Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[GAIDEN] UM SONHO, UMA NOVA REALIDADE? APENAS UM SONHO — PARTE III - Postado Ter maio 24, 2022 7:30 pm
Soledad
Science, b***h!- Informações:
- > Mais um post da série de sonhos desconexos de Yukio Montgomery
Yuri, o menino que vivia na floresta e dos cidadãos das redondezas. Pouco se sabe sobre como não morria nas noites frias ou da falta de alimento, mas características marcantes do garoto eram sempre seus pés descalços tocando a terra e sua constante falácia sobre sua mãe que não saia do centro da floresta.
O semideus ficava sentado sobre uma das pedras que delimitavam a região das florestas que poucas pessoas adentravam. Em um dia qualquer ele via ao longe uma garota com seus cabelos crespos e sedosos brincando com um graveto. Era raro para o jovem ver um semelhante da sua idade, rapidamente se levantava e começava a balançar o braço tentando chamar a atenção da garota:
— Ei, olá! — exclamava com todo o ar de seus pulmões.
De início a menina parecia não perceber sua presença ali, mas na segunda tentativa ela olhava a procura da origem daquela voz. Yuri descia do seu lugar de descanso e pegava uma pequena pedra branca do chão que era jogada na direção da grande pedra. Um som estalado ecoava pelos arredores. Finalmente o menino era notado.
Ela se aproximava da pedra com certa hesitação que passava despercebida aos olhos do filho de Pandora. Ele estendia a mão para cumprimenta-la, mas logo se interrompia:
— Olá, sou o… não pera. Minha mãe falou que para comprimentar garotas deve ser diferente — ele curvava levemente seu tronco para frente abaixando a cabeça em um único movimento — Oi, sou o Yuri. Qual é seu nome?
— Karis Melquiades. Tem que falar o nome da sua família também, não sabia disso, Yuri? — passava a mão nos seus cabelos na tentativa de deixá-los mais apresentável para o garoto sujo de terra.
— Nome da família? Tem eu e minha mãe, eu sou Yuri. Precisa de mais? — questionaria sua amiga que caia na gargalhada com tamanha ingenuidade despretensiosa a sua frente. O início de uma amizade. Naquele limite entre a floresta e a cidade, ambos brincavam como iguais.
— Bom, tenho que ir senão minha mãe vai ficar brava. Tchau — se despedia correndo para dentro da floresta. Yuri podia andar por ali com uma venda nos olhos e não iria esbarrar em nada que não quisesse, aquele lugar era sua casa, era uma extensão de seu corpo. Chegava no centro vazio da floresta, local onde havia um espaço de terra onde nenhum vegetal crescia, com vista livre para o céu limpo.
— Mãe, você está ai? — questionaria o nada. Após alguns minutos, uma mulher surgia do próprio barro. Passava a mão pelos cabelos pretos de Yuri o cumprimentando.
— Oi filho, sabe que a mamãe está ocupada esses tempos, não pode chamar a mamãe sempre. Estou passando por uma situação nada agradável. Vi que fez uma amiguinha, não? — cutucava o filho tentando insinuar ser algo mais do que amizade.
A coloração vermelha começava a transparecer em suas bochechas, sentia elas mais quentes. Não entendia o motivo, apenas colocaria suas mãos em seu rosto sentindo aquele calor — não sei mãe, é uma menina que conheci hoje. Ela é muito legal — cruzava as mãos demonstrando certa vergonha — mãe, qual é o nome da nossa família? A Karis me perguntou e ficou rindo de mim porque eu não sabia responder — ele olhava para a mãe com um brilho nos olhos, confiava nela mais que tudo.
Pandora andava pelo centro daquela floresta — Você quer um sobrenome filho, algo que te represente como eu te vejo? Sharapova, aquele que tem honra e sabedoria — sorria para o filho. Ela parava de andar, seus pés voltaram a ser barro, era como se a terra lhe chamasse de volta.
— Filho, a mamãe está sendo chamada. Não sei quando conseguirei vir novamente, sinto que algo ruim está para acontecer. Você confia na mamãe?
Yuri confirmava com a cabeça — sim mamãe, mais que tudo tudão — caminhava até sua mãe que agora estava com as canelas em barro, as pontas de seus dedos começava a retroceder também.
— Vou arrumar a cama para você e você vai dormir, tá bom? Assim que as coisas ficarem melhor, eu mesma virei te acordar — ela tocava a ponta do nariz de Yuri que ficava suja de terra. Com um movimento suave de seu braço, um buraco de terra fofa surgia — Deita ali, logo logo você já vai acordar e vai estar tudo bem.
