Neste tópico serão realizadas 2x missões rank C do mural de missões de Sunagakure onde procurarei relacioná-las com o plot do personagem Kageroza. A primeira missão se passará no hospital, com objetivo de desenvolver o gosto do personagem pela arte da cura e do cuidado; A segunda missão se passará em um teatro local e o personagem ajudará uma dançarina doente, vou relacionar a arte do ninja com a da dançarina.

Pedido feito e aprovado neste link: https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4099p270-solicitacao-de-solos#42184

Nome: Cuidando dos pacientes
Recompensa:
Descrição: A vila anda tendo um surto de gripe, só que algumas pessoas parecem imunes a doença, e você como um dos imunes foi requisitado para ajudar os médicos a tratar dos doentes.

Nome: A dançarina doente
Recompensa:
Descrição: Uma famosa dançarina esta doente após um surto de gripe na vila, temendo que suas apresentações perdesse os holofotes ela contratou um ninja para se passar por ela, tendo que aprender a dançar e se apresentar no palco com Henge.

Nome: Cuidando dos pacientes
Recompensa:
Descrição: A vila anda tendo um surto de gripe, só que algumas pessoas parecem imunes a doença, e você como um dos imunes foi requisitado para ajudar os médicos a tratar dos doentes.

Kageroza estava caminhando até a central de missões de Sunagakure, segundo seu mestre, deveria retirar uma missão em nome da equipe que estava dividida entre tarefas individuais. A demanda por missões domésticas estava aumentando de forma notável, exigindo a divisão de algumas equipes de Genin e uma delas era o time de Roza.

Ao chegar na central, Roza recebeu dois pergaminhos com a letra “C” demarcando o rank das missões. Isso é exploração, eu sozinho vou ter de fazer duas C. Pensava, caminhando para longe do local. O Genin começara a notar como sua vida como um ninja estava consumindo qualquer tempo livre que antes tinha, se antes de se graduar podia ler novas peças e praticar o teatro de pantomimas, agora, estava sempre ocupado cumprindo missões e sustentando a pobre casa que morava com sua mãe na parte mais decadente da aldeia.

Quando pensamentos negativos e fatalistas tomavam conta de Roza ele procurava se distrair, seja aperfeiçoar sua veia artística ou executar algum treino sob ordem do Jonin de seu time, pouco a pouco sua vida era consumida pelos deveres de um ninja e sua veia artística, soterrada. Independente disso, tinha de concluir aquelas duas missões e relatar aos superiores para que os ryos fossem depositados o mais rápido possível em seu nome. A primeira missão se tratava de dar apoio operacional ao raquítico Hospital de Sunagakure, e Roza se deu conta de que nunca estivera lá, em seu bairro, era comum a recorrer as ervas das velhas locais por serem mais baratas que um tratamento adequado no hospital, de toda forma, partiu para o local da sua primeira missão, abandonando a marionete.

Legenda
Kageroza
Outros
Narração

Contagem de palavras on: 274

Status:

Bolsa de armas:

Nome: Cuidando dos pacientes
Recompensa:
Descrição: A vila anda tendo um surto de gripe, só que algumas pessoas parecem imunes a doença, e você como um dos imunes foi requisitado para ajudar os médicos a tratar dos doentes.

A chegada no hospital foi uma introdução a um mundo novo para Kageroza, era estranho estar naquele local, de fato, até os dez anos ele e sua família estiveram entre os oásis e cidades do País do Vento vendendo o almoço para pagar a janta e viver do sonho da arte e quando se assentaram em Suna devido a morte do pai viveram na pobreza desde então morando no gueto da periferia da aldeia. Sim, ter dinheiro para ir ao hospital da aldeia poderia ser colocado como um desejo quando o rapaz se tornasse um Chunin mas ainda era apenas um Genin recém saído da Academia Ninja.

Sou Kageroza, Genin enviado para auxiliar no hospital. Aqui. Entregou o pergaminho para a recepcionista que analisou o conteúdo e examinou o rapaz de cima a baixo. Ela não esperava somente um Genin provavelmente, algumas coisas não mudavam não é mesmo? O sucateamento dos Genin estava mais presente do que nunca, na mente de Roza.

É só você? Foi enviado um pedido mais “completo”, digamos, ao gabinete do Kazekage. A recepcionista iniciou a discussão.

Só enviaram a mim, sinto muito, não tenho culpa disso, reclame com o Kazekage. Agora, o que eu devo fazer? Sem lenga lenga, hm. Retrucou, irritado. Estava com o kit de primeiros socorros ali, talvez fosse uma boa ideia aquela missão, afinal de contas, dessa forma poderia praticar o uso do equipamento. Teria o mestre de Roza pensado nisso e delegado especificamente aquela missão a ele?

