RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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MUSICA RECOMENDADA PARA A LEITURA: https://www.youtube.com/watch?v=a0Av2XNPd_g

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Última edição por Black em Ter Mar 15, 2022 6:38 pm, editado 3 vez(es)
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Fragmentos do Horror Parte I de XVI



Nunca houve alguém que em sã consciência tenha sonhado com aquilo, aberto aquele sorriso medonho e comido algo do tipo. Mas ele não era alguém normal, sua mente funcionava quase como uma carroça quebrada, aos trancos, tentando atravessar um trecho lamacento da estrada. Ele sabia disso melhor que ninguém e se deliciava diante da própria decadência.

Foda-se o mundo! – diria, enquanto seu coração batia rapidamente diante daquela refeição. Ele era apenas parte de um submundo, uma das pessoas mais perturbadas do planeta terra.

(...)


Tomie comia um bolinho de arroz servido gentilmente por uma senhora, enquanto ouvia o esposo desta, sem nenhum interesse em suas falas embargadas e amedrontadas.  Bebeu um pouco de chá e fitou os pés do homem, marcado pelo tempo, moreno pelo sol e com pequenos melanomas distribuídos por toda sua superfície. O hálux estava enfaixado e parecia ter sido tratado há pouco tempo.

Senhorita, não vimos ninguém e olha que meu sono não é pesado – disse o idoso – se alguém tivesse entrado, teríamos percebido – completou.

Ele tem razão, sempre acordo para beber água de noite e, quando acordei, o pé dele já estava… Sem as unhas. – Complementou a Senhora.

Tomie terminou de comer dando um discreto sorriso de satisfação, estava atrás de uma pessoa doente, mentalmente estável e isso a empolgou. O inimigo, sem dúvidas, enfrentaria uma adversária à altura de sua loucura.  


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Fragmentos do Horror Parte II de XVI



Ele estava numa rua escura, acompanhado dos ventos gélidos que andavam sobre o asfalto quase como gente, enquanto ele se escondia atrás de um poste, com apenas a metade esquerda de seu corpo visível, porém, escondido pela penumbra, de maneira que apenas sua silhueta e o brilho escarlate dos seus olhos estivessem visíveis, o suficiente para paralisar sua caça.  

Quem está aí? – disse uma senhora – Sr. Yamanaki, é você? Onde está a irresponsável da sua filha? – caminhou aos trôpegos em direção a silhueta, até tropeçar num gato morto. Colocou a mão na boca, com os olhos arregalados e o corpo tremendo, era seu precioso gato, Sr. Framboesa.

Quem é… Quem é você!

Um grito terrível inundou a rua como uma enchente, mas como de costume, ninguém apareceu.

(...)

Tomie achou o gato e a mulher inconscientes no chão, o animal estava sem a cabeça que, no entanto, não estava perdida, havia sido inserida na boca da senhora. Tomie olhou primeiro para os pés e, no segundo dedo do pé direito, as unhas haviam desaparecido, sobrando apenas carne e sangue.

Interessante… – ela sorriu – restava-lhe oito tentativas de pegar o suspeito, se o que estava pensando estiver certo.

Senhora Himiko – disse um homenzarrão, bonito e de idade próxima da de Tomie, saindo correndo de dentro de uma pequena casa murada, a oeste da estrada.

Você conhece essa senhora? – perguntou a ninja.

Sim, ela mora ali – apontou em direção a uma casa antiga, embora muito bem cuidada.

A senhora abriu os olhos poucos segundos depois, assustada, ofegante, olhando de um lado para outro.

Leve-a para casa, fique com ela até eu voltar – ordenou Tomie.

O rapaz assentiu com a cabeça, encantado com a beleza da moça.


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Fragmentos do Horror Parte III de XVI



Tomie continuou sua investigação procurando por pistas de ambos os lados da rua e, no processo, notou algumas particularidades do caso. A primeira era que, assim como na ocorrência anterior, a casa da senhora era a última de um beco sem saída. As casas, no geral, seguiam o mesmo estilo arquitetônico arcaico, porém robusto, acompanhado de uma série de postes e cabos elétricos que fazia o movimento dicotômico entre novo e antigo parecer um poema. A casa da senhora, entretanto, embora antiga e robusta, tinha alguns detalhes em seu acabamento que a destacavam em relação às demais.

A segunda particularidade era o animal  morto, com a cabeça decepada num corte muito preciso, de maneira que a ninja identificou poucas marcas de sangue, seja do animal, seja de quem o atacou. A precisão do corte que decapitou o bicho, era de tal modo perfeita, que o pobre bichinho parecia não ter se apercebido de sua morte. A pelagem do bicho, negra, estava intacta, portanto, o animal talvez sequer tenha tido tempo para reagir.

A terceira e última particularidade era o fato de que, mesmo a rua sendo cercada de pequenas casas, coladas umas às outras, ninguém tenha ouvido o ataque tanto a idosa quanto ao seu gato, ambos já no auge da velhice, talvez, daí, pensava Tomie, residia a falta de reação do bicho. Mas que tipo de pessoa é essa que ataca apenas idosos? O que ela de fato busca com isso? Não que Tomie se importasse da violência, só estava curiosa para saber o que movia aquele psicopata.



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Fragmentos do Horror Parte IV de XVI



Tomie foi, por fim, para a casa da Senhora Himiko, onde o jovem de outrora servia um pouco de chá para ela.

Então você voltou – disse o rapaz disfarçando o sorriso – Ela está um pouco assustada, não diz nada com nada.

A ninja se sentou numa cadeira de madeira, de três lugares, de frente para a senhora, que sentava ao lado do rapaz, numa cadeira igual, só que com algumas almofadas para tornar o lugar um pouco mais confortável.

Tudo bem, não precisa ter pressa, mas você pode me responder umas perguntas, certo? – Questionou Tomie.

Claro que sim, diga, por favor.

Tomie deu seu típico sorriso que fazia com que homens e algumas mulheres derretessem de paixão.

Quantas pessoas moram pelas redondezas? Todas as casas estão ocupadas?

O rapaz pensou um pouco, serviu um pouco de chá para Tomie, e disse:

Aqui costumava ter mais gente, sabe, crianças correndo de um lado para o outro, agora somos eu, a senhora Himiko, o Sr. Yamanaki e a filha dele, Susano.

Susano… – disse a senhora subitamente.

Eles estão na casa deles, agora?

Não, pelo que eu sei, eles viajaram.

Tomie anotou num bloco de papel e levantou, se preparando para sair.

Você já vai?

Sim, tenho informações suficientes.

O rapaz suspirou decepcionado.

Toma.

Ela entregou um papel e sorriu para ele, deixando com o rapaz, o seu endereço.



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Fragmentos do Horror Parte V de XIV



A próxima noite chegou de assalto, Tomie tomava um chá quente na casa do rapaz que acabara de conhecer, ela estava nua e ele fumava um cigarro, pegando umas revistas e ligando a televisão, logo foi censurado pela ninja.

Qual foi, Tomie…

Eu estou-

Antes que pudesse completar sua fala, um estalido forte na janela, fez com que os dois levantassem de sobressalto. Correram até o parapeito da casa, e lá estava uma ave de pelagem escura, olhos vermelhos, morta. Em sua pata um pequeno papel escarlate, Tomie pegou o papel e voltou para dentro, ignorando completamente as falas desnorteadas do rapaz.

Hahaha

Ela riu, não aguentou, aquela criatura, seja lá qual fosse, confiante que era de suas habilidades, revelou a localização de sua terceira vítima. O terceiro dedo seria encontrado, enfim, e a mulher não poderia ter ficado mais ansiosa por isso.

O que está escrito, Tomie? Qual o motivo dessa risada?

Ela olhou para ele, se aproximou e beijou sua testa, um beijo quente e delicado.

Foi muito bom te conhecer… e… tenho que ir.

A ninja partiu em direção ao local indicado, as coisas cada vez ficavam mais interessantes para ela, enfrentaria, enfim, alguém com a mente torpe o bastante para ferir animais e idosos vulneráveis, que tipo de demônio Tomie estaria indo ao encontro?



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Fragmentos do Horror Parte VI de XIV



Jade?

Vovô

Segura minha mão…

Um som alto, gritos de todas as partes.

Vamos, Jade, corre.

Uma voz melódica, grave e muito bem afinada começa a soar por entre a gritaria que inundava aquele local escuro.

O cravo brigou com a rosa…

Vovô!

Droga, continua correndo, Jade!

Debaixo de uma sacada…

Uma batida, bem forte, um gemido terrível.

Vovô!

Co-

O cravo ficou ferido.

Não vovô, eu não vou deixar você!

E a rosa despedaçada.

(...)

Tomie estava de frente para a casa, tão arcaica quanto as anteriores, num tipo de rua parecida, ocupando tal posição, que a ninja enfim conseguia descrever o modus operandi da criatura, mas nada faria, queria ver os limites que aquele monstro poderia alcançar, afinal, aquele narcisismo, aquela vontade de ser encontrado, era sua maior fraqueza. Se quisesse pegá-lo, mas não apenas, se quisesse destruir a sua mente, deveria deixá-lo ganhar a confiança de que era um livro difícil de ser lido.

