O Mundo Ninja teria sofrido por várias coisas nos últimos 6 meses, com alguns líderes sendo mortos durante o evento do Tokubetsu Shiken. Uma guerra entre as Vilas Ocultas teriam sido iniciadas, o que causava um certo medo entre as pessoas, principalmente para os camponeses, que por não terem acesso a jutsus, eram frágeis. Assim como a vida de muitos desse mundo podre, a minha também estava diferente após esses meses, que além de estar mais velho, já que com a chegada do inverno, também acontecia o meu aniversário, uma data que eu não dava muita importância, já que aquilo trazia memórias gostaria de esquecer.

Outro acontecimento que teria mudado na minha vida foi a morte de meus pais, o que de certa forma era algo que eu também não me importava muito, já que nós não tínhamos uma boa relação, optei por não investigar quem teria feito isso, mas essa pessoa teria feito um favor, já que os meus familiares não eram a favor de meu objetivo, o que por sinal eu não gostava nem um pouco, eu já estava planejando algo desse tipo, mas acabou que nem precisei direito. Após esse acontecimento, continuei seguindo minha vida, mesmo que não fosse visto com bons olhos pelos demais habitantes dessa vila, o que não me afetava muito, afinal a opinião desses insetos era insignificante como eles.

Nesse tempo que passou, fiz uma missão de Rank B onde o objetivo era olhar a respeito de uma revolução que estava sendo organizada, formada por pessoas que estariam insatisfeitas com a Kazekage, que após o anúncio de guerra, mais indivíduos queriam se juntar aos rebeldes, achando que de alguma forma aquilo mudaria algo. As reuniões desse circo aconteciam em um pequeno povoado próximo a Vila Oculta da Areia, sendo preciso fazer uma caminhada de mais ou menos uma hora rumo ao norte. Após interrogar alguns rebeldes, descobri quem seria o líder daquele grupo de vermes insignificantes, um mero chuunin de quinta categoria que parecia mais um genin do que alguém que compartilhava o mesmo rank que o meu.

Ao chegar no tal povoado, acabaria me encontrando com o líder daqueles rebeldes, que estaria esperando pelos outros em um pequeno galpão, estando sozinho, a hora perfeita para resolver aquilo tudo, o que eu acabaria fazendo, começando uma luta contra o outro ninja, que acabaria levando a pior após um combate que mesmo comigo levando a melhor, teria sofrido alguns golpes, porém não era nada muito relevante. O ninja, como uma maneira de me convencer, dizia para mim. - Você apoia esse governo? O povo precisa de outro líder, alguém trate eles da mesma forma que nós ninjas. A guerra está aí, pense naqueles que não conseguem se proteger, que são invisíveis para os nossos líderes. Pense neles, essa rebelião é para mudar o destino de pessoas assim, que irão finalmente vistas por quem estiver no poder. Mesmo que você tire minha vida, outras pessoas vão continuar a revolução, o povo está cansado do governo das sombras! - Dizia enquanto estaria no chão. Após esse discursinho em prol daquela rebelião, eu não pensava em algo a não ser rir, olhando com desprezo para aquele lixo que estaria na minha frente, batendo palmas enquanto gargalhava. - Nossa, parabéns, faz um bom tempo que não fico rindo assim, quase me fez até chorar de tão engraçado que foi esse showzinho. E quem iria assumir o poder caso sua revolução de fosse um sucesso? Você? Se for, já dá para ver a merda que seria isso, alguém fraco como você cuidando dos outros, é de fazer rir. Você e a Kazekage são iguais. São falsos reis que se escondem em falsas coroas, dois idiotas que são admirados por um rebanho de gados fracos e inúteis, que dariam a sua vida insignificante para proteger os seus líderes de merda! Um verdadeiro líder não é admirado, mas sim temido pelo seu poder! Que venha outros idiotas metidos a revolucionários, irei matar todos eles, não por apoiar o governo, mas sim por prazer! O prazer de matar sonhadores fracos que assim como você vão perder suas vidas defendendo um sonho patético que nunca irá se realizar! Você será o primeiro e vai servir de lição para outros! - Eu dizia enquanto olhava com desprezo para aquele pobre ninja, finalizando os selos para um jutsu de Katon, o que resultaria no fim daquela vida, morrendo incendiado por mim. Eu saia daquele galpão, voltando para a Vila, tendo completado aquela missão.

Após a morte do líder dos rebeldes, o movimento entre eles teria diminuído, tanto pelo medo de terem o mesmo fim, mas também pela falta de alguém que podia liderar aquele grupo com quase nenhuma experiência, já que na maioria eram formados por civis. Aquilo me fazia bem, ver os fracos com medo da guerra, que podia ser o fim para muitos, o que era bom, como se o lixo estivesse sendo jogado fora. Aquele era um lado bom da guerra, uma forma de mostrar que os fortes sempre prevalecem, enquanto os fracos sucumbiam. Um lado ruim da guerra seria que muitas pessoas, na maioria idiotas sonhadores, tentavam ganhar títulos fúteis de heróis de guerra, querendo entrar na história do mundo ninja. Eu odiava aquilo, todo meu ódio era contra aquele título de "herói", era algo que me irritava, pessoas que usavam o seus poderes para ajudar outros? Era a pior coisa que eu teria visto a humanidade fazer, uma prova que os seres humanos deveriam ser extintos. O lado do bem era aclamado, com os seus herói sendo amados pela população, enquanto o lado do mal era odiado, com ninguém gostando dos vilões. Isso tudo era uma hipocrisia do caralho, afinal se alguém escolhia esse caminho, teria um motivo por trás, como a perda de alguém.

Um animal raivoso estaria causando problemas no deserto, atacando pessoas que passavam por ali, então para acabar com a criatura um ninja foi chamado, o que sobrou para mim e para outro chuunin, já que éramos um dos poucos ninjas que estavam disponíveis, o nome eu não lembrava muito bem, esse era um problema que eu tinha, não guardar o nome de certas pessoas. A missão era de Rank B, já que o animal era bastante perigoso, já que seria um lagarto venenoso e um pouco grande, com mais ou menos 6 metros, o que precisava de dois ninjas para cuidar. O lugar onde o lagarto era avistado ficava ao oeste da vila, precisando caminhar por uma meia hora mais ou menos. Essa missão me dava um certo sentimento de nostalgia, já que foi em uma missão no deserto que teria conhecido os corvos e feito o contrato com eles, o que já fazia muito tempo, sendo antes do anúncio da guerra.

Chegando no local, eu e o ninja víamos o lagarto atacando um grupo de viajantes, que tentavam escapar da criatura. O meu companheiro não muito inteligente resolvia já partir para o ataque, usando de algumas técnicas contra para atacar o animal, chegando até a arremessar suas armas contra o lagarto. Quando soube que iria fazer a missão acompanhado com outro ninja, imaginava que seria algum idiota medito a herói, o que acabou acontecendo mesmo, que em um ato de salvar um dos viajantes, acabou sendo comido pelo lagarto. Eu atacava o lagarto com alguns de meus jutsus de fogo, que acabava com a luta, visto que o animal teria sofrido alguns golpes do meu parceiro temporário. Voltando para a vida, expliquei toda a situação e o sacrifício heróico do outro ninja, que na hora que disse isso, fiquei segurando para não rir, mas enfim, o importante era ter feito a missão e ganhado minhas recompensas, voltando para a minha casa.

A última coisa que foi de um certo Impacto nesses últimos 6 meses foi uma misteriosa carta que chegava em minha casa, contendo um endereço, o que me levantava uma certa desconfiança, porém logo pensava melhor e resolvia ir mesmo assim, afinal eu não era uma criança e já sabia me virar, então em caso de qualquer coisa, conseguia me lidar bem com o que aconteça, além de que aquele dia já estava sendo péssimo por me lembrar de certas coisas, então talvez poderia ser algo divertido. O endereço dava em um casarão com um aspecto meio gótico, que ao entrar na propriedade, me deparava com um salão com alguns retratos na parede, com o rosto de alguém que parecia ser um homem, porém não dava para ver mais detalhes devido uma mancha que tampava. No alto de umas escadas dava para ver uma figura de um homem, com o seu rosto tampado por algo que parecia uma máscara preta, vestindo um terno da mesma cor de sua máscara. - Que bom que veio, Noritoshi! Estive te esperando, tem certas coisas que gostaria de conversar com você. - Dizia o homem com uma voz grossa, um pouco aterrorizante, porém dava para ver que teria uma certa educação ao falar. - Quem é você? Te conheço? - Perguntava para o homem. - Pode me chamar de One. Seria possível o senhor me encontrar na sala de jantar? Fica na esquerda, logo irei até lá, só vou fazer umas certas coisas aqui. - Dizia One, que sumia como um fantasma, o que me levantava uma certa dúvida, porém mesmo assim ia até a sala de jantar, que teria alguns funcionários ali esperando. Logo One chegava, começando assim o jantar, que teria sido bem interessante, principalmente por algumas informações que o homem teria dito.