Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[ Gaiden ] - Calma Raiva - Postado Seg Dez 12, 2022 3:20 pm
Satori Uchiha
Calma Raiva
Uma brisa leve batia no pescoço de Satori conforme ele pisava nas folhas recém caídas de outono, em uma floresta menos densa do que o padrão, mas que ainda sim era extremamente bonita. Ele havia apenas uma pessoa o acompanhando naquela caminhada, uma pessoa que fazia tempo que não falava com: Komiko, colega de trabalho que ele tinha trabalhado junto uma vez, a um ano atrás. Dava para ver que os dois estavam muito mais relaxados do que estariam normalmente, já que estavam com roupas casuais (Satori com uma camisa branca e um calção, e Komiko com uma camisa amarela e uma calça).
- Sabe, a anos atrás, foi aqui que aconteceu minha graduação de Chunin pra Tokubetsu Jonin. Eu me lembro vividamente desse lugar... é como se ele guardasse as memórias, mesmo que ele tenha sido destruído e reconstruído de cabo a rabo depois da destruição de Kumo. - Satori diz, enquanto continuava andando.
- Faz tanto tempo assim que se mantém nessa posição? - Komiko pergunta.
- Sabe, eu nunca fui alguém de trabalhar tanto assim. Não é que eu sou preguiçoso... eu só preferia trazer felicidade de um jeito mais simples. Isso é, até o cataclisma... tudo aquilo me fez lembrar de suas palavras. De uma forma, eu sentia que mesmo não sendo exatamente inocente, eu estava me segurando. No fim das contas, eu sempre tive raiva, eu só não aceitava que eu pudesse agir a partir dela. Isso mudou com o tempo. - Satori respondeu a pergunta, enquanto tentava achar algum lugar para sentar por ali. Ele sabia que tinha um banco que tinha sido instalado recentemente por ali.
- Eu fico feliz que eu possa ter te ajudado com algo. Eu percebi que você era hesitante para fazer o que era necessário... afinal, você é um ninja. Você vai ter que matar pessoas, é parte de um bem maior, no fim das contas. - Komiko disse.
Satori ainda estava tentando achar no meio das poucas árvores o tal banco que ele sabia que estava por ali. Eventualmente, o achou no meio de algumas árvores que formavam um triângulo em volta do banco. Foi até ele e se sentou, com Komiko seguindo ele e fazendo o mesmo. Olhando para a floresta sentado, Satori percebeu realmente como em tão pouco tempo essa floresta foi destruída e renasceu... mesmo que nem perto de sua glória do passado. Em um outono desses antes do ano passado, essa floresta provavelmente teria tantas folhas caídas no chão que seria difícil não ouvir o som delas sendo amassadas conforme você andava. Agora, havia espaços de tamanho considerável entre cada uma das árvores, e mesmo que tivesse acumulos de folhas em diversos pontos, elas não eram tantas quanto ele esperava. Além disso, as árvores ainda eram minúsculas comparadas ao tipo de árvores que viu aqui quando estava realizando seu teste de graduação. Ele pensou: "Óbvio que ás árvores vão ser tão pequenas assim, elas foram plantadas apenas a uns meses atrás. Aquelas faziam anos que estavam aqui.". Ele estava relaxando suas costas, olhando com olhos meio fechados quando Komiko perguntou:
- Você mudou sua postura e aparência muito dês daquele tempo. Que tipo de missão tu tá realizando?
- Captura, investigação, etc. É o que eu sempre fiz tecnicamente, eu só faço as coisas um pouco diferente agora. - Satori respondeu, quase deitado no banco a esse ponto.
- Parece divertido... - Disse Komiko, enquanto olhava as olheiras que Satori parecia ter desenvolvido em segundos, já que nem tinha havido percebido elas antes. - Sabe, antes apesar de meio hesitante com as coisas, você era um pouco mais animado...
