Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Os sentimentos represados de Ko! - Postado Sex Fev 18, 2022 5:27 pm
Gaiden - Os sentimentos represados de Ko!
Ko havia se formado na Academia Ninja com altas notas ficando entre os cinco melhores estudantes. A formatura acontecera como esperado, todavia, a mãe do rapaz e o tio não apareceram para celebrar tal dia importante para o Sunanin, este acontecimento foi mais um golpe contra o rapaz, pelo menos havia sido essa a percepção do mesmo. Sequer haviam conversado sobre essa questão da formatura, os dois adultos haviam falado que não puderam ir devido aos seus respectivos trabalhos, que não haviam conseguido pegar dispensa e que não podiam deixar de trabalhar visto que o sustento da casa poderia estar ameaçado. - Entendo, tudo bem. Foi tudo que o rapaz respondeu na época.
Não haveria problema algum se fossem apenas acontecimentos isolados, sem intenção, mas já a algumas semanas que o rapaz estava suspeitando de “sabotagem” por parte de sua mãe e seu tio. ”Na verdade, desde que entrei na Academia eles têm dificultado as coisas de forma desnecessária, arrumando trabalhos em horários inconvenientes, sendo monossilábicos ou rudes. Pensou o rapaz que estava deitado no telhado do prédio de pequenos e precários apartamentos em que morava, uma região pobre e difícil com moradias “coladas” à muralha da vila. A família de Ko sempre teve uma vida difícil e isso se estendia ao próprio rapaz, desde novo, cerca dos oito anos, já estava trabalhando para ajudar no sustento da família, sempre procurou se comportar e não ser uma pedra no caminho de sua mãe e de seu tio e esta atitude ao longo dos anos deixaram marcas na psicologia do rapaz sem dúvidas.
A formalidade que o rapaz apresenta no tratamento com as pessoas e sua tendência em mais pensar do que falar e aceitar as coisas ao seu redor de forma mais passiva certamente era um reflexo dessa criação, bem como um comportamento consequente dessas características, um comportamento frio. Desde pequeno o rapaz aprendera a sair do caminho, aceitar e trabalhar com o que tinha a seu dispor, afinal, que mãe iria precisar de um filho que complicasse mais a situação além do usual? Quando tinha idade para falar e compreender algumas coisas básicas, essa ideia já lhe surgiu na cabeça e se acoplou ao seu temperamento e depois à sua personalidade. Uma pergunta pertinente era: como isso pode prejudicar Ko em sua vida como ninja de Suna? Esta era uma pergunta boa, todavia, alguns poderiam dizer que algo mais grave já estava acontecendo, ele estava prejudicado enquanto ser humano.
Toda essa situação lhe passava pela cabeça de tempos em tempos, especialmente quando uma situação delicada ocorria no ambiente doméstico ou quando era desvalidado novamente pela família que ele jurou proteger e ajudar. ”Afinal, mesmo eu ter virado um ninja foi pensando mais neles do que em mim.” Pensou no momento estendendo a mão esquerda em direção a vastidão azul, como se estivesse querendo saber a sensação de poder pegar o próprio destino, a própria história nas mãos e comandá-la.
Estava melancólico e pensativo demais, de repente todos esses pensamentos lhe vieram a cabeça, precisava esquecer isso, precisava pensar na próxima missão e terminar algumas tarefas que prometera a sua mãe como sacar o dinheiro no banco, limpar a casa e ir fazer as compras. ”O tio não pode hoje, vai fazer hora extra no bar e a mãe vai limpar a casa de um figura.” Pensou, respirando fundo, em seguida desceria a escada e começaria a arrumar sua pequena casa.
Não haveria problema algum se fossem apenas acontecimentos isolados, sem intenção, mas já a algumas semanas que o rapaz estava suspeitando de “sabotagem” por parte de sua mãe e seu tio. ”Na verdade, desde que entrei na Academia eles têm dificultado as coisas de forma desnecessária, arrumando trabalhos em horários inconvenientes, sendo monossilábicos ou rudes. Pensou o rapaz que estava deitado no telhado do prédio de pequenos e precários apartamentos em que morava, uma região pobre e difícil com moradias “coladas” à muralha da vila. A família de Ko sempre teve uma vida difícil e isso se estendia ao próprio rapaz, desde novo, cerca dos oito anos, já estava trabalhando para ajudar no sustento da família, sempre procurou se comportar e não ser uma pedra no caminho de sua mãe e de seu tio e esta atitude ao longo dos anos deixaram marcas na psicologia do rapaz sem dúvidas.
