RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Mooku
Sunagakure Genin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Mooku
Furamoshi
Ano de Treinamento.


Os ventos fortes sacudiam as areias quentes de Sunagakure no Sato — Não acredito nisso. — Um rapazote resmungou enquanto caminhava em passos lentos pelas ruas desertas da vila da areia — Não posso demorar de chegar em casa... — Continuou imerso em seu pensamento, buscando a força necessária para continuar enfrentando aquela tempestade de areia, que ainda estava chegando ao território da vila. Seus passos requerem uma força demasiada, pouco a pouco rompia a distância que faltava até sua residência, tendo suas vestimentas empanturradas de areia, assim como suas bochechas, que carregavam leves escoriações causadas pela velocidade que a areia adquiria ao passar do tempo.

Poucas pessoas se arriscaram se aventurar pelas ruas naquele momento, o jovem conseguiu ver uma quantidade menor do que podia contar em uma única mão, sendo que, todas elas estavam seguindo na mesma direção que a imponente ação da natureza, o que facilitava e muito suas vidas — Eu realmente tenho muito azar, isso não é possível... — Resmungou mentalmente mais uma vez, sentindo os grãos invadirem seus olhos, forçando-o a levar uma das suas mãos como uma barreira protetora daquela região — Merda! — Reclamava com vigor, amaldiçoando aquelas areias que banhava toda imensidão da vila — Não, a natureza não tem culpa. — Sentia-se ligeiramente incomodado em descontar seu descontentamento daquela maneira, afinal, ele era um bom garoto — Eu quem resolvi voltar para casa, poderia ter ficado com a Senhora Risshin... — Aquela era uma companhia que já havia se tornado rotineira ao menino, ele nitidamente era agradecido ao destino por ter o colocado no caminho daquela anciã.

Após alguns minutos de enfrentamento ferrenho, o jovem ninja havia finalmente conseguido retornar até o seu lar, que por sua vez, estava silencioso como de costume — Ele não voltou? Provavelmente deve ter ficado na loja... — Sua expressão era tomada por uma tristeza singular, fazia algum tempo que não via seu pai, mesmo que não conseguissem ter uma das melhores relações do mundo, ele ainda admirava muito a figura paterna existente em sua vida. O silêncio era algo típico daquele lar, assim como a solidão que abraçava o menino sempre que ele passava pela porta. A casa estava arrumada, algo que ele não podia reclamar era do cuidado do seu pai para com a residência deles, mas o que tinha de cuidado com o lar, faltava de atenção ao seu filho.

Os passos secos do menino ecoavam pela casa inteira, as tábuas de madeira que cobriam o chão rangiam a cada passo, pareciam gritos tenebrosos, nada que o rapaz não estivesse acostumado. A cada passo dado nas escadas o jovem deixava uma quantidade significativa de areia pelo caminho, diminuindo gradativamente o montante que havia dominado suas roupas — Vou precisar limpar tudo isso depois… — Pontuava aquilo como uma tarefa marcada para outro momento, quiçá outro dia. Seu pai ficaria bravo? Provavelmente, mas aquela criança havia encontrado na revolta do patriarca uma forma de obter sua atenção, pelo menos, era dessa maneira que ele via as reclamações feitas pelo homem.

Respirou fundo ao chegar ao seu quarto, a porta se abriu com uma certa dificuldade, obrigando-o a depositar um pouco mais de força que o necessário, um sinal que toda a estrutura daquele lugar estava piorando a cada dia que passava. O espirro forte veio logo em seguida, assim que seus pulmões foram enchidos com uma poeira de um lugar que há muitos dias não era habitado, afinal, ele havia passado cerca de quatro dias na casa da senhora Risshin, em um misto de tarefas como um ninja e uma companhia confortável. Sua cama ainda estava bagunçada, seus livros em cima da pequena mesa retangular encostada na parede, próximo a janela de maneira que estava fechada, coberta por uma grossa cortina que um dia já foi branca. Alguns pergaminhos estavam espalhados no canto do ambiente, rolos utilizados pelo mesmo ao longo da sua jornada, escritas e também pinturas que ele fazia para passar o tempo, em sua grande maioria, simplórios desenhos.

Preciso arrumar isso daqui... — Refletiu após tomar alguns segundos para olhar toda aquela bagunça que ele chamava de quarto — Como tudo veio ficar assim? — Aquele era um questionamento válido, mas sua mente não parecia encontrar uma resposta capaz de saná-la. Caminhou pelo interior do quarto, despindo-se no caminho, jogando sua mochila no canto, ouvindo o som do vidro se quebrando no momento em que ela encontrou o chão de madeira — Droga! — Resmungou direcionando um olhar furioso a sua mochila, como se ela carregasse alguma culpa por toda sua falta de cuidado. Desnudo jogou-se na cama sem pensar duas vezes, fazendo o montante de poeira acumulada subir em sinergia, o fazendo espirrar e disparar uma sequência forte de tosses pesadas e doloridas.