Quando entrou na casa, viu um senhor inconsciente no chão, o terceiro dedo do pé direito sem a unha, uma menina, não mais que doze anos, igualmente inconsciente, os dois estavam vivos, o homem parecia ter sido atingido com algo na cabeça e a menina provavelmente desmaiou devido a adrenalina do momento. Embora estivesse ferido, o homem não corria risco de vida, de maneira que ela se limitou a procurar pistas, até que encontrou, do lado de fora, um cão desmembrado, a cabeça estava a dois metros do corpo. O corpo havia sido preenchido por imensos fios negros.

Magia negra. – Disse alguém, quando se virou, Tomie viu o velho mancando, com a mão na cabeça.

Já acordou, pode me dizer o que viu.

Primeiro você precisa me dizer quem é.

Tomie sorriu.


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Fragmentos do Horror Parte VII de XIV



Tomie, ninja de Kumo – repetiu o homem – Entendo… E o que exatamente você está investigando.

A neta, Jade, do homem, de nome Hanzo, já estava acordada, dormindo tranquilamente no outro quarto.

Não posso dizer. E você, por que falou sobre magia negra? – perguntou Tomie.

O homem assentou-se, visivelmente incomodado, tirou um compartimento e, quando o abriu, começou a cheirar, depois, soltou um espirro.

O rapé sempre me ajuda a falar sobre essas coisas. – Explicou.

Então, vai me dizer do que se trata?

Se trata de uma magia negra ou algum tipo de técnica proibida, ela consiste em você retirar a unha do pé de um ancião, até formar os dez dedos do deus Maut.

E os animais mortos?

Tomie ficava cada vez mais curiosa.

Diz que cada dedo de Maut dos pés de Maut era como um animal, ele precisa do sangue dos animais para voltar a vida.

Entendi. Mas isso não é tudo, né? – interpelou.

Por que você acha isso?

Existem muitos padrões nesse caso, um deles é que a vítima sempre esteve ao lado ou foi encontrada por uma pessoa mais jovem, isso não pode ser coincidência, certo?

Tem razão. A verdade é que Maut é descrito como alguém jovem e para isso ele precisa de um corpo.

Um sacríficio?

Sim.

E sua neta está marcada, então?

Não, se eles ainda estão atrás de unhas, é porque o processo de invocação ainda está no ínicio.


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Fragmentos do Horror Parte VIII de XIV



Tomie encarou o homem por alguns minutos, em silêncio, confabulando sobre tudo o que tinha acabado de ouvir. Deixou sua mente enveredar por esse caminho, como se ela estivesse livre, fluindo em diversas direções, sem um objetivo concreto, apenas para no final chegar a conclusão nenhuma ou conclusões óbvias demais para serem reveladas. Isso, de certa forma, irritou a garota, afinal, o que ela poderia fazer que já não estivesse posto sobre a mesa? Mas ainda havia arestas que precisavam.

Como você sabe de tudo isso?

Ele riu, uma risada constrangida que foi se tornando cada vez mais alta.

Eu fazia parte dessa seita.

Eureka! Mas isso não era o bastante, a ninja continuou:

E os demais?

Também.

Os idosos têm que pertencer a seita?

Ele balançou a cabeça.

Há uns trinta anos eu e os demais falhamos em invocar Maut, agora, parece, que os novos integrantes da seita, estão atrás de nós, querem que a gente participe de uma forma ou de outra.

Tomie, nesse ponto, embevecida pelo seu narcisismo, apenas disse em um tom muito seco:

Peguei ele. Você sabe onde estão os outros membros, tem o endereço deles?

O homem assentiu.

Tenho o interesse de um deles.

Tomie tomou o endereço e partiu dali, na expectativa de encontrar o que quer fosse, sabendo agora que estava lidando não com uma, mas com um grupo de pessoas, tudo se tornou mais fácil.


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Fragmentos do Horror Parte IX de XIV



O endereço indicado pelo homem não era muito distante dali, apenas algumas quadras, seguindo a mesma configuração das anteriores e com uma casa igualmente arcaica. De fato, o gosto peculiar dos membros da seita por aquela arquitetura, constituía, na verdade, em templos, em que cada membro era sacerdote de si e de suas famílias. No caminho, Tomie foi até uma grande biblioteca no centro da vila e procurou em livros e enciclopédias tudo que existia relacionado ao Deus Maut. Encontrou as seguintes citações:

“Maut, Deus da Juventude, pode ser traduzido como ‘Morte’, embora pareça paradoxal, a morte aqui assume um sentido dialético, porque ela é, naturalmente, a negação da juventude.” – Uma análise das mitologias ocultas do País da Pedra, 654, Dr. Hajime Atsuka.

A outra citação, dizia sobre uma canção muito antiga:

“Quando ele veio, veio desnudo,
O som pra ele não era nada
Nem os odores da sala
Não sentia o toque
Nem nada
Saúdo Maut!
O Deus da Juventude”
– A Cultura Popula do País da Pedra, 622, Drª Aya Satsuki.

Na tradução, deixou claro o autor, as rimas se perderam, pois o poema foi escrito numa língua muito antiga, no qual os membros de uma pequena aldeia a norte dali um dia usaram, muito embora, não se tenha relato de nenhum falante vivo. Não encontrou, em suas pesquisas, nada relacionada à seita em si, mas com as informações que tinha, prosseguiu com sua investigação.


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Fragmentos do Horror Parte X de XIV



Então ele te enviou aqui?

Sim.

E você acha que eu sou a próxima vítima?

Eu tenho certeza.

O senhor de cabelos grisalhos, não parecia ter mais de cinquenta anos, era bonito e tinha um odor perfumado que, na verdade, era uma ferramenta para esconder o forte cheiro de álcool que exalava de todo o corpo.

Onde está o jovem relacionado a você? – perguntou, Tomie.

Ah… Bem, está dormindo no meu quarto.

A ninja deu um pequeno riso e o homem coçou a cabeça um tanto envergonhado.

Kaito, venha aqui. – Ordenou.

Do quarto, assustado, saiu um mancebo de uns dezoito anos, pele escura e cabelos loiros.

Algum problema, Hayate-sensei?

Essa moça, precisa te explicar uma coisa, espero que absorva bem as palavras dela e, se tudo der certo, podemos até usar em nossas futuras obras de arte.

Tomie soltou uma risada:

Arte?

O homem sentou-se, ignorando a provação da ninja.

Vou usar um jutsu de transformação e, você, jovenzinho, já pode ir pra casa.

Sim!

Ele correu para o quarto, se trocou e partiu dali correndo. Tomie tomou o cigarro de Hayate e deu um trago, ela não fumava, detestava esse tipo de coisa, mas naquele momento quis sentir alguma coisa, estava ansiosa, próxima de conseguir alguma coisa.

Acho que preciso entrar no personagem – Disse ela, beijando os lábios do homem que não se afastou.

A noite seria longa para os dois e para a figura medonha os observava, como um voyeur, da janela.

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Fragmentos do Horror Parte XI de XIV



A porta se abriu num estrondo, a escuridão envolvia Tomie e Hayate que estavam entrelaçados em carícias e abraços, a ninja, de súbito, abriu um sorriso e olhou para os olhos do artista.

Parece que temos um convidado, Hayate-sensei.

A figura não se revelou, mas Tomie, com algumas posições de mãos e se concentrando, conseguiu lançar um espectro de energia por todas as direções, sendo capaz de sentir qualquer coisa que emitisse chakra.

Achei.

Foi tudo o que disse, se levantando e correndo até o jardim da sala, ali, encontrou a figura, que vestia a penumbra como uma capa e que tinha os olhos escarlates como sangue, que brilhavam na ansiedade do que quer que quisesse fazer ali, muito embora tivesse tido os seus planos frustrados.

E então, vai sair daí e se revelar?

A figura caminhou lentamente, assobiando uma canção muito antiga. Estava com as mãos no bolso e se revelou, sendo recebido pela iluminação indireta da lua. A figura era um rapaz muito pálido, cabelos acinzentados, olhos vermelhos no qual um era visivelmente cego. Estava sem camisa e tinha um imenso corte transversal no peito. Seu rosto possuia inúmeras cicatrizes e seu dente projetava um canino que havia sido implantado forçosamente em sua gengiva, com auxílio de  algum jutsu médico arcaico.

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HP: 220/220 - CK: 215/220 - SN: 165/260 - ST: 1/8

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Fragmentos do Horror Parte XII de XIV



Os dois ficaram parados olhando um para o outro, cada qual confabulando consigo mesmo o que faria com o outro. O vento gélido ululava como uma sinfonia efêmera mas que, longe de ser irrelevante, carregava os sussurros e as apreensões de um lado para o outro. O homem moveu um dedo, o da mão esquerda, ansioso pelo que viria acontecer, ele jamais pensou que estaria de frente para outro ser humano e, pior, nunca imaginou que a pessoa que estivesse de frente para ele fosse um anjo tão belo.

