Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Tsuki
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[D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado Dom Abr 23, 2023 1:36 pm
無心で従う
黒死神心に従う
Sem dúvidas, o pedido em questão apresentava certa carga emocional, algo no que até um ninja frio como eu poderia ser compassivo. Não tardou para que as missões começassem a ser entregues após minha graduação, mas eu não reclamava — ao menos não muito, uma vez que seriam essas missões que botariam dinheiro em meu bolso e comida na mesa. Um órfão como eu não pode se dar ao luxo de se entregar completamente à preguiça e viver no ócio, uma vez que a morte sempre virá o acompanhando. A distância entre minha residência e o escritório de missões não é grande, então me deslocar entre os dois leva poucos minutos, menos ainda se o caminho for feito pelos telhados.
Como um bom dia de verão, a névoa era mais leve e fina, mesmo com as nuvens obscuras sobrevoando os céus, indicando que uma tempestade se aproximava rapidamente. Por razões óbvias, não encontrei o contratante no escritório, apenas recebi as instruções do trabalho e a espada a qual deveria levar até o destino. Posso não ser o homem mais forte que conheço, mas aquele item possuía um peso considerável, mas não me refiro ao seu peso físico, e sim a algo além do que os olhos podem ver. Os sentimentos, lembranças e amor presentes naquela espada, pesavam demais.
O caminho não era confuso, mas a distância não era das mais curtas. Um pequeno mapa serviria para me levar para fora do vilarejo em segurança, sendo permitida minha saída graças a pequena distância até essa árvore em específico. Pelos relatos, não era fácil de não percebê-la, já que seu tamanho era avassalador, chegando a passar a ideias de que seus galhos buscavam as estrelas, graças ao formato e extensão quase sobrenaturais.
Dito e feito, uma hora ou duas se passaram, mas finalmente havia sido capaz de encontrá-la, infelizmente não antes do começo da chuva. As gotas de água permeavam o solo, permitindo que cavar se tornasse uma tarefa mais fácil, mesmo que ainda sentisse algo estranho em meu peito. Imaginei apenas por um instante como esse homem deveria se sentir, perdendo alguém tão importante, alguém tão amado, visualizando nada mais do que rápidas lembranças de meu avô.
Com o item enterrado fundo no solo, a terra retornou para o buraco, cobrindo a espada junto do passado e da dor. Uma rápida prece foi feita, antes que a temperatura se tornasse um pouco mais baixa, indicando que era hora de voltar. Como a própria chuva, uma hora a dor se vai, era nisso que deveria acreditar.
Como um bom dia de verão, a névoa era mais leve e fina, mesmo com as nuvens obscuras sobrevoando os céus, indicando que uma tempestade se aproximava rapidamente. Por razões óbvias, não encontrei o contratante no escritório, apenas recebi as instruções do trabalho e a espada a qual deveria levar até o destino. Posso não ser o homem mais forte que conheço, mas aquele item possuía um peso considerável, mas não me refiro ao seu peso físico, e sim a algo além do que os olhos podem ver. Os sentimentos, lembranças e amor presentes naquela espada, pesavam demais.
O caminho não era confuso, mas a distância não era das mais curtas. Um pequeno mapa serviria para me levar para fora do vilarejo em segurança, sendo permitida minha saída graças a pequena distância até essa árvore em específico. Pelos relatos, não era fácil de não percebê-la, já que seu tamanho era avassalador, chegando a passar a ideias de que seus galhos buscavam as estrelas, graças ao formato e extensão quase sobrenaturais.
Dito e feito, uma hora ou duas se passaram, mas finalmente havia sido capaz de encontrá-la, infelizmente não antes do começo da chuva. As gotas de água permeavam o solo, permitindo que cavar se tornasse uma tarefa mais fácil, mesmo que ainda sentisse algo estranho em meu peito. Imaginei apenas por um instante como esse homem deveria se sentir, perdendo alguém tão importante, alguém tão amado, visualizando nada mais do que rápidas lembranças de meu avô.
Com o item enterrado fundo no solo, a terra retornou para o buraco, cobrindo a espada junto do passado e da dor. Uma rápida prece foi feita, antes que a temperatura se tornasse um pouco mais baixa, indicando que era hora de voltar. Como a própria chuva, uma hora a dor se vai, era nisso que deveria acreditar.
