Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal... Amém – Finalizaria minha oração com um curto beijo no crucifixo enrolado em meu braço.

Minha vida havia sido mudada de cabeça para baixo nos últimos dias, principalmente por ter tido sucesso em minha caminhada na escola ninja, com a benção de Deus havia sido nomeado o aluno mais promissor e inteligente daquela turma, algo que para algumas pessoas era incrível, porém para mim não passava de pura soberba.

Caminhava com passos calmos pela floricultura de minha família com a intenção de chegar nos fundos da loja, local do qual eu usava para treinar na maioria das vezes. Meu pai estava em uma viagem com minha mãe para conversar com um grande comprador de flores que havia feito um grande pedido na loja, então eles haviam me deixado alguns pergaminhos para que eu não ficasse apenas dentro de meu quarto lendo versículos.

Abriria um dos pergaminhos com bastante curiosidade e de certa forma parecia que eu havia escolhido o certo, pois aquele pergaminho se tratava do jutsu marca do clã, a técnica de Transferencia de Mente, analisei aquele pedaço de papel com a maior atenção do mundo, pois sabia que seria cobrado por meu pai quando o mesmo voltasse, então deveria me focar e aprender aquilo com a maior fé possível em meu sucesso.

Considerações:

pergaminho de jutsu:

- Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal... Amém – Finalizaria minha oração com um curto beijo no crucifixo enrolado em meu braço.

Minha vida havia sido mudada de cabeça para baixo nos últimos dias, principalmente por ter tido sucesso em minha caminhada na escola ninja, com a benção de Deus havia sido nomeado o aluno mais promissor e inteligente daquela turma, algo que para algumas pessoas era incrível, porém para mim não passava de pura soberba.

Caminhava com passos calmos pela floricultura de minha família com a intenção de chegar nos fundos da loja, local do qual eu usava para treinar na maioria das vezes. Meu pai estava em uma viagem com minha mãe para conversar com um grande comprador de flores que havia feito um grande pedido na loja, então eles haviam me deixado alguns pergaminhos para que eu não ficasse apenas dentro de meu quarto lendo versículos.

Abriria um dos pergaminhos com bastante curiosidade e de certa forma parecia que eu havia escolhido o certo, pois aquele pergaminho se tratava do jutsu marca do clã, a técnica de Transferencia de Mente, analisei aquele pedaço de papel com a maior atenção do mundo, pois sabia que seria cobrado por meu pai quando o mesmo voltasse, então deveria me focar e aprender aquilo com a maior fé possível em meu sucesso.

Depois de minutos de análise e leitura, decidi que seria o momento de tentar realizar aquela técnica, concentrei-me e realizei o selo necessário para a reprodução daquela técnica, então segui o que estava escrito no pergaminho “Faça com que sua alma seja livre para vagar” então tentei materializar aquilo com meus pensamentos, porém inicialmente não conseguia sentir nada de diferente.

– Por favor Deus, assim como o senhor me deu a vida, me dê a oportunidade de ajudar os outros com minha alma – Beijava mais uma vez aquele crucifixo que para mim era bem mais do que um objeto religioso, mas sim um companheiro de fé que me acompanhava desde meus primeiros dias como um ninja.

Coloquei-me em posição novamente, porém dessa vez com muito mais fé do que antes, tinha certeza de que Deus me ajudaria naquele momento, naquele momento de total silencio, de certa forma conseguia sentir todo fluxo de meu chakra, mas também conseguia sentir algo a mais, talvez aquele sentimento fosse minha alma, então junto de meu chakra, usei de minha força interior para expulsar minha alma do corpo e assim foi.

Será que é isso que significa ser verdadeiramente livre? Pensei enquanto sentia-me transitando livremente mesmo com meu corpo caído no chão e aparentemente totalmente sem vida. Na direção em que minhas mãos estavam apontadas, existia apenas um beija-flor que insistia em roubar o pólen de uma flor, sentia-me cada vez mais próximo dele com o avanço dado pelo jutsu.

Depois de uma intensa escuridão, abri meus olhos e para minha surpresa percebi que a técnica havia sido um sucesso, pois encontrava-me com total controle do corpo daquele beija-flor, então aproveitaria aquilo nos instantes em que poderia, bateria as asas e voaria até meu corpo novamente, cada batida fazia-me sentir menos próximo daquele pequeno animal e no momento em fechei meus olhos e abri novamente, percebi que havia voltado a meu corpo.

– Obrigado, meu Deus... Sabia que você me daria forças para isso, sou muito grato por toda graça e felicidade que o senhor dá para mim – Terminaria meu sussurro junto de um sorriso.

Aquela técnica havia me deixado muito cansado, então ali mesmo onde estava, fechei novamente meus olhos e iniciei um pequeno cochilo.

Considerações:

pergaminho de jutsu: