Carcaça de cachorro atropelado encontrada no beco hoje de manhã. Esta vila tem medo de mim porque conheço sua verdadeira face. As ruas são extensões das sarjetas cheias de sangue. Quando os canos dos esgotos se encherem de sangue todos os vermes morrerão afogados. A sujeira acumulada de sexo e crime envolverá prostitutas e políticos, que voltarão os olhos para cima, implorando... 'salve-nos!'... e eu do alto sussurrarei 'não!'. Tiveram uma escolha. Todos eles. Poderiam ter seguido os passos de homens bons como o meu pai. Homens decentes que acreditavam em trabalho honesto. Ao invés disso, eles seguiram os libertinos e comunistas, e só perceberam que a trilha levava a um precipício quando já era tarde demais. E não me diga que não tiveram escolha. Agora o mundo inteiro está à beira do precipício, olhando pra baixo no inferno sangrento. Todos aqueles intelectuais e gente de fala mansa... De repente mais ninguém tem nada a dizer.

A lupina saltou do topo do prédio, em espiral ela girou o corpo pouco antes de se chocar com o solo, estendendo suas mãos nuas, porém firmes sobre a grade de um dos andaimes. A noite estava gelida, como em todo inverno de iwagakure, o ar em seus pulmões se assemelhava a concreto, e por vezes ela viu pequenas fagulhas de fumaça se formar diante de suas narinas, era o inverno mais gelido que havia sentido, mas isso também não a incomodava tanto, gostava de sentir o clima da noite, dos bêbados nas sarjetas. tão imundos quanto os ratos que passavam pelas pernas da menina, o cheiro de urina seca preenchia o ar, mesclado a repugnância das latas de lixos que os pobres e famintos cachorros reviraram, famintos pelas sobras humanas, não muito diferente do que eram os shinobis, seres famintos por adrenalina e morte, mesmo que no fundo, fingissem um idealismo moral.

Com alguns passos ela caminhou em direção a sua presa, um ninja de iwagakure, que por azar ao tentar escapar da loba acabou por errar os calculos do alcance de suas pernas, e caiu predio abaixo, como um pedaço qualquer de merda de um passaro. Suas pernas estavam dolorosamente inclinadas para a esquerda, provavelmente quebradas, ele arfava de dor, arrastando-se na fútil tentativa de encontrar alguém que o salvasse da perdição, mas a lupina logo que cansou de ver ele se arrastar pisou em sua perna quebrada e sorriu.

--Vamos… corra mais… me excite… estou ficando toda animadinha…--- Completou.

O ninja gritou de dor, que foi abafado pelos latidos dos cachorros, ninguem o salvaria, naquele lugar imundo e podre chamado iwagakure, a unica coisa que havia era ele e ela.

---Por favor… eu faço tudo o que desejar… mas não me mat…---

A lupina colocou os dedos nos labios do homem.

--Ei… não me peça para prometer algo que eu não possa cumprir,agora me diga, onde esta sua familia… prometo ser piedosa e te dar uma morte tranquila.---

--Vá para o inferno. ---

Ele errou, e aprenderia isso da pior maneira, quando a loba dedilhou lentamente as pernas dele, aos poucos, sem pressa, correndo pelas suas coxas e virilha, até finalmente apertar com força seus testículos.
Gritou desesperado, tentou mover as mãos contra a menina, mas mal tinha forças para tentar impedi-la, provavelmente seus braços haviam sido deslocados com a queda.

Palavras:

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--Resposta errada… agora vamos, me fale e eu paro de fazer croquete com as suas bolas.---

--Eles estão… na rua dos alfeneiros numero doze… vai ocorrer uma reunião….-- Gritou de dor. --- Por favor, me solte…---

A lupina soltou vagarosamente os testículos dele, aquela noite era apenas uma criança, ela fez os selos de mãos, e duas serpentes sairam de dentro de sua manga, abraçando o corpo do homem e aos poucos o esmagando até a morte.

--Pois bem… vamos nos divertir… porque hoje eu estou por crime… --- Murmurou a menina acendendo um cigarro e saltando em direção ao esconderijo dos insurgentes.

Riu ao perceber a movimentação dos ratos naquele corpo deixado para apodrecer, aquele era um beco escuro e imundo, um lugar perfeito para alguem que matou pessoas inocentes. Com sorte um dia ela estaria ali, morta sendo devorada pelos ratos e baratas, pois sabia bem, que no fundo ela era tão podre quanto aquele homem.

--Para homens a prisão, para animais a morte--- Murmurou.

A risada ecoou pelos lugares mais obscuros de sua alma, ela sentia que algo pulsava dentro dela e um sentimento de prazer, excitação, de desejo, matar pessoas era algo tão bom quanto fumar seu cigarro ou fazer sexo, era ardente, envolvente, mistico.

Palavras:

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Os seus passos a guiaram até o local dito pelo moribundo. A rua dos alfeneiros número doze, era uma pequena casa abandonada, ou ao menos era isso que eles desejavam que parecesse, de cima de um dos prédios, nas trevas de iwagakure, a menina mantinha-se vigilante, observando as pessoas que adentravam o local, todos mortos que ainda não sabiam que seriam em algumas horas, adubo para vermes.

Suas presas salientam-se sobre a boca, sua cauda se movia de um lado para o outro, e ela conseguia escutar ao longe o som do uivo dos cachorros.

---Sim… -- Murmurou ao olhar para a lua cheia. --- Hoje é uma bela noite para uma chacina… Sim uma bela noite para uma caçada humana.---

Assim que o último integrante daquela seita adentrou o local a lupina saltou de onde estava e correu com uma kunai com hikaridama, um dos guardas que ao ver a ameaça que poderia ser cegado pela luz da lua, fechou os olhos, em uma tentativa vã de se proteger da luz, que nunca veio, era apenas um engodo para que ele fizesse exatamente aquilo. Quando o abriu, viu a lâmina de uma espada gigante a poucos centímetros de sua garganta. Tentou recuar, em vão, em seu segundo movimento a lupina apertou o botão que dividia a lamina em duas, e a inercia terminou de fazer o seu papel.

--Um--- Murmurou.




Armas:

Colete 1 : 5 de espaço extra

Kibaku fuuda:: 5 unidades espaço : 2,5 espaço Rank A

Hikaridama: 3 espaços & Rank D

Kunai:: 4espaço & Rank C

Fusion Sword

Uma espada longa, de grande porte, que é criada a partir da fusão de outras armas. Seu longo comprimento é de coloração cinza, cor de metal bruto, e em sua base, possui um cabo longo.
Mecanismo 1: Se dividir em duas espadas menores (cada uma de rank C).
Mecanismo 2: Carrega em seu corpo 4 espaços para armamentos adicionais
Carga: 5 espaços(espada rank B)

Talento: Mestre em controle de chakra.

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Ookami olhou para o pescoço decapitado do cadáver e sorriu ao perceber que a cabeça do cadáver estava em uma posição de puro terror, o sangue do cadáver vertia sobre seus pés, refletindo a luz da lua de uma forma distorcida e opaca, assim como parte de seu rosto.

--- e realmente uma bela noite para se assassinar pessoas.---

Caminhou por cima do telhado da casa, em passos lentos, não queria que seus adversários soubessem de sua presença, com delicadeza abriu uma fresta da telha para poder observar quantos insurgentes existiam. Não eram muitos, cinco ou seus ninjas alguns de sua antiga classe, a maioria deles chunins.
No canto esquerdo da sala havia algumas crianças, aparentemente, brincando por serem pequenas mais para compreender a situação em que estavam, não eram nem gennins ainda.

--- "tanto faz"-- pensou.

Amarrou na kunai suas kibaku fuudas e então em um único movimento as jogou no centro da reunião. Ela saltou para distante, a fim de evitar que a própria explosão a atingisse, assim que detonou parte do telhado ela voltou, com as duas espadas em mãos e olhou para o estrago que havia gerado.

--Ola meus queridos compatriotas, fiquei sabendo de uma festa que não fui convidada.---

Estava certa, dos cinco integrantes apenas uma mulher sobreviveu junto a algumas crianças, ela parecia ser habil pois sobreviveu a um ataque explosivo a queima roupa e ainda defendeu suas crianças, mas a mesma coisa não poderia ser dita de seu marido, as pernas haviam sido arrancadas pelos destroços da mesa, uma visão, no mínimo fascinante.

--Quem é você-- Disse a mulher com os selos de mãos.

--Uchiha Ookami, prazer em conhece-la e tambem…. Adeus…---

Com um rapido movimento de mãos ela saltou lá de cima, formando um relâmpago das cores roxas que cortaram  a noite.

Palavras:

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