RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Mooku
Sunagakure Genin
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Mooku
Furamoshi
Encontre o Diário!


O despertar contra vontade ocorreu de maneira costumeira, com o brilho caloroso do sol invadiu meu quarto pelas frestas na janela — “Preciso dar um jeito de arrumar isso.” — Pensava movendo meu corpo lateralmente, puxando as cobertas ainda mais para cima, evitando assim que o sol atrapalhasse meu sonho — “Não, nem posso dormir muito hoje.” — De fato, pela primeira vez desde à formação como Gennin, aquela era a primeira vez que iria realizar uma missão. O Rank era baixo? Sim, porém, isso pouco importa — “O primeiro passo em busca de algo!” — A convicção que um dia conquistaria algo não era fraca, muito pelo contrário, estava carregada por uma esperança que me guiava.

O silêncio não me era estranho, desde que a mamãe morreu as coisas ficaram assim — “Será que ele ainda está em casa?” — Era o pensamento que me fazia ficar em pé, seguindo por um caminhar leve que direcionou-me até o singelo banheiro — “Não, ele já foi...” — Ultimamente o papai tem saído cada vez mais cedo para trabalhar, infelizmente ele não conversa muito comigo, diferente de antes. Será que tenho culpa nessa estranheza em nosso relacionamento? Escolher ficar em silêncio foi algo crucial para que pudesse seguir em frente, mas, valeu o custo? Era algo que me martirizava todos os dias e até então não pude encontrar uma resposta.

A água quente me ajudava a despertar e mudar um pouco o ritmo daquele início de dia, não podia permitir ficar triste, não logo agora pela manhã. O asseio foi feito com cuidado, assim como o cair do traje que carregaria em meu corpo ao longo do dia — “Cresci um pouco?” — Não, pelo jeito é apenas uma impressão sem fundamento. A alimentação naquele manhã decorreu com a simplicidade que acompanhava meu dia-a-dia — “A única coisa que nunca mudou foi ele deixar o café na mesa todos os dias...” — Pensava naqueles pequenos detalhes que mostrava a força do papai, mesmo que nitidamente não existe mais a felicidade em seu dicionário.

Não demorou para que tudo estivesse pronto — “Tudo na mochila, pronto, vamos lá Mooku” — Dava um incentivo mental para que as coisas pudessem andar, saindo de casa e sentindo o típico calor de Sunagakure em meio corpo, nada de diferente naquela vila. Para onde meus pés me levaram? Por sorte, não muito longe de casa. A senhora Risshin morava à cerca de quinze minutos andando e tomei esse tempo para observar um pouco a vila, acenar para alguns conhecidos, mantendo o sorriso no rosto. O Centro da vila estava movimentado como de costume, às pessoas em Suna são boas e felizes, mesmo que o clima não corrobore para isso, acredito que esse é um dos motivos da nossa força — “A adversidade torna o ser humano mais forte.” — Foi algo que li durante meu tempo de luto pela mamãe, algo que me ajudou a seguir em frente.

Enquanto observava o ambiente pude ver uma figura conhecida, não, não era os amigos do papai e nem da mamãe, aquela era a senhora Risshin! Eu não sou uma referência em termos de altura, mas essa senhorinha consegue ser menor do que eu, o que deixa sua aparência ainda mais fofa — “Irei ajuda-la!” — Confirmava mentalmente enquanto adiantava os passos, ela precisava de ajuda não só na busca pelo diário, mas naquele exato momento carregava um montante de sacolas, nitidamente pesado. Me aproximei dando dois “toques” em seu ombro, abrindo um largo sorriso quando nossos olhos se encontraram. Já havia me acostumado a me comunicar por meio de gesticulações quando não era possível a língua de sinais e assim fiz, indicando a ela que carregaria grande parte daquelas compras — Não precisa, meu filho! — Falou com sua voz rouca e doce, mas não me dei por vencido e insistir! — Certo, pegue esses aqui então. — Ela deixava claro que não queria aquilo, mas sabia que nessa disputa eu acabaria ganhando!

Então peguei algumas sacolas e seguimos pelas ruas de Sunagakure — Chegamos! — Falou em um tom ligeiramente alegre, provavelmente estava ansiosa para ter o diário em mãos, sinceramente, espero que não seja difícil de encontra-lo — O diário está em algum lugar do meu sótão, mas já revirei duas vezes e não encontrei! Basta subir as escadas e você vai chegar lá, enquanto procura irei preparar um suco para refrescar esse calor. — Ela é muito fofa! Agradeci com um sorriso ainda mais largo, durante esse tempo aprendi a falar com os olhos, pelo menos, é isso que escuto bastante.