A formalidade que o rapaz apresenta no tratamento com as pessoas e sua tendência em mais pensar do que falar e aceitar as coisas ao seu redor de forma mais passiva certamente era um reflexo dessa criação, bem como um comportamento consequente dessas características, um comportamento frio. Desde pequeno o rapaz aprendera a sair do caminho, aceitar e trabalhar com o que tinha a seu dispor, afinal, que mãe iria precisar de um filho que complicasse mais a situação além do usual? Quando tinha idade para falar e compreender algumas coisas básicas, essa ideia já lhe surgiu na cabeça e se acoplou ao seu temperamento e depois à sua personalidade. Uma pergunta pertinente era: como isso pode prejudicar Ko em sua vida como ninja de Suna? Esta era uma pergunta boa, todavia, alguns poderiam dizer que algo mais grave já estava acontecendo, ele estava prejudicado enquanto ser humano.
Toda essa situação lhe passava pela cabeça de tempos em tempos, especialmente quando uma situação delicada ocorria no ambiente doméstico ou quando era desvalidado novamente pela família que ele jurou proteger e ajudar. ”Afinal, mesmo eu ter virado um ninja foi pensando mais neles do que em mim.” Pensou no momento estendendo a mão esquerda em direção a vastidão azul, como se estivesse querendo saber a sensação de poder pegar o próprio destino, a própria história nas mãos e comandá-la.
Estava melancólico e pensativo demais, de repente todos esses pensamentos lhe vieram a cabeça, precisava esquecer isso, precisava pensar na próxima missão e terminar algumas tarefas que prometera a sua mãe como sacar o dinheiro no banco, limpar a casa e ir fazer as compras. ”O tio não pode hoje, vai fazer hora extra no bar e a mãe vai limpar a casa de um figura.” Pensou, respirando fundo, em seguida desceria a escada e começaria a arrumar sua pequena casa.
* * *
O rapaz havia terminado a faxina em sua casa, estava muito cansado, parecia que tinha feito algumas flexões e abdominais, na verdade estava ficando “molenga” de acordo com sua mãe, os constantes treinamentos e noites em claro estudando o funcionamento das marionetes atuavam no sentido de drenar todas as energias do rapaz deixando-o sonolento, confuso e irritado. Irritadiço, de fato, mas sequer demonstrava essa última consequência no ambiente familiar, não podia, melhor, não conseguia. “Por que você não fala o que sente, Ko?” perguntou uma vez sua mãe, mas o rapaz não falava, apenas desconversou sobre um sonho bizarro que teve na noite anterior e isso fazia seu tio cair na risada com as “baboseiras de shinobi” que invadiam os sonhos do rapaz.
- Já tem dias que esses sonhos não param. Disse para si mesmo, batendo em sua cabeça. Era sempre muito parecido, os sonhos, resumiam-se a marionetes com faces familiares e Ko transformado ele mesmo em um boneco e sendo controlado em uma batalha. - Não existe tal coisa como homens livres, huh? Fios… De chakra ou sociais, obrigação e dever. Eu sou um boneco? Perguntou-se, um fluxo lacrimal se antecipou em ambos os olhos do rapaz, seu cenho franziu e sua boca retorceu-se. Estava arrumando o quarto de sua mãe quando percebeu que estava chorando, e então sentou na cama da senhora sua mãe para recobrar a postura e foi quando a cortina que separava o quarto de sua mãe do “quarto” dele e do tio (eles compartilhavam, tal era a falta de espaço na “casa” deles) foi balançada e uma figura surgiu, Ko arregalou os olhos involuntariamente e a boca tremeu enquanto engolia em seco.
- Filho? Disse a mulher em tom vacilante com as mãos juntas na altura do estômago. Ko entrou em choque, estava sonhando? Ela devia estar trabalhando. Enfureceu-se internamente, de forma irracional e automaticamente, segundos que pareceram uma eternidade reinaram entre o rapaz e sua mãe. Tentava entender porque estava bravo, o que havia feito de errado? Por que estava vivenciando aquela situação? Notou então que sua respiração estava presa e inspirou profundamente.
- Estou terminando de arrumar seu quarto antes de ir no banco e no mercado, como me pediu. Respondeu de forma automática e formal. Estava se levantando da cama e saindo do ambiente quando sua mãe o abraçou intensamente e passou a mão em seus cabelos.
