Tamaki acordava para mais um dia, tomando seu café da manhã, fazendo sua higiene pessoal, vestido uma roupa qualquer, indo para fora do orfanato, até que que ele recebe uma missão, outra que teria Satori novamente como parceiro, precisando capturar um bandido que se escondia em um labirinto. Ele ia até o portão da Vila, onde receberia mais instruções.

Chegando lá, ele se deparava com um prisioneiro que estava acompanhado com um Jōnin da vila, sendo dito que aquele era o antigo capanga do criminoso que deveria ser capturado. Goro, como era chamado o "guia", mostrava ser bastante falastrão, sendo dito também pelo responsável que ele não era um ninja, mas devia ser mantido preso para evitar problemas.

- Quer partir pra briga? Não tenho medo de você, você que deveria ter. - Dizia respondendo a frase dita por Goro anteriormente, tentando mostrar que ele que mandava ali. O Jōnin parecia ir embora, dando um sinal com a cabeça, mostrando que talvez seria a hora de partir para onde estaria o tal labirinto, se preparando para andar, esperando somente Satori e Goro fazer seus movimentos.

- Aí chave de cadeia, você vai no meio de nós dois, para evitar qualquer merda. - Tamaki dizia enquanto esperava a ação dos dois para ir até o destino desejado.

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Tamaki chegava em uma área com um paredão de pedra, com uma entrada que seguia até dentro da montanha, que talvez seria a entrada para o labirinto, onde estaria o tal criminoso. Goro dizia que não tinha guarda, já que o próprio esconderijo fazia esse papel, algo estranho, já que poderia ter alguma armadilha, talvez sendo necessária uma verificação no terreno, mas tudo parecia estar limpo, nenhum sinal de perigo, pelo menos por enquanto.

Tamaki entrava com os outros, sendo guiados pelo criminoso, atravessando por caminhos do labirinto, ficando assim durante um tempo, mesmo que Goro soubesse de tudo sobre o tal lugar, ele parava para lembrar em quais caminhos era para seguir. Os caminhos eram iluminados por cristais azuis, servindo como uma iluminação natural, bastante bela por sinal.

Goro parava em um momento, parecendo ter percebido algo, como pessoas que estavam vindo na direção deles, que os outros também perceberiam após um tempo, vendo algumas sombras indo até eles, com gritos de "Tem alguém aí?". Um caminho mais brilhante era percebido na direita, talvez seria um bom esconderijo, mas Goro avisava que era cheio de cristais naquela parte, que podia causar ilusões.

- Vamos pela direita, é melhor. - Sussurrava para Satori e o prisioneiro, indo até a direita, evitando os habitantes de lá, que com certeza seriam comparsas do Mão. Tamaki começava a ter alguns pensamentos sobre aquele lugar, que poderia ser um caminho para chegar até onde o Mão se esconderia, já que era um obstáculo e tanto.

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Tamaki ao entrar na outra parte da caverna, se deparando com uma câmera bastante iluminada, com diversos cristais, com uma luz forte, que cegava o garoto, já que seus olhos não estavam acostumados com a luminosidade daquela área.

Um estranho som emitia dos cristais, parecendo um  coro agudo infantil, causando uma sensação desconfortável, mexendo diretamente com seu subconsciente, fazendo ter uma visão psicodélica, com cores se misturando e derretendo logo em seguida, causando uma confusão nos olhos do garoto, até que algo acontecia.

De repente, Tamaki acordava em uma sala de uma casa feita de madeira, com um aspecto de mal assombrada, escura, que para piorar estava repleta de demônios, que davam gargalhadas do garoto, fazendo chacota, lhe deixando irritado, começando a responder as ofensas.
- VÃO TUDO PRA PUTA QUE PARIU, BANDO DE LIXO, QUERO VER RESOLVER NA MÃO, SEUS MERDAS! FILHOTES DE CRUZ CREDO! - Dizia tentando ofender também, até que via que o "rei" das criaturas estava chamando o garoto para a briga, fazendo uso de uma voz mais irritante, enquanto estava em uns 7 metros do garoto.
- DE LONGE É FÁCIL, QUERO VER FALAR NA CARA! - Disse enquanto andava 5 metros, não usando de sua velocidade total, faltando 2 metros para achar o demônio rei, esperando ele ir até ele, que caso aconteça, iria dar soco bem dado nele, mirando em seu estômago.

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Tamaki percebia que suas ações não adiantavam de nada contra aqueles demônios, que continuavam lhe ofendendo, deixando o garoto muito mais bravo, que só pensava em acabar com aquilo, fazendo aqueles demônios calarem a boca.

Tamaki aproveitava que estava perto do demônio líder para realizar um ataque mais forte, mesmo que fosse apenas um golpe simples, já que ainda não tinha um jutsu aprendido, que servia para seu amigo também, que sofria mais, já que não era melhor no mano a mano, diferente do outro. Em um instante, o garoto lembrava de seu amigo, ficando preocupado, já que algo poderia ter acontecido com ele, incluindo com o prisioneiro, que também não estava naquela sala, junto com os demônios, que lhe deixavam cada vez mais bravo.

- AÍ SEUS PELA SACO DO CARALHO, CADÊ OS MEU AMIGO? - Gritava contra as criaturas, fazendo em seguida um ataque contra o demônio rei, usando 100% de sua força, dando um chute na lateral do ser estranho, visando jogar em para longe, mais precisamente na lateral, onde estaria os súditos do líder, mostrando estar bastante nervoso, com tudo aquilo acontecendo.

Após essa tentativa de ataque, ele ficava esperando uma reação do demônio, que com certeza seria mais uma tentativa de lhe insultar, algo que só acontecia, parecendo uma sessão de tortura psicólogica, que parecia não ter fim.

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Tamaki escutava a voz de seu amigo, lhe perguntando se ele seria capaz de machucar seu companheiro, avisando que aquilo não passava de uma simples ilusão, que desaparecia ao ter escutado a voz de Satori, agindo em combinação de uma bomba de fumaça, que tampava a iluminação emitida pelos cristais, a fonte das ilusões. Sabendo que o demônio rei não passava de Satori, o garoto parava seu ataque, que poderia ser prejudicial para seu amigo, aproveitando aquele momento em que não tinha mais risco de ser pego por uma ilusão, pelo menos temporiamente, falando com seu amigo.

- Me desculpe, eu fui meio bruto agora, só pensava em briga, fui cego pela minha índole, onde eu deveria proteger você, mas saiba que a partir de agora, tentarei ser como um guardião pra você, como sempre fui ou pelo menos tentei ser. Agora devemos ajudar o chave de cadeia, que com certeza não deve estar passando por nenhum momento bom. - Falava enquanto estalava seus dedos, parecendo realizar um aquecimento para algo, se ajoelhando, virando seu rosto para Satori, com os olhos fechados.
- Suba nas minhas costas, você de alguma forma consegue saber o que é ilusão ou não, já eu tenho uma força, então você será meus olhos, me guiando no caminho, já que vou ficar com meus olhos fechados, evitando cair em outras ilusões. - Dizia esperando seu amigo subir em suas costas, começando a andar guiado por ele ao carregar ele, indo até Goro, que estava a uma certa distância, parecendo ter uma visão nada agradável, gritando coisas envolvendo sua mãe, pelo o que dava para escutar.

Ao chegar em uma certa distância, falava com seu amigo, ainda sendo guiado por ele.
- Estamos perto de Goro? E tem outra bomba de fumaça? Se tiver, me empresta, quero fazer algo. - Esperando uma resposta em seguida, que caso fosse positiva, estenderia sua mão rapidamente para pegar o item, abrindo rapidamente seu olho para ver onde estava Goro, caso eles estivessem perto do criminoso, arremessando a bomba no homem, enquanto gritava para o cara.
- AÍ CHAVE DE CADEIA, VOCÊ TÁ EM UMA ILUSÃO, NADA DISSO É REAL! - Tentava acordar Goro, da mesma forma que Satori fez.

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Tamaki, mesmo não vendo nada com seus olhos, conseguia ver pelo seu amigo, que lhe guiava no meio da caverna, atravessando todos os obstáculos, chegando até onde estaria Goro, o último obstáculo, que era vítima de uma ilusão causada pelos cristais, que tinha colocado todos em ilusões, mostrando seus demônios internos, que no caso do prisioneiro era muito pior, achando que os garotos eram os assassinos de sua mãe, ameaçando eles.

Tamaki era avisado por seu amigo que estavam perto de Goro, que tampava a entrada da caverna, que era o meio de sair daquele lugar, mas era bloqueado pelo criminoso, que parecia estar irritado, ameaçando os dois de morte, mostrando que aquele aviso não adiantou de nada, já que continuava a ter tais visões. Sendo avisado por seu amigo que Goro tacaria a corrente que lhe prendia, usando em conjunto com a bola metálica, arremessando contra os dois garotos.

Ao saber disso, Tamaki tinha um breve pensamento: Pegar a corrente que foi arremessada. Podia ser uma ação difícil, mas caso desse certo, seria bom, já que sua força poderia ser comparável com a de Goro, que mesmo não sendo um ninja, era bastante forte.
- Me guie para evitar a corrente, quero pegar ela, tenho uma ideia. - Dizia pedindo ajuda para seu amigo, que caso lhe guiasse para evitar a corrente, desviaria para o lado, onde tentaria pegar, fazendo uso de seus dois braços para segurar a corrente.

Caso conseguisse, tentava balançar a corrente para o lado direito, torcendo para ter alguma parede, que consequente iria fazer com que Goro batesse lá, já que estava preso por ela. Para ter certeza de que funcionaria, o jovem usa 100% de sua força, que talvez daria conta para fazer aquilo.

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Tamaki estava focado em pegar a bola, não importando em sofrer o dano do impacto, que acontecia, com aquela esfera de aço batendo sua costela, que trincava o deu osso superficialmente um osso, que lhe causaria dor por um certo tempo. Mesmo com esse impacto, ele conseguia pegar o item, conseguindo jogar Goro até a parede, deixando livre para Satori atacar com uma kunai e um papel bomba, que poderia não ser uma boa ideia, já que causaria um desabamento no local, caindo diversas estalagmites naquela área, fazendo eles lutarem contra o tempo.

Como era algo perigoso, Tamaki teria que agir rápido para fugir, mas ainda não poderia abrir seus olhos, necessitando de Satori, que ainda lhe guiaria para sair do lugar, que parecia estar no seu fim, pelo o que era dito por seu amigo. Sem mais perda de tempo, Tamaki usava a corrente para puxar Goro, usando 100% da sua velocidade, que poderia ser reduzida pelo peso, então para complementar ele usava Shunsin no Jutsu, aumentando mais sua velocidade, que mesmo não podendo ver o caminho, era orientado por Satori, que lhe dizia por onde andar, isso enquanto levava o prisioneiro desarcodado.

Caso conseguia sair dali, ele finalmente abriria seus olhos novamente, já que poderia não ter mais o risco de ser vítima de Ilusões, colocando Goro no chão, tentando acordar ele, para assim voltar a movimentar pelo labirinto.

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