Nome:  O bandido
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Descrição: Um estranho bandido esta fazendo uma baderna em uma das estradas das vilas roubando mercadores, ele age de forma descarada pois acredita que enviaram somente ninjas recém formados para capturá-lo o que ele considera fraco por seres crianças. como ninja é seu dever proteger a população e a honra dos genin.

Minhas mãos trêmulas e olhares vazios acompanhavam meus passos rasos até a saída de Konoha, não fazia nem duas semanas que eu comecei a realmente trabalhar como ninja com missões Rank D e agora já estaria saindo da vila... Assim como meu irmão um dia saiu... Shogi, eu ainda sinto sua falta...

Essa era minha primeira missão de Rank C, claro não era grande coisas, mas é impossível deixar a ansiedade de lado quando a única coisa que você sempre esperou foi isso, eu tenho o dever de derrotar um bandido de estrada que vem azarando mercadores perto de Konoha... Por ser simples possivelmente seria enviado um genin, e o tokujo responsável por mim decidiu que não valia a pena enviar um chunin ou maior para resolver essa missão por ser apenas um bandido de estrada.

Então aqui estou eu caminhando para fora da vila... Eu nunca havia sentido esse vento fora dos grandes portões, nem essa floresta tão majestosa... Isso me faz imaginar se esses portões são para nós proteger ou para protegê-los de nós.

...

Chegando ao local de maior frequência de assaltos eu não vi nada, parecia um lugar tranquilo... Tranquilo até demais — talvez eu devesse dar mais uma olhada no pergaminho da missão — levo minha mão até minha bolsa de ferramentas quando um pequeno papel cai...

"Hinohara... Sei que você é um ninja ocupado, e que não está tendo tempo para me ver direito, porém, eu sinto sua falta, hoje mais cedo roubei seu pergaminho e vou dar uma lição no bandido pra você, pra ver se consegue ficar livre o restante do dia, você precisa descansar, seu corpo mostra isso... Ass: Yure"

— Droga, Yure, que porra você tá fazendo! Eu preciso achar ela... — disparava o garoto correndo pela via atrás da menina que havia conhecido a um tempo, a qual vinha se apaixonando... Hajimaru Hajimaru.  

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Corria desesperadamente para mais longe de aldeia, seus olhos deslizavam por todo horizonte em busca de qualquer sinal que representasse a segurança da garota. Agora tomado por dois objetivos, Hinohara se sentia despreparado, deveria derrotar os bandidos e salvar a garota que não passava de uma simples civil, o que faria questionar "o que ela estava fazendo aqui? é quase como se quisesse morrer..."

Caminhou e caminhou, seu desespero era tanto que quase não podia pensar por contra própria, sua boca seca e peito palpitando mostravam que por esse breve período havia deixado de ter as rédeas de sua vida — De um narrador, me torrando protagonista, de protagonista me tornando coadjuvante, de coadjuvante me tornando a vítima? — Não era mais que um rato contra a parede, onde sua única escolha seria atacar para não morrer, seus movimentos antes de corrida agora se assemelhavam a um afogamento em terra firme, até que...

...

Lembro-me de ter me chocado contra ele, um homem alto que estava acima do peso, seus braços eram tão fortes que o tronco de árvore a qual carregava parecia ser feito de isopor, seus dentes oscilavam entre o amarelo ouro elegante e o amarelo falta de higiene básica. — Olha se não mandaram o ninja! — dizia com uma voz grossa como o trovão enquanto jogava o tronco em minha direção... Eu tive pouco tempo pra reagir, mas ele era lento, então eu já caído no chão apoiei meu pé em sua canela, o homem era tão firme que o usei como base para impulso, me arrastando pelo chão enquanto me afastava do tronco que era jogado contra mim.

— Onde está Yure, seu maldito?! — eu estava com raiva, não... Raiva é o que você sente quando alguém grita ou bate em você, eu só o queria morto, eu não sabia o que havia acontecido, mas independe disso se ele tivesse o potencial de fazer qualquer mal a Yure ele merecia morrer.

— Quem é Yure, ninja?! Venha mais pra perto, eu preciso matar você rapazinho — me respondia novamente afastando os pássaros que estavam a quatro metros de distância.

— Você não me dá medo, é intimidador, mas eu vejo pela forma que se move... Você não é um ninja velhote desgraçado! — nesse momento meu ódio era tanto que sem pensar atirei uma de minhas senbon em seu olho esquerdo, continue correndo em sua direção, ela que ainda estava presa em seu olho foi arrancada novamente por mim, e a usei para apunhala-lo diversas e diversas vezes na mesma região, o homem não se aguentava em pé, quando eu escuto uma voz saindo da floresta.

— Pare! HINOHARA!

