Uma coisa que poderia ser considerada assustadora de uma maneira ou outra era o fato de que pelo menos Tsurugi tinha grande facilidade em derrubar árvores como se fossem um pedaço de lixo. Só em três movimentos, ele havia então feito pelo menos três árvores como peso, agora, ele colocou tudo no ombro após amarrar todos os três troncos em um nó só. Talvez para muitas pessoas aquilo fosse muito surreal, mas era apenas o auge físico que alguém poderia atingir por treinar demais. Então, o exercício era simplesmente carregar peso até uma determinada localidade, e no caminho, pegou mais um para que pudesse colocar sobre o outro ombro, e o fez demasiado fácil, uma vez que bastou puxar com os dedos sobre a corda do trio tronco que já estava pronto e armazenado ali.

Com isso, após alguma caminhada, soltou primeiro um lado sobre o chão, de modo a utilizar de sua força para apoiar o objeto com cuidado sem que causasse maiores danos a propriedade e também para o conteúdo que seria o tronco de madeira junto com outros três em fios de nylon devidamente fortificados. Bam! Bam! Esses foram os sons emitidos pelo colocar dos dois grupos, mas o fato mais monstruoso era o fato de um único ser carregar dois pares de três troncos de uma vez.

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Carregar uns trios de árvores no braço era uma coisa mais leve comparado com outras ações, mas nada que não atrapalhasse afinal de contas, deveria focar nisso para que pudesse então, finalmente partir para outros ramos de treinamento. Por isso, amarrou uma corda ao redor do puxada de troncos e o levou até um grosso galho de uma árvore ao redor, onde juntou as duas mãos acima da cabeça para que pudesse finalmente puxar para frente, levantando os três troncos de madeira pendurados entre eles. Então, era só deixar o corpo levemente inclinado para frente e os braços subirem até o alto da cabeça para em seguida, descer.

Poderia parecer impossível para pessoas comuns, mas para um usuário de Taijutsu, não. No fim, precisava de cargas maiores para que pudesse ter tensão mecânica do músculo, além de trabalhar a força, a resistência do corpo e coisas assim. Não era simples, era difícil porque tinha que aguentar tudo, mas tudo bem, era parte da vida. Algumas repetições e algumas séries até a falha seriam o suficiente para aquecer e trabalhar os músculos necessários. Quando terminou, apenas largou a corda e os troncos pesados juntos tombaram no chão fazendo um estalo. — Fuu. — Soltou o ar pela boca.

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Bem, ainda precisava continuar. Os troncos já haviam tombado contra o chão. Estavam lá, caídos enquanto o garoto dos fios brancos permanecia sentado sobre uma rocha, com os cotovelos devidamente apoiados sobre a coxa. As gotas de suor escorriam pelo seu rosto e corpo, pingando sobre o chão, os olhos cinzas observavam o vazio da floresta, tinha que ficar mais forte, para se equiparar a Saito, embora, aquilo desse preguiça demais. Soltou um bocejo, uma hora iria bater de frente com o Policial, que por sinal, estava sumido. Soltando o ar pela boca, o grisalho se levantou outra vez, esticando o braço para o lado com o apoio da palma.

Segurando os fios entre os dedos das mãos, enganchou os fios como uma espécie de polia sobre um grosso tronco de aleatório que estava por ali, e então, sentiu seu corpo retrair para trás como se fosse uma tração reversa. Era o peso dos troncos e a gravidade exercendo pressão contra seu corpo. Era para dificultar aquele treinamento. Com isso, começou a se mexer, movendo os braços para frente com um puxão para frente, esticando o punho até a amplitude máxima e voltando, para dar vazão ao outro braço, repetindo o mesmo movimento.

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Com a progressão do treinamento, era necessário sempre uma pausa, com um intervalo para descanso. Afinal, se não o fizesse, seria incapaz de continuar depois se estivesse muito cansado. Convenhamos, pode ser a pessoa mais forte do mundo, mas ainda assim, se não seguir com limites e disciplinas, pode se acabar no colo da morte. Se bem que para Tsurugi, não fazia muita diferença se morresse, estaria isento de responsabilidades e deveres. Movendo a toalha molhada de suor sobre seus fios brancos, se levantou em seguida. O corpo do garoto cheio de cicatrizes, estava exposto, como era bom poder treinar sozinho. Mas gostava mais quando estava com Saito.