Tsuki
HP:[460|460] ; CK: [260|260] ;
SM:[120|120] ; ST: [5|5] ; VT: [5|5] ;
HP:
SM:
- Considerações:
- ☽ Ficha e afins no perfil.
☽ Velocidade utilizada: 5 de 8 m/s (Abaixo de 80%).
☽ 423 Palavras totais.
Resumo do Post:
☽ Missão realizada no último spoiler.Legenda: Narração;Pensamentos & Falas- Passivas:
- ☽ -1 Ação Rápida por post, devido ao defeito Preguiça.
☽ +5% em Recuperação de CH, devido ao talento Recuperação Espiritual Incomum
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 16/25
Equipamentos no corpo
☽ Bolsa de Armas [16/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
☽ Kunai (D) [3 Espaços]: 3
☽ Shuriken (D) [6 Espaços]: 3
☽ Fuma Shuriken (C) [5 Espaços]: 1
☽ Metro de Fio (E) [1 Espaço]: 5
☽ Kibaku Fuda (B) [1 Espaço]: 2
- Técnicas:
- Jutsus Utilizados:
- —
- Jutsus Preparados:
- —
- Jutsus Ritualísticos:
- —
- Itens:
- —
- Missão Realizada:
- Nome: A espada perdida
Recompensa:
Descrição: Um senhor de idade no fim de sua vida pediu para que levassem a espada de sua falecida esposa até uma arvore de cerejeira e a enterrasse la, seu dever é cumprir o pedido.
C y a l a n a
Tsuki
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Re: [D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado Seg Abr 24, 2023 4:40 pm
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Mais uma vez um ninja era chamado para investigar um misterioso caso de desaparecimento. Acontece que o ninja da vez seria eu, convocado para investigar o sumiço de cabras de uma fazenda.
Que saco, francamente. — Resmungaria em meu caminho para o exterior da vila.
Já estava praticamente acostumado a passar noites em claro, mas o fato de passar uma noite inteira me ocultando e vigiando um aglomerado de animais não era bem a melhor forma a qual imaginava passa-la. Reclamações a parte, em meu âmago, estava feliz de ter sido escolhido para mais uma missão, pois indicava que meu desempenho não estava comprometido. Resmungos e reclamações eram apenas uma forma de aliviar o estresse que agir contra a preguiça me causava, mas não poderia simplesmente ficar parado.
Passos velozes me levariam até a fazenda do senhor Kurobe, um fazendeiro quase centenário, cansado demais para lidar com problemas em sua idade avançada. Ele que relaxasse, pois eu estava ali para resolver seus problemas por ele. Conforme a noite se aproximava lentamente, dada a estação que costuma atrasar a chegada da escuridão, já estava posicionado em um telhado alto ao lado do cercado de cabras.
A total escuridão tornava a luz das estrelas mais forte, tornando possível enxergar silhuetas e figuras com facilidade. A vantagem da escuridão é que a menor luz poderia chamar atenção, então restava apenas aguardar e vigiar alguma movimentação estranha. Os olhos dourados varriam a cerca por toda sua extensão, procurando algo diferente ou chamativo de tempo em tempo, mantendo atenção redobrada no momento que a lua atingiu seu ápice.
Talvez o velho Kurobe só estivesse muito velho e cansado para reparar no clarão óbvio de uma lanterna de mão se aproximando de suas cabras, fazendo um barulho alto de metal e passos pesados como os de um urso. A própria luz de sua lanterna entregou a figura do homem que se aproximava despreocupado da porteira principal, me forçando a partir em sua direção antes que fizesse algo a mais.
Parando sobre a cerca, sentando numa posição similar à um cachorro de guarda, encarei o homem profundamente, com os olhos vazios e inexpressivos que possuía desde a infancia.
Você é o responsável pelos sumiços? — O indaguei.
Para minha surpresa, o homem pareceu suar imediatamente, caindo ao solo com a lanterna indo ao solo. Ele não parecia tão ameaçador, parece que minha simples aparição já o fez se assustar profundamente. As explicações não tardaram para começar, uma vez que o sujeito se disse ser um forte defensor do direito dos animais, chamado Noritoshi. Talvez libertar lentamente as cabras de um fazendeiro fosse uma forma de lutar por sua causa, mas depois de uma rápida conversa, ele entendeu que se isso continuasse, ele seria preso.
Sem qualquer violência, Noritoshi se retirou, cabisbaixo e preocupado com as eventuais consequências, mas era de se imaginar que sua situação não viria a se tornar tão grave. Dificilmente poderia capturá-lo agora, então apenas fiz questão de memorizar seu nome e aparência, para que sujeitos mais qualificados pudessem ir lhe fazer uma visita em breve.
Assim, poderia finalmente retornar para casa, com o sentimento de dever cumprido. A luz da lua iluminou meu caminho de volta, enquanto as estrelas me fizeram companhia por todo o trajeto.
Que saco, francamente. — Resmungaria em meu caminho para o exterior da vila.
Já estava praticamente acostumado a passar noites em claro, mas o fato de passar uma noite inteira me ocultando e vigiando um aglomerado de animais não era bem a melhor forma a qual imaginava passa-la. Reclamações a parte, em meu âmago, estava feliz de ter sido escolhido para mais uma missão, pois indicava que meu desempenho não estava comprometido. Resmungos e reclamações eram apenas uma forma de aliviar o estresse que agir contra a preguiça me causava, mas não poderia simplesmente ficar parado.
Passos velozes me levariam até a fazenda do senhor Kurobe, um fazendeiro quase centenário, cansado demais para lidar com problemas em sua idade avançada. Ele que relaxasse, pois eu estava ali para resolver seus problemas por ele. Conforme a noite se aproximava lentamente, dada a estação que costuma atrasar a chegada da escuridão, já estava posicionado em um telhado alto ao lado do cercado de cabras.
A total escuridão tornava a luz das estrelas mais forte, tornando possível enxergar silhuetas e figuras com facilidade. A vantagem da escuridão é que a menor luz poderia chamar atenção, então restava apenas aguardar e vigiar alguma movimentação estranha. Os olhos dourados varriam a cerca por toda sua extensão, procurando algo diferente ou chamativo de tempo em tempo, mantendo atenção redobrada no momento que a lua atingiu seu ápice.
Talvez o velho Kurobe só estivesse muito velho e cansado para reparar no clarão óbvio de uma lanterna de mão se aproximando de suas cabras, fazendo um barulho alto de metal e passos pesados como os de um urso. A própria luz de sua lanterna entregou a figura do homem que se aproximava despreocupado da porteira principal, me forçando a partir em sua direção antes que fizesse algo a mais.
Parando sobre a cerca, sentando numa posição similar à um cachorro de guarda, encarei o homem profundamente, com os olhos vazios e inexpressivos que possuía desde a infancia.
Você é o responsável pelos sumiços? — O indaguei.
Para minha surpresa, o homem pareceu suar imediatamente, caindo ao solo com a lanterna indo ao solo. Ele não parecia tão ameaçador, parece que minha simples aparição já o fez se assustar profundamente. As explicações não tardaram para começar, uma vez que o sujeito se disse ser um forte defensor do direito dos animais, chamado Noritoshi. Talvez libertar lentamente as cabras de um fazendeiro fosse uma forma de lutar por sua causa, mas depois de uma rápida conversa, ele entendeu que se isso continuasse, ele seria preso.
Sem qualquer violência, Noritoshi se retirou, cabisbaixo e preocupado com as eventuais consequências, mas era de se imaginar que sua situação não viria a se tornar tão grave. Dificilmente poderia capturá-lo agora, então apenas fiz questão de memorizar seu nome e aparência, para que sujeitos mais qualificados pudessem ir lhe fazer uma visita em breve.
Assim, poderia finalmente retornar para casa, com o sentimento de dever cumprido. A luz da lua iluminou meu caminho de volta, enquanto as estrelas me fizeram companhia por todo o trajeto.
Tsuki
HP:[460|460] ; CK: [260|260] ;
SM:[120|120] ; ST: [5|5] ; VT: [5|5] ;
HP:
SM:
- Considerações:
- ☽ Ficha e afins no perfil.
