Era um dia calmo. 07:30 da manhã, horário bem quieto na vila das nuvens. De qualquer forma, Satori acordava lentamente, e começava a mais uma vez tomar consciência do seu corpo. Ele calmamente e meio cansadamente se levanta, e começa a fazer suas necessidades básicas como trocar de roupa, escovar os dentes, etc. Logo depois de fazer tudo isso, ele saí do seu quarto e desce para o segundo andar do orfanato, no caminho falando com alguns dos seus conhecidos ali e funcionárias. Ele se pergunta aonde estava Fuyuki, e se ele estava realizando missões agora. Satori se questiona sobre Tamaki também, pensando sobre o que ele estava fazendo naquele momento, que tipo de missão e treino estava realizando e se um dia realizaria mais uma missão junto com ele. Mas agora, ele não podia questionar isso, já que ele já estava pronto para realizar mais uma missão hoje... e ele esperava que Kor não desse uma missão tão impactante como as últimas que ele recebeu, já que ele já estava um pouco cansado. De qualquer forma, ele saí do orfanato, e logo vai indo em direção direto para o escritório de Kor, que ficava próximo do orfanato. No caminho, ele apenas observa no horizonte meio vazio das ruas de Kumogakure de manhã.

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Satori estava olhando no horizonte, quando ele finalmente chegou no escritório de Kor. O escritório estava aberto, aparentemente com ninguém ali dentro. Apenas documentos na mesa de Kor, as cadeiras próximas da sua mesa, e algumas estantes por ali, junto com as gavetas onde Kor mantia seus documentos e suas estantes. Satori entra já que a porta estava aberta, e fala:
- Kor? Você está aí?
Ninguém responde. Satori continua olhando o escritório, até ir na mesa de Kor. Na mesa de Kor, dava para ver... do lado da mesa, Kor; deitado e dormindo. Satori simplesmente da um "sigh", e tenta gritar no ouvido dele o seu nome. Ele rapidamente acorda, dando um pulo e empurrando Satori para trás um pouco.
- CARALHO! Quem tá aí?!
Satori responde:
- Sou eu Kor!, caramba não basta dormir no trabalho ainda faz isso...
Kor se ajusta aos seus sensos e rapidamente se levanta, logo voltando o foco para Satori:
- Também, vir tão cedo assim é brincadeira né... Enfim, eu tenho uma missão para você. Ao mesmo tempo, não vou poder te falar muito da missão por mim mesmo, já que tenho coisas para fazer aqui que deixei ontem.
Satori pega os documentos que Kor o deu, e começa a ler:
"- Rank C
3 ninjas de rank Genin, novatos no trabalho acabaram se perdendo quando foram tentar explorar uma caverna. O trabalho do ninja designado é ir a localização indicada da caverna e procurar os ninjas, consequentemente procurando os proteger de qualquer perigo da caverna quando os achar se tiver algum."
Satori saí do escritório logo em seguida, indo em direção ao local da caverna.

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Satori andava pelas ruas, indo em direção ao local da caverna. Em pouco tempo, ele começa a entrar em áreas menos... "urbanizadas" da vila, e o ambiente e horizonte começa a se modificar... florestas, mais árvores do que nunca... fazendas, incluindo a que ele realizou uma missão uma vez. De qualquer forma, chega uma hora em que ele se encontra no meio da floresta... próximo da localização da caverna onde os genins tinham se perdido, segundo a descrição da missão que foi designado. Ele ouve pássaros cantar... água fluindo... o som da floresta. Pena que não pode ouvir por muito tempo, pois logo se encontrava num pequeno barranco. Era meio chatinho de descer dele, mas ele já tinha passado por terrenos piores. Ao descer o barranco, no meio de galhos caídos e muita terra, havia um buraco no chão... que levava a uma passagem rochosa. Ele tinha achado a caverna, e agora era a hora de entrar em ação. Ele entra na caverna, mas não antes de checar os arredores deles, para ver qualquer pista importante, ou até mesmo qualquer coisa perigosa. Quando vê que não tinha nada, ele segue para entrar na caverna, e descobrir o que aconteceu com os genins.

