Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gayden] O Despertar do Hyuuga - Postado Dom maio 23, 2021 3:59 pm
THE
LAST
SPARK OF HOPEAinda não conseguia acreditar que acabara de acordar de um sono que perdurou por quatro anos, graças a um descuido em meio ao campo de batalha, que nem mesmo deveria ser perigoso. — Ah, que bom que está acordado, como está se sentindo? — A mesma enfermeira que aparecera mais cedo, quando despertei, adentrou no quarto com um pequeno sorriso em seu rosto e alguns medicamentos em sua mão. — Ainda com um pouco de dor de cabeça, e um leve desconforto nos olhos. — A destra pousou sobre a metade da face, pairando sobre o olho direito procurando entender o porque daquilo. — Entendi, foi porque você ficou muito tempo em coma, agora tudo está voltando a normalidade, e seu corpo tem que se acostumar novamente. —
Ela era bastante amigável e gentil, o que deixava a situação mais calma até então. — Tome aqui alguns remédios, creio que vá te ajudar com o desconforto. — Com cuidado sua mão despejou os medicamentos sobre a minha destra, entregando junto um copo de água que ela havia acabado de pegar. — Entendi, muito obrigado. — Não falei muito mais após sua resposta, apenas aceitei o que me fora entregue e engoli os remédios junto da água, que ajudou a fazê-los descer. — Ah, tem mais uma coisa. — Antes que ela pudesse terminar de falar uma terceira pessoa entrou no cômodo, sendo reconhecida na hora mas deixando uma sensação estranha em meu interior.
— Fiquei sabendo que despertou, fico feliz em saber disso. — O líder da missão que gerou o coma parou diante da cama, com um semblante um tanto melancólico como se sentisse que fora a sua culpa. — Vejo que esses quatro anos o deixaram um tanto mais, sábio. — Para não dizer um pouco mais velho. — De fato, você não mudou muito do que era. — Minhas mãos pairaram a frente dos olhos, como se eu estivesse constatando o que ele acabara de dizer. — De fato, creio que não tenha envelhecido nem mesmo um único ano. — Isso já vinha de muito tempo, e me gerara alguns desentendimentos em meio a missões.
— Mas então, o que lhe traz aqui? — Ele soltou um leve suspiro antes de começar a falar. — Primeiro quero pedir desculpas, foi culpa minha o que aconteceu contigo. — Ele estava errado quanto aquilo, mas não o interrompi. — A missão teria terminado melhor se você não tivesse entrado em coma. Não sabe o quanto torci para que você acordasse. — Um pequeno suspiro partiu de meus lábios, vendo a expressão triste do homem à minha frente.
— A culpa não foi sua, mas sim minha. Não fui forte o bastante para evitar o ataque, e por isso vim parar nessa cama de hospital. Não se preocupe, agora eu estou bem melhor. — Por mais que aquelas palavras fossem gentis, não consegui abrir nem mesmo um pequeno sorriso. — Mas... — A enfermeira cutucou o braço do homem, como se estivesse sinalizando algo para ele, o impedindo de continuar. — Ah sim, desculpe. — Como meu estado ainda era um pouco delicado, não podia me esforçar muito, mesmo que conversando. — Infelizmente sua mãe faleceu. — Aquelas palavras geraram um forte frio na espinha, e uma expressão desoladora.
— Mas... — Apertei com uma certa força o lençol da cama, continuando o que queria falar. — Faz quanto tempo? — Ele manteve-se calado por alguns segundos, até me responder da melhor forma que conseguia. — Foi no mês passado. Ela vinha todos os dias aqui, mas aos poucos foi adoecendo. Infelizmente ela não aguentou. — Uma pequena lágrima começou a escorrer pelo olho esquerdo, sem que eu a percebesse. — Lamento por sua perda, mas pedi para vir lhe dizer isso pessoalmente. Se quiser me culpar por não ter tido mais tempo com ela, irei aceitar. — Meus olhos se voltaram para a cama, agora lavados de lágrimas.
— Eu... — Um enorme vazio se abriu em meu peito naquele momento, e já não fazia ideia do que fazer desde então. — Ela deixou alguma mensagem para mim? — O homem colocou um envelope sobre a cama para que eu o pegasse. — Ela deixou isto. — Era um envelope de papel pardo, com um aroma adocicado e um desenho de um coração em seu centro.
— Eu gostaria de ficar sozinho, por favor. — Voltei minha atenção para os dois, os pedindo para sair para que pudesse ler as últimas palavras de minha mãe. — Tudo bem, estaremos do lado de fora, se precisar de algo. — Balancei a cabeça positivamente, os vendo sair dali com a porta se fechando atrás deles. — Porque, porque isso teve que acontecer? — Já não conseguia segurar a torrente de lágrimas que começou a cair sobre os lençóis.
Tudo aquilo parecia um enorme pesadelo, como se eu ainda estivesse adormecido em cima daquela cama, com minha mãe ao meu lado esperando que eu acordasse. Segurei o envelope sem conseguir abri-lo de imediato, sentindo um enorme aperto em meio peito sem cair a ficha de que tudo aquilo era a mais pura verdade. — O que será de mim? — Ela era meu chão, e a pessoa mais importante em minha vida.
Levei um certo tempo até conseguir abrir aquela carta, vendo também a chave de nossa casa cair sobre meu colo. — Ela... — Sussurrei brevemente, entendendo o que ela estava fazendo. Na carta, ela explicaria tudo com toda a certeza, embora as lágrimas atrapalhassem o início da leitura.