☽ Velocidade utilizada: 5 de 8 m/s (Abaixo de 80%).
☽ 541 Palavras totais.
Resumo do Post:
☽ Missão realizada no último spoiler.Legenda: Narração;Pensamentos & Falas- Passivas:
- ☽ -1 Ação Rápida por post, devido ao defeito Preguiça.
☽ +5% em Recuperação de CH, devido ao talento Recuperação Espiritual Incomum
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 16/25
Equipamentos no corpo
☽ Bolsa de Armas [16/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
☽ Kunai (D) [3 Espaços]: 3
☽ Shuriken (D) [6 Espaços]: 3
☽ Fuma Shuriken (C) [5 Espaços]: 1
☽ Metro de Fio (E) [1 Espaço]: 5
☽ Kibaku Fuda (B) [1 Espaço]: 2
- Técnicas:
- Jutsus Utilizados:
- —
- Jutsus Preparados:
- —
- Jutsus Ritualísticos:
- —
- Itens:
- —
- Missão Realizada:
- Nome: Ajuda na fazenda
Recompensa:
Descrição: Um fazendeiro está perdendo suas cabras e decidiu pagar gennins para vigiar na noite e descobrir o que esta ocorrendo em sua fazenda.
C y a l a n a
Tsuki
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Re: [D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado Ter Abr 25, 2023 3:45 pm
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Para a missão da vez, mais uma vez deveria sair do vilarejo. Imaginei que algo assim fosse bom, serviria para eventualmente memorizar bem a geografia do local para eventuais casos de invasão ou fuga. Um pensamento estranho, eu sei, mas em um mundo caótico e repleto de batalhas, vence o mais bem preparado.
Posto para fora da civilização com nada mais do que uma foto da criança que deveria procurar e um aviso a respeito dos perigos que me esperavam por ali, eu comecei minha investigação. Múltiplos sons abafados pelo som do vento, que além de atrapalhar meus ouvidos, fazia os arbustos e folhas balançarem em conjunto, tornando mais difícil me guiar pela audição. Os olhos seriam a ferramenta mais útil naquela situação, mesmo que ainda pudessem não ser o suficiente.
Névoa fina parecia rodear todo o cenário, mas não ser o suficiente para atrapalhar a visão dos arredores. Andando pra lá e pra cá, minha primeira pista foi um saco de salgadinho vazio, atirado ao chão. O diferencial foi vê-lo plenamente amassado, como se fosse pisoteado por um animal grande e pesado, talvez até maior do que eu. Por sorte, pegadas poderiam ser vistas, mas entre as marcas provindas do animal, era também possível ver algumas deixadas por pés pequenos. Além do tamanho, julgando pelos poucos conhecimentos que possuía a respeito, as pegadas não pareciam ser velhas.
Usando as árvores como apoio, comecei a perseguição enquanto mantinha distância do solo, seguindo as pegadas deixadas com cautela para não chamar atenção de forma desnecessária. Não tardou muito para que o garoto fosse localizado, não pelos olhos, mas pelos ouvidos. Seus gritos de desespero eram possíveis de se ouvir desde que me afundei na vegetação local, perdendo completamente a vontade de me manter furtivo.
Seguindo os gritos em velocidade máxima, pude ver então o jovem correndo pela floresta, ziguezagueando as árvores para não ser atingido diretamente pelo enorme javali que o seguia em alta velocidade. Não precisei matutar muito a respeito de um plano, apenas correndo na direção do garoto enquanto tecia alguns selos. A velocidade de corrida foi aumentada para que me aproximasse, o tirasse do solo e então acelerasse em direção do vilarejo.
Não se preocupe, você está seguro. — Falei apenas o necessário, sem tirar os olhos do caminho.
Talvez o garoto preferisse um herói que portasse um sorriso no rosto, falando palavras de conforto e o ajudasse a superar o medo que acabou de sentir, mas eu não sou esse tipo de pessoa. O olhar gélido e concentrado foi tudo que fui capaz de lhe mostrar, mas ao menos ele chegaria seguro em casa.
Posto para fora da civilização com nada mais do que uma foto da criança que deveria procurar e um aviso a respeito dos perigos que me esperavam por ali, eu comecei minha investigação. Múltiplos sons abafados pelo som do vento, que além de atrapalhar meus ouvidos, fazia os arbustos e folhas balançarem em conjunto, tornando mais difícil me guiar pela audição. Os olhos seriam a ferramenta mais útil naquela situação, mesmo que ainda pudessem não ser o suficiente.
Névoa fina parecia rodear todo o cenário, mas não ser o suficiente para atrapalhar a visão dos arredores. Andando pra lá e pra cá, minha primeira pista foi um saco de salgadinho vazio, atirado ao chão. O diferencial foi vê-lo plenamente amassado, como se fosse pisoteado por um animal grande e pesado, talvez até maior do que eu. Por sorte, pegadas poderiam ser vistas, mas entre as marcas provindas do animal, era também possível ver algumas deixadas por pés pequenos. Além do tamanho, julgando pelos poucos conhecimentos que possuía a respeito, as pegadas não pareciam ser velhas.
Usando as árvores como apoio, comecei a perseguição enquanto mantinha distância do solo, seguindo as pegadas deixadas com cautela para não chamar atenção de forma desnecessária. Não tardou muito para que o garoto fosse localizado, não pelos olhos, mas pelos ouvidos. Seus gritos de desespero eram possíveis de se ouvir desde que me afundei na vegetação local, perdendo completamente a vontade de me manter furtivo.
Seguindo os gritos em velocidade máxima, pude ver então o jovem correndo pela floresta, ziguezagueando as árvores para não ser atingido diretamente pelo enorme javali que o seguia em alta velocidade. Não precisei matutar muito a respeito de um plano, apenas correndo na direção do garoto enquanto tecia alguns selos. A velocidade de corrida foi aumentada para que me aproximasse, o tirasse do solo e então acelerasse em direção do vilarejo.
Não se preocupe, você está seguro. — Falei apenas o necessário, sem tirar os olhos do caminho.
Talvez o garoto preferisse um herói que portasse um sorriso no rosto, falando palavras de conforto e o ajudasse a superar o medo que acabou de sentir, mas eu não sou esse tipo de pessoa. O olhar gélido e concentrado foi tudo que fui capaz de lhe mostrar, mas ao menos ele chegaria seguro em casa.
Tsuki
HP:[460|460] ; CK: [255|260] ;
SM:[120|120] ; ST: [4|5] ; VT: [5|5] ;
HP:
SM:
- Considerações:
- ☽ Ficha e afins no perfil.
☽ Velocidade utilizada: 9 de 9 m/s (Máxima + Shunshin).
☽ 436 Palavras totais.
Resumo do Post:
☽ Missão realizada no último spoiler.
☽ Usei o Shunshin por 5m.Legenda: Narração;Pensamentos & Falas- Passivas:
- ☽ -1 Ação Rápida por post, devido ao defeito Preguiça.
☽ +5% em Recuperação de CH, devido ao talento Recuperação Espiritual Incomum
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 16/25
Equipamentos no corpo
☽ Bolsa de Armas [16/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
☽ Kunai (D) [3 Espaços]: 3
☽ Shuriken (D) [6 Espaços]: 3
☽ Fuma Shuriken (C) [5 Espaços]: 1
☽ Metro de Fio (E) [1 Espaço]: 5
☽ Kibaku Fuda (B) [1 Espaço]: 2
- Técnicas:
- Jutsus Utilizados:
- Shunshin no Jutsu
Rank: D
Descrição: O Shunshin no Jutsu é uma técnica de movimento de alta velocidade, permitindo que um ninja possa se mover de curta para longas distâncias a uma velocidade quase indetectável. Para um observador, ele aparece como se o usuário tiver teletransportado. Uma bomba de fumaça é ocasionalmente usada para disfarçar os movimentos do usuário. É realizado o uso do chakra temporariamente para revitalizar o corpo para se mover em velocidades extremas. A quantidade de chakra necessária depende da distância total e elevação entre o utilizador e o destino pretendido.
