RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kaginimaru


Kindred
Kumogakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Títulos : Sem título

OBSERVE


Why me?


HP: 120 | CK: 120 | SA:140 | ST: 03/03

Anzen sequer sabia que horas eram, apenas sabia que voava sobre as nuvens sentindo uma leveza que jamais sentia antes. Era o peso da sua herança que apenas não corria mais em suas veias. Controla as nuvens com os movimentos de suas mãos, tomavam formas que sequer entendia, mas compreendia que algo dentro de sua mente queria lhe mostrar algo, algo que fora esquecido a muito tempo.

Algo pesado caía sobre seu corpo o puxando para o plano terreno, seus olhos se abriam e em um santo ele saia de sua cama. Uma silhueta musculosa e com uma sensação assassina que tomava todo seu quarto, com aquele peso novamente sobre seus jovens ombros dava a entender muito bem de quem se tratava:

— O que foi papai, estava dormindo.

— Coloque suas roupas logo, hoje você vai ser um observador. O que um observador faz, Anzen?

O menino respirava tomando seu folheto do susto e começava — um observador vê tudo aquilo que o observado ignora; vê entre as sobras e a luz; absorve todo o necessário para observar.

Silva fazia sinal de negação com sua cabeça — o ato mais importante do observador é não interferir com a cena, não se esqueça — sua voz severa pregava essas palavras tão profundas em sua mente tão inocente que ele jamais se esqueceria. Colocava suas roupas de sempre, mas tons de preto. Uma camisa social preta, suspensórios em um tom um pouco mais escuro com as presilhas prateadas, calça social preta como os suspensórios e sapatos confortáveis para o movimento que talvez precisasse fazer.

Ele levava uma mala, não sabia o que tinha dentro dela, mas se as informações dentro dela fossem importantes elas seriam compartilhadas. Seguiram para uma carroça simples, facilmente se misturaria com qualquer outra carroça, exceto por seus detalhes e resistência que podiam entregar o disfarce para olhos mais apurados. Pela posição da lua e seu sono, Anzen podia deduzir que estava em algum horário entre três e cinco da manhã. Voltava sua atenção para seu pai que se mantinha em alerta, o garoto descobria isso a pouco tempo, por mais que não gostasse do clã que tinha, seu pai usava das armas que seu sangue dava e lhe convinha. ”Para que recusar poder, se ele já está ali. Será que eu vou ter algo do clã do meu pai de especial, até agora nada”.

Ele deixava a mochila sobre seus pés, copiando a pose de seu pai naquele banco. Suas mãos estavam apoiadas sobre suas coxas que estavam relaxadas, era estranho para o menino entender aquilo. Era um limiar entre relaxamento e tensão, era como se estivesse em um constante scan do local. Anzen olhava para o nada assim como seu pai e se concentrava naquilo quer que fosse, a escuridão da madrugada fazia com que perdesse a noção de suas perspectivas por um momento o levando a acreditar que estava a descobrir um poder novo que poderia chamar de seu. Mal sabia o garoto que se tratava de seus olhos que ficavam secos demais depois de muito tempo abertos. Assim o caminho todo se foi, tranquilo e silencioso para todos ali, viagem essa que fora marcada pelo cavalgar dos animais que puxavam aquela carroça. A criança depois de algumas horas via o sol nascer, com isso ele simplesmente fechava seus olhos e caia no sono.

Quando voltava a si ele via que já era noite, seu horário biológico estava totalmente trocado. A carroça parava no centro, Silva saia do transporte puxando sua cria junto da mochila que se encontrava desnorteada. Anzen por mais que respirasse sentia que o ar não entrava em seus pulmões:

— Onde estamos, pai?

Ele não respondia. O menino se acomodou a quarto rapidamente deixando a mochila sobre sua cama e se dirigindo a janela, seu pai o acompanhava e dizia:

— você não vai sair daqui e vai observar.

Silva partiu do quarto com a última palavra e a partir daquele momento ele não dirigiu mais a palavra à criança até que tivessem que ir embora. O jovem ficou feliz de receber um ordem de seu pai, entendia que assim ele o reconhecia de certa forma, entendia que era visto pelo seu pai. Mas aquele tempo sozinho fez a criança perder sua inocência com o passar dos dias e por conta das sessões de hipnose com sua mãe que ele não lembrava de fato o que acontecia, apenas o sentimento que ficava preso ao seu corpo. ”Eu já entendo que minha família tira vidas, mas por que eu vim? Eu disse a eles com toda verdade que tem em mim que não quero fazer isso.

Cerca de meia hora se passou até que a rua que observava ficou silenciosa, vazia e cheia de névoa. Uma primeira silhueta passava correndo, mas uma atrás da primeira alcançava impedindo o fugitivo de continuar a correr. A luz que saia dos braços de um dos corpos iluminava bem os dois, os olhos da criança se arregalaram ”não pode ser, não me obrigue a fazer isso pai. Tudo menos isso” ponderava a criança com os olhos marejados, se forçava a ver tudo e observar como lhe foi ensinado.

O inimigo de Silva começou a tomar uma pele que ficava mais escura, o homem soltava sons pela boca como um animal, como algo que não fosse mais humano, que não tivesse mais sua consciência plena. O pai da família Zoldyck não hesitou por um momento sequer, o ar rarefeito do local passava pela rua vazia, o inimigo de Silva começava a mutar seu braço onde propulsores de chakra surgiam.

Ambos se preparavam para o golpe final, em um piscar de olhos que Anzen nunca iria conseguir acompanhar, eles paravam em lados opostos. O ser animalesco caia no chão com sua garganta cortada, o ombro do Zoldyck ficava deslocado que logo voltava ao lugar com um movimento que fazia. O homem pegava o corpo morto sem cabeça e saltava na direção da janela que a criança estava, a mesma por sua vez pegava a mochila e partiu com seu pai correndo com toda velocidade que tinha.

Na carroça enquanto voltava novamente na madrugada para Iwagakure, Silva levantava a mão chamando a atenção de seu filho:

— O que observou?

— Você matou alguem.

Silva dava um peteleco na testa de Anzen, seu olhar ficava afiado como uma faca apontada para o fundo dos olhos de seu filho, e repetia a pergunta. O menino tentava novamente agora depois de pensar um pouco:

— No começo ele era uma pessoa normal, mas depois se tornou algo animal, algo que não parecia ser gente. Não entendi ou consegui notar algo que fizesse isso, mas talvez seja um clã ou algo assim. Mas lembro de ter ido uma vez em sua sala e ter visto o tio Mahito fazendo um pedido a você como qualquer outro, mas sei que ele não gosta do tio de máscara que nunca fala comigo, acho que está levando o corpo dele para o tio Mahito ficar mais tempo trancado no laboratório dele.

— Vou te explicar apenas uma vez, esse corpo trabalha como um tipo de chakra diferente do que usamos normalmente. Usam um chakra natural, mais indomável e que você não deve chegar perto. Ele consegue absorver isso, mas acabam ficando loucos por algum motivo. Como disse este é um pedido de Mahito, e eu fiz para manter o equilíbrio entre as linhagens, entende agora meu papel? Eu sou a balança, preciso sempre manter as coisas em equilíbrio.



Considerações:
Buffs:
Justus Usados:




Kindred
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2867-ficha-yukio-montgomery#24042
Inari
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado

Adendo: Não posso aprovar nenhum dos conhecimentos por dois motivos: Não se pode ter conhecimento de clã e do chakra natural através de gaiden a menos que seja o próprio. E não tem nenhuma citação sobre Kumo.
Inari
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