Adormeci legal depois da minha última missão, fui pra casa ainda sujo de sangue dos guarda-costas que eu tive o prazer de assassinar. Respirei fundo e joguei uma água no corpo, no rosto principalmente. A água era em temperatura ambiente, e por isso, gelou a espinha. Entretanto, a umidade do ar era tão úmida que chegava a dar prazer respirar um clima tão limpo e gostoso quanto em regiões mais costeiras, que era o caso do país das fontes termais. Ajeitei meu kimono e minha katana em minha faixa, enquanto desloquei-me até o bar pedra do baú.

Lá dentro, entrei bem quieto, afinal, chamar atenção ali é pedir para ter uma garrafa quebrada em direção ao seu pescoço, um um chute no estomago, coisas do tipo. Peguei dois pergaminhos pendurados no mural de tarefas e desloquei-me para que pudesse realizar as missões que havia pego. Contratos para ser mais exato, alguém precisava sujar as mãos, e negava-se a se tingir em rubro, e por isso, chamava pessoas como eu para lhe ajudar.

A dança dos dragões gêmeos
Rank C
Descrição: Um nukenin anda destruindo pequenos vilarejos, mas acabou sendo emboscado por um grupo de ninjas e após vencer a batalha ele acabou extremamente ferido, cabe a você dar um fim nesse moribundo psicopata.

Roubo
Rank C
Descrição: Foi descoberto que uma empresa rica recebeu uma carga valiosa e ela está em um galpão prestes a ser transportada, deve ser extraída rápida

— Terminar com a vida de um Nukennin. Interessante! - Sai correndo, em velocidade máxima para fora dos muros do local, até o primeiro vilarejo que pudesse conhecer em minha natividade no país. Procuraria pelo tal nukennin, sinais de luta ou coisas do tipo. Olhei com atenção cada monte e colina, cada ruína ou caverna. Lugares aonde alguém poderia aproveitar o fim da sua breve vida.

Estava com sangue nos olhos, e talvez isso fez com que meu Ketsuryūgan se manifestasse. A sede de sangue que exalava era algo cruel e me fazia tão bem. Pensei em formas como o degolaria, mutilaria, e quão bom seria faze-lo com alguém que não pudesse revidar. Na verdade, todo aquele tesão em matar, era justamente por isso, matar alguém completamente indefeso. Esqueci que possuía preguiça em fazer as coisas, esqueci de todos os meus traços e me concentrei inteiramente em achar o tal Nukennin, e dar um fim tão cruel quanto seus próprios crimes.

O brilho escarlate criava um risco de luz vermelha enquanto corria. Parei ao ouvir gemidos altos dentro de uma caverna. Olhei e passei a analisar a situação como um todo. Sangue por todos os lados. Claramente alguém havia se arrastado para dentro do lugar, ou se não, foi arrastado para ali. — Ahh pilantrinha! Você está ai! - Corri para dentro da caverna, e pouco a pouco consegui encontrar o dito cujo. Pediu por misericórdia, mas a risada cruel e maligna entregou o que faria com ele, naquele estado deprimente.

Peguei minha katana, e o desenhei. Vários cortes, em vários locais, estocadas, cortes horizontais e verticais. Cortaria tanto quanto fosse possível, até o deixa-lo irreconhecível. Aproveitando cada corte ao máximo, satisfazendo meus desejos sádicos com o fim da vida daquele merda.

Depois de ter me banhado em sangue com o Nukennin debilitado, voltei a realidade, mesmo sujo de sangue. Respirei fundo, endireitei a cabeça e saí daquela caverna, em direção ao centro comercial das fontes termais, onde chegaria o carregamento a ser roubado.

Antes, havia pego cúmplices que ajudariam na locomoção e fuga até que estivéssemos seguros, sendo assim, só havia me restado o banho de sangue, um roubo com q de violência, e levar aquela carga, empilhada em corpos.

Chegando no local, desloquei-me por entre cima dos telhados e construções, enquanto minha equipe de três homens foi por terra. A ideia era simples, eles isolarão a área, pegarão o caminhão enquanto eu me divertia arrancando a cabeça de todos os guardas e funcionários do local. Quando tudo estivesse pronto, subiria no meio de transporte e então entraremos em fuga, até uma parte mais afastada no distrito marginalizado das fontes termais, onde pegaríamos o dinheiro e entregaríamos a carga.

Estávamos prontos, e o sinal veio como um som infernal, um assovio que entrou por meus ouvidos e ativou minha agressividade, fazendo com que eu pulasse sobre um grupo de quatro guardas, com os olhos vermelho sangue, brilhosos e mortais. A intenção assassina exalava e fez com que dois deles tremessem e temessem por suas vidas.

Fiz com que duas shurikens cortassem meu próprio braço, fazendo com que do meus dois antebraços expulsassem sangue, cortando em vários lugar todos que estavam ali. Em seguida, alguns urinaram nas calças, enquanto partia seus estômagos e observava sangue e visceras cairem. Um funcionário, pouco mais longe, vendo que quatro homens haviam sido incapacitados em um segundo, correu para soar o alarme.

Foi interceptado por uma shuriken que achou e fincou-se em sua cabeça. A forma que havia caido, foi tão bela que começei a sorrir, enquanto meus companheiros subiam no transporte e começavam a sair do lugar. Cerca de quatro shinobis começaram a lançar manipulações elementais, fazendo com que eu tivesse o trabalho de esquivar-me de uns, e bloquear outros com placas de sangue.

Puxei a shuriken do crânio do maldito que tentou ativar o alarme e direcionei junto com um fio metálico para cortar em rapida sucessão os pescoços dos shinobis que estavam me atacando, e com a mesma arma improvisada, fiz comnque fincasse no transporte, puxando-me e subindo em cima da carga. Enquanto os funcionários, extasiados, tentavam entender o que aconteceu.

Nos guiamos até a parte mais pobre da cidade, entregamos a carga, distribuimos dinheiro e fomos cada um pro seu lado. Como um compulsivo mentiroso fiz com que um dos aliados não recebesse sua parte, falando que provavelmente era um infiltrado. Depois que tudo acabou, fui deitar, com o pouco de adrenalina que havia recebido.