- Por que você está desse jeito? Há semanas, mais de um mês… Por que não fala nada comigo e com seu tio? Estão pegando pesado com essas obrigações de ninja? Disse com o tom de voz oscilante, quase choramingando. O calor aconchegante que o rapaz sentia de sua mãe quando era mais novo era naquele momento era um calor que clamava para ser eliminado, afastado. Estava com raiva e sabia disso, tentou se controlar no momento, frear sua raiva e lidar com a situação, mas será que poderia fazer isso? Lidar com aquela situação iria precisar demonstrar seus pensamentos e sobretudo suas emoções.
- Desse jeito como, mãe? Estou do mesmo jeito de sempre, merda. Gritou, se desvencilhando do abraço. Sua mãe ergueu a mão direita e deu um tapa na face de Ko e deu um gritinho de espanto. O rapaz ficou espantado segurando o rosto como se fosse cair. - Além de me sabotarem vão me bater? Merda! Droga, eu odeio vocês dois! Malditos ingratos, miseráveis… Merda, merda, merda. Eu juro que se você levantar a mão para mim de novo eu te mato! Gritou enquanto chorava, e se retirou completamente da casa após empurrá-la.
- Já tem dias que esses sonhos não param. Disse para si mesmo, batendo em sua cabeça. Era sempre muito parecido, os sonhos, resumiam-se a marionetes com faces familiares e Ko transformado ele mesmo em um boneco e sendo controlado em uma batalha. - Não existe tal coisa como homens livres, huh? Fios… De chakra ou sociais, obrigação e dever. Eu sou um boneco? Perguntou-se, um fluxo lacrimal se antecipou em ambos os olhos do rapaz, seu cenho franziu e sua boca retorceu-se. Estava arrumando o quarto de sua mãe quando percebeu que estava chorando, e então sentou na cama da senhora sua mãe para recobrar a postura e foi quando a cortina que separava o quarto de sua mãe do “quarto” dele e do tio (eles compartilhavam, tal era a falta de espaço na “casa” deles) foi balançada e uma figura surgiu, Ko arregalou os olhos involuntariamente e a boca tremeu enquanto engolia em seco.
- Filho? Disse a mulher em tom vacilante com as mãos juntas na altura do estômago. Ko entrou em choque, estava sonhando? Ela devia estar trabalhando. Enfureceu-se internamente, de forma irracional e automaticamente, segundos que pareceram uma eternidade reinaram entre o rapaz e sua mãe. Tentava entender porque estava bravo, o que havia feito de errado? Por que estava vivenciando aquela situação? Notou então que sua respiração estava presa e inspirou profundamente.
- Estou terminando de arrumar seu quarto antes de ir no banco e no mercado, como me pediu. Respondeu de forma automática e formal. Estava se levantando da cama e saindo do ambiente quando sua mãe o abraçou intensamente e passou a mão em seus cabelos.
- Por que você está desse jeito? Há semanas, mais de um mês… Por que não fala nada comigo e com seu tio? Estão pegando pesado com essas obrigações de ninja? Disse com o tom de voz oscilante, quase choramingando. O calor aconchegante que o rapaz sentia de sua mãe quando era mais novo era naquele momento era um calor que clamava para ser eliminado, afastado. Estava com raiva e sabia disso, tentou se controlar no momento, frear sua raiva e lidar com a situação, mas será que poderia fazer isso? Lidar com aquela situação iria precisar demonstrar seus pensamentos e sobretudo suas emoções.
- Desse jeito como, mãe? Estou do mesmo jeito de sempre, merda. Gritou, se desvencilhando do abraço. Sua mãe ergueu a mão direita e deu um tapa na face de Ko e deu um gritinho de espanto. O rapaz ficou espantado segurando o rosto como se fosse cair. - Além de me sabotarem vão me bater? Merda! Droga, eu odeio vocês dois! Malditos ingratos, miseráveis… Merda, merda, merda. Eu juro que se você levantar a mão para mim de novo eu te mato! Gritou enquanto chorava, e se retirou completamente da casa após empurrá-la.
* * *
Fazia dois dias que Ko não voltava para casa, estava temporariamente em um quarto alugado com o dinheiro que juntara de algumas missões rank D que havia feito algumas semanas atrás. Estava afundado nos próprios pensamentos e sentimentos mais do que nunca. A espiral autocentrada do rapaz se quebrou com alguém bateu na porta do quarto para movimentar aquela madrugada triste que o rapaz estava tendo, era seu tio. - São vocês. Por que não me deixam em paz? Disse Ko tentando fechar a porta mas seu tio deu um chute no batente e entrou no quarto. Assustado o Genin recuou como se fosse um cão de rua, ele era mais forte que ambos, afinal eram civis mas a reação foi automática.
- Não seja mal educado. Disse o tio. - Sua mãe lhe deu modos, use-os garoto. Adicionou rispidamente, podia sentir uma coisa diferente no ar, uma pressão que não era emocional ou moral.
- Diga o que vocês querem então. Respondeu.
- Queremos que você volte logo para casa para podermos conversar. Disse sua mãe.
- Parece que você tem passado por algumas coisas, e não queremos que uma barreira se interponha entre você e nós, afinal, somos família, precisamos ficar unidos. Adicionou seu tio.
- Poderei ser ouvido? Perguntou, com a voz vacilante e olhando para baixo.
- Com o tempo, sim, mas quem quer ser ouvido precisa saber falar e isso você não sabe rapaz. Respondeu o tio com uma voz grave e séria.
- O que você… Ameaçou um xingamento mas sua mãe avançou nele e agarrou-o pelos ombros, balançando-o.
- Preste atenção no que é transmitido, garoto. Aprenda a falar o que sente antes de exigir algo de sua mãe, você não sabe o que ela e eu passamos com o canalha do seu pa… Tsc. Acha que foi fácil? Temos nossas questões também, não é só você que sofre o peso das obrigações, o peso de ter que… que… O tio dele iria continuar falando mas calou a boca, Ko estava de boca aberta e com os olhos tremendo e lacrimejando.
” Meu… pai?” E sua mãe começou a soluçar mas não chorou, quem chorou foi seu tio mas antes que pudesse uma cascata sair de seus olhos ele se virou e começou a ir embora.
- Volte logo, não me faça voltar aqui. Disse, e foi embora.
- Não seja mal educado. Disse o tio. - Sua mãe lhe deu modos, use-os garoto. Adicionou rispidamente, podia sentir uma coisa diferente no ar, uma pressão que não era emocional ou moral.
- Diga o que vocês querem então. Respondeu.
- Queremos que você volte logo para casa para podermos conversar. Disse sua mãe.
- Parece que você tem passado por algumas coisas, e não queremos que uma barreira se interponha entre você e nós, afinal, somos família, precisamos ficar unidos. Adicionou seu tio.
- Poderei ser ouvido? Perguntou, com a voz vacilante e olhando para baixo.
- Com o tempo, sim, mas quem quer ser ouvido precisa saber falar e isso você não sabe rapaz. Respondeu o tio com uma voz grave e séria.
- O que você… Ameaçou um xingamento mas sua mãe avançou nele e agarrou-o pelos ombros, balançando-o.
- Preste atenção no que é transmitido, garoto. Aprenda a falar o que sente antes de exigir algo de sua mãe, você não sabe o que ela e eu passamos com o canalha do seu pa… Tsc. Acha que foi fácil? Temos nossas questões também, não é só você que sofre o peso das obrigações, o peso de ter que… que… O tio dele iria continuar falando mas calou a boca, Ko estava de boca aberta e com os olhos tremendo e lacrimejando.
” Meu… pai?” E sua mãe começou a soluçar mas não chorou, quem chorou foi seu tio mas antes que pudesse uma cascata sair de seus olhos ele se virou e começou a ir embora.
- Volte logo, não me faça voltar aqui. Disse, e foi embora.
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Legenda
Narração
Falas de Ko Tengen
Pensamentos de Ko Tengen
Falas de Terceiros
- Observações:
- O post detém 1666 palavras.
Velocidade normal.
Não foram necessários jutsus ou equipamentos devido a natureza deste Gaiden.
Gaiden com intuito de superar o Defeito "Comportamento frio".
A ideia era trabalhar a relação familiar de Ko, sua história e como sua personalidade formal e fria é um "mecanismo de defesa" que desenvolveu para poder lidar com a vida difícil que teve e ainda tem. Este assunto irá retornar organicamente nas próximas Gaiden e mesmo nas missões do personagem, formalmente espero que o defeito seja superado mas em ON ele continuará tendo que trabalhar esses sentimentos, se reorganizar mentalmente e agir materialmente para superar essas dificuldades.
- Missão:
- Link da solicitação e aceite deste Gaiden: https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t191p750-solicitacoes-de-solos#23385
Nero
Re: [Gaiden] Os sentimentos represados de Ko! - Postado Sex Fev 18, 2022 6:31 pm
Aprovado.