Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
Últimos assuntos
Rayer
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
[ Gaiden ] - Uma lição sobre raiva - Postado Dom Jan 15, 2023 2:59 pm
Satori Uchiha
Uma lição sobre raiva
A brisa calma de uma manhã de Kumogakure banhava Satori, que se encontrava de um jeito muito mais calmo do que normalmente. Ele recentemente estava tentando se distanciar um pouco de seu trabalho, mesmo que ele soubesse que as motivações e a raiva dele sempre iriam estar pairando na mente dele. Ele se encontrava numa colina pequena perto de sua casa, que havia sido feita artificialmente, obviamente por causa do cataclisma que afetou Kumogakure a tanto tempo atrás. Ele estava tentando aprender a tocar flauta, muito por causa de querer se afastar um pouco de seu trabalho, como dito antes, e também por que seu irmão já tinha uma flauta que tinha trazido de Konohagakure. Estava em roupas muito mais casuais do que o normal, já que normalmente mantinha a mesma jaqueta que usava para missões e praticamente tudo, a mesma que bloqueava o rosto dele quando ele levantava sua gola. Apesar disso, mesmo sem ela, ele ainda sim tinha essa mesma característica, já que usava um cachecol da mesma forma, cobrindo a boca dele do mesmo jeito que a gola fazia. Ele foi surpreendido quando começou a sentir uma presença estranhamente familiar por ali por meio de seu Kanchi, e quando olhou para trás, acabou vendo alguém que fazia alguns dias que não via: colega de trabalho e amiga, Komiko. Ela também parecia estar usando roupas casuais, o que era muito mais normal para ela do que Satori incrivelmente, já que todas as vezes que ela viu ele em uma situação casual ele continuava usando a mesma jaqueta. Ele continuou tocando notas desafinadas com sua flauta, mesmo sabendo que ela estava se aproximando, e ela começou a falar.
- Ah, sabia que ia te achar em algum lugar daqui. Sabe, fazia tempo que não falava com seu irmão, se esqueci o quão talentoso ele podia ser. Aquela coleção de esculturas de argila dele incríveis!. - Ela disse em um tom calmo, mas um pouco mais animado do que o normal.
- Olá. - Ele disse, antes de respirar e começar a tocar a flauta de novo, ou pelo menos tentar.
- Ficou surpreso comigo? - Ela se sentou do lado de Satori, assistindo ele aprendendo. - Inclusive... eu nunca te vi fazendo algum tipo de hobby. Mesmo que você seja... é...
- Péssimo nisso. Eu sou realista o bastante para saber o óbvio. Inclusive, eu consigo te perceber a metros de distância, você sabe disso muito bem. - Ele pausa mais uma vez o aprendizado.
- Oh, eu me esqueci disso, me desculpe. E hey, não seja tão rígido consigo mesmo! Você só tá aprendendo, ué. - Ela disse, dando um sorriso leve.
- Eu só sou realista. Parece que sempre que tento fazer algo não relacionado ao que eu me foco, eu acabo com problemas. É difícil de se esquecer o meus motivos... mesmo que algumas vezes eu buscasse isso. - Ele diz, com uma voz meio morta.
- ... Isso é triste. Se você está tão focado nisso que não consegue se divertir em nenhum momento da sua vida, qual o ponto? É uma boa qualidade ser dedicado... mas você não deveria desistir de tentar ter diversão na sua vida só por causa que você é um ninja!
- Você não entende como é sentir que eu poderia estar fazendo mais a cada momento... dês da destruição de Kumogakure, eu sinto mais e mais que eu poderia estar fazendo mais. Essa raiva... ela se camufla. É como se eu tentasse negar ela, mesmo que eu soubesse muito bem o quão frustrado eu fico toda vez que eu faço o mínimo erro no meu trabalho, ou quando eu fico sem nada para fazer. - Satori diz, com o mesmo tom de voz de antes.
