A ESPADA PERDIDA

- Aaaaaaah... - Um alongamento ali, um alongamento aqui e pronto, agora eu poderia partir. Dessa vez o caminho até o gabinete fora bem cedo, e na minha cabeça eu estava determinada a receber algo de valor para fazer hoje, além do mais, não tinha como ser pior, não é!? Bom, pelo menos assim era o que eu esperava.

Assim como nos dias anteriores, nenhum sinal do Hokage, e como a comunicação era difícil, não tinha certeza de quando poderia conhecê-lo. - Pois bem, acho que eu terei que assumir daqui em diante. -

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Afirmei para mim mesma como se tivesse total razão do que estava dizendo.

A missão fora passada, e dessa vez eu até poderia reclamar, porque mais uma vez a missão era simples. Mas, aquilo me tocou de certa forma, pois no funeral de meu irmão, tomei a mesma atitude que esse velhote, onde deixei a kunai de madeira que usávamos nos treinos com nosso pai, uma memória da qual eu nunca vou esquecer.

Compadecida com aquilo, caminhei até os arredores da vila em busca da cerejeira fazendo questão de encontrar a que estivesse mais alta, mais aparente, com uma beleza estonteante. Assim que encontrei aquela que julgava ser a melhor, comecei a cavar próximo as suas raízes abrindo um túmulo perfeito para enterrar aquela bela espada. Coloquei a mesma ali, cobri com terra e então fiz uma reverência, pois sabia que aquela espada de alguma forma representava o amor entre eles, e que no fundo, esse velhote sentia saudades de sua esposa, assim como eu sentia a falta do meu irmão.

Limpando as poucas lágrimas que tentava esconder, voltei para o gabinete enfim dei o meu relatório. Agradeci e segui de volta para casa em silêncio... eu só queria treinar um pouco para tentar esquecer tudo.

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