Vá até a ala da medicação, apresente seu pergaminho e a enfermeira responsável lhe passará as suas atribuições. Ela respondeu antes de carimbar o pergaminho de missão do Genin.

Já na ala da medicação, Roza recebeu suas atribuições, a primeira da extensa lista seria recolher todo o lixo hospitalar para uma outra área interna do hospital que era responsável por fazer a destruição com jutsus Katon. O Genin vestiu grossas luvas e uma máscara de respiração para não ser infectado de qualquer forma, mesmo que a enfermeira alegasse que ele tinha algum tipo de resistência, caso contrário, sequer obteria autorização para adentrar naquela ala do hospital – não iria dar sorte ao azar.

Sua segunda atribuição seria limpar as cabines – ou toaletes – de toda aquela metade do hospital. Acho que estão abusando, isso sim... Não vim para ajudar com os gripados? Sinceramente, preferia estar costurando gente e limpando ferimentos, assim aprenderia a utilizar melhor o kit de primeiros socorros... Que vida de cão essa... Queria estar mexer no “shinigami” ou estudando algum verso, inferno! Praguejava mentalmente enquanto cumpria a atividade com esfregão, água reaproveitada e alguma solução química produzida pelo hospital e os herbologistas de Suna.

A pausa para descanso foi inexistente, apenas tomou uma água e descansou por cinco minutos antes de ser mandado a retirar medicamentos na farmácia do hospital com uma prancheta que continha inúmeras folhas. Ao chegar com os remédios, as enfermeiras rapidamente começou a distribuir para as bandejas dos pacientes deitados nas macas, furando braços, injetando líquidos e verificando pulsação e respiração. Roza permaneceu como uma estátua, observando com atenção.

O Genin se ofereceu para auxiliar na aplicação dos remédios e unguentos para os pacientes gripados mas tudo que recebeu em troca foi serviço de garoto de entregas no interior do hospital, entretanto, mesmo insatisfeito, retirou as informações dadas pelas enfermeiras até a recepção e da recepção para os médicos que constituíam a autoridade máxima daquele local.

Retornando, preparou-se para obter as próximas tarefas por parte da enfermeira encarregada. Você pode dar uma pausa rapaz, volte mais tarde que teremos mais tarefas, vá comer algo na cantina. Essa missão durará alguns dias, você sabe disso não é mesmo? Disse uma das enfermeiras. Roza aproveitaria para bisbilhotar algum uso mais real de bisturis, pontos e gazes.

Legenda
Kageroza
Outros
Narração

Contagem de palavras on: 626
FIM DA PRIMEIRA MISSÃO

Status:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados ou preparados nesse turno:

Nome: A dançarina doente
Recompensa:
Descrição: Uma famosa dançarina esta doente após um surto de gripe na vila, temendo que suas apresentações perdesse os holofotes ela contratou um ninja para se passar por ela, tendo que aprender a dançar e se apresentar no palco com Henge.

O descanso de Roza não durou muito quando terminou suas tarefas no hospital de Suna, ele teria de ir até o anfiteatro da aldeia para auxiliar uma atriz doente em uma apresentação iminente, e isso animava o Genin de certa forma, não era todo dia que conseguia se envolver em uma missão que contava com algum elemento artístico. Não seria melhor o Kazekage enviar um ninja médico para cuidar da atriz? O que eu poderia fazer em matéria de cuidados medicinais? Perguntou-se conforme avançava até o local.

Ao chegar no anfiteatro o rapaz dirigiu-se até o backstage onde os atores e demais artistas geralmente ficavam para planejar e desenhar os detalhes do show, estar ali era algo nostálgico e revigorante para Roza, evocava as memórias de quando viajara o País do Vento quando seu pai era vivo, de oásis em oásis, de vila em vila, de cidade em cidade, sempre em movimento, sempre se apresentando e mostrando sua arte. Uma tristeza repentina tomou conta de si conforme avançava até encontrar a atriz.

Você é o médico ninja? Perguntou uma mulher alta, com cerca de um metro e oitenta, cabelos longos na cor de ébano e uma pele oliva.

Não sou médico nenhum, senhora. Mas sou aquele que procura para resolver sua situação. Hm. Proferiu batendo no peito e concordando com a cabeça. Procurava espantar a tristeza repentina que havia lhe tomado de assalto. A mulher estreitou os olhos, tossiu cobrindo a boca e respirou profundamente antes de rebater.

Pelos deuses... Aquele idiota do Sanrei prometeu que o valor repassado para a Vila seria suficiente para contratar um ninja médico com habilidades especiais. Retrucou, cobrindo o rosto em desapontamento, isso atacou o orgulho de Roza.

Escuta aqui eu sou mais do que capaz, sou um Genin e artista mas já tenho nível Chunin, entendeu? Hm! Disse quase aos berros enquanto apontava o indicador direito para a face da mulher.

Por isso não gosto de crianças... Tudo é grito... São todos sabichões. Os desenhos que você faz para seus pais não é exatamente o pico da arte, rapaz, pode ir embora, eu me resolvo com os lacaios do Kazekage. Disse, desprezando o Genin.

Eu viajei em turnê com meus pais pelo País do Vento desde que nasci até os dez anos, não sou uma criança que desenha com gizes de cera para os pais. Respondeu, diminuindo o tom e se controlando, não queria dar razão para a contratante. Só me diga do que você precisa exatamente. Hm. Emendou.

Hmmm... Em turnê... É mesmo? E quem são seus pais, rapaz? Perguntou antes de praticamente tossir o pulmão para fora e soltar o maior catarro já visto em Sunagakure.

Chiyo a Gueixa e Ebizo o Mestre Titeriteiro! Hm! Disse com orgulho.

Nunca ouvi falar... Enfim... Respondeu fazendo pouco caso.

Maldita... Você é uma ignorante, uma artista provinciana que nunca saiu dessa aldeia no meio do nada! Contra atacou, esperando magoá-la.

Você ofende os seus pais garoto, se eu estou em uma aldeia no meio do nada seus pais saíram em turnê no meio do nada... Deuses, como você é idiota. Mas me diga, qual é o sua área na arte? Perguntou, presunçosa. Um sorriso travesso surgiu no rosto de Kageroza quando ouviu a pergunta, fez com que chakra fluísse pelas suas mãos projetando fios azuis de chakra que se conectaram a um boneco cenográfico utilizado nas apresentações no anfiteatro (Chakura no Ito).

Manipulo bonecos e interpreto tragédias e epopeias com eles, junto o teatro e os bonecos, hm! O boneco pulava e saltava executando movimentos que se assemelhavam a dança clássica e a dança de gueixas.

Talvez você me sirva... Sente ai rapaz, vamos começar com sua missão. Disse com a sobrancelha direita erguida.

Depois de me ofender quer “começar a missão”? Peça desculpas. Respondeu, teimoso.

Peço desculpas se você fizer por onde, rapaz. Respondeu, certeira.

Maldita... Muito bem, diga… Ouviria a proposta.

Legenda
Kageroza
Outros
Narração

Contagem de palavras on: 652
INICIO DA SEGUNDA MISSÃO

Status:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados ou preparados nesse turno:

Nome: A dançarina doente
Recompensa:
Descrição: Uma famosa dançarina esta doente após um surto de gripe na vila, temendo que suas apresentações perdesse os holofotes ela contratou um ninja para se passar por ela, tendo que aprender a dançar e se apresentar no palco com Henge.

Os dias se passaram desde o início da segunda missão de Roza, todos os dias a rotina era levantar-se cedo e ir ao hospital, coletar o remédio do dia para a dançarina e depois treinar com ela e sua trupe até o final do dia com quase nenhum espaço para o descanso. Sinceramente, isso é mais difícil do que treinar com o sensei e os demais no deserto. Pensava enquanto caminhava com uma cesta em mãos, na cesta os remédios estavam estocados.

O rapaz caminhava com a marionete mumificada no seu ombro direito. Por sorte a enfermeira chefe tem ajudado e fornecido os remédios para Asakusa-san, caso contrário, não sei o que aconteceria, essa gripe maldita está se tornando uma epidemia. Hm. O treinamento de Roza com Asakusa produz uma grande satisfação pessoal para o primeiro, embora, não admitisse abertamente, sentia-se como nos velhos tempos e conseguia vislumbrar a sensação que seus pais provavelmente tinham ao viajar pela nação e performar sua arte, subitamente, uma tristeza lhe invadia de tempos em tempos quando treinando no anfiteatro, o que seria exatamente essa tristeza?

Chegou cedo, Roza-kun. Ouviu a voz da dançarina e arista, ela estava tomando um pouco do sol da manhã, andando com auxílio de uma bengala. A expressão verbal da artista em relação ao ninja mudara ao longo da semana, com os treinamentos e conversas acerca de arte.

Sim, vamos treinar mais, o show do final de semana está se aproximando. Aqui, seus remédios, consegui todos eles dessa vez. Respondeu entregando a cesta.

Óh, brigado Roza-kun. Já fez o desjejum de hoje? Perguntou jovem de cabelos negros.