- Hm. Deve ser difícil para você... sabe, faz um tempo que eu virei jounin, eu já devo ter te falado antes, e antes disso eu diria que eu pensava de uma forma parecida. Meu vilarejo todo foi atacado por uma organização criminosa... não só eu tive que se esconder num armário e ver meus pais serem assassinados na minha frente, mas eu também fui a única sobrevivente. Isso criou um desejo imensurável dentro de mim de vingança. No fim das contas, mesmo quando um dia eu descobri qual era a organização, eles haviam se desfeito e grande parte dos membros morrido faz tempo. Eu comecei a questionar o meu proposito na vida... e só aí eu comecei a me divertir mais. Mesmo que eu ainda tenha problemas, eu me sinto muito melhor em geral. - Komiko diz, enquanto olhava para o céu levemente nublado.
- ... - Satori coloca a flauta no chão, e começa a olhar pro céu da mesma forma que a sua amiga. - Isso é bom para você. Eu vou falar a verdade... eu me sinto mais irritado do que feliz ultimamente quando eu falo com as pessoas. Os únicos que eu consigo realmente ter uma conversa consistente que eu consigo gostar no seu total é Kor e Lanius. Eu não vou negar... falar até mesmo com você me deixa irritado. Eu não tenho nada contra você... nem com qualquer outra pessoa que me deixa irritado assim. Mas é só algo que eu tive que lidar com conforme o tempo. Que dizer, eu diria que eu até consigo tolerar você muito mais que as outras pessoas... pelo menos eu tenho respeito por você.
- Hey, isso foi rude! Mas ainda sim, é bom ver que você pelo menos está sendo sincero. Ainda sim, você não falou nada sobre o que eu estava falando... - Komiko disse, meio curiosa.
- Oh, é simplesmente por que eu não acredito que seja tão simples assim para mim. A esse ponto, eu não tenho como voltar nas minhas decisões. Desistir desses conceitos só iria me fazer descender mais ainda neles. - Satori diz, dessa vez com a voz nem tão morta mas mais emocional.
- ... Eu não acredito nisso. Você ainda só não foi capaz de descobrir como ser feliz com a sua identidade sem ser completamente consumido por ela. Mas, você não vai conseguir entender isso, sabendo de toda nossa conversa. - Komiko se levanta, batendo com as mãos em sua saia para tirar terra que havia ficado ali quando se sentou. - Eu gosto de você, Satori. Você é uma das pessoas mais interessantes que eu já interagi com, e eu não esperava isso quando eu tive que trabalhar junto com você daquela primeira vez. Por isso, eu espero que você consiga descobrir o que eu estou falando. Boa sorte!
Logo em seguida, Komiko começou a ir em bora. Satori tentou gritar antes de ela sair do seu campo de visão.
- HEY! As coisas não são tão simples assim! A minha vida não é um conto de fadas! - Satori diz, pela primeira vez mostrando uma emoção forte na sua voz naquela conversa.
Ela ouviu, mas não o respondeu.
- Ah, sabia que ia te achar em algum lugar daqui. Sabe, fazia tempo que não falava com seu irmão, se esqueci o quão talentoso ele podia ser. Aquela coleção de esculturas de argila dele incríveis!. - Ela disse em um tom calmo, mas um pouco mais animado do que o normal.
- Olá. - Ele disse, antes de respirar e começar a tocar a flauta de novo, ou pelo menos tentar.
- Ficou surpreso comigo? - Ela se sentou do lado de Satori, assistindo ele aprendendo. - Inclusive... eu nunca te vi fazendo algum tipo de hobby. Mesmo que você seja... é...
- Péssimo nisso. Eu sou realista o bastante para saber o óbvio. Inclusive, eu consigo te perceber a metros de distância, você sabe disso muito bem. - Ele pausa mais uma vez o aprendizado.
- Oh, eu me esqueci disso, me desculpe. E hey, não seja tão rígido consigo mesmo! Você só tá aprendendo, ué. - Ela disse, dando um sorriso leve.
- Eu só sou realista. Parece que sempre que tento fazer algo não relacionado ao que eu me foco, eu acabo com problemas. É difícil de se esquecer o meus motivos... mesmo que algumas vezes eu buscasse isso. - Ele diz, com uma voz meio morta.
- ... Isso é triste. Se você está tão focado nisso que não consegue se divertir em nenhum momento da sua vida, qual o ponto? É uma boa qualidade ser dedicado... mas você não deveria desistir de tentar ter diversão na sua vida só por causa que você é um ninja!