Você é capaz de falar?

A criatura permaneceu calada e, embora tivesse aquela aparência distinta, como um pedaço de carne em retalho, seu rosto tinha alguma coisa mística, muito bonito, como se escondesse a sua beleza atrás da degeneração e moral de seu corpo. Ele não respondeu, mas abriu a boca num sorriso e começou a babar, como um cachorro num dia quente de verão. A intensidade de seu olhar em Tomie foi ficando cada vez mais forte, como se esperasse que algum momento ela corresse dali, porém, ela nada fez, continuou observando a criatura com aquele sorriso confiante e irônico, como se estivesse ao lado, na verdade, de um cão que magicamente aprendera a andar com as duas patas.

A criatura abriu bem a boca e no lugar de língua não havia nada, apenas uma horrenda cicatriz. Passos vão ficando mais altos até que de trás da ninja uma figura aparece.

Tomie! Esse é seu nome, né? É uma pena que você esteja aqui para atrapalhar nossos planos, bem, quer dizer…

Tomie não se virou, apenas esperaria que o adversário, que a cercou, fizesse o primeiro movimento.

HP: 220/220 - CK: 215/220 - SN: 165/260 - ST: 1/8

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Fragmentos do Horror Parte XIII de XIV



A criatura dela começou a movimentar, rosnando, enquanto deixava mostrar suas garras imensas, o homem atrás dela começou a declamar um poema muito antigo, que a cada verso se tornava cada vez mais musicado, até que gritou:

Unidade D, use o estilo demoníaco!

A fera se colocou entre as quatro patas e, como um cachorro, saltou até Tomie que, preparada, realizou um jutsu que fez todo o seu cabelo negro crescer em alta velocidade e, embuido de chakra, constituiu num muro muito dificil de ser transpassado pela criatura.

Você é boa, garota. – Disse o homem.

Com um toque nas pernas da fera, que estava ao lado dela, sem entender seu movimento anterior, a ninja paralisou a criatura, que caiu no chão com os olhos assustados.

Muito bem, a sua fera, responsável pelos ataques está impossibilitada de continuar o combate e você, como consigo ver pelo aspecto de merdinha, não tenha a mínima chance contra uma deusa, como eu.

Ela riu. O homem permaneceu em silêncio e continuou a cantar aquelas canções medonhas, que faziam referência a alguma coisa nojenta, grotesca, em que os corpos e as almas eram tratadas da mesma forma mundana.

Você fala demais para uma pirralha, derrotar a Unidade D ou a mim, são profecias previstas por Maut, você está apenas correndo atrás do próprio rabo e, em seu grandioso templo, o nosso deus gargalha esperando pelo seu renascimento que se dará, você querendo ou não, em seu útero, demônio!

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Fragmentos do Horror Parte XIV de XIV



O homem que se revelava era um idoso, provavelmente um dos poucos membros remanescente da antiga formação da seita e era, como poderia se concluir a partir daí, apenas um peão a ser destacado.

Você venceu.

Disse o velho, de súbito, tendo a certeza de que Tomie não faria nada com ele, ela, pelo contrário, aproveitando da vulnerabilidade da Unidade D, agachou até ele e arrancou os dois pés, enquanto ele gritava, sentindo os seus músculos e ossos sendo cortados.

AAAAAAAAH!

Pare! Ele é inocente, só estava cumprindo ordens!

Tomie parou, tocou o chão por onde o sangue ainda quente corria, e lambeu as mãos, se deliciando do gosto de ferro que inundava a boca.

O que… O que você é?

Ela riu, deu uma gargalhada intensa, por há muito já preconizava aquela cena de vitória sobre seus dois inimigos. No entanto, estava sem chakra, o combate tomou-lhe mais de sua energia do que ela ousava admitir e, se o homem mostrasse resistência, ela poderia não conseguir derrotá-lo. Assustar o homem com aquela selvageria foi a cartada final e, vendo o apreço que o homem tinha pela criatura, ela viu que deu certo.

Ele se ajoelhou, com os olhos cheios de lágrimas. Tomie entregou as duas missões sentindo um imenso orgulho de si, enquanto os responsáveis pela entrega ficaram abismado com a brutalidade da mulher.


HP: 220/220 - CK: 045/220 - SN: 260/260 - ST: 2/8

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Tamamo no Mae
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Tamamo no Mae
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