I'm the bad guy

duh

O ritmo que a vida do jovem genin estava tomando era algo atípico para seus costume e valores que pensava em seguir durante toda a sua vida. As responsabilidades no restaurante permaneciam e nunca ousou deixar sua mãe se preocupar ou trabalhar demais, tomando as frentes para conduzir os pedidos a tempo, deixando cada preparado engatilhado para que pudesse seguir com maestria e agilidade na execução das receitas, otimizando o tempo gasto e aumentando a saída de comida, lucrando e criando um conforto para sua família. Na mesma manhã, Benimaru havia sido contratado como “segurança” dentro da propriedade de um dos fornecedores de insumos para seu restaurante, na promessa de receber alguns descontos nos vegetais, um dinheiro extra e até mesmo uma boa recomendação para os ninjas responsáveis por coletar os resultados das missões. Participar de missões era algo que não tinha uma certa facilidade em fazer, mas tentava ao máximo resolver os problemas sem precisar utilizar força ou qualquer tipo de artificio ofensivo, sequer beirando a olhar para o horizonte em que o Espirito da Gula habitava, com o medo de que o uso do chakra e de alguns jutsus pudessem despertar ainda mais a fome daquele ser e enfraquecer o domínio que Benimaru tinha sobre sua própria mente. Faltava apenas alguns minutos para a ronda do ruivo começar na fazenda, e por isso já estava vestido, faltando apenas preparar o bento que levaria para comer durante a madrugada. A mãe do jovem ninja o acompanhava na cozinha, com um belo sorriso no rosto por finalmente estar podendo ajuda-lo. — Você sabe que eu fazia todos os bentos que seu pai levava para as missões, não sabe? Deixe que eu preparo o seu também, Beni. — Pedia para o garoto deixa-la terminar os preparos, e ele não conseguia dizer não para aquele sorriso e cabelos rosados.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

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I'm the bad guy

duh

A noite já estava em seu ápice e poderia se atrasar ainda mais se não saísse naquele horário. Por sorte todos os preparativos já estava prontos e bastou guardar tudo para sair de casa, entregando um único beijo na testa dela antes de sair. Atravessou os corredores e se aproximou de uma área mais afastada das muralhas, onde o verde era mais predominante. Não havia uma pessoa sequer andando pela região naquele horário, salvo aqueles que estavam retornando das jornadas de trabalho ou até mesmo indo para o turno noturno onde passariam a madrugada toda em serviço. Benimaru era um visitante frequente da fazenda, eram os principais parceiros do restaurante, fornecendo os melhores produtos para manter a qualidade das receitas em alto nível. O ruivo atravessava a porteira e ia em direção da casa, batendo na porta com as costas da mão, com leveza para não acordar os outros moradores do local. Em um segundo foi atendido por um senhor de aparência simples. — Benimaru-kun! Ninguém melhor que você para me ajudar. As cabras estão desaparecendo, não vou conseguir mais fazer meu queijo, não tem problema mesmo você vigiar para mim está noite? Posso pedir para outro se for o caso... — Com toda a sua humildade, o velho senhor perguntava ao Genin se não haveria problemas de cuidar das cabras naquela noite, mas sempre havia uma desconfiança com a juventude do ruivo, que fazia parecer inexperiente. — Pode ficar tranquilo, Senhor S... é... pode ficar tranquilo, eu vou descobrir o que está acontecendo. — Daquela conversa, Benimaru partia para o pasto onde as cabras estavam descansando, se alimentando, entre outros afazeres que uma cabra tem em sua vida na fazenda. A primeira dúvida, e talvez a mais óbvia, era checar se as cercas estavam realmente protegendo as saídas e não havia nenhuma rota de fuga para os animais deixarem o pasto. Mas não havia nada que possibilitasse tão ação pelas cabras. — O-o que é aquilo? Não acredito... — Mesmo no escuro, podia ver uma silhueta ao longe, movendo algumas tabuas das cercas e puxando as cabras para fora do cercado. Talvez o ‘’ladrão’’ de cabras não estivesse esperando vigia justamente naquele dia. — VAMOS BENIMARU! VAMOS DEVORAR AQUELE LADRÃO IMUNDO! — Enkai gritou na mente do dono do corpo, que serrou os punhos. — Estou quase concordando com você dessa vez... — Sussurrou para si mesmo enquanto se aproximava pelas sombras. A uma distância perfeita, Benimaru somente saltou para as costas do ladrão e o assustou com um empurrão leve nas costas para dentro do cercado. — Peguei! — Com um sorriso no rosto, o jovem ruivo colocou as mãos na cintura em pose de herói, olhando a pessoa mascarada. — U-um ninja? Aquele velho... não é justo! — Reclamou na queda, apontando para o Genin. — Um ninja e um cozinheiro! Hahaha — Explicava ao ver o dono da fazenda se aproximando. — Você conseguiu garoto... o que? Rimuru seu vagabundo! Seu invejoso! Me devolva as cabras agora mesmo! Benimaru, obrigado, pode ir para casa que eu vou chamar as autoridades para esse ladrão de cabras de uma figa! Ara, seu... — Esbravejava enquanto segurava o ladrão pelo colarinho, dando passagem para o ruivo retornar a sua casa com o dever cumprido de ser um segurança de cabras, mas ao mesmo tempo com um relacionamento melhor com seu fornecedor e um extra para sua ‘’carreira’’ ninja, não que se importasse com isso.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

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