Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] - Um Sentimento Diferente - Postado Sáb Mar 20, 2021 9:57 pm
Um Sentimento Diferente
StatsHP: 220/220CH: 220/220ST: 00/05SAN: 160/160
Eu estava andando pelos corredores da vila, sendo guiado por uma das enfermeiras. Minha preocupação e ansiedade eram enormes, eu iria visitar Hana, pela primeira vez. A enfermeira diz que ela já se recuperava do combate, mas que o jutsu havia a deixando bem ferida.
Assim, chegamos no tal quarto onde ela estava e eu entro. Vejo Hana deitada na cama com vários soros ligados em seu braço e um sensor cardíaco também. Logo que me vê, ela claramente fica feliz.
A enfermeira confere algumas coisas nos equipamentos médico e logo depois vai embora me deixando lá com a garota. Nós dois ficamos em silêncio total, eu não sabia como iniciar a conversa depois daquela noite. Mas reúno toda minha força de vontade e a olho nos olhos.
- E então Hana, você está melhor? - É o máximo que consigo dizer.
- Ah, claro, foi um pouco difícil no início, mas já estou me recuperando - Ela responde.
- Fico feliz, mas tem uma coisa que eu queria dizer - Eu respiro fundo - Por favor, me desculpe, eu não consegui te proteger, eu fui fraco, se não fosse pelos outros ninjas, você... - As palavras ficam presas de repente - Você... - Tinha algo de errado com minha voz, tudo em mim estava rejeitando dizer isso. - Você teria morrido, por minha culpa, me perdoe - Algumas lágrimas de repente escorrem do meu rosto e eu abaixo a cabeça. Mas ela novamente, igual naquela noite, estica sua mão e limpa minhas lágrimas.
- Fuyuki, você não precisa ficar assim, fui eu quem escolhi salvar você, quando percebi aquele inimigo indo e atacar, meu primeiro pensamento foi salva-lo, sem se importar comigo - Ela responde.
- Mas eu me importo com você, não se sacrifique mais assim, achei que fosse perde-la para sempre, igual aconteceu com meus pais, eu não quero passar por aquilo de novo - Minha voz ainda estava mergulhada na tristeza e meus olhos cheios de lágrimas.
- Me perdoe por preocupa-lo - Hana também fica um pouco triste - Mas, agora, você está chorando de novo, você se lembra da primeira vez que nos vemos? - Ela questiona.
- Como poderia esquecer? - Respondo, enxugando minhas lágrimas e limpando meu rosto com as mãos.
- Eu adorava suas expressões, seja de vergonha, raiva, felicidade, você era tão fofinho - Ela diz, parecendo navegar em suas memórias e ao ouvir ela me chamando de fofo, fico sem jeito - Viu, era exatamente assim. - Ela dá uma curta risada.
Foi nesse breve momento de conversa, que eu percebo o quão importante ela é para mim, seu sorriso resplandecente e jeito animado de ser aqueciam meu coração, me fazendo sorrir.
- Eram bons tempos, as vezes, queria que voltassem - Eu digo de modo saudosista, lembrar de todas aquelas memórias preciosas, com meus pais, com Hana e toda minha vida antiga, eram boas de mais.
Porém, eu também não queria desfazer de tudo que já fiz, eu fiz novos amigos, uma nova família e evoluí grandemente e aposto que vou ter muito caminho pela frente.
- E então Fuyuki, nosso encontro de comemoração chunin ainda está de pé? - Hana pergunta e eu lembro que prometi a ela que comemoraríamos a graduação, não só isso, mas como a palavra "encontro" era vergonhosa. - Ah e eu não esqueci do tal cachorro que fala - A garota completa.
- Você tem uma memória boa hein, enfim, vamos fazer tudo isso e se você quiser, mais um pouco - Respondo gentilmente.
- É uma promessa hein, assim que eu sair daqui, vamos fazer isso - Hana já parecia animada e feliz com isso e eu sorrio de novo.
Eu, então, percebo que estava a olhando com outros olhos de repente, para mim, ela já não era só uma amiga. A única coisa que eu queria, era ficar perto dela e a fazer feliz como havia prometido. Lembrar de todas as vezes que a tratei mal, me deixa com uma sensação ruim.
Pensar nessas coisas faz meu coração acelerar e eu fico um tanto nervoso.
- Você está bem Fuyuki? Você está meio, vermelho... - Ela fala analisando meu rosto e eu percebo que estava expondo meu pensamento com reações sem querer.
- Ah sim, sim, estou bem, apenas pensando em algumas coisas - Eu tento me explicar.
- Entendi, agradeço por me visitado, sem visitas aqui fica muito quieto - Hana diz.
- Pode sempre contar comigo para tudo - Falo, mas seriamente olhando em seus olhos - Vou ter que ir embora agora, volto depois, não fuja daí - Eu me despeço em um tom mais cômico, algo que eu quase nunca fazia.
- Muito engraçado, devia se apresentar em algum lugar - Ela rebate.
- Não quero ser apedrejado, enfim, nos vemos outro dia - Digo indo embora.
- Até - Ela também se despede.
Eu vou para casa bem feliz e animado por ter falado com ela, era um sentimento diferente de todas as outras vezes e eu no fundo sabia o que era, mas não queria admitir.
[...]
Em casa, eu e Murata almoçávamos tranquilamente e eu queria fazer uma pergunta a ele desde que cheguei.
- Senhor, você já se apaixonou? - Eu perguntando tentando ser o mais sério possível, eu nunca conversei isso com ninguém, nem com meus amigos mais próximos. O clima fica estranho, Murata me olha confuso, sua expressão havia mudado, algo bem raro, mas ele logo volta ao normal.
- Porque a pergunta? - Ele questiona.
- Bom, é que... - Fico com vergonha e não consigo dizer - Bom, apenas me responda - Tento parecer serio de novo, desde aquela noite, esconder meus sentimentos ficou cada vez mais difícil.
- Sim, eu tive uma esposa - Essa afirmação me deixa surpreso, nunca imaginei que esse homem foi casado. - Ela era uma pessoa especial, mas... Desculpe, eu não quero tocar nesse assunto - Quando ele parecia contar mais, Murata para e fica em silêncio.
De fato, eu entendia seu sentimento, até hoje não gosto de citar a morte dos meus pais.
- Entendo, enfim, obrigado por dizer - Eu digo, já terminando de almoçar, mas Murta volta a falar comigo.
- Eu não sei qual o contexto, mas, se você gosta mesmo, vá em frente, o amor é um dos melhores e mais poderosos sentimentos, porém, também pode ser um dos mais perigosos - Eu não sabia se ele estava tentando me incentivar ou desanimar, mas era mais um aviso.
- Vou levar em consideração, pai - Eu respondo e por algum motivo, era a primeira vez que o chamava de pai.
Murata ao ouvir isso, mostra um curto sorriso e eu vou para meu quarto. Tento digerir todas aquelas emoções, era um momento confuso da minha vida, amor e ódio, felicidade e tristeza. Se eu contasse ao meu pai com certeza iria rir e brincar comigo, já com minha mãe, passaria a tarde explicando e dando conselhos friamente calculados. Mas que saudade deles. Eu queria tanto que os dois estivessem vivos, mas uma hora eu terei que aceitar e seguir em frente.
Assim, chegamos no tal quarto onde ela estava e eu entro. Vejo Hana deitada na cama com vários soros ligados em seu braço e um sensor cardíaco também. Logo que me vê, ela claramente fica feliz.
A enfermeira confere algumas coisas nos equipamentos médico e logo depois vai embora me deixando lá com a garota. Nós dois ficamos em silêncio total, eu não sabia como iniciar a conversa depois daquela noite. Mas reúno toda minha força de vontade e a olho nos olhos.
- E então Hana, você está melhor? - É o máximo que consigo dizer.
- Ah, claro, foi um pouco difícil no início, mas já estou me recuperando - Ela responde.
- Fico feliz, mas tem uma coisa que eu queria dizer - Eu respiro fundo - Por favor, me desculpe, eu não consegui te proteger, eu fui fraco, se não fosse pelos outros ninjas, você... - As palavras ficam presas de repente - Você... - Tinha algo de errado com minha voz, tudo em mim estava rejeitando dizer isso. - Você teria morrido, por minha culpa, me perdoe - Algumas lágrimas de repente escorrem do meu rosto e eu abaixo a cabeça. Mas ela novamente, igual naquela noite, estica sua mão e limpa minhas lágrimas.
- Fuyuki, você não precisa ficar assim, fui eu quem escolhi salvar você, quando percebi aquele inimigo indo e atacar, meu primeiro pensamento foi salva-lo, sem se importar comigo - Ela responde.
- Mas eu me importo com você, não se sacrifique mais assim, achei que fosse perde-la para sempre, igual aconteceu com meus pais, eu não quero passar por aquilo de novo - Minha voz ainda estava mergulhada na tristeza e meus olhos cheios de lágrimas.
- Me perdoe por preocupa-lo - Hana também fica um pouco triste - Mas, agora, você está chorando de novo, você se lembra da primeira vez que nos vemos? - Ela questiona.
- Como poderia esquecer? - Respondo, enxugando minhas lágrimas e limpando meu rosto com as mãos.
- Eu adorava suas expressões, seja de vergonha, raiva, felicidade, você era tão fofinho - Ela diz, parecendo navegar em suas memórias e ao ouvir ela me chamando de fofo, fico sem jeito - Viu, era exatamente assim. - Ela dá uma curta risada.
Foi nesse breve momento de conversa, que eu percebo o quão importante ela é para mim, seu sorriso resplandecente e jeito animado de ser aqueciam meu coração, me fazendo sorrir.
- Eram bons tempos, as vezes, queria que voltassem - Eu digo de modo saudosista, lembrar de todas aquelas memórias preciosas, com meus pais, com Hana e toda minha vida antiga, eram boas de mais.
Porém, eu também não queria desfazer de tudo que já fiz, eu fiz novos amigos, uma nova família e evoluí grandemente e aposto que vou ter muito caminho pela frente.
- E então Fuyuki, nosso encontro de comemoração chunin ainda está de pé? - Hana pergunta e eu lembro que prometi a ela que comemoraríamos a graduação, não só isso, mas como a palavra "encontro" era vergonhosa. - Ah e eu não esqueci do tal cachorro que fala - A garota completa.
- Você tem uma memória boa hein, enfim, vamos fazer tudo isso e se você quiser, mais um pouco - Respondo gentilmente.
- É uma promessa hein, assim que eu sair daqui, vamos fazer isso - Hana já parecia animada e feliz com isso e eu sorrio de novo.
Eu, então, percebo que estava a olhando com outros olhos de repente, para mim, ela já não era só uma amiga. A única coisa que eu queria, era ficar perto dela e a fazer feliz como havia prometido. Lembrar de todas as vezes que a tratei mal, me deixa com uma sensação ruim.
Pensar nessas coisas faz meu coração acelerar e eu fico um tanto nervoso.
- Você está bem Fuyuki? Você está meio, vermelho... - Ela fala analisando meu rosto e eu percebo que estava expondo meu pensamento com reações sem querer.
- Ah sim, sim, estou bem, apenas pensando em algumas coisas - Eu tento me explicar.
- Entendi, agradeço por me visitado, sem visitas aqui fica muito quieto - Hana diz.
- Pode sempre contar comigo para tudo - Falo, mas seriamente olhando em seus olhos - Vou ter que ir embora agora, volto depois, não fuja daí - Eu me despeço em um tom mais cômico, algo que eu quase nunca fazia.
- Muito engraçado, devia se apresentar em algum lugar - Ela rebate.
- Não quero ser apedrejado, enfim, nos vemos outro dia - Digo indo embora.
- Até - Ela também se despede.
Eu vou para casa bem feliz e animado por ter falado com ela, era um sentimento diferente de todas as outras vezes e eu no fundo sabia o que era, mas não queria admitir.
[...]
Em casa, eu e Murata almoçávamos tranquilamente e eu queria fazer uma pergunta a ele desde que cheguei.
- Senhor, você já se apaixonou? - Eu perguntando tentando ser o mais sério possível, eu nunca conversei isso com ninguém, nem com meus amigos mais próximos. O clima fica estranho, Murata me olha confuso, sua expressão havia mudado, algo bem raro, mas ele logo volta ao normal.
- Porque a pergunta? - Ele questiona.
- Bom, é que... - Fico com vergonha e não consigo dizer - Bom, apenas me responda - Tento parecer serio de novo, desde aquela noite, esconder meus sentimentos ficou cada vez mais difícil.
- Sim, eu tive uma esposa - Essa afirmação me deixa surpreso, nunca imaginei que esse homem foi casado. - Ela era uma pessoa especial, mas... Desculpe, eu não quero tocar nesse assunto - Quando ele parecia contar mais, Murata para e fica em silêncio.
De fato, eu entendia seu sentimento, até hoje não gosto de citar a morte dos meus pais.
- Entendo, enfim, obrigado por dizer - Eu digo, já terminando de almoçar, mas Murta volta a falar comigo.
- Eu não sei qual o contexto, mas, se você gosta mesmo, vá em frente, o amor é um dos melhores e mais poderosos sentimentos, porém, também pode ser um dos mais perigosos - Eu não sabia se ele estava tentando me incentivar ou desanimar, mas era mais um aviso.
- Vou levar em consideração, pai - Eu respondo e por algum motivo, era a primeira vez que o chamava de pai.
Murata ao ouvir isso, mostra um curto sorriso e eu vou para meu quarto. Tento digerir todas aquelas emoções, era um momento confuso da minha vida, amor e ódio, felicidade e tristeza. Se eu contasse ao meu pai com certeza iria rir e brincar comigo, já com minha mãe, passaria a tarde explicando e dando conselhos friamente calculados. Mas que saudade deles. Eu queria tanto que os dois estivessem vivos, mas uma hora eu terei que aceitar e seguir em frente.
- Considerações:
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Re: [Gaiden] - Um Sentimento Diferente - Postado Dom Mar 21, 2021 2:36 am
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obs: só teve alguns pequenos erros de gramatica, mas que não afetaram tanto o texto. Sugiro uma releitura do seu texto antes de postar.
Seu texto: Em casa, eu e Murata almoçávamos tranquilamente e eu queria fazer uma pergunta a ele desde que cheguei.
... eu e Murata almoçamos... queria etc
obs: só teve alguns pequenos erros de gramatica, mas que não afetaram tanto o texto. Sugiro uma releitura do seu texto antes de postar.
Seu texto: Em casa, eu e Murata almoçávamos tranquilamente e eu queria fazer uma pergunta a ele desde que cheguei.
... eu e Murata almoçamos... queria etc