- Ah, animado? - Responde Satori, enquanto se levanta. - Você sabe muito bem o que tivemos que lidar esse tempo todo... essas catástrofes todas, aquele clima... fazia tempo que eu não me sentia daquele jeito, pelo menos não dês de que eu vi meus pais mortos quando voltei para casa aquele dia. Todo dia, a minha motivação virou estraçalhar, degolar esses filhos da puta... a felicidade é apenas uma desilusão por causa desse tipo de pessoa, e você pode ter certeza que eu não iria perder um segundo se eu pudesse cortar a garganta desse tipo de pessoa.
- Huh... - Komiko olha para Satori com um pouco de preocupação. Talvez mais pelo fato de ele ter mudado tanto do que qualquer outra coisa. - Entendo... bem, eu sempre tivesse esse tipo de mentalidade. Apesar disso, eu não diria que é uma boa ideia achar que todos eles precisam ser mortos assim. Que dizer, qualquer bandido ou criminoso aleatório que tente fazer algum tipo de merda merece um corte simétrico no pescoço, sim, mas só tenha cuidado quando você julga os outros assim.
- Eu pensava nisso antes. É óbvio que eu não vou matar qualquer um... mas, eu decidi que eu não vou ter piedade com seja lá que inimigo seja colocado na minha frente. Afinal, eu percebi que quase todos aqueles que eu enfrentei... não mereciam perdão. - Responde Satori.
- Eu sempre tive esse ponto de vista. Acho que todos aqui tem esse ponto de vista. De um ninja comum, até mesmo o seu amigo lá de cabelo branco, chega um ponto que somos forçados a lidar com a realidade. Você só parece ser mais puto com tudo do que o normal mesmo.
- Como assim amigo de cabelo branco? - Satori pergunta, meio confuso.
- Ah, Fuyuki. - Komiko responde com naturalidade.
- Espere um segundo, como sabe sobre ele?
- Ele é o Raikage, por que seria tão estranho eu saber sobre alguém popular assim? Além do mais, foi Kor que me contou sobre sua relação com Fuyuki. Para alguém que se considera simples como você, você tem um amigo poderoso ein. - Komiko diz sorrindo, como se estivesse esperando para falar sobre isso.
- Não é nada da sua conta.
- Que pena que eu descobri tudo já, então.
- Puta que... - Satori ficou extremamente irritado, muito por causa da atitude dela, mas também por que poucas pessoas sabiam sobre a relação direta dele com Fuyuki, e ele não gostava que mais gente soubesse sobre isso. - Só não fique falando sobre isso por aí. Eu não gosto de atenção, se você ainda não percebeu.
- Hm, mas um monte de gente já sabe sobre isso ué... bem, eu já não ia falar para mais ninguém sobre isso mesmo, eu só queria ver sua reação. - Komiko diz, um sorriso lateral subindo da boca dela enquanto fala.
Os dois ficaram ali por mais alguns minutos, quase em silêncio, só de vez em quando falando sobre tópicos aleatórios, todos eles relacionados com missões que realizaram. Depois disso, Satori se levantou, olhando para cima. O sol estava se pôndo a esse ponto. Ele fala:
- Já é hora de eu ir, pelo visto. Tenho uma missão que preciso realizar hoje.
- Entendi. Se me dá licença, eu vou indo também então. Eu também tenho coisas importantes hoje. Foi bom te ver de novo, Satori. Espero que nos vejamos outra vez... e que não seja outra vez que nós estivermos morrendo, eu presumo. - Komiko diz com o mesmo rosto calmo que havia vindo ali com.
- ... Seriamente, foi bom uma vez falar com alguém que entende o motivo da minha raiva. Sabe, diria que ultimamente eu não estou conseguindo nem falar com Kor direito.
Os dois logo em seguida andaram até a saída da floresta, onde ali os dois foram por caminhos diferentes. Komiko só acenou um tchau para Satori enquanto estava indo em bora, mas ele não percebeu, já que estava de costas e nem estava mais prestando atenção em nada. Conforme ele ia chegando perto de casa, ele só pensou:
- Realmente... ela não mudou. Mas ela com certeza me ajudou a mudar, mesmo que indiretamente.
