RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kindred
Kumogakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

Hitsuzen

Science, b***h!
O cheiro de formol já não era mais algo estranho, era até mesmo confortável a certo ponto, inspirava tentando colocar o máximo de ar que conseguia para dentro de seus pulmões. Colocava as mãos nos bolsos enquanto se aproximava da mesa de Takemi que mostrava uma feição concentrada. Yukio sabia que nesses momentos era melhor não atrapalhá-la, pois assim que a doutora estivesse livre iria dar a devida atenção para o ninja aspirante a médico. O garoto se perdia em seus pensamentos para passar o tempo ”alguns meses se passaram já, essa guerra ainda está tão presente e não estourou. Parece que no fim a população aprendeu a viver com as barragens, não é uma vida fácil e ninjas nunca mais tiveram um momento de paz, mas no final tem um aparente equilibrio”.

O Montgomery não sabia quanto tempo de fato havia passado, porém foi o suficiente para Takemi deixar sua papelada de lado. A médica apoiou seus cotovelos na mesa tomando uma posição de poder olhando para seu aprendiz, sorria levemente deixando aquela pausa silenciosa que já deixou de ser constrangedora. Ela abria sua gaveta a esquerda retirando um pergaminho e entregando a Yukio que apenas guardava ele. O jovem questionava a moça:

— Do que se trata o pergaminho? — fechava sua bolsa ninja esperando por uma resposta — eu sei que você leu, você sempre lê cartas e pergaminhos que não são endereçados para você, Dr. Tae.

— Você me conhece tão bem Yukio, terei que testar alguns químicos em você depois, mas a missão parece ser algo de infiltração. Foi pedido por um ninja que saiba da técnica de roubo de rosto, como acabei de te ensinar e ainda não está tão inserido aqui no necrotério recomendei você — apontava para o espaço entre os olhos do garoto. Aquela unha comprida e afiada tomava uma perspectiva ainda maior aos olhos do menino que engoliu a seco.

— Esse tipo de missão é a pior, é muito tempo gasto fazendo nada. Uma coisa desnecessária — pegaria o pergaminho de sua bolsa ninja abrindo e lendo os pormenores dele — cadê o corpo que eu vou roubar o rosto? — questionaria a sensei que responderia se levantando de sua cadeira até o local onde os corpos ficavam guardados.

Continuaria olhando sua sensei que voltava a falar — minha última aula antes da sua missão, o corpo que precisa roubar o rosto é o mais fresco e conservado do estoque. Boa sorte encontrando ele, não se esqueça de passar na minha mesa para ver se pegou o rosto certo — deixaria o ninja sozinho para poder focar melhor na tarefa à frente.

Puxava as gavetas de corpos, haviam três no total. Uma mulher adulta por volta de seus 30 anos com pele bem cuidada e cabelos sedosos mesmo após a morte; um senhor de idade com cabelos finos e grisalhos com pele vivida e enrugada; um jovem adulto com seus 20 e poucos anos que possuía uma cicatriz que corria da testa passando pelo olho e parte da bochecha esquerda.
Yukio guardava o corpo do velho imediatamente, ”um corpo fresco, esse velho deve ter morrido a alguns dias, pois sua pele já está cinza” indagava olhando para os dois corpos faltantes à sua frente. ”Se eu errar um é só voltar e roubar o rosto do outro” pensaria cansado de perder tempo. Apoiaria ambas mãos no rosto do jovem de cicatriz começando o processo da técnica.

O garoto retornava a parte do necrotério movendo seu novo rosto fazendo feições estranhas. Yukio sentava na cadeira à frente da médica que terminava de passar a história do rosto que roubava.

— Um contrabandista jovem que foi pego em meio a um trabalho e como visto não resistiu ao interrogatório, mas sabemos que ele iria fazer a entrega em um pequeno vilarejo que está sobre o poder da igreja. O local específico e caminho que precisa tomar está no pergaminho. Pode ir, Yori Takanuke.

O ninja se levantava e partia para sua missão, não sabia quanto tempo ficaria infiltrado, mas não se importava com as pessoas que deixava para trás, apenas da mordomia que havia construído no vilarejo como um ninja.

[...]

”Sete meses, duas semanas, um dia e oito horas” pensava o ninja infiltrado e tão dentro da cultura daquele pequeno vilarejo dominado pela igreja que por um suave momento naquela mesa de bar, Yukio se esquecia de sua vida passada. O ninja começava a se questionar sobre aquele local ”hoje eu mal sinto a presença da igreja aqui, às vezes uma pessoa ou outra some, mas nada fora do comum que não acontece em uma vila como a da nuvem”. Dava mais um gole daquela bebida alcoólica gaseificada de coloração âmbar que era feita a base de um milho especial que o próprio jovem disfarçado contrabandeava para aquele bar.

Tudo ocorria bem até que alguém abria a porta do bar com certa força soltando um estalar de madeira que se chocava contra a parede. Eram dois guardas que ficavam a frente do garoto com suas faces debochadas por finalmente poderem prender o contrabandista daquele pequeno vilarejo que dava alegria para o povo daquele lugar.

— Vem logo seu vagabundo, não adianta nem correr ou usar seus caminhos secretos — pegaria o ninja pelo braço.

Yukio ainda se mantinha sentado terminando sua caneca de cerveja, soltava o ar gelado do líquido sorrindo — vamos logo que já estava querendo conhecer esse lugar — embaixo do solo da igreja o garoto era levado. Ainda quando se aproximava ouvia a voz de diversas pessoas gritando por pura loucura ou dor que sentiam. Era jogado em uma cela com algumas outras pessoas que já havia visto a meses atrás que sumiram na vila — ei, psiu — fazia um movimento com a mão para fora da cela com o intuito de chamar a atenção do outro preso do local — cadê o resto das pessoas que sumiram?

O outro preso apenas fazia um sinal de negação com a cabeça que passava a clara mensagem. Yukio sentava contra a parede de sua própria cela olhando para aquele ambiente sujo, escuro e malcheiroso. O garoto começava a pisar no chão de forma ritmada, puxava o ar do fundo de seus pulmões usando o máximo de sua voz em uma linguagem que apenas os moradores daquele local sabiam proferir.

”Far over the misty mountains cold
To dungeons deep and caverns old
We must away ere break of day
To seek the pale enchanted gold
The dwarves of yore made mightly spells
While hammers fell like ringing bells
In places deep, where dark things sleep
In hollow halls beneath the fells

For ancient king and elvish lord
There many a gleaming golden hoard
They shaped and wrought, and light they caught
To hide in gems on hilt of sward
On silver necklaces they strung
The flowering stars, on crowns they hung
The dragon-fire, in twisted wire
They meshed the light of moon and sun
Far over the misty mountains cold
To dungeouns deep and caverns old
We must away, ere break of day
To claim our long-forgotten gold

Goblets they carved there for themselves
And harps of gold; where no man delves
There lay they long, and many a song
Was sung unheard by men or elves
The pines were roaring on the height
(The pines were roaring on the height)
The winds were moaning in the night
The fire was red, it flaming spread
(The fire was red, it flaming spread)
The trees like torches blazed with light
The bells were ringing in the dale
(The bells were ringing in the dale)
And men looked up with faces pale
The dragon's ire more fierce than fire
(The dragon's ire more fierce than fire)
Laid low their towers and houses frail

The mountain smoked beneath the moon
(The mountain smoked beneath the moon)
The dwarves, they heard the tramp of doom
They fled their hall to dying fall
(They fled their hall to dying fall)
Beneath his feet, beneath the moon

Far over the misty mountains cold
To dungeons deep and caverns dim
We must away, ere break of day
To win our harps and gold from him!

The pines were roaring on the height
(The pines were roaring on the height)
The winds were moaning in the night
The fire was red, it flaming spread
(The fire was red, it flaming spread)
The trees like torches blazed with light
The bells were ringing in the dale
(The bells were ringing in the dale)
And men looked up with faces pale
The dragon's ire more fierce than fire
(The dragon's ire more fierce than fire)
Laid low their towers and houses frail”

Os outros presos começaram a acompanhar a música. Guardas surgiam e entravam dentro da cela do ninja disfarçado, o garoto continuava a entoar a música que crescia cada vez mais preenchendo todo o ambiente. O servidor da igreja desferiu um soco na face de Yukio que recebia sem mover o corpo, sangue escorria de seu nariz e lábio; a pele de sua face começava a descolar deixando um ar macabro, se levantava do chão limpando o sangue do rosto com sua mão.

— Finalmente posso sair deste lugar que já foi bom antes de vocês chegarem.

Estendia os braços para ser algemado como um bom preso, mas assim que o momento certo surgisse o ninja liberaria a cobra de seus braços que devoraram rapidamente os guardas desprevenidos. As cobras seguiam liberando os presos, passos começavam a ecoar de seus arredores.

— Todos juntos, vamos sair daqui de uma vez só — colocava a mão carrega de sangue no chão, selos se espalharam pelo local invocando a cobra gigante que carregava todos os presos destruindo o chão e saindo dele em toda sua maestria.

O menino checava se todos estavam ali, ”todos aqui. Agora é só pegar o resto do vilarejo e levá-los para o vilarejo”. Ficando de pé sobre a cabeça da cobra, o jovem dizia:

— Ei, vamos pegar o resto das pessoas do vilarejo e partir para kumo.

Acima cobra enquanto destroça os guardas básicos daquele local junto da igreja da cidade. Com todos juntos e seguros o garoto da face falsa partiu em seu regresso para kumo.



Considerações:
Kindred
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2867-ficha-yukio-montgomery#24042
Tamamo no Mae
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Tamamo no Mae
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