Onsen, a capital do País das Fontes Termais, o lugar que alguém sem vila poderia morar. Fazia algumas semanas que Mikoto havia chegado na cidade, o dinheiro de Konoha já estava acabando e o garoto precisava comer algo. Achar um trabalho naquela cidade não deveria ser tão difícil, porém para alguém renegado como Mikoto, as coisas ficam um pouco mais complicadas.

Vivendo nos fundos de uma taverna às bordas da fronteira da cidade, o nukenin tinha que achar uma fonte de renda. No começo da manhã, o adolescente entrou na taverna com cautela, ainda estava fechada para clientes, é claro, por isso o dono estava livre, somente limpando os pratos para abrir seu estabelecimento daqui algumas horas. — Err… senhor… Grisalho. — Mikoto nunca memorizava o nome dele, então o chamava pela cor de cabelo — Preciso de um trabalho, sabe aonde posso arrumar um? — perguntou diretamente. O homem somente direcionou seu olhar para o garoto enquanto secava os copos. — Um rapaz estava chorando ontem aqui dizendo que sua noiva foi devorada por um crocodilo, queria vingança, mas não tinha força para isso, talvez você possa ajudá-lo. — respondeu rapidamente.

Mostrando onde o rapaz morava, Mikoto foi até lá. Não foi muito difícil falar com o ex-noivo, já que ele estava deitado, bêbado, na frente de sua casa. — Me fala onde o jacaré está. — disse o nukenin, chutando levemente o viúvo. O homem olhou para ele com um olhar cansado e baixo. — No lago aqui perto, só vive ele lá. — respondeu devagar. O ex-konohense saiu sem falar mais nada.

No lago, Mikoto pode ver o tal crocodilo. Nem tão grande, mas também nem tão pequeno, ele estava à beira do lago, parado. O nukenin o observou por alguns minutos até perceber que ele estava dormindo. Sem exitar, o garoto caminhou até ele, ficando acima, colocou a palma da sua mão na cabeça do animal, que acordou com o impacto, porém era tarde demais para reagir, o Suoh já aplicava o chakra da sua Kekkei Genkai no crocodilo, o aquecendo até desidratá-lo por completo, ficando somente um cadáver seco sem vida.

Haviam passado poucas horas desde que Mikoto encontrou com o ex-noivo. Voltou e o homem já estava em um estado mais apresentável. — O corpo do crocodilo está no lago, se quiser ver. — informou. Assustado com a informação, o homem correu até o lago. Voltou minutos depois, com um sorriso no rosto. — Obrigado, garoto. — sacou uma saco de moedas de sua bolsa. — Aqui sua recompensa. — deu ao menino, que pegou e guardou em seu bolso.

Voltando à taverna, já aberta, o garoto foi até o dono. — Se tiver mais trabalhos, pode me avisar, Grisalho. — disse e foi indo para os fundos da taverna. — Tem mais trabalho para você, surgiu agora. — a fala fez Mikoto interromper o passo. — Onde? — perguntou.

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