Segurando os três troncos por um único fio, resolveu puxar um treino de carga novamente. Apoiando ambas mãos contra a corda que envolvia o corpo do garoto em ambos lados, começou a mover os braços para frente, fazendo força e fazendo a corda se mover, puxando os troncos amarrados para cima. Conforme a amplitude do garoto chegava ao máximo, era hora de retrair, até o cotovelo flexionado, mas sem dobrar completamente, pois esse seria o momento de empurrar para frente novamente. Assim se seguiria a série até que fosse concluída, pela falha dos membros.

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O próximo exercício ainda seguiria à risca a questão da força. Mas dessa vez, ele iria fazer algo completamente diferente do que havia feito nos três ou quatro primeiros exercícios. Agora, era necessário que ele utilizasse de seus braços para fazer força. Por isso, precisou subir no tronco e ficar em cima. De pé, Tsurugi deu um jeito de deixar a corda em sua mão, com a mesma estando bem firme e esticada contra a madeira da árvore. Com isso, ele precisava puxar com força bruta, elevando o punho até a região do peito e descendo em seguida. Poderia fazer com duas mãos? Poderia, mas era mais Interessante apenas com uma.

Seu braço exibia algumas veias pelo uso constante de força, mas era claro que este subia e descia o tempo todo. Era movimento repetitivo com apenas um braço. Aquilo poderia fazer suar após tantos movimentos, mas estava persistente para alguém preguiçoso, uma certa coisa chamada de milagre poderia se observar ali. Falhando o músculo do bíceps assim como o braço todo, era necessário trocá-lo. Assim, mudava de ângulo e de posição, passando a puxar com o outro braço para que este pudesse então seguir a próxima tarefa. Iria alternar entre os braços até falhar.

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O treinamento estaria a continuar. Sentado sobre o tronco da árvore, o garoto dos fios grisalhos se perguntava o que poderia fazer, erguendo a mão em direção a cabeça. As gotas de suor advindas de seu esforço continuavam a cair enquanto o shinobi estava sentado sobre o dito tronco. No fim, estava pensando no que fazer. No fim, resolveu fazer alguns ajustes na maneira como os fios estavam posicionados.

Segurando a corda com as duas mãos de cada lado, o garoto teve que dividir o peso entre duas cortas carregando cada uma, um trio de troncos. Agora, ele só precisava mexer o braço para frente, mantendo sua postura inclinada e com a perna para frente flexionada, assim como a outra perna para trás, mantendo o equilíbrio e movendo somente os braços para baixo. O movimento era simples, mover os dois braços paralelo em direção ao joelho e depois voltar, abrindo os braços e descendo em seguida, sem perder o equilíbrio da perna, servindo esta última como base de sustentação. Assim, era só seguir com esse movimento até a falha. Quando falhasse, iria então parar e descansar mais um pouco. Iria terminar aquela roda de treinamento em breve, aí poderia descansar finalmente.

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Deitando sobre o chão, demorou um tempo para que pudesse descansar novamente. Os olhos cinzas observavam as nuvens, de modo que era possível ver como elas andavam por aí, no céu, tão despreocupadas. Sem nenhuma responsabilidade. Quando se nasce como algo abstrato, dependendo da sua forma, está isento de necessidades. Diferente de como se nasce humano. Mas de todas as maneiras, tinha que treinar. Então, pegou um tronco largo do fio triplo e puxou para si com um único braço, segurando o mesmo por cima. Agora, apoiou as mãos rente ao tronco, posicionados os braços na direção do ombro, era subir e descer.

Mas claro, precisava manter os braços retos e esticar até o máximo que puder, descer na direção do peito e subir novamente. Com certeza era algo mais difícil pelo fato de ser um tronco grosso de maneira, mas de todas as maneiras, era necessário para o treinamento. Substituia a barra convencional por algo mais difícil de segurar, mas nada que cravar os dedos ali dentro pudesse resolver a situação. As gotas de suor permaneciam escorregadias pelo corpo do usuário de Taijutsu. Quando seus braços estavam falhando, lançou o tronco para trás, deixando o mesmo tombar contra o chão enquanto abria uma pequena fissura pelo impacto.

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Sentado sobre o chão, Tsurugi bebericava um pouco de água que havia trago. As árvores dançavam com o vento e o céu parecia azul, pelo menos estava sozinho ali, sem nenhum outro tipo de ser para atrapalhar o seu treinamento. Estava com preguiça, o que permitiu com que o sem Clã tirasse um cochilo de 5 minutos. Ao acordar, soltou um grande bocejo. Era hora de voltar, então ficou de pé para arrumar os preparativos com cordas e os troncos que havia arrancado.

Era hora de treinar o tríceps, para fortalecer todas as bases do braço, assim, Tsurugi teve a ideia de segurar o tronco por trás de sua costa, de modo que pudesse esticar ambos braços na direção do tronco, cravando os dedos ali para que não saísse. De modo, começaria a subir e descer o tronco na altura da cabeça, onde os braços estivesse esticados ao máximo para em seguida, descer já direção da costa novamente. Ao sentir a parte da árvore encostar na costa, era hora de subir novamente, indo até o alto da cabeça e descendo novamente. Iria até a falha para que pudesse ter o máximo de resultado possível. A jornada era árdua mas não impossível.

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Dormindo novamente. Tsurugi acordou meio sonolento, piscando algumas vezes, de modo a erguer uma de suas mãos para tocar o próprio rosto, passando a palma ali de modo a massagear o próprio olho. Deste modo, sentou-se por um momento enquanto que com a destra, erguia a toalha para limpar os fios brancos bagunçados. Limpando assim os fios que pintavam de suor, o Tokubetsu Jonnin ficou de pé outra vez. Mas visando se distanciar daquele treino de árvores, resolveu tentar um treino de força mais livre, indo até uma árvore que aparentasse ser grossa e resistente. Com isso, começou a chutar em uma determinada região sem parar, controlando sua respiração, controlando a potência de seu golpe para que pudesse efetivamente ter a tensão mecânica de sua perna.

Sua força era um dos principais carros chefes de seu corpo, de modo que era importante tê-la bem desenvolvida. Os outros eram sua velocidade, e constituição. Sem eles, Tsurugi seria um completo inútil, afinal, a única coisa em que era bom, era o seu Taijutsu. Após perceber que a sua perna havia falhado, trocou para a canhota, de modo a chutar da mesma maneira na mesma região. Iria até a falha com esses golpes.

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Como o tempo passava rápido. Era muito diferente de quando estava com preguiça. O foco poderia ser algo genuinamente verdadeiro, de modo que quando Tsurugi ficava em uma determinada atividade, conseguia se entreter ao ponto de não ver o tempo passar. No fim, seus picos de adrenalina o ajudavam quando era conveniente, mesmo que ele passasse a maioria parte do tempo sendo inerte ou preguiçoso. Ele tinha essa sensação, mas para outras pessoas poderia não ser a mesma coisa.

Os golpes agora não eram mais dados com chutes laterais e outras variações, mas sim com punhos, de modo que ele poderia facilmente socar a madeira, que aos poucos iam se desgastando, já que a madeira começava a perder a sua resistência conforme era socada. Rodas as modalidades de socos eram testadas ali, tanto com a variação lateral, como a frontal junto com a ascendente e a descendente, era importante mirar e acertar uma porrada bem dada no indivíduo. No fim, soltou o ar pela boca. O último soco havia sido dado, e com isso, a árvore se partiu em dois, rachando em seguida e caindo no chão para um dos lados. No meio da fumaça, o Tokubetsu Jonnin ergueu a mão para limpar a testa suada. Era hora de ir para casa.

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