I'm the bad guy

duh

Se preparava para fazer algumas entregas de comida durante o horário de almoço. Alguns clientes recebiam diariamente os bentos preparados por Benimaru, em troca de uma mensalidade que pagavam para manter os custos de cada preparo. O sol do inverno brilhava forte no céu, sua luz amenizava o frio em Konoha, mas nas sombras das árvores e dos prédios, a diferença de temperatura era nítida. Atravessava a rua do restaurante para chegar em uma Floricultura, entregando o primeiro bento para a atendente da loja, uma bela mulher de cabelos loiros cujo nome não conseguia lembrar nem com todos os seus esforços. A segunda parada era a duas lojas a esquerda, onde armas e equipamentos ninjas era confeccionado, vendidos ou reparados. Entregava dois bentos para o casal que trabalhava naquele local. A terceira entrega era em uma exótica loja de ervas medicinais, já a quarta entrega era um novo cliente. Benimaru sabia pouco sobre aquele rapaz, tudo o que podia se lembrar era que sua mãe havia firmado a mensalidade e que a renda do homem vinha de suas composições e apresentações musicais. Benimaru se aproximou com certa calma, praticando um sorriso amigável para conhecê-lo. Ao bater na porta e aguardar, podia ouvir uma correria vindo de dentro, a mesma que abria a porta e o puxava para dentro da casa, assustando o garoto que por pouco não se defendeu de forma mais hostil. — Hey, o que está acontecendo?? Precisava puxar? — Questionava um pouco alterado. — Me ajude, por favor!! Eu tenho um show essa noite e não consigo encontrar a canção que escrevi... vou te mostrar onde pode estar — O homem parecia desesperado, e por isso Benimaru não conseguiu negar ajudá-lo. O seguiu para onde poderia estar a canção perdida.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

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I'm the bad guy

duh

Benimaru era levado até o local de trabalho do artista. Ao abrir a porta, aquela sala imensa cheia de papeis amassados, instrumentos musicais pendurados, alguns jogados, papeis pregados na parede, um lixo que transbordava bolinhas amassadas. O rosto do ruivo mudava de uma expressão surpresa para o desespero em poucos segundos, compartilhando do sentimento que o artista sentia. — Quanto tempo temos para encontrar essa música? Até amanhã? — Perguntou inocente, olhando para todos os cantos da sala, procurando um único ponto que não estivesse coberto de papéis. — Temos umas cinco horas só, pra sobrar duas pro ensaio — Respondia ofegante, pegando o bento e o deixando em um canto seguro da sala. Não tinha planejado passar a tarde procurando uma folha com canções anotadas, mas não negaria ajuda a um sujeito tão desesperado. Naquele oceano de papeis, Bemimaru e o cantor começavam a vasculhar pela região da porta, desdobrando as canções, lendo os títulos e se certificando de que não havia encontrado o que o mesmo procurava. Todas as partes que já haviam sido checada eram afastadas dali, empurradas para fora da sala visando diminuir a chance de se confundir e verificar papéis que já havia visto antes. Após um longo tempo a sala foi ficando mais vazia e as chances de encontrar o tão procurado papel estavam maiores. Não sabia exatamente quantas horas já tinham se passado, ao menos duas horas foram gastas para encontrar a canção perdida, e mais meia hora para limpar toda a bagunça. Finalmente o cantor poderia ensaiar sua música. — Eu não acredito que você conseguiu mesmo! Eu não vou deixar isso grátis, vou repassar como você me ajudou para os superiores! Muito obrigado rapaz! — O homem agradecia o ruivo com todas suas forças. — Eitaa, muito obrigado mesmo, fico feliz de ter ajudado. Preciso voltar pro restaurante! Até mais e boa apresentação! — Ao mesmo tempo que se despedia, agradecia a gentileza de ser recompensado como se realizasse uma missão.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

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