Apoiava-se sobre um grande balcão de madeira rodeado pelas mais diversas cores. O violeta das lavandas, o amarelo dos girassóis, o vermelho vivo das rosas, o branco dos copos-de-leite, o azul das hortênsias. Seus dedos mexiam no carvalho em que se apoiava e seu rosto se esmagava contra a outra mão que sustentava a cabeça. Corria os olhos para lá e para cá e, embora bastante entediado por não haver movimento, havia beleza naquele lugar.

Poucas horas atrás havia entrado pela porta da frente e recebido o avental de uma belíssima moça de longos cabelos loiros amarrados em rabo de cavalo. A tarefa era bastante simples , bastava tomar conta da floricultura. E começou seu dia regando a todas as plantas na loja como havia sido orientado mais cedo pelo pai da charmosa kunoichi, uma por uma, e depois borrifava algo que lhes dava um brilho diferenciado. O cheiro do lugar era naturalmente delicioso, pensava ser assim a sensação de estar dentro de um frasco de perfume. Mas já não via a hora de ir embora. Não entrou absolutamente ninguém na loja no tempo em que esteve ali e seu coração deu saltos de alegria ao ver a garota retornar. Não por gostar de tê-la visto, mas saber o que isso significava. O fim da miss

Considerações: