Estava saindo dos cantos mais populosos e ativos do vilarejo para me digir até seus arredores, onde a vegetação crescia sem o controle do homem. Era difícil imaginar um lugar mais verde do que aquele, as folhas cobriam o céu e se alocavam sobre os troncos das árvores as quais pertenciam.

Enfim, estava lá à mando de um pergaminho que chegara na minha casa aquela manhã. Parece que um médico da vila estava precisando de uma erva para curar alguns pacientes que chegaram nessa manhã. Infelizmente o estoque desse medicamento parece ter acabado, e eu fui o enviado para recuperar mais à moda antiga: metendo a mão na terra e na lama.

Estava perto de chegar no lugar informado. Já caminhava havia algum tempo, quando avistei um arbusto recheado de folhas que encaixavam perfeitamente com a descrição dada, corri imediatamente até lá e tentei agarrá-las com a mão.

A dor foi instantânea. A sensação de queimação fluía por meu braço enquanto meu grito de dor ecoava pela floresta.

"Obrigado por avisarem." Foi o que pensei.

De todo modo, uma vez que já estava recuperado da dor. Tirei minha capa e a envolvi nas mão, esperando que fosse grossa o suficiente para impedir o contato da minha pele com as cerdas urticantes. Meu plano foi um sucesso, de modo que consegui retornar sem maiores problemas e reaver minha recompensa por um trabalho bem feito.