Seu corpo adormeceu em meio aquele mar de poeira, talvez tivesse sido mais sábio permanecer imerso na tempestade que cobria toda Sunagakure no lado de fora...

[ . . . ]

O sol atravessou a janela entreaberta atingindo por completo a face do jovem ninja. Seus olhos forçaram-se para ficarem fechados, criando uma verdadeira barreira protetora daquele sono singelo, no entanto, não tardou a ser derrotada pela força calorosa do sol que brilhava com toda sua intensidade. O despertar veio de maneira irritante, o que fez o adolescente acordar com cara de poucos amigos, olhando com uma expressão de emburrado em direção a janela aberta, enquanto sua mente tentava raciocinar tudo o que estava acontecendo.

Ele abriu a janela antes de sair, certeza. — Rezingou olhando ao redor e notando que tudo estava no lugar, exceto por uma coisa — Aquilo é um bilhete? — Se perguntou mentalmente forçando suas vistas como se fosse um verdadeiro binóculos, onde tentava de alguma maneira ler o que estava escrito naquele papel rasgado, porém, ele não conseguiu realizar tal feito. Levantou-se da cama sem pensar duas vezes, seu corpo ainda estava acordando e com isso cambaleou algumas vezes, não conseguindo andar inicialmente em linha reta, o que trouxe um breve sorriso a seu rosto.

“Sei que não estamos bem, nossa primeira conversa real não foi muito boa, acabamos brigando e com isso nos afastamos por algum tempo. Saiba que não quero isso, para mim foi difícil ver você ficar imerso naquele voto de silêncio, entendo seus motivos e acho justo considerando tudo o que você passou... na verdade, o que a gente passou após a morte da sua mãe. Espero que possamos conversar novamente em outro momento, o café está na mesa junto com um presente do seu querido pai. E por favor, Mooku... arruma esse quarto, está uma zona!” — O singelo sorriso deu lugar a uma escultura larga o bastante para fazê-lo fechar um pouco os olhos, que logo foram abertos e mostraram-se recheados de lágrimas, que não demoraram a deslizar pela bochecha amassada do menino.

Ele respirou fundo após digerir toda a informação contida naquela carta, sua mente rememorou todos os acontecimentos desde o falecimento da sua mãe, sua escolha pelo voto de silêncio e também o que o motivou a seguir esse caminho, ele queria colocar novamente um sorriso na face do teu pai. Quando conseguiu a primeira coisa que fez foi acabar brigando com ele, sinceramente, o jovem parecia ver que, na verdade, o errado tinha sido ele — Me desculpe, pai… — Disse apertando aquela pequena carta contra o peito, deixando toda a angústia daquela região extravasar no formato de lágrimas que pingavam no chão empoeirado.

[ . . . ]

Então é aqui? — O sol brilhava no céu com intensidade, as ruas estavam com um nível maior de areia por conta daquela tempestade do dia anterior, no entanto, a vida em Suna continuava girando com tranquilidade. O jovem Mooku estava agora em frente a uma casa simplória, construída com barro e algumas grossas estacas de madeira, que ajudavam na resistência das paredes que formavam aquela casa — Não parece ter ninguém em casa... — Pensou levando uma das mãos ao queixo, apoiando sua cabeça em uma pose típica de um momento unicamente reservado para pensar.

A casa contava com uma única porta, não haviam janelas ou qualquer outro tipo de entrada naquele lugar, o que havia deixado o garoto intrigado. Decidiu bater na porta e assim o fez repetidas vezes, começando em duas batidas que escalaram para cerca de oito consecutivas, porém, em nenhuma delas obteve a resposta que desejava — O pai deixou escrito que eu deveria estar aqui até às nove da manhã, será que ele se confundiu? — Sua mente não deixou de se perguntar o óbvio, talvez o pai dele tenha errado no horário? Talvez no dia que deveria ir até ali? Aquilo sinceramente não importava muito para o Gennin, ele parecia feliz em ter tido o primeiro “bom contato” com seu pai após concluir o seu “objetivo de vida”.

Desceu as pequenas escadas em passos lentos, enquanto ponderava o quão valioso seria esperar ali por algum tempo, afinal, ele também estava curioso em saber do que se tratava a tal surpresa, não havia informação sobre aquilo no recado deixado pelo seu familiar. Voltou sua atenção para o movimento da rua, observando alguns outros estabelecimentos e casas ao redor — Devo perguntar a alguém? — Era uma ação óbvia, quiçá soubessem o paradeiro da figura que ele procurava, uma indicação para que não continuasse ali perdendo tempo. Permaneceu no lugar por mais alguns minutos, imerso em uma indecisão sobre ir até uma residência vizinha ou procurar alguma informação no pequeno mercadinho logo em frente da casa.

