, não, ele não tinha mais pulso. Satori checa um pouco o que tinha dentro dos bolsos da calça dele, e ele percebe uma foto de seu neto. Era... trágico, no mínimo. Não era a primeira vez que ele via alguém com uma família já quebrada ter sua família mais quebrada ainda do que já estava, mas não tirava o fato de que era trágico.

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Após esses eventos no mínimo imprevisíveis, Satori interrogou um dos bandidos para ver se ele aprendia algo. No caso, esse era o que tinha a perna ferida, que ele conseguiu até que cuidar um pouco com primeiros socorros básicos, mesmo que ainda doesse muito para ele. Ele respondeu só uma coisa para Satori: eles eram do mesmo grupo que tinha sido avisado, e que o velho ali na verdade era o líder deles. O plano deles era usar o status do velho para conseguir fazer armadilhas e quando os ninjas fossem chamados para missões, pareceria que o velho só foi uma vítima, sendo que ele tinha levado os ninjas ao fim deles. Segundo eles, eles queriam fazer "Kumogakure pagar". Pelo visto, eles tinham um rancor por essa nação tão grande quanto o velho. De qualquer forma, ele pegou os bandidos, ainda amarrados e com tristeza nos olhares e colocou na carroça com ajuda de Jean, que apesar de ter parado de chorar, ainda estava extremamente triste. Satori acaba voltando para Kumogakure com Jean, onde ele entrega os bandidos para as autoridades e libera Jean, dando um relatório para Kor analisar se ele ainda deveria receber a recompensa da missão em primeiro lugar. Kor diz isso após ler todo o relatório:
- Wow... se tudo isso que disse é verdade, é uma surpresa o que aconteceu nisso. Bem, mesmo que o objetivo da missão não tenha sido completado, acho que merece recompensa por causa de ter de um jeito ou de outro terminado com o líder de uma gangue que estava dando bastante trabalho para as pessoas aqui ao redor dessa área de Kumogakure.
Logo após de receber sua recompensa, Satori saí de seu quarto, cansado e com um olhar triste. Ele tinha terminado outra missão... mas ela não terminou do jeito mais feliz do mundo, infelizmente.

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