Já comi sim, quer começar a treinar? Propôs, entrando na estrutura e retirando as ataduras de sua marionete, depois, começou a se alongar.

Coma conosco antes, pelos deuses, relaxe um pouco, arte não é só fazer, fazer, fazer e fazer... Defendeu, dando um tapa na cabeça do Genin.

Tsc. Tanto faz… Respondeu, seguindo a mulher até onde os artistas e trabalhadores do anfiteatro fariam o desjejum. Era estranho para Roza estar naquele tipo de situação, muito de seu mundo até então foi sua família e os locais que frequentaram, a equipe ninja em que entrara foi a primeira mudança e agora esses artistas de Suna.

Quando iniciou a sessão de treinos realizou o selo In, reunindo o chakra de seu sistema interno para distribuí-lo pelo corpo de forma uniforme, em poucos segundos tomou a aparência de Asakusa (Henge no Jutsu). Para complementar a performance, conectou as linhas de chakra ao “shinigami” fazendo-o depois se transformar em uma figura branca e solene com uma coroa de louros dourados, que representaria seu status de divindade na peça (Chakura no Ito & Henge no Jutsu).

E um, e dois e três e quatro. A dançarina e atriz estabelecia o ritmo da dança, batendo com um bastão no stage do anfiteatro. Conforme os movimentos de dança eram executados pelo Genin – em um nível melhor do que o horrível do começo – ele movia os dedos das mãos fazendo com que a marionete se movimentasse de forma coordenada, voando acima, enquanto os artistas dançavam junto de Roza.

Não está bom, Kageroza-kun. Dançar e manipular o boneco não é muito pra você? Observou, interrompendo a sessão de treinamento. A ideia de incluir o boneco, transformado, representando a vigilância dos deuses sob os humanos tinha vindo do Genin.

Eu vou conseguir até o final de semana, Asakusa-san, confia. Hm. Respondeu, um pouco frustrado. Havia gasto horas lendo o roteiro daquela peça com dança para surgir com essa ideia, não iria voltar atrás após convencê-la. Só precisamos treinar mais. A noção de que os deuses estão observando os príncipes semideuses trapaceando os espíritos a caminho do casamento de Amaterasu e Tsukuyomi é essencial, nenhuma ação deixará de ser julgada pelos deuses. Hm. Por isso a noção de livre arbítrio é tão importante para o plano humano. O argumento de Kageroza não era totalmente claro mas todos ali conseguiam entender o insight artístico dele, entretanto, treinar até a exaustão desagradava os atores que já estavam praticamente prontos antes de Roza surgir e começar a mudar algumas da peça junto de Asakusa.

Nos dias seguintes as sessões extras continuaram, com a habilidade de dança e manipulação melhorando pouco a pouco. Conforme a noite chegava, Roza e a trupe se preparavam para a apresentação, pouco a pouco o anfiteatro enchia mas no fim, não podia afirmar que estava lotado. Quando as cortinas se abriram, teve início o espetáculos.

Kageroza surgiu, transformado como Asakusa, com um vestido de seda vermelha representando os espíritos frágeis e a marionete transformada com um vestido branco de seda e coroa de louros, sendo a vigilância divina, os demais atores representavam os príncipes semideuses com vestidos pretos e brancos, marcando a contradição de sua existência – humanos e divinos ao mesmo tempo. Um dos artistas, com auxílio de um funil cenográfico, narrava a peça com uma voz grave enquanto Roza e os demais dançavam.

A peça prosseguia ao mesmo tempo que controlava a marionete que rondava sob as cabeças dos atores. O público parecia estar maravilhado com a performance e com a atenção dividida entre os atores e o boneco transformado sobrevoando a cena. O vestido de seda de manga longa de Roza impedia de ver os movimentos de mão que este realizava, manipulando o boneco, entretanto, espectadores atentos poderiam ver as linhas de chakra. A peça terminaria com o rasante de sua marionete, atingindo os atores que representavam os semideuses, e a ascensão do próprio Genin, como agraciado pelos deuses que se compadeceram de seu sofrimento.

Ao fim da peça, os aplausos começaram progressivamente até as cortinas se fecharem. Você conseguiu, Roza-kun! Conseguiu mesmo! Parabenizou Asakusa, com a saúde ainda debilitada, mas em um estado melhor do que o de dias atrás.

Nós conseguimos juntos, Asakusa-san!! Foi mágico! Verdadeira arte, hm! Comemorou junto. Após a confraternização, retornaria para sua casa e para sua vida ingrata como Genin de Sunagakure, mas poderia sonhar...

Legenda
Kageroza
Outros
Narração

Contagem de palavras on: 900
FIM DA SEGUNDA MISSÃO

Status:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados ou preparados nesse turno: