RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kindred
Kumogakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

O Destino Selado


Oráculo, es tu?


HP: 120 | CK: 120 | SA:140 | ST: 03/03

” Até quando o futuro é do nosso controle?”


Era a noite mais fria do ano que ocorria, Anzen tinha acabado de fazer 1 ano de idade. Carregado por Yoruichi, sua mãe, ambos seguiam para o centro das montanhas em busca de um local que pode até mesmo ser chamado de místico. Não muito se sabia sobre a pessoa ou o que ficava lá, mas todos entendiam que quem encontrasse era porque estava pronto para ter suas respostas.

A família Zoldyck era muito bem informada, se fosse alguém que iria encontrar esse lugar, seriam eles. Chegando na área indicada ela percebia que o frio estava mais mortal, o vento gelado parecia cortar os braços da mulher.

— Só pode ser isso, meu filho tem que ter esse julgamento.

Yoruichi segurava de forma mais firme seu filho que mal tinha nascido e teria seu destino selado por alguém sem a possibilidade de fazer algo sobre. No centro do frio onde o ar em seus pulmões doíam de forma quase tortuosa, o bebê começava a chorar por conta do frio. Em uma decisão rápida, ela priorizava a vida do filho e corria para a fissura mais próxima em ordem de se aquecer e não tomar mais aqueles ventos frios. Quanto mais fundo ela mergulhava, mais segura se sentia, não conseguia mais ver um palmo sequer. Com um braço segurando seu filho e outro tateando as paredes do lugar em que se meteu até que para sua surpresa uma área quente podia ser sentida dando um alívio maior para a mãe e o bebe que se aqueciam.

Ali eles ficaram, Anzen parava de chorar e caia no sono, já Yoruichi não pregava os olhos naquele escuro por mais que não soubessem se estavam com eles abertos ou fechados.

Do chão às mãos pegavam as pernas da mulher e rapidamente eram puxados para baixo dela, uma chama verde surgia à sua frente causando dor aos seus olhos desacostumados à luz. Segura mais próximo de seu peito o bebê indefeso enquanto olhava para seus arredores com um olhar de mãe que faria de tudo para proteger sua cria. Uma silhueta ao fundo surgia de uma mesa com uma pessoa sentada nela e duas figuras infantis que ficavam de pé, um de cada lado.

— Hi hi hi hi hi.

— Cumprimentem o grande oráculo. Dizia a figura à direita daquele que vê os fluxos do tempo, no mesmo momento que falava ela batia uma espécie de chicote em suas fazendo um grande estalo.

Yoruichi se aproximava, ajoelhava-se dizendo com uma voz hesitante:

— Com licença eu, Yoruichi peço seu aconselhamento. Peço seu poder para ajudar no futuro do meu filho, meu primogenito.

— Pedidos vem com um preço, você está disposta a paga-lo?

O silêncio da mulher se tornava uma resposta e aquela única chama verde no centro se dividia em diversos focos que agora iluminavam aquele salão semicircular. Os detalhes em molduras vazias douradas reluzem com as chamas vermelhas como o sangue, o crepitar de madeira confundia a assassina por ter pensado que se tratava de fogo feito por chakra.

O oráculo abria os olhos que brilhavam em azul, chakra puro vazavam deles como lágrimas. Ele embaralhava as cartas que parecia mudar a sala cada vez que as cartas se juntavam novamente, de uma parede feita de molduras ia para uma verde com detalhes em branco, para uma parede branca vazia, mas uma coisa se mantinha que era um ar hipnótico que fazia com que ficasse mais calma, tão calma que não querer sequer se mover. Tirava a primeira carta e colocava na mesa, as chamas subiam o teto do salão desenhando um número romano “XX”.

— O julgamento — tirava mais duas cartas, o fogo acompanhava fazendo os números “XXI” e “XVI” — eu vejo tribulações na vida do garoto, um julgamento, um teste o aguarda e ele irá falhar por mais que tenha a proteção divina, proteção do mundo, da natureza.

Yoruichi por mais que esperasse algo ruim, não esperava que seria algo tão perverso e sem detalhes. Anzen apertava o colar da mãe o puxando para si e fazendo a mesma voltar a si, ela passava o dedo no nariz do bebê que sorria inocentemente como uma resposta. Os servos do oráculo começavam a circular a Zoldyck com seu filho fechando correntes que antes estavam escondidas de sua visão.

— Receio que você tirou mais uma carta que estava grudada com a Torre, seu filho tirou o louco. Novos conhecimentos foram adquiridos e um novo ciclo deve começar como uma folha em branco.

O servo mais silencioso segurava a nuca da mulher bloqueando e escondendo nas profundezas de suas mentes junto com a do infanto sobre tudo que tinha ocorrido naquele grande salão. O oráculo fechava os olhos e com isso a escuridão voltava.

Yoruichi se encontrava novamente na fissura, mas agora com tudo mais frio que antes. Ofegante ela corria para longe daquele lugar, era a única sensação remanescente do seu encontro, não sabia o porquê, mas que ela iria dar tudo de si para sair dali com seu filho, ela iria.


[...]


A mulher estava de volta em casa, havia descoberto que uma semana havia se passado desde o dia em que tinha saído em busca do Oráculo. Pelos dias seguintes ela se recusava a sair do quarto, se mantinha na poltrona, mal dormia e sequer tirava os olhos de seu filho. Naquela noite ela perdeu a maternidade, naquela noite Anzen perdeu a inocência, naquela noite ambos se tornaram algo que não queriam. Muitos mordomos passaram por lá, muitos tentaram ajudar, mas quem conseguiria ajudar ele por algo que eles sequer lembram, apenas sentem o passado de uma forma praticamente primitiva e sem inteligência, sem lógica.

No momento em que Yoruichi dormia, Anzen chorava pela última vez, um choro silencioso e contido. Apenas uma lágrima de chakra, assim como a do oráculo, corria pelo seu rosto caindo no travesseiro e se desfazendo no ar. Sete dias se passaram e ninguém sabe o que ocorreu com eles, por mais que tivessem buscado pelos dois, nada encontraram. Assim como para encontrar o oráculo, ele te encontra independente do quanto você busque ele.


Considerações:
Buffs:
Justus Usados:




Kindred
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2867-ficha-yukio-montgomery#24042
Inari
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Aprovado
Inari
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