Nunca havia visto um surto tão sério de gripe como aquele, pessoas, aos montes, sofriam com aquele repentino surto de gripe que assolou Suna. Nunca havia ouvido falar sobre tal doença, extremamente contaminante. Por razão do destino, ou não, estava imune a doença, e o que faria com isso? Se não ajudar aqueles que mais precisavam, estavam sofrendo com o ocorrido. Eles não tinham culpa, precisavam ser cuidados, e felizmente, estava na linha de frente como um dos alguns imunes a aquela maldita doença.



Pouco entendia sobre aquilo, e dentro de Suna haviam poucos Iryo-Nin que se dispunham a realmente cuidar da população. Acontece que, parece que, pouco a pouco, as pessoas tinham o costume de perder a esperança na humanidade dos seus semelhantes. Enfim, seria diferente, ao menos enquanto estivesse ali. Mesmo que fosse uma semente, iria colocar no peito de cada um, cultivando, pouco a pouco, o amor para com o próximo, que ao florescer, curaria o mundo.



Aquele dia, num dos trabalhos como voluntário, fiquei para cima e para baixo, pegando compressas de água gelada, para abaixar a febre daqueles que estavam quentinhos. Remédio e ervas medicinais para curar a tosse daqueles que tossiam. Aprendi inclusive, a fazer uma infusão com chakra Suiton, frutas e ervas, que por si só, era fonte enorme de vitamina C, fortalece o sistema imune do paciente, e cria uma melhora exponencial. Ao menos, foi isso que um dos Ieyo Nin responsáveis havia me dito.



Todo o meu dia - que digo ter começado por volta de 6 horas da manhã - foi assim, ajudando os médicos responsáveis a mantes a saúde daqueles homens, mulheres e crianças que chegavam, geralmente, queixando-se de febre, escarro e dificuldade de respirar. No entanto, ver que, em uma infusão, conseguia, as vezes, levantar alguém, era no mínimo recompensador. Ver que, com meu esforço, alguns daqueles pobres cidadãos podia ter um dia melhor e mais saudável, aquecia meu coração, e deixava todo cansaço algo superável e pífio.



Recebi numa tarefa, em horário de almoço: recolher os suprimentos e fazer o máximo de litros de infusões que conseguisse, de certo, com minhas reservas de chakra, seria algo difícil, mas faria com todo o prazer.



ฯ Fim da primeira parte

Logo após de terminar realmente as infusões de chakra, passei a voltar o meu serviço em ir e voltar, com os tônicos que ajudariam, talvez, a cuidar dos doentes e ajudar com que eles melhorassem. De certo que, as infusões sozinhas não iriam fazer nada, e os grandes heróis ali, eram os Iryo-Nin responsáveis, estávamos perdidos sem eles, que também, voluntariado-se para aquele trabalho. Trabalhei, até a noite naquele lugar, fazendo várias viagens, e mantendo sempre uma velocidade rápida, mas não ao máximo, apenas o básico para que aquelas pessoas não ficassem muito tempo sofrendo.


Já de noite, na última hora do horário combinado, passei a ver uma melhora em vários casos, e apesar de estarmos mal, caminhávamos para o bem, para que todos que estivessem ali tivessem saúde. Me senti revigorado, quando senti que fiz parte daquilo, e que aquelas pessoas, mesmo que tivessem seus próprios demônios, e problemas, colocaram sua vida ali, para que nós cuidássemos. Agradeci toda a equipe, faltando cerca de trinta minutos para sair, todos, sem excessão. Todos que tiveram parte naquilo, haviam se tornado um pouco mais humanos, e aquele trabalho, deveria ter sido, igualmente recompensador.


No mais, fui diretamente para o gabinete Kage, e para o secretário ali, falei tudo o que eu vi, e como todos ajudaram para que aquela missão fosse tão boa, para me desenvolver como pessoa. Escrevi um relatório pequeno também, sobre o que havia observado sobre a doença que havia se alastrado por suna, e aquela infusão de chakra e ervas que havia dado tão certo. Respirei fundo, e recebi aquele dinheiro, guardando-o em seguida. Assinando um termo de missão completa, sai do local, indo para meu orfanato, que curiosamente, ainda não havia saído, mesmo que agora, já tinha dinheiro suficiente para manter-me.

E aquela noite terminou assim, andejando pelas ruas, já escuras e geladas de Sunagakure no Sato, afinal, o clima desértico era algo que realmente era volátil, sempre agindo nos extremos, talvez por isso, aquele vírus havia começado, ou talvez, fosse um habitante que saiu e veio de outros países, talvez um vírus que cresceu em baixo de uma pedra do deserto, ou vindo de animais. Não importava, de certo que, mais importante era que todos tivessem tratamento, do que a origem daquela maldição, que mais uma vez, foi vencida pela bondade.