Meus pés se moveram novamente me levando até o sótão — “Que poeiraaa!” — Resmungava sentindo o leve incomodo no nariz — “Vamos começar, pela missão diz que é um pequeno diário marrom com um trevo de três folhas estampado na cama.” — Lembrava das informações recebidas anteriormente e então começava a procurar. O lugar era grande e contava com um número considerável de itens, como caixas, peças de roupas jogadas nos cantos e um número significante de livros, acho que alguém da família dela gostava muito de ler. As prateleiras estavam cheias e foi por elas que comecei, olhando livro por livro e mantendo a organização — “Espere, vamos melhorar isso! Não posso permitir que as coisas continuem assim!” — Sim, era meu papel como Gennin prover uma melhoria na vida da senhora Risshin.

Retornei para a sala da senhora e percorri o pequeno corredor até a cozinha, onde em uma rápida troca de gesticulações obtive o que vim buscar: uma pá e uma vassoura. Sim, é isso mesmo que você está pensando! Enquanto buscava pelo livro tratei de dar uma boa limpada naquele sótão, deixando a grande janela aberta para que não perdesse minha vida no processo. Olhei livro por livro, caixa por caixa, limpando cada um deles e organizando de maneira mais clara, deixando cada “tipo” de objeto em uma das extremidades do cômodo. Pude ver algumas imagens durante aquele feito, fotos do filho, do marido e do seu cachorro, os três acabaram falecendo juntos? Não lembro o que aconteceu com a família dela, uma pena. Pensando bem, talvez eu deva voltar aqui mais vezes para visita-la, não posso deixa-la sozinha, assim como não deixo meu pai.

Demorou algumas horas para que tudo estivesse limpo e o bendito do diário não havia sido encontrado — “Onde isso está escondido?” — Só podia ter sido jogado no lixo? Não! Isso iria arruinar com o coração da senhora Risshin. Dei mais uma olhada na seção de livros, caminhando também até a região onde deixei as roupas e sacudindo elas novamente, talvez pudesse estar em algum bolso — “Não está aqui.” — Que frustrante! Bem, sinceramente o pior era dar a noticia da minha falha, mas pelo menos vou deixar o teto bem limpinho também. Nesse momento usei minhas habilidades para me pendurar nas madeiras que cortavam o teto, dando um pequeno salto, já que o não era muito alto. A vassoura era passada e só então lembrava do quão tapado eu fui, a poeira está caindo tudo em cima do que já limpei, como posso ser tão lerdo?

Foi durante à limpeza nas alturas que pude ver um pequeno objeto preso entre duas “vigas” de madeira, ele era marrom, estava envolvo de uma camada grossa de poeira e algumas teias de aranha — “Não acredito!” — A surpresa era tão grande que por um momento pensei que iria cair, o bom é que não iria me machucar muito. Cutuquei com a vassoura algumas vezes até que derrubei no chão, descendo para verificar se era o bendito diário — “Isso!” — Dava alguns pulos de alegria ao ver o trevo desenhado — “Alguém deve ter jogado ou escondido lá, só pode.” — De fato, estava na cara que algo estranho aconteceu por aqui.

Deixei que a felicidade tomasse conta do meu corpo e desci as escadas correndo, indo até o encontro de Risshin, que por sua vez, estava sentada em sua poltrona de madeira acolchoada — Seu suco está na geladeira! — Sua voz invadiu meus ouvidos, mas isso ficava para depois — Você encontrou? Eu não acredito! — O sorriso tomou conta da sua face assim que mostrei o diário, ela estava definitivamente feliz, tão feliz que até mesmo algumas lagrimas deslizaram pelo seu rosto murcho. Do bolso puxei um dos pergaminhos, assim como pincel e tinta — Estava preso perto do teto, alguém deve ter jogado ou escondido lá! A senhora gostou? — Escrevia e mostrava à ela, que acenava positivamente indicando que estava feliz — Eu ainda preciso terminar de limpar, mas por hora tenho que ir avisar que terminar essa missão, certo? Então devo voltar ainda hoje para tomar o suco e finalizar lá a limpeza! — Mostrava a ela e em troca recebia um abraço caloroso, sinceramente, espero que um dia consiga trazer essa felicidade ao papai.


Palavras: 1486






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Tsukuyomi
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