"Maldito seja o homem que reconhece a sua fraqueza"

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Considerações:

Isso me lembrou o dia em que meu pai chegou em casa... Era um dia qualquer de inverno, a neve estava fofa, eu havia acabado de me formar como genin. Estava ajudando minha mãe com os afazeres domésticos, eu estava contente, ela havia prometido que iria me treinar naquele dia assim que acabassemos... Até que... em uma fração de segundo a neve derreteu, o calor saindo da chaleira congelou, o lírio encima da planta da sala de estar evaporou e as feridas... As feridas já presente apenas foram abertas como um ritual de tortura secular onde o próprio torturador nem quer mesmo saber as respostas que procura, onde a dor já é suficiente para o algoz ou sicario se sentissem satisfeitos... Meu pai cruzando a porta, o vermelho tomava conta de sua roupa, um vermelho assombroso... Em suas mãos carregava pedaços... Eram pedaços humanos que ele chamava de filho... O que tem de semelhante? A dor de não poder fazer nada, a dor de ver que independe do quanto você tente, você irá se afogar no seu próprio sangue.

...

Yure estava sendo puxada pelos cabelos — cabelos castanhos escuros, como árvores molhadas — um homem magro equipado com ferramentas ninjas improvisadas, porém com marcas em seu rosto que ostentava inúmeras brigas violentas de estradas que já havia se metido, seu corpo magro não era tão ameaçador quanto a do gigante que eu estava enfrentando... Aquele homem... Ele ainda não morreu...

Nesse instante em que Hinohara deixava sua atenção para perceber a chegada de Yure, o lenhador a quem estava enfrentando o acertava com um super soco, Hinohara levantava sua guarda rezando para que isso reduzisse o dano, porém o golpe era tão forte que ativará o garoto a quase dois metros de distância...

— Porra!! Eu fui desleixado! — assim que levantava seu rosto era atingindo por mais um golpe, novamente um cruzado que abalou minha guarda, dessa vez meus braços ficavam moles, era como se eu estivesse perdendo toda força que eu tinha enfrentando aquela montanha colossal que se vestia como um lenhador... Meus braços não aguentavam tanta tensão, se desprendendo da minha cabeça em posição de guarda alta, eu fui subjugado com mais um soco... Eu não tinha forças, eu tentei soltar meu corpo contra a gravidade para abaixar antes de mais um golpe que poderia ser o último, seus punhos eram como uma arma, eu não tinha chances agora que ele havia dominado nossa luta.

Esquivei por pouco me afastando quatro metros do inimigo, nesse ponto eu entendi a diferença entre a gente, com o olho esquerdo entreaberto de tantos golpes que eu levei como castigo por ser desatento, eu consegui um tempo para respirar e entender a situação.

Minha análise; eu era mais técnico ou mais rápido, porém, ele mais forte e intimidador; a vantagens era minha até Yure ser capturada e exibida como refém por um segundo inimigo, chances se sucesso quarenta e dois porcento caso eu não me importasse com sequelas graves ou a morte da garota... O problema... É que eu me importava, isso reduzia minhas chances para dez a quinze porcento com uma única jogada, minha assinatura com o fogo seria minha chave.

— Soltem a Yure! Vocês estão enfrentando um verdadeiro ninja de Konoha, seus merdas... — Tentei tiver sério enquanto fingir negociar com eles, era uma tentativa boba porém não perderia nada tentando.

— Ah, então essa é a Yure! Você destruiu meu olho por conta dessa garotinha? — respondeu o primeiro arruaceiro que parecia um lenhador, nota importantíssima; sua voz não demonstrava dor, eu acabava de destruir todo seu globo ocular com uma agulha ninja e ele nem mesmo tremia por conta disso. Ele olhava para ela enquanto arrancava a sebon cravada em seu rosto e olhava para ela com ódio, como se tivesse uma forma mais rápida de conseguir a vingança pela deficiência que eu o provocava.

— Canalha! Nem se atreva a das mais um passo, ou eu irei... — Sangue saia de minha boca, acho que os inúmeros golpes que eu havia sofrido tinham causados alguém ferida interna, era desesperador pensar que minhas forças agora não valiam de nada e tudo isso porque ela decidiu me seguir.

— então, chega? Vai arrancar os olhos dela? — retrucava o capanga que tinha Yure como refém...

Nesse momento eu percebi que estava perdido, tentei levantar minhas mãos para fazer selos e obliterar aqueles dois vermes de minha visão, porém, meus músculos não tinham mais força, aquele homem havia castigado tanto minha defesa que eu mal conseguia mexer meus braços, eu estava acabado... Eu havia desistido...