- Jutsus Preparados:
- —
- Jutsus Ritualísticos:
- —
- Itens:
- —
- Missão Realizada:
- Nome: Criança perdida
Recompensa:
Descrição: Uma criança se perdeu nas cercanias da vila, é o seu dever encontra-la e traze-la em segurança, só cuidado a animais perigosos do lado de fora.
C y a l a n a
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Re: [D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado Qua Abr 26, 2023 2:51 pm
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Mais um dia chegava, trazendo mais uma missão. Para a tarefa de hoje, pensei que poderia finalmente me envolver em algum combate ou realizar algo com relevância maior para o vilarejo, mas obviamente eu estaria enganado. Com a clássica expressão fria, recebi dos secretários uma foto e as instruções da missão, percebendo que aquela seria apenas mais uma tarefa desagradável.
A foto pertencia ao marido da contratante, um homem de boa aparência e relativamente mais jovem. Meu objetivo seria confirmar se esse homem estava praticando infidelidades com sua parceira ou se era apenas um delírio de sua mente.
Comecei me posicionando à alguns metros da porta da residência de ambos, aguardando alguma movimentação enquanto sentava em um telhado das proximidades. Tempo vai e tempo vem, até que o homem sai de sua casa calmamente, aparentando não querer fazer muito barulho. Seus olhares desconfiados para os lados indicavam que ele já sabia que estava sob vigia ou que estava paranóico por estar fazendo algo errado.
De qualquer forma, acompanhei seu trajeto por cima dos telhados, andando calmamente para que nenhum barulho fosse feito. O homem caminhou por alguns minutos em direção da praça pública, antes de se sentar em um banco de madeira ao lado de uma mulher. Talvez as suspeitas fossem verídicas então, caso encerrado, hora de retornar.
Não não, precisaria ter mais calma, observar um pouco mais. A princípio, eles pareciam bem próximos, conversando abertamente e em bom tom, rindo juntos e mantendo um longo contato ocular. Conforme a escuridão começou a chegar, ambos se levantaram do banco e seguiram para um prédio sem fachada, caminhando lentamente.
Se fosse para segui-los, provavelmente deveria me aproximar um pouco mais, então continuar nos telhados estava fora de cogitação. Desci em um beco próximo, tecendo os selos necessários para que a técnica de transformação fosse realizada, alterando minha aparência para a de um homem adulto genérico. Com meu novo disfarce e muita cautela, segui os dois de uma distância segura, adentrando o tal prédio logo depois dos mesmos.
Para minha surpresa, colares e jóias brilhavam em todos os cantos, junto de roupas estilosas e muitos sapatos. Conforme ambos admiravam tudo que aquele local tinha a oferecer, a moça solta palavras que parecem confirmar que não estava havendo traição alguma.
Meu relatório para os secretários foi rapidamente feito, uma vez que o desejo de retornar para casa e descansar era grande. Aparentemente, a contratante se esqueceu que o aniversário dela estava chegando. Sua querida irmã de outro vilarejo veio lhe fazer uma surpresa, se encontrando com o marido para comprar os presentes.
Eu preferiria que ela não ficasse sabendo a respeito disso, para que a surpresa acontecesse, mas de qualquer forma, meu trabalho estava feito.
A foto pertencia ao marido da contratante, um homem de boa aparência e relativamente mais jovem. Meu objetivo seria confirmar se esse homem estava praticando infidelidades com sua parceira ou se era apenas um delírio de sua mente.
Comecei me posicionando à alguns metros da porta da residência de ambos, aguardando alguma movimentação enquanto sentava em um telhado das proximidades. Tempo vai e tempo vem, até que o homem sai de sua casa calmamente, aparentando não querer fazer muito barulho. Seus olhares desconfiados para os lados indicavam que ele já sabia que estava sob vigia ou que estava paranóico por estar fazendo algo errado.
De qualquer forma, acompanhei seu trajeto por cima dos telhados, andando calmamente para que nenhum barulho fosse feito. O homem caminhou por alguns minutos em direção da praça pública, antes de se sentar em um banco de madeira ao lado de uma mulher. Talvez as suspeitas fossem verídicas então, caso encerrado, hora de retornar.
Não não, precisaria ter mais calma, observar um pouco mais. A princípio, eles pareciam bem próximos, conversando abertamente e em bom tom, rindo juntos e mantendo um longo contato ocular. Conforme a escuridão começou a chegar, ambos se levantaram do banco e seguiram para um prédio sem fachada, caminhando lentamente.
Se fosse para segui-los, provavelmente deveria me aproximar um pouco mais, então continuar nos telhados estava fora de cogitação. Desci em um beco próximo, tecendo os selos necessários para que a técnica de transformação fosse realizada, alterando minha aparência para a de um homem adulto genérico. Com meu novo disfarce e muita cautela, segui os dois de uma distância segura, adentrando o tal prédio logo depois dos mesmos.
Para minha surpresa, colares e jóias brilhavam em todos os cantos, junto de roupas estilosas e muitos sapatos. Conforme ambos admiravam tudo que aquele local tinha a oferecer, a moça solta palavras que parecem confirmar que não estava havendo traição alguma.
Meu relatório para os secretários foi rapidamente feito, uma vez que o desejo de retornar para casa e descansar era grande. Aparentemente, a contratante se esqueceu que o aniversário dela estava chegando. Sua querida irmã de outro vilarejo veio lhe fazer uma surpresa, se encontrando com o marido para comprar os presentes.
Eu preferiria que ela não ficasse sabendo a respeito disso, para que a surpresa acontecesse, mas de qualquer forma, meu trabalho estava feito.
Tsuki
HP:[460|460] ; CK: [255|260] ;
SM:[120|120] ; ST: [5|5] ; VT: [5|5] ;
HP:
SM:
- Considerações:
- ☽ Ficha e afins no perfil.
☽ Velocidade utilizada: 5 de 8 m/s (Abaixo dos 80%).
☽ 452 Palavras totais.
Resumo do Post:
☽ Missão realizada no último spoiler.
☽ Usei do henge para disfarce.Legenda: Narração;Pensamentos & Falas- Passivas:
- ☽ -1 Ação Rápida por post, devido ao defeito Preguiça.
☽ +5% em Recuperação de CH, devido ao talento Recuperação Espiritual Incomum
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 16/25
Equipamentos no corpo
☽ Bolsa de Armas [16/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
☽ Kunai (D) [3 Espaços]: 3
☽ Shuriken (D) [6 Espaços]: 3
☽ Fuma Shuriken (C) [5 Espaços]: 1
☽ Metro de Fio (E) [1 Espaço]: 5
☽ Kibaku Fuda (B) [1 Espaço]: 2
- Técnicas:
- Jutsus Utilizados:
- Henge no Jutsu
Rank: E
Descrição: Tendo em conta tudo o ninja missões são atribuídos a - coleta de inteligência, batalha, diversões - este é um ninjutsu de valor inestimável. Ele é geralmente usado para se transformar em outras pessoas do que a si mesmo, mas um também tem a capacidade de se transformar em animais, plantas e objetos inanimados, como até mesmo armas. Isto dá esta técnica uma grande quantidade de usos. A transformação de um shinobi habilidoso será exatamente como o artigo genuíno, por isso vai ser impossível dizer os dois separados. Por outro lado, a transformação realizada por uma pessoa inexperiente terá discrepâncias óbvias. A técnica de transformação é considerada entre as mais difíceis de rank E, uma vez que requer emissão constante de chakra enquanto mentalmente manutenção da forma. Em cima disso, o usuário seria, muito provavelmente, interagindo com o ambiente. Isso coloca pressão mental sobre um ninja inexperientes.
- Jutsus Preparados:
- —
- Jutsus Ritualísticos:
- —
- Itens:
- —
- Missão Realizada:
- Nome:Traição a bordo
Recompensa:
Descrição: Uma mulher muito rica acredita que seu marido esta a traindo, seu dever é investigar o ocorrido e declarar se ela é ou não vítima de traição.
C y a l a n a
Yue
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Re: [D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado Qua maio 03, 2023 2:35 pm
04 Missões Rank D
Aprovadas
12 de Experiência e 4 de Reputação YP
@Tsuki
A maneira como desenvolveu as missões foi adequada. Esperando para ver mais de seu personagem.
Conteúdo patrocinado
Re: [D] A Jornada do Vazio, Pt. I - Postado