Assim Yuri fez, sem hesitação e com honra. Deitou-se sobre a terra fofa, via o céu escuro da noite tomando conta junto do rosto de sua mãe que começava a se despedaçar. Fechava os olhos e respirava fundo. Escuridão.
Nesse tempo o semideus começou a ter muitos sonhos da floresta, era como se ele andasse por ela. Um gosto grande por café crescia sempre que sonhava com uma pessoa diferente cada vez que entrava na floresta tomando café. O jovem sempre tentou fazer contato, mas todos sempre pareciam ficar horrorizados ao verem ele, fugia para fora da floresta sempre, nunca conseguia acompanhá-los. ”Eu sou a sombra da floresta, a sombra da sombra da floresta” era o pensamento que tinha depois de sabe-se lá quantos anos naquele estado de dormência.
[...]
Muitos nomes e histórias já correram por esse local, por essa floresta. Quando Yuri se perdeu nela, chamada de Floresta Negra, é conhecida pelas sombras das suas sombras que vagam pelo local em busca de exploradores burros o suficiente para adentrar ela. As memórias do menino estão confusas e tão frágeis que um simples som faz com que elas desapareçam de sua mente. No coração da floresta, envolto por barro e apenas ele, está um jovem dos cabelos negros e pele palida soterrado, abraçado por sua mãe. Não se sabe quantos anos ele está ali, mas o semideus sabe que espera pelo seu despertar, sua mãe pedia para que ele esperasse pelo chamado. Entregou sua vida como um voto de confiança à sua mãe. Nenhum vegetal crescia ali, nenhum animal se aproximava, apenas a terra, apenas o barro ficava naquele local.
Com a queda de Divine Ground, uma grande onda de energia corria por todos os cantos. Tamanha energia passou pelo local onde Yuri Sharapova estava adormecido. Seu corpo adormecido e mantido pela própria terra ganhava força, parecia encher seus pulmões mais uma vez. Não conseguia abrir seus olhos sobre a terra, movia as mãos cavando para fora daquele buraco. Sua mão transpassa o limiar do soterrado e o mundo livre, nesse momento a floresta ficava em silêncio. Seguia com sua outra mão e se puxava para fora da terra, gritava, sentia uma dor excruciante por todo o seu corpo que lhe deixava aquecido.
— AH! — saliva escorria de sua boca, mal conseguia se manter acordado. Desmaiava sentindo os poucos raios de sol que passavam pelas copas das árvores sobre a sua cabeça, sentia o vento correr suas costas nuas. O vento era gelado, parecia uma faca fria correndo pelo seu corpo fumegante de dor. Desmaiava.
O menino não sabia quantas horas haviam passado, apenas que era manhã. Sem camisa e com uma calça extremamente decomposta pelo tempo deixavam o jovem à mercê do que tinha a sua volta. Se levantaria se sentindo totalmente revigorado, partia a caminhar pela floresta. Sua cabeça latejava, uma memória vinha a superfície de sua mente junto de uma canção, um dito de um voz feminina e maternal.
— Pela Floresta Negra, entrego uma vida em troca de outra; a Terra circula, recicla seus bens. Em seu coração, um coração, vosso coração; barro, barroso, barrado, sepultado —
”Que porra de palavras são essas, bagulho nem rima ou faz sentido. Inferno” pensaria se forçando a caminhar para fora daquela floresta. Ouvia um leve som de metal batendo, levaria a mão ao seu bolso sentindo algumas moedas. Sorria um pouco aliviado por perceber que não era de fato um indigente, tinha dinheiro.
Uma vez fora da floresta, Yuri olharia para a floresta em que estava em hibernação e se despedia — adeus, espero não ter que passar por isso novamente — seus pés ainda tocavam a terra, sabia que assim que perdesse o contato com ela teria que voltar a comer e viver sem seu apoio. A sua garganta seca parecia arranhar com cada palavra que proferia, ”primeiro de tudo, café”.
- Considerações:
- > + 1000 palavras
- Bolsa de Armas:
- 18/20 espaços
8 Kunais (8un.)
5 Kibaku Fuuda (10un.)
3 Kemuridama ( 1un.)
2 Hikaridama (1un.)
- Justus usados:
Mononoke
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Re: [GAIDEN] UM SONHO, UMA NOVA REALIDADE? APENAS UM SONHO — PARTE III - Postado Ter maio 24, 2022 9:45 pm
〘Gaiden Aprovado!〙
Recompensas:
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(Gaiden - Jogador até Nível 19)