No momento em que tomou sua decisão e partiu em direção ao mercadinho, uma voz fina e incômoda invadiu seus ouvidos como um verdadeiro zumbido — O que estava fazendo parado em frente a minha casa? — A figura feminina revelou-se diante de Mooku com certa imponência, fazendo o menino ficar completamente sem jeito por breves segundos — E-Eu estava aqui a pedido do meu pai, ele me deixou um recado dizendo para vir até aqui buscar por algo, mas, infelizmente não falou do que se tratava. — Bradou o garoto dando alguns passos para frente, se aproximando da bela mulher que o olhavam com atenção — Você é o tal do Mooku? Então tudo bem, você está permitido me esperar em frente a minha casa. — A voz da mulher incomodava os ouvidos do garoto, mas o que lhe deixou mais intrigado foram as palavras da bela dama — Ninguém pode ficar em sua porta? — Se perguntou mentalmente, afinal, não ousaria fazer tal pergunta em voz alta — Espere aqui, daqui a pouco você entra. — Disse enquanto caminhava em direção a sua casa, carregando algumas sacolas recheadas de itens impossíveis do jovem ver, já que estavam devidamente guardados.

Mooku esperou por alguns minutos, sendo que esses minutos tornaram-se horas e mais horas. O adolescente permaneceu em frente a casa esperando ansiosamente, sua ansiedade era tamanha que ele nem sequer notou a passagem de tempo. Não apenas por isso, já que sua atenção havia sido captada desde o momento em que ela entrou em sua casa, afinal, alguns sons estranhos começavam a vir de lá, era como se um montante de objetos metálicos estivesse caindo ou sendo jogados em algum canto, sinceramente, algo que causou estranheza e despertou a curiosidade do menino.

O sol estava prestes a se pôr quando a mulher abriu a porta, o suor escorria pelo seu corpo, suas vestimentas que outrora estavam limpas, agora estavam banhadas em um material de cor azulada, tendo alguns tons marrons e verdes entre toda aquela sujeira — Não vou poder lhe atender hoje, volte amanhã. — Disse de maneira ríspida, batendo a porta logo em seguida. A expressão do jovem Gennin foi indescritível, era um misto de dúvida, raiva e todos os outros sentimentos que percorriam seu corpo naquele exato momento. Ainda sem reação começou a andar com lentidão pelas ruas da vila da areia, caminhando sem uma direção propriamente dita, enquanto sua mente tentava assimilar toda aquela frustração.

[ . . . ]

No dia seguinte ele estava lá novamente, dessa vez com uma cara não muito boa — Só mais uma tentativa! — Falou como um reforço ao seu desejo, mas estava nítido que seu verdadeiro desejo era não ter voltado naquela manhã ensolarada. Bateu na porta algumas vezes, tendo como silêncio a resposta vinda do interior. Sua mente trabalhou com velocidade, pensando que a mulher com certeza havia saído para comprar algum material que necessitava, como no dia anterior — Não vou ficar mofando aqui. — Resmungou e com velocidade voltou a caminhar, tomando a distância de alguns poucos metros da porta da residência — Para onde está indo? — Questionou a mulher abrindo a porta em um único rompante, colocando apenas a cabeça para fora — Entre logo! Não tenho todo tempo do mundo. — Continuou com toda rispidez que parecia inerente em sua personalidade.

O menino adentrou na residência e logo percebeu que era um lugar bem cuidado, com algumas pinturas alocadas com cuidado na parede, quadros que carregavam desenhos de estranhas bestas. Outros itens artesanais estavam espalhados pelo lugar, nas cômodas, mesa de centro e também na estante que cobria grande parte da parede lateral — Então, seu pai me contou que você desenha bem e pelo que falou, não havia encontrado seu caminho no mundo ninja. Isso é verdade? — O garoto ouviu as palavras da mulher e logo voltou a atenção unicamente para ela — Sim. — Disse de maneira bem semelhante a mulher, sua resposta era curta e grossa — Ele me contou que vocês conversaram sobre isso, mesmo que o tom em que ele falou não foi uma conversa amigável... — Havia uma certa acidez nas palavras da mulher, mas a ingenuidade do garoto não o capacitava para perceber as nuances em suas palavras — Sim, não foi uma conversa amigável. Mas, carrego grande parte da culpa dessa situação... porém, isso é um assunto familiar. — Cortou a conversa de maneira simples e direta, não dando brechas para a víbora em sua frente.

