Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Gaiden — passage noir - Postado Sex Ago 19, 2022 6:37 pm
No meio da floresta, pouco se ouvia além do canto das cigarras e os frágeis galhos se quebrando a cada passo dado pela renegada. O fio alaranjado no horizonte acima das folhas indicava o fim da tarde, e a brisa gelada, que se intensificava lentamente, acariciava a tez pálida da Flor, que se entregava pouco a pouco ao destino que ainda não conhecia. Virou a cabeça para os lados, analisou o lugar e suspirou. Flexionou os joelhos e, como se estudasse a natureza, tateou a grama e os galhos no chão enquanto os analisava. Eu conheço esse lugar. Seus olhos se prenderam em uma estranha árvore dentre as várias espalhadas pela clareira, esta que tinha uma curiosa marcação esférica em seu tronco. Uma marca que certamente não foi feita de forma natural, uma marca que a garota se lembrava muito bem como havia sido feita.
— Não se esforce tanto, filha. — O homem da barba rala dizia, com as mãos apoiadas na cintura, enquanto assistia a menina tentar repetidas vezes alcançar seu objetivo, mas sem nenhum sucesso.
O suor escorria pela testa da garota, e seus olhos cor de âmbar estavam fixos no seu palmo direito, enquanto a outra mão apertava o pulso direito. O semblante frustrado estampado no rosto da garota falava por ela, que decidiu então se entregar ao cansaço e desabar sobre a grama, apoiada pelas duas mãos atrás do tronco e suspirando em seguida. Ela olhou para o seu pai, que mesmo sem ter presenciado nenhum sucesso da filha, esbanjava um sorriso lateral, olhando para sua filha com orgulho.
— Eu mesmo demorei meses para conseguir reproduzir essa técnica com perfeição — o homem se virou enquanto conversava, tentava convencer a menina a não se frustrar na busca pelo seu objetivo — aprender isso em um dia é praticamente impossível.
— Faz de novo, por favor! — O olhar fechado da garota rapidamente foi substituído por um mais singelo, enquanto seus olhos brilhavam encarando a sua figura paterna. — Se ver outra vez tenho certeza que vou conseguir fazer, tenho certeza!
O homem riu com o pedido da garota, não era sempre que ela usava aquele tom manhoso para tentar convencê-lo a fazer alguma coisa, mas sempre que o fazia, ele acabava acatando aos seus pedidos. E naquela situação não foi diferente. Em questão de segundos, a esfera espiral feita puramente de chakra surgiu na mão direita do rapaz, e o som único que ela produzia era como música para os ouvidos da menina, que analisava atentamente a esfera de chakra com os olhos bem abertos. O homem então disparou contra uma das árvores, atingindo-a com a esfera espiral presente em sua mão. O resultado não poderia ser diferente, o tronco da árvore partido ao meio com a mesma facilidade com que se quebra um copo de vidro.
A menina, que analisou toda a ação como se assistisse um evento celestial, rapidamente se levantou em prontidão para tentar replicar a técnica de seu pai novamente. Vez ou outra uma pequena esfera de chakra surgia na mão da menina, que sumia rapidamente antes que começasse a girar como a de seu pai. Este se distanciou um pouco, quase saindo da clareira até que se virou para a garota uma última vez. Acompanhou seus esforços por alguns segundos, acalentado pelo sentimento que apenas um pai orgulhoso poderia sentir. Antes de sair, deixou com que suas emoções falassem por si.
— Hana! — chamou a atenção da garota, que voltou os olhos para o pai uma última vez. — Você vai ser uma grande ninja no futuro, tenho certeza disso! — O sorriso da menina era tudo o que esperava como resposta, saindo da clareira assim que o recebeu.
Ela não tirou os olhos da marca no tronco da árvore, e sequer piscou uma única vez enquanto era acometida pelas lembranças da sua infância. Todo o tempo que havia passado naquela clareira, todos os dias de treinamento que viveu com seu pai para reproduzir apenas uma das diversas técnicas que ele sabia, e tudo que tinha alcançado fora apenas uma pequena marca, nem mesmo uma fração daquilo que seu pai era capaz de fazer. Mas as coisas haviam mudado muito com o tempo. O passado da garota era apenas um fantasma que a perseguia naquela floresta.
Olhando fixamente para a árvore marcada, a garota se levantou e em seguida começou a correr em sua direção. Esticou o braço direito para o lado e, no meio do avanço, concentrou seu chakra na palma direita ao mesmo tempo que fez a energia fluir em movimentos circulares, e ali ela foi capaz de reproduzir pela primeira vez a técnica que seu pai havia tentado lhe ensinar diversas vezes. Com o Rasengan, atingiu o tronco da árvore e a fez ser dividida em duas, praticamente em um piscar de olhos.
É realmente impossível fugir do passado... a fragilidade na feição da garota não era capaz de reproduzir o turbilhão de pensamentos que perturbavam sua mente. Ao se ver perdida nas boas memórias que ainda tinha de sua família, Hana entendia cada vez mais que aquele passado antigo era o que mais refletia em todo o seu futuro, e fingir que nada daquilo aconteceu era a pior maneira de enganar-se a si mesma e apenas iria ajudá-la a se distanciar de seus objetivos. Era preciso entregar-se à dor que ela sentia, à necessidade que tinha de reunir-se com a sua família mais uma vez e sentir-se protegida nos braços de seu pai novamente, como ele fazia quando ainda estava vivo.
Ela passou os olhos pela clareira uma última vez, e sentiu o fio gelado da lágrima que caía de seu olho escorrer pelo seu rosto. Caminhou para dentro da floresta, em busca de encontrar o local mais distante que seus pés eram capazes de levá-la. Não era necessário permanecer na floresta para estar próxima da sua família, agora ela havia entendido isso com clareza. Seu pai iria acompanhá-la onde quer que ela fosse, não apenas no Rasengan que ele a ensinou, mas também nos momentos que eles haviam vivido juntos e que ela jamais esqueceria.
[...]
— Não se esforce tanto, filha. — O homem da barba rala dizia, com as mãos apoiadas na cintura, enquanto assistia a menina tentar repetidas vezes alcançar seu objetivo, mas sem nenhum sucesso.
O suor escorria pela testa da garota, e seus olhos cor de âmbar estavam fixos no seu palmo direito, enquanto a outra mão apertava o pulso direito. O semblante frustrado estampado no rosto da garota falava por ela, que decidiu então se entregar ao cansaço e desabar sobre a grama, apoiada pelas duas mãos atrás do tronco e suspirando em seguida. Ela olhou para o seu pai, que mesmo sem ter presenciado nenhum sucesso da filha, esbanjava um sorriso lateral, olhando para sua filha com orgulho.
— Eu mesmo demorei meses para conseguir reproduzir essa técnica com perfeição — o homem se virou enquanto conversava, tentava convencer a menina a não se frustrar na busca pelo seu objetivo — aprender isso em um dia é praticamente impossível.
— Faz de novo, por favor! — O olhar fechado da garota rapidamente foi substituído por um mais singelo, enquanto seus olhos brilhavam encarando a sua figura paterna. — Se ver outra vez tenho certeza que vou conseguir fazer, tenho certeza!
O homem riu com o pedido da garota, não era sempre que ela usava aquele tom manhoso para tentar convencê-lo a fazer alguma coisa, mas sempre que o fazia, ele acabava acatando aos seus pedidos. E naquela situação não foi diferente. Em questão de segundos, a esfera espiral feita puramente de chakra surgiu na mão direita do rapaz, e o som único que ela produzia era como música para os ouvidos da menina, que analisava atentamente a esfera de chakra com os olhos bem abertos. O homem então disparou contra uma das árvores, atingindo-a com a esfera espiral presente em sua mão. O resultado não poderia ser diferente, o tronco da árvore partido ao meio com a mesma facilidade com que se quebra um copo de vidro.
A menina, que analisou toda a ação como se assistisse um evento celestial, rapidamente se levantou em prontidão para tentar replicar a técnica de seu pai novamente. Vez ou outra uma pequena esfera de chakra surgia na mão da menina, que sumia rapidamente antes que começasse a girar como a de seu pai. Este se distanciou um pouco, quase saindo da clareira até que se virou para a garota uma última vez. Acompanhou seus esforços por alguns segundos, acalentado pelo sentimento que apenas um pai orgulhoso poderia sentir. Antes de sair, deixou com que suas emoções falassem por si.
— Hana! — chamou a atenção da garota, que voltou os olhos para o pai uma última vez. — Você vai ser uma grande ninja no futuro, tenho certeza disso! — O sorriso da menina era tudo o que esperava como resposta, saindo da clareira assim que o recebeu.
[...]
