Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[GAIDEN] UM SONHO, UMA NOVA REALIDADE? APENAS UM SONHO — PARTE II - Postado Dom Abr 24, 2022 12:57 pm
Hitsuzen
Science, b***h! Levantava da cama com a cara de sono e cama desarrumada, mas logo voltava para arrumá-la. ”Não quero ser punido por falta de organização de novo" pensava terminando de esticar a cama. Agora seguia para o jardim apontado pelas coordenadas dadas na carta da sua missão.
Dava uma boa caminhada até chegar no tal local. A vegetação era um alívio para seus olhos acostumados a terra batida dos campos de Marte. Uma placa de madeira escrito “Jardim de Bercoulli” demarcava a entrada do local que poderia ser seguida por uma trilha de pedras. Hortelã rosnava para a entrada se mantendo imovel, o jovem olhava aquilo levantando sua guarda.
— Pode ir garoto, depois eu te encontro — abanava a mão dando um sinal para o animal partir e fazer o que queria fazer. Seguia dando passada a passada pela trilha, estava focado ao seus arredores, usava de todos seus sentidos para isso. Quanto mais seguia a trilha, menos a luz passava pela alta vegetação do local, apenas pequenas frestas de luz davam um ambiente mais calmo àquele local. ”Agora entendi o porquê desse jardim ser mais usado por namorados” pensava o garoto que já se encontrava aflito de encontrar algum caso fazendo a dança do diabo.
Nada encontrava, seguir a trilha não demonstrava frutos de encontrar nada. Procurava pelo ambiente mais escuro daquele jardim e partia para o local. Ao dar o primeiro passo na terra e fora da trilha, Dusan sentia algo que corria seu corpo. Era uma sensação familiar. Olhava para trás rapidamente procurando por um fantasma. Estendia o braço que tinha seu bracelete liberando sua arma, uma foice de metal envelhecido surgia em sua mão direita.
— Vamos logo, apareça para acabarmos com isso — seguia caminhando para dentro do jardim. Vozes começaram a correr pelos seus arredores, uma voz embargada, masculina e triste. A tristeza que sentia o fazia se questionar ”ele não está aqui por rancor? Esse espectro consegue se prender aqui por outro sentimento que não esse… estranho”.
Ao chegar no centro do local mais escuro, Dusan batia com sua foice no chão indicando ainda mais sua chegada ali. Se mantinha parado e rígido como um guarda — não sairei daqui até que se mostre, esses jogos de fantasmas não me afetam. Sou um filho da boa morte, melhor se apresentar a mim do que esperar que meu legado tome a posse. Apareça — batia com sua foice mais uma vez no chão, sua voz era imponente como a de um líder. O fantasma tomava uma forma mais visível à sua frente.
— Eu não quero — dizia o ser transparente com os olhos cheios de lágrimas.
O semideus não conseguia ver muito bem os detalhes daquele ser, mas via que se tratava de alguém claramente triste. Sua foice retornava a ser uma pulseira. Cruzava os braços, respirava fundo e dizia da forma mais calma e aberta possível — por que você está triste?
— Por que? Porque ela não retornou, prometemos pelo estige que nós iríamos retornar aqui antes de partirmos desse lugar — o fantasma começa a andar em volta do garoto — Já fazem quantos anos… muito anos que ela nunca chegou — dava um pausa após falar dos tantos anos que espera sua amada. As lágrimas que caiam no chão começavam a corroer o solo, era um líquido estranho ainda que espectral.
O semideus ouvia aquelas palavras que agiam como facas que passavam pelos seus ouvidos, doía ouvir aquilo, machucava imaginar o que aquela pessoa estava sentindo. Se aproximava do chorão tocando em seu ombro, novamente aquela energia acumulada passava pelo seu corpo. Dusan resistia à vontade de se afastar — talvez seja a hora de partir, amigo. Talvez ela já tenha sido levada para o pós-vida, são tantas possibilidades que simplesmente fogem do alcance dela de estar aqui. Ela foi uma boa pessoa, aceitou a morte de bom grado? Minha mãe fala que aqueles que tem uma boa morte vão para o mesmo lugar, você ainda tem tempo — abria o braços com um sorriso quente estampado em sua face.
— Não irei quebrar minha promessa, irei ficar aqui o tempo que for necessário — ele se virava para o semideus de braços abertos. Seu espectro tomava uma coloração avermelhada, estava carregado de raiva.