A mulher sorriu e então sentou-se na pequena poltrona branca existente alguns centímetros ao seu lado — Ele também me falou que você desenha bem, tenho algo que pode lhe interessar. — As palavras da mulher pareciam diferentes naquele momento, ela estava um tanto quanto “alegre” em começar a falar sobre aquele assunto — Você já ouviu falar algo sobre o Choju Giga? Bem, sente aqui que irei explicar tudo o que você precisa saber. — De fato, o jovem Mooku conseguiu ver que aquele assunto tornava a voz da mulher até mesmo mais agradável. Ela então começou a explicar tudo o que era necessário sobre tal habilidade, sua história, força, fraqueza e as particularidades únicas que envolviam o conceito da criação de desenhos. Tudo aquilo trouxe um brilho genuíno aos olhos do garoto, que se jogou de cabeça naquele assunto, interagindo com perguntas e pontuações sobre o que havia sido dito.

Então eu irei aprender isso? Sinceramente, achei extremamente interessante e de muita utilidade! Consigo pensar em umas cinco opções diferentes de uso, inclusive, é possível combinar isso com outras técnicas? — O garoto teve uma resposta positiva, seguida por explicações mais profundas sobre aquele novo conceito. A mulher como supracitado parecia animada assim que entrou naquele assunto, não demorando para pegar um pergaminho de tamanho médio e então mostrar na prática como aquela técnica funcionava, criando um singelo pássaro de tinta que alçou voou pela residência com velocidade e graça.

Os olhos do garoto pareciam dois faróis acesos, brilhavam com tamanha intensidade de uma criança ganhando o presente que tanto queria, mas sinceramente, o que Mooku estava sentindo não era muito diferente. Por alguns momentos após sua formação como um ninja, o jovem sentiu que não havia um lugar para ele naquela estrutura. Nunca foi bom em Taijutsu, tampouco em Genjutsu e Ninjutsu, aprendendo com dificuldade até mesmo o básico ensinado na escola. Seu esforço deu alguns resultados notáveis, afinal, passou a treinar diariamente seu corpo, o que o fez conquistar a amizade de algumas figuras interessantes.

Sim! Podemos começar agora mesmo! — Falou com toda sua convicção, uma postura jamais tida pelo garoto em nenhum outro momento, pelo jeito, ele havia encontrado o que tanto buscava. Naquele período de um ano o jovem aprendeu tudo que era necessário para dominar a arte dos desenhos, melhorando sua técnica, dando uma cara diferente para seus traços e também as criações que, após alguns meses, começaram a pular para fora dos pergaminhos onde ele desenhava. Não só sua técnica voltada ao mundo ninja melhorou naquele ano, mas também o vínculo fraterno entre pai e filho, tornando a presença um do outro mais rotineira. Ele passou a ajudar seu pai no estabelecimento da família, enquanto o homem também o acompanhava em seus treinos e se mostrava interessado em saber das novidades, sendo uma espécie de cobaia para alguns desenhos feitos pelo garoto, que ganhavam vida e manchava a casa com tinta, ao explodir chocando-se com outros objetos.

[ . . . ]

Já passou um ano? Passou tão rápido que nem percebi. — A voz do garoto ecoou pela casa simples feita de barro — Obrigado pelos ensinamentos ao longo de todo esse tempo, você conseguiu me dar um caminho para seguir. — O sorriso estampado em sua face indicava a felicidade que existia em seu ser, diferente de antes o jovem agora parecia saber seu caminho no mundo ninja, pelo menos, carrega uma habilidade útil em diferentes áreas — Foi bom para mim também, nunca pensei que outra pessoa iria se interessar por essa arte, afinal, ela não é tão espalhafatosa como outras técnicas por aí. — Realmente, poucas pessoas se interessavam pelos desenhos místicos — Eu venho visitá-la algumas vezes para conversarmos, além de claro, mostrar as descobertas que eu fizer! — Mooku estava realmente animado com tudo aquilo — Certo! Espero ouvir falar muito bem sobre você, meu querido aluno. Saiba que se sair da linha... — A mulher finalizou passando o dedão na garganta, mantendo um olhar sério que gelou completamente a espinha do Gennin — Não! Jamais iria por esse caminho, pode confiar. Até mais, Kuroeda-sama — Finalizou enquanto caminhava em rápidos passos em direção a porta.

A noite atípica em Sunagakure estava em seu ápice, a lua brilhava no céu com tamanha intensidade que iluminava toda a extensão do território da areia, enquanto a singela alma caminhava vagarosamente pelas vielas das ruas. O menino desenhava pequenas borboletas em seu pergaminho, liberando mediante ao uso da sua energia, elas rodeavam o garoto com graciosidade. Um novo usuário de desenhos havia nascido durante aquele último ano, com a inteligência e habilidade necessária para, quiçá, tornar-se um Mestre.



Palavras: 3129/2000



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