- Você não entende como é sentir que eu poderia estar fazendo mais a cada momento... dês da destruição de Kumogakure, eu sinto mais e mais que eu poderia estar fazendo mais. Essa raiva... ela se camufla. É como se eu tentasse negar ela, mesmo que eu soubesse muito bem o quão frustrado eu fico toda vez que eu faço o mínimo erro no meu trabalho, ou quando eu fico sem nada para fazer. - Satori diz, com o mesmo tom de voz de antes.
- Hm. Deve ser difícil para você... sabe, faz um tempo que eu virei jounin, eu já devo ter te falado antes, e antes disso eu diria que eu pensava de uma forma parecida. Meu vilarejo todo foi atacado por uma organização criminosa... não só eu tive que se esconder num armário e ver meus pais serem assassinados na minha frente, mas eu também fui a única sobrevivente. Isso criou um desejo imensurável dentro de mim de vingança. No fim das contas, mesmo quando um dia eu descobri qual era a organização, eles haviam se desfeito e grande parte dos membros morrido faz tempo. Eu comecei a questionar o meu proposito na vida... e só aí eu comecei a me divertir mais. Mesmo que eu ainda tenha problemas, eu me sinto muito melhor em geral. - Komiko diz, enquanto olhava para o céu levemente nublado.
- ... - Satori coloca a flauta no chão, e começa a olhar pro céu da mesma forma que a sua amiga. - Isso é bom para você. Eu vou falar a verdade... eu me sinto mais irritado do que feliz ultimamente quando eu falo com as pessoas. Os únicos que eu consigo realmente ter uma conversa consistente que eu consigo gostar no seu total é Kor e Lanius. Eu não vou negar... falar até mesmo com você me deixa irritado. Eu não tenho nada contra você... nem com qualquer outra pessoa que me deixa irritado assim. Mas é só algo que eu tive que lidar com conforme o tempo. Que dizer, eu diria que eu até consigo tolerar você muito mais que as outras pessoas... pelo menos eu tenho respeito por você.
- Hey, isso foi rude! Mas ainda sim, é bom ver que você pelo menos está sendo sincero. Ainda sim, você não falou nada sobre o que eu estava falando... - Komiko disse, meio curiosa.
- Oh, é simplesmente por que eu não acredito que seja tão simples assim para mim. A esse ponto, eu não tenho como voltar nas minhas decisões. Desistir desses conceitos só iria me fazer descender mais ainda neles. - Satori diz, dessa vez com a voz nem tão morta mas mais emocional.
- ... Eu não acredito nisso. Você ainda só não foi capaz de descobrir como ser feliz com a sua identidade sem ser completamente consumido por ela. Mas, você não vai conseguir entender isso, sabendo de toda nossa conversa. - Komiko se levanta, batendo com as mãos em sua saia para tirar terra que havia ficado ali quando se sentou. - Eu gosto de você, Satori. Você é uma das pessoas mais interessantes que eu já interagi com, e eu não esperava isso quando eu tive que trabalhar junto com você daquela primeira vez. Por isso, eu espero que você consiga descobrir o que eu estou falando. Boa sorte!
Logo em seguida, Komiko começou a ir em bora. Satori tentou gritar antes de ela sair do seu campo de visão.
- HEY! As coisas não são tão simples assim! A minha vida não é um conto de fadas! - Satori diz, pela primeira vez mostrando uma emoção forte na sua voz naquela conversa.
Ela ouviu, mas não o respondeu.
- Considerações:
- Diálogo de Satori.
- Pensamentos de Satori.
- 1161 palavras
- <80% esforço.
- Post: 1/1
- Bolsa de Armas:
- - 4 Kunais
- 2 Shurikens
- 5 Fios
- 4 Kibaku Fuuda's
- 2 Kemuridama's
- 2 Hikaridama's
- Jutsus Utilizados:
- "A felicidade é uma desilusão... uma que busco fazer realidade." |
[/url]▲
Tsukuyomi
Re: [ Gaiden ] - Uma lição sobre raiva - Postado Seg Jan 16, 2023 1:35 am
@