- Está vendo? É só você se concentrar um pouco e eles vem -. Disse meu pai colocando a mão no galho de uma das árvores de nosso jardim. Depois de alguns segundo, quando seu chakra havia sido dispersado pela árvore, vários besouros foram de encontro a sua mão. Era possível sentir o chakra de meu pai se espalhado pela árvore como uma rede que a envolve.

- Tente você -. Disse meu pai apontando para uma pedra em nosso jardim.

Coloquei munha mão sob a pedra quente e espalhei meu chakra por ela assim como ele havia feito. Loco alguns vermes, joaninhas, besouros e até uma abelha se aproximou de minha mão.

- Viu? não precisa contar apenas com os insetos que você tem diferente de outros ninjas nossos aliados são infinitos um Aburame em uma floresta tem mil olhos e mil aliados -. Se outra pessoa disesse isso eu duvidaria, mas como foi o meu pai que havia dito eu acreditei sem pestanejar e se ele estivesse mentindo, bem, tornaria verdade um dia.

- Vou aprender a usa-los para atacar? -. Perguntei.

- Não, uma coisa de cada vez, hoje só vamos aprender isso, depois vamos rastrear e só depois você vai atacar alguém -. Disse meu pai sorrindo para a criança afobada e ansiosa que eu era. - Vamos, por hoje chega uma coisa de cada vez -

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Passado esse dia em especial meu pai saiu em uma missão, nada de tão difícil, apenas uma missão de rotina ao qual ele não poderia se ausentar, porém neste tempo sem ele eu fiquei sem nenhum tipo de tutorado. Fiquei ali inerte em casa, entendiado e sem nada para fazer. Foi apenas uma tarde, mas para uma criança parecia uma eternidade.

- Eu posso continuar seu treino se quiser -. Disse minha mãe enquanto eu estava sentado no quintal de casa sem nada para fazer. Inicialmente fiquei em dúvida se aceitava ou não, para falar a verdade até aquele momento eu não sabia que minha mãe fora shinobi da folha. Eu sem entender nada e um pouco aturdido concordei.

Quando fomos para a varanda ela soltou um de seus insetos que estava em sua manga e ele voou em direção ao céu, perambulou um pouco pelos muros, e depois volptou para ela dando um pequeno giro no ar.

- Viu? -.

- Sim mãe, mas o que? -. Perguntei.

- Ele está me informando que há uma pessoa na rua -. Isso explicava o giro que o besouro fez no ar.

- Vai tente -. E eu repeti o gesto de minha mãe lançando um inseto ao ar. Só que ele retornou sem fazer nenhuma manobra

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- Ora, mas porque ele não fez a volta mãe? -. Minha mãe sorriu com a pergunta.

- Bem, porque, não há mais ninguém ali -. Respondeu com o óbvio.

- Ah, não mesmo? e se eu não souber como fazer para rastear -. Perguntei incerto de minhas habilidades.

- Bem, você pode conferir... se quiser -. Assenti e me dirigi ao muro do meu quintal para ver sob ele se havia alguém no beco e como minha mãe havia dito, niguém estava ali nem uma alma viva sequer apenas eu observando. Então voltei para minha mãe.

- Viu? não precisa duvidar dos insetos, não há ninguém ali, faça de novo -. Então ele soltou mais insetos de sua manga e eles voaram para as mais diverças direções e depois esse enchame voltou trazendo as informaçoes pertinentes ao quarteirão inteiro. Os insetos rodopiavam outros voavam reto e alguns voavam em zigue zague.

- No quarteirão há exatos cinco pessoas na rua dois nos becos e três sentado no banco perto do corrêgo -. Fiquei impressionado com a habilidade dela só de ver nessa bagunça todos os sinais dados pelos seus insetos.

- Veja você deve aprender a decifrar os sinais dos insetos e aprender um pouco mais em suas habilidades, pois se vcocê não acredita é a mesma coisa de você não possuir inseto nenhum -. Terminou ela.

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