Ela não tirou os olhos da marca no tronco da árvore, e sequer piscou uma única vez enquanto era acometida pelas lembranças da sua infância. Todo o tempo que havia passado naquela clareira, todos os dias de treinamento que viveu com seu pai para reproduzir apenas uma das diversas técnicas que ele sabia, e tudo que tinha alcançado fora apenas uma pequena marca, nem mesmo uma fração daquilo que seu pai era capaz de fazer. Mas as coisas haviam mudado muito com o tempo. O passado da garota era apenas um fantasma que a perseguia naquela floresta.
Olhando fixamente para a árvore marcada, a garota se levantou e em seguida começou a correr em sua direção. Esticou o braço direito para o lado e, no meio do avanço, concentrou seu chakra na palma direita ao mesmo tempo que fez a energia fluir em movimentos circulares, e ali ela foi capaz de reproduzir pela primeira vez a técnica que seu pai havia tentado lhe ensinar diversas vezes. Com o Rasengan, atingiu o tronco da árvore e a fez ser dividida em duas, praticamente em um piscar de olhos.
É realmente impossível fugir do passado... a fragilidade na feição da garota não era capaz de reproduzir o turbilhão de pensamentos que perturbavam sua mente. Ao se ver perdida nas boas memórias que ainda tinha de sua família, Hana entendia cada vez mais que aquele passado antigo era o que mais refletia em todo o seu futuro, e fingir que nada daquilo aconteceu era a pior maneira de enganar-se a si mesma e apenas iria ajudá-la a se distanciar de seus objetivos. Era preciso entregar-se à dor que ela sentia, à necessidade que tinha de reunir-se com a sua família mais uma vez e sentir-se protegida nos braços de seu pai novamente, como ele fazia quando ainda estava vivo.
Ela passou os olhos pela clareira uma última vez, e sentiu o fio gelado da lágrima que caía de seu olho escorrer pelo seu rosto. Caminhou para dentro da floresta, em busca de encontrar o local mais distante que seus pés eram capazes de levá-la. Não era necessário permanecer na floresta para estar próxima da sua família, agora ela havia entendido isso com clareza. Seu pai iria acompanhá-la onde quer que ela fosse, não apenas no Rasengan que ele a ensinou, mas também nos momentos que eles haviam vivido juntos e que ela jamais esqueceria.
- Considerações:
- — 1012 palavras.
— Aparência clique.
— Gaiden do Evento de Dia dos Pais (link aqui) com treinamento de jutsu Rasengan (link da compra).- Equipamentos:
- Bolsa de Armas
— Kunai: 3
— Shuriken: 8
— Fio: 25m
— Kibaku Fuuda: 10
— Kemuridama: 2
- Jutsus Usados:
- Rasengan (vide Regra Específica)
Rank: A
Classe: Ofensiva
Requerimentos: Versado em Ninjutsu e Grande Controle de Chakra
Descrição: O Rasengan é uma bola giratória de chakra formada e mantida na palma da mão do usuário, que só é conhecida por um punhado de shinobi. O Rasengan foi criado por Minato Namikaze, baseado na Bijūdama. Ele passou três anos criando o Rasengan, que ele pretendia ser o mais alto estágio de transformação de forma. Como muitos dos jutsus de Minato, o Rasengan não exige selos para as mãos. Uma vez formado, também não requer nenhum chakra adicional para sustentá-lo, o que significa que não há limite definido para quanto tempo o Rasengan pode ser mantido. No entanto, o Rasengan se dissipará se colidir com algo, mesmo que seja um alvo não intencional. Embora a forma do Rasengan seja consistente de usuário para usuário, seu tamanho varia de pouco grande o suficiente para ser notado até muito maior que a mão do usuário. Com maior experiência com o Rasengan vem um tamanho maior. Jiraiya descreve o Rasengan como mais forte que o Chidori, uma afirmação com a qual Sasuke Uchiha concorda depois de comparar o dano causado pelos dois ataques. Em contato, o Rasengan mói em seu alvo, impulsiona-os ao longo da trajetória do Rasengan – ou longe do usuário ou no chão abaixo deles – e em alguns pontos estouram, causando sérios danos no ponto de contato.
Mononoke
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Re: Gaiden — passage noir - Postado Dom Ago 21, 2022 7:46 pm
Gaiden Aprovado!
Bonificações — [Evento] Dia dos Pais:
• 30 XP.
• 15 Pontos de Reputação (à sua escolha).
• O Jutsu de Rank A – Rasengan foi treinado com sucesso!