— NÃO TENHO MEDO DE VOCÊS, COVARDES... — a doce voz de Yure surgia entre lágrimas completando — Hinohara é da elite, ele não é um ninja qualquer, ele é um Uchiha e se ele não acabou ainda com vocês é simplesmente porque ele não quis... Eu confio em você Hinohara, faz seu trabalho e esquece de mim.

Lágrimas desceram em meus olhos, eu não podia nem mesmo olhar no rosto dela, eu ia desistir e deixar que fizessem o que quisessem com ela? Não eu não ia permitir isso, eu levantei meu torço antes inclinado como um pedido de misericórdia natural, eu enchi meus peitos e nesse breve momento eu retornei a vê-lo...

...

"Foi na mesma semana que meu irmão foi assassinado e trucidado pelos nukenins, meu pai já não falava e eu havia me afastado dos afazeres de um genin recém formado para ajudá-lo, ele não comia nem tomava banho sozinho, foi em uma dessas noites em que eu ajudei a banha-lo que eu conheci Kurai Shoji.

Eu andava pelo corredor da sala indo ao banheiro com uma bacia de água morna, quando eu escuto passos me seguindo, eram passos rápidos porém leves, semelhantes a pequenas crianças correndo em volta de mim, eram no entanto tão rápidos que eu mentiria se não assumisse que havia me assustado.

Eu procurei em todos os cantos e eu não encontrava nada, porém os passos estavam próximos, até que minha atenção foi tomada pelo reflexo da água que se formava na bacia... Uma figura pequena e feitas de sobras tomava o que deveria ser meu reflexo, eu não me via, era como se entre o espelho estivesse uma aquela coisa que no futuro eu vinha conhecer como Kurai shoji.

Desde aquele dia em situações onde eu estava prestes a desistir, momentos onde apenas Deus poderia me salvar eu comecei a ver Kurai Shoji, ele vinha como uma espécie de luz entre as sombras, tomava meu corpo, meu reflexo, minha alma para me tornar mais forte, e quando eu digo forte, eu não digo em questões físicas... Ele me mostrou o potencial do verdadeiro eu.

...


HA... HA... HAHAHAHA!! — risos histéricos se estendiam por toda estrada— Vocês estão de brincadeira não estão? Dois bandidos de estradas achando que são capazes de enfrentá-lo? Vocês são fracos, lentos, tolos demais perto dos demônios que já enfrentamos... Se fosse escolha dele, eu contaria até três para fugirem... Porém eu não sou tão gentil...  — dizia o garoto de cabeça baixa em meio a suas risadas.

— Hinohara? Não... Você não é mais o Hinohara... — dizia Yure preocupada com o garoto.

— Não diga besteira garota! Ele não passa de um moleque que se acha ninja, esse teatro não vai funcionar — retrucava o primeiro arruaceiro semelhante a um lenhador.

— Calado! Seus grandes filhos de uma put*, eu vou rasgar vocês, e comer pedaços por pedaços... Você tem sorte dele gostar de você, garotinha... Então terei que fazer isso da forma mais difícil... — levantava sua cabeça abrindo seus olhos espantando todos em cena.

Os olhos carmesim brilhavam naquele fim de tarde, "o vermelho tomava conta de seu rosto, um vermelho assombroso... Em suas lágrimas carregava dores... Eram dores mundanas que ele chamava de vida... O que tem de diferente? A dor de poder reagir, a dor de ver que independe do quanto eles tentem, eles irão se afogar em seu próprio sangue."

O vento ficava cada vez mais alto, o silêncio era predominante naquela momento, todos estavam boquiabertos com a presença agora aterrorizados do que chamavam até então de garoto, seu olhar estava estático, seu sorriso ia de orelha a orelha, seus risos paravam, o choro de Yure se tornava apenas soluço, a coragem dos bandidos se tornava receio.

Em um breve período de tempo, o garoto apenas balançava seus olhos até uma poça que havia se formado perto de seu pé de uma possível chuva da noite anterior, era um olhar rápido suficiente para nem ser notado, mas ele... Ele parecia ter enxergado o mundo inteiro naquela poça...

— okarishimasu! — Hinohara começava a se mover rapidamente em direção ao bandido lenhador enquanto chutava uma pedra em direção ao sequestrador de Yure. Seus movimentos eram tão rápidos que parecia que podia ler seus inimigos, enquanto corria fazia rápidos selos de mão, enchendo seu peito de ar.

Então surgia uma grande bola de fogo, o garoto transformava o oxigênio que havia inspirado em seu movimento no próprio fogo do inferno, gritando em seu movimento — Katon: Gōkakyū no Jutsu! — o lenhador era incinerado em frações de segundos, rápido o suficiente para seus gritos nem saírem de sua boca.

