Havia recebido uma nova missão. Reo saltava entre os telhados das casas e construções de Konoha rumo ao portão da vila. Além da sua eventual roupa comum, ele levava uma mochila nas costas, de modo que estava ciente do que tinha que fazer. O pergaminho indicava que havia um homem que ficou perdido no meio do caminho. A missão do Senju era resgatá-lo, levando madeira e alguns materiais para que pudesse ajudá-lo a consertar a carroça quebrada. Era uma missão bem simples. Reo pousou sobre a beirada do portão, quase caiu, mas conseguiu manter o equilíbrio no último instante.

Com certa dificuldade, ele ficou de pé e foi até os guardas próximos. — Olá, bom dia. Quero uma liberação para passar. Missão Rank D aqui. — Pediu de maneira educada e sucinta. Os homens observaram na prancheta se o nome do garoto estava lá, e então, com a confirmação, o garoto pôde sair. O caminho era um pouco longo, mas era melhor que ir de transporte. Quiseram até mandar o garoto em um transporte, mas dado ao seu histórico de enjôos com transportes, era melhor evitar, por hora.

Mesmo desengonçado, o grisalho partiu rumo ao destino da missão, saltando entre galhos e árvores, tomando impulso mesmo que em alguns momentos, parecesse deslizar e escorregar sobre o limo das árvores da floresta.

[...]

— Cheguei! Você é o Sr. Midorikawa né? — Questionou o garoto com um tom energético, pousando sobre o chão. O homem estava sentado ao lado de sua carroça na grama, esperando. Assim que notou a bandana no pescoço do jovem, ele sorriu e ficou bem animado. — Oh, é a ajuda que eu pedi! Sim sim, sou eu! — Falou, se levantando. — Prazer, sou Reo. Aqui está seu equipamento de reparo. — O mancebo dos fios brancos entregou a mochila para o homem, que agradeceu por isso, começando a consertar sua carroça danificada.

[...]

Apesar de ter insistido que poderia voltar para casa sozinho mesmo com uma estrada longa, o homem Midorikawa insistiu que o Senju viesse para Konoha de volta em sua carroça. Mesmo com o enjoo, o garoto aceitou. Então, ele passou grande parte da viagem vomitando, tentando resistir ao enjôo. Mas uma coisa ele havia percebido. Seu enjôo bem como a quantia de vômito havia diminuído, o que poderia significar uma melhora no seu problema.

— F-finalmente chegamos! — Falou o garoto, roxo de enjôo. — Sim! A viagem foi bem mais rápida, né não?! — Questionou o senhor. — C-com certeza! — Concordou o Gennin, que em seguida vomitou. Missão cumprida mas não com tanto êxito assim.