- Sabe, a anos atrás, foi aqui que aconteceu minha graduação de Chunin pra Tokubetsu Jonin. Eu me lembro vividamente desse lugar... é como se ele guardasse as memórias, mesmo que ele tenha sido destruído e reconstruído de cabo a rabo depois da destruição de Kumo. - Satori diz, enquanto continuava andando.
- Faz tanto tempo assim que se mantém nessa posição? - Komiko pergunta.
- Sabe, eu nunca fui alguém de trabalhar tanto assim. Não é que eu sou preguiçoso... eu só preferia trazer felicidade de um jeito mais simples. Isso é, até o cataclisma... tudo aquilo me fez lembrar de suas palavras. De uma forma, eu sentia que mesmo não sendo exatamente inocente, eu estava me segurando. No fim das contas, eu sempre tive raiva, eu só não aceitava que eu pudesse agir a partir dela. Isso mudou com o tempo. - Satori respondeu a pergunta, enquanto tentava achar algum lugar para sentar por ali. Ele sabia que tinha um banco que tinha sido instalado recentemente por ali.
- Eu fico feliz que eu possa ter te ajudado com algo. Eu percebi que você era hesitante para fazer o que era necessário... afinal, você é um ninja. Você vai ter que matar pessoas, é parte de um bem maior, no fim das contas. - Komiko disse.
Satori ainda estava tentando achar no meio das poucas árvores o tal banco que ele sabia que estava por ali. Eventualmente, o achou no meio de algumas árvores que formavam um triângulo em volta do banco. Foi até ele e se sentou, com Komiko seguindo ele e fazendo o mesmo. Olhando para a floresta sentado, Satori percebeu realmente como em tão pouco tempo essa floresta foi destruída e renasceu... mesmo que nem perto de sua glória do passado. Em um outono desses antes do ano passado, essa floresta provavelmente teria tantas folhas caídas no chão que seria difícil não ouvir o som delas sendo amassadas conforme você andava. Agora, havia espaços de tamanho considerável entre cada uma das árvores, e mesmo que tivesse acumulos de folhas em diversos pontos, elas não eram tantas quanto ele esperava. Além disso, as árvores ainda eram minúsculas comparadas ao tipo de árvores que viu aqui quando estava realizando seu teste de graduação. Ele pensou: "Óbvio que ás árvores vão ser tão pequenas assim, elas foram plantadas apenas a uns meses atrás. Aquelas faziam anos que estavam aqui.". Ele estava relaxando suas costas, olhando com olhos meio fechados quando Komiko perguntou:
- Você mudou sua postura e aparência muito dês daquele tempo. Que tipo de missão tu tá realizando?
- Captura, investigação, etc. É o que eu sempre fiz tecnicamente, eu só faço as coisas um pouco diferente agora. - Satori respondeu, quase deitado no banco a esse ponto.
- Parece divertido... - Disse Komiko, enquanto olhava as olheiras que Satori parecia ter desenvolvido em segundos, já que nem tinha havido percebido elas antes. - Sabe, antes apesar de meio hesitante com as coisas, você era um pouco mais animado...
- Ah, animado? - Responde Satori, enquanto se levanta. - Você sabe muito bem o que tivemos que lidar esse tempo todo... essas catástrofes todas, aquele clima... fazia tempo que eu não me sentia daquele jeito, pelo menos não dês de que eu vi meus pais mortos quando voltei para casa aquele dia. Todo dia, a minha motivação virou estraçalhar, degolar esses filhos da puta... a felicidade é apenas uma desilusão por causa desse tipo de pessoa, e você pode ter certeza que eu não iria perder um segundo se eu pudesse cortar a garganta desse tipo de pessoa.
- Huh... - Komiko olha para Satori com um pouco de preocupação. Talvez mais pelo fato de ele ter mudado tanto do que qualquer outra coisa. - Entendo... bem, eu sempre tivesse esse tipo de mentalidade. Apesar disso, eu não diria que é uma boa ideia achar que todos eles precisam ser mortos assim. Que dizer, qualquer bandido ou criminoso aleatório que tente fazer algum tipo de merda merece um corte simétrico no pescoço, sim, mas só tenha cuidado quando você julga os outros assim.
- Eu pensava nisso antes. É óbvio que eu não vou matar qualquer um... mas, eu decidi que eu não vou ter piedade com seja lá que inimigo seja colocado na minha frente. Afinal, eu percebi que quase todos aqueles que eu enfrentei... não mereciam perdão. - Responde Satori.
- Eu sempre tive esse ponto de vista. Acho que todos aqui tem esse ponto de vista. De um ninja comum, até mesmo o seu amigo lá de cabelo branco, chega um ponto que somos forçados a lidar com a realidade. Você só parece ser mais puto com tudo do que o normal mesmo.
- Como assim amigo de cabelo branco? - Satori pergunta, meio confuso.
- Ah, Fuyuki. - Komiko responde com naturalidade.
- Espere um segundo, como sabe sobre ele?
- Ele é o Raikage, por que seria tão estranho eu saber sobre alguém popular assim? Além do mais, foi Kor que me contou sobre sua relação com Fuyuki. Para alguém que se considera simples como você, você tem um amigo poderoso ein. - Komiko diz sorrindo, como se estivesse esperando para falar sobre isso.
- Não é nada da sua conta.
- Que pena que eu descobri tudo já, então.
- Puta que... - Satori ficou extremamente irritado, muito por causa da atitude dela, mas também por que poucas pessoas sabiam sobre a relação direta dele com Fuyuki, e ele não gostava que mais gente soubesse sobre isso. - Só não fique falando sobre isso por aí. Eu não gosto de atenção, se você ainda não percebeu.
- Hm, mas um monte de gente já sabe sobre isso ué... bem, eu já não ia falar para mais ninguém sobre isso mesmo, eu só queria ver sua reação. - Komiko diz, um sorriso lateral subindo da boca dela enquanto fala.
Os dois ficaram ali por mais alguns minutos, quase em silêncio, só de vez em quando falando sobre tópicos aleatórios, todos eles relacionados com missões que realizaram. Depois disso, Satori se levantou, olhando para cima. O sol estava se pôndo a esse ponto. Ele fala:
- Já é hora de eu ir, pelo visto. Tenho uma missão que preciso realizar hoje.
- Entendi. Se me dá licença, eu vou indo também então. Eu também tenho coisas importantes hoje. Foi bom te ver de novo, Satori. Espero que nos vejamos outra vez... e que não seja outra vez que nós estivermos morrendo, eu presumo. - Komiko diz com o mesmo rosto calmo que havia vindo ali com.
- ... Seriamente, foi bom uma vez falar com alguém que entende o motivo da minha raiva. Sabe, diria que ultimamente eu não estou conseguindo nem falar com Kor direito.
Os dois logo em seguida andaram até a saída da floresta, onde ali os dois foram por caminhos diferentes. Komiko só acenou um tchau para Satori enquanto estava indo em bora, mas ele não percebeu, já que estava de costas e nem estava mais prestando atenção em nada. Conforme ele ia chegando perto de casa, ele só pensou:
- Realmente... ela não mudou. Mas ela com certeza me ajudou a mudar, mesmo que indiretamente.
- Considerações:
- - 1324 palavras
- <80% esforço.
- Range do Kanchi: 205m (50m base + 5 Inteligência x 10 [50] + 7 Atenção x 15 [105])
- Post: 1/1
- Bolsa de Armas:
- - 4 Kunais
- 2 Shurikens
- 5 Fios
- 4 Kibaku Fuuda's
- 2 Kemuridama's
- 2 Hikaridama's
- Jutsus Utilizados:
- "A felicidade é uma desilusão... uma que busco fazer realidade." |
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Incubator
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Re: [ Gaiden ] - Calma Raiva - Postado Seg Dez 12, 2022 7:04 pm
Aprovadíssimo