Enquanto isso a pedra batia no ombro do outro arruaceiro que soltava Yure, dando oportunidade para correr em direção ao Hinohara — "Você ainda é o meu Hinohara!" — pensava a garota enquanto corria em direção ao genin

— Droga!! Mas que merda é essa!! Questionava o arruaceiro que sobrou enquanto via seu amigo ardendo em chamas.

Tudo isso era assustador o suficiente para fazê-lo tremer e cair sentado no chão, vendo que não teria mais salvação... Assim que Yure chegava perto de Hinohara ele cessava o fogo que saia por sua boca.

— Hinohara? — dizia a garota.

— Ainda não, Yure, eu ainda tenho que matá-lo — dizia enquanto apontava para o arruaceiro que havia sobrado, enquanto o corpo carbonizado do outro caia no chão.

— Não, Hinohara! Você não é assim — dizia a garota em meio aos choros

— Você não sabe como eu sou, Yure, você nem sabe quem eu sou e muito menos o que esses malditos são — dizia caminhando lentamente em direção ao inimigo restante.

Passos e passos lentamente eram dados, como uma opera seus passos acompanhavam o desespero nos olhos do arruaceiro sem nenhuma esperança, era como ver a morte se aproximar.

Por favor!

"Abraço; envolver alguém em seus braços mantendo-o junto ao peito; demonstração de afeto, amor ou amizade. É... A gente se conhece a bastante tempo, acho que foi a primeira vez que a gente se abraça... É engraçado isso, naquele dia a gente dançou, brincou e gargalhou, e eu nem mesmo te toquei... Eu não sabia que tinha a pela tão macia, e esse cheiro, eu amo esse cheiro... E não sabia o quanto eu precisava disso até hoje, Yure, obrigado!"

— Yure? Pode me soltar... Desculpa... — pausava enquanto se afastava do abraço da garota — Você me fez mais uma vez enxergar além... Eu não vou continuar... —  completava olhando para os olhos da garota.

— Hinohara... Eu pensei que tinha te perdido, desculpa por ter te colocado nessa encrenc... — era interrompida pelo simples e contente sorriso do garoto. Hinohara havia alcançado a paz que desejava, seus olhos voltavam lentamente ao normal e sorrindo ele dizia

— Vamos, temos que voltar pra vila, acho que acabamos o trabalho por aqui, minha pequena ninja! Ele não vai mais causar problemas! — segurava a mão da garota andando em direção a vila, ele nem mesmo olhava para trás, ao contrário de Yure que em um breve relance via o homem que havia sobrado chorando sobre o corpo de seu ex colega.

— O que era aquilo em seus olhos, Hinohara? O que era aquilo que havia te possuído? — perguntava a garota...

— Ele era Kurai Shoji, é uma parte de mim, Yure, pelo seu bem você não vai conhecê-lo... — respondia o garoto.

— você não vai fugir assim seu maldito! Eu vou acabar com você e com essa garotinha aí, isso não vai ficar assim!!! — Gritava o arruaceiro restante agora correndo em direção aos dois com uma de suas armas improvisadas.

— Escolha errada, amigo... Sharingan! — essa foi a última visão do homem que não soube quando desistir.

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— Ei... Você prometeu que não ia fazer nada!

— Ele vai ficar bem, só está desacordado...

Gargalhadas acompanhavam os dois durante o caminho, a exaustão caia no corpo de Hinohara que cansado fazia ao máximo para continuar andando até a vila.

— Que ideia foi essa, Yure? Você sabe que eu treinei quase toda minha vida pra fazer esse tipo de trabalho, você não pode colocar a carruagem na frente dos bois e tentar resolvê-los para mim...

— No final ficou tudo bem, e foi bom ter visto você em ação, você é bem fotinho para um genin não é mesmo? — dizia Yure contente apoiando o braço do garoto em seu ombro o ajudando a carregá-lo durante a estrada.

— Diria que sou o mais fraco entre os que eu conheço, eu poderia chamá-los de gênios, mas são tantas pessoas espetaculares que acaba sendo comum ser forte... — o garoto gargalhava completando — você não se machucou, machucou? — era respondido com um balançar de cabeça mostrando negação.

...

Já era possível ver a vila, estação tão perto que era quase inacreditável que haviam conseguir voltar para casa quase que ilesos.

Eu tenho sorte de ter o meu sangue, talvez eu não teria saído tão bem caso fosse comum, talvez eu seja um desses gênios a qual todo mundo exalta o tempo todo, quem sabe, não é? Poderia dizer que sim, mas eram só bandidos... Não adianta essa pré-disposição genética se meus treinos não estão trazendo resultado, dessa vez eu fiz tudo que podia, mas eu preciso ficar mais forte por mim... Por Konoha... Pela Yure...

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