O jovem hesitava com seu corpo por um momento, ”eu vou dar uma boa passagem a ele, não sei como, mas eu vou”. Dava um passo à frente quebrando a guarda do, agora, espírito rancoroso. O abraçava com todas suas forças — chega, de que adianta ficar com essas promessas vazias e se perder no processo. Vá logo, poderá encontrar ela no pós-vida. Não é melhor essa possibilidade do que esperar ela ainda mais sem fazer nada?— o fantasma continuava a chorar voltando a ter a sua transparência comum — eu não sei como fazer você sair daqui e ir para o outro plano, mas eu vou procurar isso e você irá partir. Combinado?
O ser consentiu com a cabeça, Dusan liberava o ser de seu abraço se afastando. Dava alguns passos para trás sentindo o cansaço de seu corpo — bom, eu vou indo procurar sobre isso e volto logo — acenava com a mão ainda um pouco ofegante.
Das sombras, um facho brilhante surgia fazendo um movimento em arco pelo corpo do fantasma que se dissipava no ar. Uma garota saia das sombras com uma foice de madeira negra e lâmina de prata.
— Finalmente peguei esse cara, não parava de se esconder. Tem algo aqui que estava mascarando ele de tudo. De qual deus do submundo você vem, garoto? — ela questionaria o filho de Macária enquanto não parava de mexer em seu celular.
Dusan estava incrédulo, não aceitava o que tinha visto com seus próprios olhos — que porra que você fez? Não precisava matar ele, quem diabos é você? — fazia sua pulseira se transformar em uma foice novamente, tomava sua instância para ataque.
A garota fazia um balão com o chiclete que mascava, seu rosto demonstrava indiferença para com o menino ali — que bonitinho, o menino do fantasma também tem uma foice. Deve ser de uma das duas lá, do jeito que lidou com a situação só pode ser a deusa da boa morte. Não tenho nada mais para falar com você, apenas saiba que o fantasma estava na lista que a Morte me passou. Eba, sua missão foi concluída, parabéns — dizia a moça com a voz fria.
— Como assim, a missão me pedia para encontrar e tirar ele daqui — dava alguns passos se aproximando da garota.
— e isso não acabou de acontecer? Bom, já vou indo, adeus garoto da morte chata — ela pulava para dentro da sombra de uma árvore e desapareceu.
Dusan completará sua missão, mas a que custo? O jovem agora precisa buscar quem é essa garota que nunca viu no acampamento antes. A Morte tem seguidores?
O ninja acordava de seu sono, seu corpo carregado de suor e respiração desregrada — que diabos de sonho foi esse... vamos começar o dia logo.
Dava uma boa caminhada até chegar no tal local. A vegetação era um alívio para seus olhos acostumados a terra batida dos campos de Marte. Uma placa de madeira escrito “Jardim de Bercoulli” demarcava a entrada do local que poderia ser seguida por uma trilha de pedras. Hortelã rosnava para a entrada se mantendo imovel, o jovem olhava aquilo levantando sua guarda.
— Pode ir garoto, depois eu te encontro — abanava a mão dando um sinal para o animal partir e fazer o que queria fazer. Seguia dando passada a passada pela trilha, estava focado ao seus arredores, usava de todos seus sentidos para isso. Quanto mais seguia a trilha, menos a luz passava pela alta vegetação do local, apenas pequenas frestas de luz davam um ambiente mais calmo àquele local. ”Agora entendi o porquê desse jardim ser mais usado por namorados” pensava o garoto que já se encontrava aflito de encontrar algum caso fazendo a dança do diabo.
Nada encontrava, seguir a trilha não demonstrava frutos de encontrar nada. Procurava pelo ambiente mais escuro daquele jardim e partia para o local. Ao dar o primeiro passo na terra e fora da trilha, Dusan sentia algo que corria seu corpo. Era uma sensação familiar. Olhava para trás rapidamente procurando por um fantasma. Estendia o braço que tinha seu bracelete liberando sua arma, uma foice de metal envelhecido surgia em sua mão direita.
— Vamos logo, apareça para acabarmos com isso — seguia caminhando para dentro do jardim. Vozes começaram a correr pelos seus arredores, uma voz embargada, masculina e triste. A tristeza que sentia o fazia se questionar ”ele não está aqui por rancor? Esse espectro consegue se prender aqui por outro sentimento que não esse… estranho”.
Ao chegar no centro do local mais escuro, Dusan batia com sua foice no chão indicando ainda mais sua chegada ali. Se mantinha parado e rígido como um guarda — não sairei daqui até que se mostre, esses jogos de fantasmas não me afetam. Sou um filho da boa morte, melhor se apresentar a mim do que esperar que meu legado tome a posse. Apareça — batia com sua foice mais uma vez no chão, sua voz era imponente como a de um líder. O fantasma tomava uma forma mais visível à sua frente.
— Eu não quero — dizia o ser transparente com os olhos cheios de lágrimas.
O semideus não conseguia ver muito bem os detalhes daquele ser, mas via que se tratava de alguém claramente triste. Sua foice retornava a ser uma pulseira. Cruzava os braços, respirava fundo e dizia da forma mais calma e aberta possível — por que você está triste?
— Por que? Porque ela não retornou, prometemos pelo estige que nós iríamos retornar aqui antes de partirmos desse lugar — o fantasma começa a andar em volta do garoto — Já fazem quantos anos… muito anos que ela nunca chegou — dava um pausa após falar dos tantos anos que espera sua amada. As lágrimas que caiam no chão começavam a corroer o solo, era um líquido estranho ainda que espectral.
O semideus ouvia aquelas palavras que agiam como facas que passavam pelos seus ouvidos, doía ouvir aquilo, machucava imaginar o que aquela pessoa estava sentindo. Se aproximava do chorão tocando em seu ombro, novamente aquela energia acumulada passava pelo seu corpo. Dusan resistia à vontade de se afastar — talvez seja a hora de partir, amigo. Talvez ela já tenha sido levada para o pós-vida, são tantas possibilidades que simplesmente fogem do alcance dela de estar aqui. Ela foi uma boa pessoa, aceitou a morte de bom grado? Minha mãe fala que aqueles que tem uma boa morte vão para o mesmo lugar, você ainda tem tempo — abria o braços com um sorriso quente estampado em sua face.
— Não irei quebrar minha promessa, irei ficar aqui o tempo que for necessário — ele se virava para o semideus de braços abertos. Seu espectro tomava uma coloração avermelhada, estava carregado de raiva.
O jovem hesitava com seu corpo por um momento, ”eu vou dar uma boa passagem a ele, não sei como, mas eu vou”. Dava um passo à frente quebrando a guarda do, agora, espírito rancoroso. O abraçava com todas suas forças — chega, de que adianta ficar com essas promessas vazias e se perder no processo. Vá logo, poderá encontrar ela no pós-vida. Não é melhor essa possibilidade do que esperar ela ainda mais sem fazer nada?— o fantasma continuava a chorar voltando a ter a sua transparência comum — eu não sei como fazer você sair daqui e ir para o outro plano, mas eu vou procurar isso e você irá partir. Combinado?
O ser consentiu com a cabeça, Dusan liberava o ser de seu abraço se afastando. Dava alguns passos para trás sentindo o cansaço de seu corpo — bom, eu vou indo procurar sobre isso e volto logo — acenava com a mão ainda um pouco ofegante.
Das sombras, um facho brilhante surgia fazendo um movimento em arco pelo corpo do fantasma que se dissipava no ar. Uma garota saia das sombras com uma foice de madeira negra e lâmina de prata.
— Finalmente peguei esse cara, não parava de se esconder. Tem algo aqui que estava mascarando ele de tudo. De qual deus do submundo você vem, garoto? — ela questionaria o filho de Macária enquanto não parava de mexer em seu celular.
Dusan estava incrédulo, não aceitava o que tinha visto com seus próprios olhos — que porra que você fez? Não precisava matar ele, quem diabos é você? — fazia sua pulseira se transformar em uma foice novamente, tomava sua instância para ataque.
A garota fazia um balão com o chiclete que mascava, seu rosto demonstrava indiferença para com o menino ali — que bonitinho, o menino do fantasma também tem uma foice. Deve ser de uma das duas lá, do jeito que lidou com a situação só pode ser a deusa da boa morte. Não tenho nada mais para falar com você, apenas saiba que o fantasma estava na lista que a Morte me passou. Eba, sua missão foi concluída, parabéns — dizia a moça com a voz fria.
— Como assim, a missão me pedia para encontrar e tirar ele daqui — dava alguns passos se aproximando da garota.
— e isso não acabou de acontecer? Bom, já vou indo, adeus garoto da morte chata — ela pulava para dentro da sombra de uma árvore e desapareceu.
Dusan completará sua missão, mas a que custo? O jovem agora precisa buscar quem é essa garota que nunca viu no acampamento antes. A Morte tem seguidores?
[...]
O ninja acordava de seu sono, seu corpo carregado de suor e respiração desregrada — que diabos de sonho foi esse... vamos começar o dia logo.
- Considerações:
- > + 1000 palavras
- Bolsa de Armas:
- 18/20 espaços
8 Kunais (8un.)
5 Kibaku Fuuda (10un.)
3 Kemuridama ( 1un.)
2 Hikaridama (1un.)
- Justus usados:
Mephistopheles
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Re: [GAIDEN] UM SONHO, UMA NOVA REALIDADE? APENAS UM SONHO — PARTE II - Postado Dom Abr 24, 2022 7:34 pm
Aprovado!