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Satori adentrava a caverna, e começava a se adaptar a escuridão da mesma. Ele estava com medo da caverna, pois não só ele não era nem um pouco ignorante no fato de seu senso de direção terrível, mas aquela caverna era uma caverna, uma caverna natural e sem modificações em sua estrutura se tudo estivesse segundo os documentos da missão... o que isso significava? O terreno seria íngreme, traiçoeiro e péssimo para se navegar em alguns lugares, e o pior... Satori não tinha uma fonte de luz que tinha trazido com ele. Apesar disso, para a felicidade de Satori, a sorte estava ao seu lado, e ele não precisaria andar cego nessa caverna já que próximo da entrada da caverna, só alguns metros de distância havia uma lâmpada jogada no chão, ainda acesa. Ele deu um "sigh" de alívio, e pegou a lâmpada, andando para dentro do labirinto que era aquela caverna. Ele mal sabia que o senso de direção dele seria testado ao extremo... apesar disso, por enquanto ele só seguia para dentro da caverna, em busca de qualquer coisa que ele pudesse achar de interessante e marcando mentalmente o caminho de volta, para não perder a saída e ficar preso na caverna do mesmo jeito que os supostos genins tinham ficado.

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A caverna era fria e escura, e Satori estava começando a ficar um pouco desconfortável ali. Ele andava pelos tuneis da caverna, que por enquanto não tinham nada demais Rochas, mais rochas e rochas... de vez enquanto havia alguns insetos pequenos que andavam pelas cavernas, ele também ouvia o sons dos passos dele dando eco e fazendo barulhões, e no fundo, bem longe da onde ele estava o som de água fluindo e também dando eco, aparentemente de um rio. Ele continuava andando pela caverna, observando o terreno que cada vez mais ia mudando e se entortando, contorcendo, e descendo e subindo. Por sorte dele, ele conseguia trafegar por meio da maioria do terreno. Para o azar dele... ele começou a se perder quando a caverna parou ide ser apenas um caminho reto e começou a ter mais de um caminho. Agora, o senso de direção seria testado... e ele estava extremamente nervoso. Ele começa a andar pelo labirinto, escolhe um caminho para direita. Logo depois para esquerda, depois para direita, direita de novo, esquerda... ele continua escolhendo os caminhos daquele labirinto, e chega uma hora que ele percebe uma coisa: ele não estava chegando em nenhum lugar. Ele teria que aprender a lidar com múltiplos caminhos e quebrar seu péssimo senso de direção para passar por aquela caverna... e ele sabia, que ele era capaz disso, mas não se seria capaz de fazer isso agora.

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Satori continuava a se perder no meio da grande caverna, tentando achar algum padrão no labirinto da caverna... mas sempre falhando. Ele tinha achado um rio em um ponto, o mesmo rio que estava dando o som de água fluindo que deu o eco previamente. Feliz com o progresso que ele finalmente estava começando a fazer, ele infelizmente só vê esse rio por um tempo, já que logo depois volta para o começo do labirinto depois de algumas escolhas. Ele estava começando a não só ficar nervoso, mas irritado também a esse ponto. Nesse momento, ele começa a marcar na sua cabeça cada caminho que ele passa, e as localizações que o labirinto estava levando, já que ele estava cansado de ficar chutando a localização de cada lugar certo que tinha que ir. Ele mal sabia que nisso tudo, ele estava também aprendendo direções muito melhor. Depois de andar mais um pouco pelos tuneis da caverna e ter uma boa ideia do que era cada lugar que os tuneis levavam e aonde cada túnel levava exatamente em localização, ele começava a se guiar muito mais facilmente pelo labirinto, e agora tinha até voltado para o mesmo rio de antes. Ele não iria deixar seus sentido de direção péssimo o vencer daquela vez... ele iria vence-ló.

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Finalmente, Satori não estava com um senso de direção péssimo. Ele agora se encontrava explorando cada canto do labirinto que é essa caverna, tentando se lembrar em sua cabeça de todos os lugares para não se perder. Além disso, ele começa a achar algumas coisas nos tuneis... interessantes no mínimo, como papeis jogados no chão, com aparentemente algo escrito mas que agora estava tão rasgado e degradado que não dava para ler nada, marcas nas paredes como se alguém tivesse riscado as paredes por algum motivo. De qualquer forma, ele segue os tuneis, até que ele chega em outra parte do rio dessa caverna. A esse ponto, Satori estava curioso sobre aonde o rio tinha vindo, já que ele se estendia tão longe nesse subterrâneo. Ele fica por alguns minutos apenas pensando sobre o rio e a caverna, todas aquelas pistas sem sentido e sem conexão que ele tinha achado... o por quê será que isso tudo estava ali? Ele se pergunta, enquanto ouve o som da água fluindo... e sente o frio vento que aquela caverna tinha. Quando ele volta a sua exploração, ele começa a seguir o rio mais uma vez, tentando ver se acharia algo de importante da missão no fim do rio. Os genins presos em algum buraco? Alguém os mantendo em cativeiro? Eles... mortos até? Satori não sabia, mas esperava pelo melhor.

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Agora Satori já estava em lugares tão abertos comparado aos tuneis anteriores do labirinto, que nem tuneis ele chamaria direito aquilo. Agora, a caverna se abria e contorcia muito mais, dando lugar a pedras de diversos tipos e tamanhos. Apesar disso, ele não estava prestando muito atenção nisso, pois estava mais prestando atenção em si mesmo, para ter certeza de que não ia perder o caminho. Na cabeça dele, ele ainda tinha um péssimo senso de direção. Apesar disso, ele nem percebeu que tinha o arrumado no meio de tudo isso. De qualquer forma, ele finalmente alcança uma sala... diferente das outras. Diferente do resto dos lugares que os tuneis levavam da caverna, a sala onde ele se encontrou era... civilizada. O que eu quero dizer com isto é que alguém concerteza passou ali. Havia um banco, uma mesa, uma cama, um báu até, e algumas outras coisas que você esperaria em um quarto. Além disso, o chão da sala era de placas de madeira. Aquilo estava muito estranho para ele... ele já tinha rapidamente combinado as peças, e ele tinha certeza que se os genins sumiram naquela caverna por todo esse tempo, e alguém supostamente vivia ali, tinha algo de errado com a suposta pessoa. Além disso, tinha quase certeza que não era dos genins aquele quarto, já que por quê eles iriam querer fazer um quarto no meio de um labirinto que fica numa caverna? Como eles teriam esses materiais para fazer o quarto? Ele volta aos tuneis, continuando a seguir no labirinto, que agora era muito menos claustrofóbico e facil de navegar.

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Uma caverna bizarra certamente... e Satori descobria cada vez mais da caverna. Agora ele se encontrava no meio de um espaço aberto... extremamente grande. Parecia não ter nenhum outro tunel ali, então pensou que era o fim do labirinto, ou só mais um dos fins do labirinto que tanto o irritou quando estava tentando descobrir como navegar os tuneis. Apesar disso, ele rapidamente começa a notar que havia coisas naquela caverna escura. Primeiramente, ele de cara nota o chão de madeira... da mesma madeira que o quarto tinha grande parte de seus moveis e chão compostos. Logo depois disso, ele nota que diferente do quarto, havia algumas paredes com placas de madeira também... e logo em seguida, ele nota... barras de ferro. Era basicamente uma prisão ali, e agora ele tinha certeza: quem estava ali não era normal... e os genins provavelmente não estavam em uma boa situação. Isso se confirma ainda mais quando ele ouve uma voz grossa gritando:
- HEY! QUEM É VOCÊ!
Satori instantaneamente ativa seu Sharingan e vira a atenção para pessoa:
- Isso é o que eu ia perguntar!
Era um homem grande, corcunda que segurava uma lanterna igual ele, e tinha diversos acessórios no cinto dele. Além disso, ele carregava uma clava nas costas dele.
- Menino... você não sabe no que se meteu...
Satori o responde:
- Você está certo... eu não sei quem você é... mas vou saber quando te forçar a falar!
Ele fala isso, e rapidamente tenta aplicar um Genjutsu: Sharingan no homem, com objetivo de o jogar no chão com um genjutsu onde Satori simplesmente esfaquearia o peito dele no mundo do genjutsu, isso enquanto ele pega uma kunai e joga na perna do homem.

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Da para perceber que o homem foi pego completamente de surpreso, já que por causa de Satori estar a mais ou menos 9 metros de distância apenas do homem, uma distância perfeita para Satori não só aplicar o genjutsu ocular, mas também a kunai acertou. O homem já havia caído no chão com o genjutsu, mas a kunai de extra faria certeza que não conseguiria fugir com toda sua velocidade se acordasse. Ele pega o homem e o prende usando uma corda que havia achado nos próprios bolsos nele, deixando ele preso a uma pedra aleatória ali. Logo depois, ele deixa o homem ali preso, já que tinha que achar os genins antes de qualquer coisa. Por sorte dele, ele rapidamente achou eles, já que começou a ouvir o som de alguém gritando mais pro fundo dessa parte da caverna, e lá ele achou mais barras de ferro... uma outra prisão. Nessa, havia 2 garotas e 1 garoto, todos presos dentro da cela e botando as caras nas barras, pedindo por ajuda. Satori rapidamente tenta os acalmar:
- Hey, sem problema! Eu vim buscar vocês. Esperem um segundo, eu preciso conseguir a chave.
Depois disso, ele vai atrás do homem ainda preso, e começa a checar nos bolsos e cinto dele. Havia diversas ferramentas ninjas, como dito, mas isso não importava... o que importava era a chave que ele segurava. Ele pega a chave e vai até a cela onde quem ele supôs que era os genins estavam, abrindo a cela para eles e os tirando de lá.

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Agora Satori e os 3 genins que ele tinha libertado se encontravam andando pelos tuneis da caverna, tentando ir em bora daquele labirinto que era uma prisão bizarra e sem sentido, junto com o homem que Satori arrastava pelo labirinto, já que estava desmaiado e ele tinha que levar ele para autoridades para o interrogarem. Apesar disso, ele ouviu um pouco sobre os genins. Falaram que exploraram a caverna de curiosidade, e quando perceberam, não conseguiam voltar. Isso até eles ouvirem a voz de um homem... e eles serem desmaiados logo em seguida, perdendo completamente a consciência ao todos serem atacados na cabeça, supostamente pelo homem. Eles acordaram na cela, sem nenhuma noção do que estava acontecendo. Por 2 dias, até a chegada do Satori, eles apenas eram alimentados pelo homem, que não falava nada, não importando como gritassem e xingassem ele. Apesar disso, por sorte Satori tinha vindo para ali para os resgatar, e conseguiu derrubar o homem sem problema, mesmo com seu físico extremo e armas... afinal, ninguém pode fazer nada desmaiado. Eles continuam pelo labirinto, com Satori usando tudo que aprendeu naquele dia para se guiar de volta para saída, e realizar essa missão logo também, além de levar os genins de volta para casa.

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Junto com os genins e o homem sendo arrastado, Satori se guia para fora da caverna labirintica... finalmente sentindo o puro ar da floresta mais uma vez. Foi um alívio, depois de respirar todo aquele ar abafado e não oxigenado das cavernas, mas ele não tinha tempo para isso. Ele continua andando e seguindo pelo caminho até Kumogakure junto com os genins feridos, andando pelo mesmo caminho que tinha chegado. Agora era de tarde, e o sol estava forte... mas não tanto quanto ao meio dia. Os sons de animais continuam ressoando pela floresta... e ele continua refletindo sobre sua jornada pelo caminho. Enfim, quando ele finalmente chega em Kumogakure, ele leva os genins de volta para a casa deles e vai para o escritório de Kor, que continuava fazendo seus pápeis. Ele explica tudo que aconteceu na missão, e entrega o homem para ele, pedindo que o interrogue para aprender mais sobre tudo isso. Kor simplesmente agradeça e o recompensa, e logo em seguida Satori vai andando em direção do orfanato (que fica do lado do escritório de Kor), com mais uma... não, 2 missões terminadas em seu bolso, já que Kor deu recompensas equivalente a 2 missões para Satori depois disso tudo.

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