As coisas nunca são como queremos, às vezes a vida vem e nos dá uma rasteira de uma forma tão bruta, que levantar do chão é a parte mais complicada. Naquele momento percebi que estava sozinho, já que meu pai havia desaparecido em meio a uma missão perigosa pouco depois do meu nascimento. Não estava acostumado com a perda, e nem mesmo com a solidão, já que a presença daquela mulher era o bastante para preencher todo o espaço ao meu redor.
Ela era bastante amigável e gentil, o que deixava a situação mais calma até então. — Tome aqui alguns remédios, creio que vá te ajudar com o desconforto. — Com cuidado sua mão despejou os medicamentos sobre a minha destra, entregando junto um copo de água que ela havia acabado de pegar. — Entendi, muito obrigado. — Não falei muito mais após sua resposta, apenas aceitei o que me fora entregue e engoli os remédios junto da água, que ajudou a fazê-los descer. — Ah, tem mais uma coisa. — Antes que ela pudesse terminar de falar uma terceira pessoa entrou no cômodo, sendo reconhecida na hora mas deixando uma sensação estranha em meu interior.
— Fiquei sabendo que despertou, fico feliz em saber disso. — O líder da missão que gerou o coma parou diante da cama, com um semblante um tanto melancólico como se sentisse que fora a sua culpa. — Vejo que esses quatro anos o deixaram um tanto mais, sábio. — Para não dizer um pouco mais velho. — De fato, você não mudou muito do que era. — Minhas mãos pairaram a frente dos olhos, como se eu estivesse constatando o que ele acabara de dizer. — De fato, creio que não tenha envelhecido nem mesmo um único ano. — Isso já vinha de muito tempo, e me gerara alguns desentendimentos em meio a missões.
— Mas então, o que lhe traz aqui? — Ele soltou um leve suspiro antes de começar a falar. — Primeiro quero pedir desculpas, foi culpa minha o que aconteceu contigo. — Ele estava errado quanto aquilo, mas não o interrompi. — A missão teria terminado melhor se você não tivesse entrado em coma. Não sabe o quanto torci para que você acordasse. — Um pequeno suspiro partiu de meus lábios, vendo a expressão triste do homem à minha frente.
— A culpa não foi sua, mas sim minha. Não fui forte o bastante para evitar o ataque, e por isso vim parar nessa cama de hospital. Não se preocupe, agora eu estou bem melhor. — Por mais que aquelas palavras fossem gentis, não consegui abrir nem mesmo um pequeno sorriso. — Mas... — A enfermeira cutucou o braço do homem, como se estivesse sinalizando algo para ele, o impedindo de continuar. — Ah sim, desculpe. — Como meu estado ainda era um pouco delicado, não podia me esforçar muito, mesmo que conversando. — Infelizmente sua mãe faleceu. — Aquelas palavras geraram um forte frio na espinha, e uma expressão desoladora.
— Mas... — Apertei com uma certa força o lençol da cama, continuando o que queria falar. — Faz quanto tempo? — Ele manteve-se calado por alguns segundos, até me responder da melhor forma que conseguia. — Foi no mês passado. Ela vinha todos os dias aqui, mas aos poucos foi adoecendo. Infelizmente ela não aguentou. — Uma pequena lágrima começou a escorrer pelo olho esquerdo, sem que eu a percebesse. — Lamento por sua perda, mas pedi para vir lhe dizer isso pessoalmente. Se quiser me culpar por não ter tido mais tempo com ela, irei aceitar. — Meus olhos se voltaram para a cama, agora lavados de lágrimas.
— Eu... — Um enorme vazio se abriu em meu peito naquele momento, e já não fazia ideia do que fazer desde então. — Ela deixou alguma mensagem para mim? — O homem colocou um envelope sobre a cama para que eu o pegasse. — Ela deixou isto. — Era um envelope de papel pardo, com um aroma adocicado e um desenho de um coração em seu centro.
— Eu gostaria de ficar sozinho, por favor. — Voltei minha atenção para os dois, os pedindo para sair para que pudesse ler as últimas palavras de minha mãe. — Tudo bem, estaremos do lado de fora, se precisar de algo. — Balancei a cabeça positivamente, os vendo sair dali com a porta se fechando atrás deles. — Porque, porque isso teve que acontecer? — Já não conseguia segurar a torrente de lágrimas que começou a cair sobre os lençóis.
Tudo aquilo parecia um enorme pesadelo, como se eu ainda estivesse adormecido em cima daquela cama, com minha mãe ao meu lado esperando que eu acordasse. Segurei o envelope sem conseguir abri-lo de imediato, sentindo um enorme aperto em meio peito sem cair a ficha de que tudo aquilo era a mais pura verdade. — O que será de mim? — Ela era meu chão, e a pessoa mais importante em minha vida.
Levei um certo tempo até conseguir abrir aquela carta, vendo também a chave de nossa casa cair sobre meu colo. — Ela... — Sussurrei brevemente, entendendo o que ela estava fazendo. Na carta, ela explicaria tudo com toda a certeza, embora as lágrimas atrapalhassem o início da leitura.
As coisas nunca são como queremos, às vezes a vida vem e nos dá uma rasteira de uma forma tão bruta, que levantar do chão é a parte mais complicada. Naquele momento percebi que estava sozinho, já que meu pai havia desaparecido em meio a uma missão perigosa pouco depois do meu nascimento. Não estava acostumado com a perda, e nem mesmo com a solidão, já que a presença daquela mulher era o bastante para preencher todo o espaço ao meu redor.
HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 0/4
- Considerações:
- Sanidade: 120
Palavras: 1010- Jutsus:
- Itens:
Warui
Re: [Gayden] O Despertar do Hyuuga - Postado Dom maio 23, 2021 5:11 pm
@aprovo
Mas o texto ta com 952 palavras
Não sei o que pode ter causado a diferença de palavras, mas atente para as próximas postagens
Sugiro o uso do word para a contagem
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