O caminho das bestas
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Descrição: Em suas andanças pelo mundo você acabou encontrando uma carruagem destruída com um mercador ferido, ele pede que resgate sua neta das mãos de um bandido.

Estava andando para região fora dos muros da cidade das fontes termais, quando me dei conta estava fronte a uma carroça completamente destruida, um homem ajoelhado chorando e implorando para que eu pudesse ir socorrer sua neta. Com o pouco de inteligência que tinha, achei estranho de inicio o homem não estar ferido, e notei que a carroça tinha sido destruído através de no mínimo, dois tipos de força. Provavelmente com músculos muito fortes ou instrumentos contundentes.

Olhei bem para a cara do velho, e como um mentiroso, sabia identificar outro, entretanto, mesmo sabendo o que se tratava, resolvi entrar na onda. — Senhor! Preciso das características do bandido, e da sua neta! Vou agora procurar. - Por dentro estava rindo, mas cínico como era, precisei ter certeza antes de degolar o homem. Não demorou muito, para que o semblante de choro se tornasse um sorriso e percebesse uma flecha vindo em minha direção, às costas.

— Não existe neta nenhuma, otário! - Preparado por essa resposta, comecei a agir, explodindo na minha velocidade máxima. Estava suficientemente perto para cortar a garganta do velho e num movimento rotatório partir a madeira da flecha e defletir sua ponta de aço. Meu combate com o samurai, havia me instigado ainda mais a procurar aprender sobre a arte da espada, e como portar-me a frente do perigo, mesmo que se fosse para balancear minhas virtudes e maldades, seria com certeza classificado como mal.

Com a mesma velocidade de reação, parti contra quem havia me atirado: uma garota de lindos cabelos loiros. Fiz meus olhos brilharem em um tom carmesin, em um genjutsu de meu doujutsu, fiz com que ficasse parada, tirando completamente seu tempo de reação, mesmo com minha velocidade limitada. Era certo dizer que, em padrões shinobi realmente não era tão rápido quanto gostaria, mas contra bandidinhos medíocres como aqueles, era muito mais do que conseguiam acompanhar com os olhos. Com duas cabeças rolando pelo chão, vasculhei os bolsos dos óbitos, procurando pelo pouco dinheiro que carregavam, e sai dali, antes que houvessem desconfianças.