I'm the bad guy

duh

Já estava começando a aceitar que aquele dia seria monótono como muitos outros já vividos. Ainda estava esperando os meus pais voltarem de uma repentina missão, comecei a suspeitar do tempo que já tinha se passado, pois nunca haviam demorado tanto para terminar seus trabalhos. De manhã cedo, ouvi o som das portas se abrindo, o barulho da chave destrancada a fechadura e a madeira que rangia e batia contra a parede. – Eeei, não precisa quebrar a porta, querido. Vai acordar o Beni... – A voz feminina sussurrava, mas eu já estava acordado e conseguia ouvir parte da conversa. Sem sombra de dúvidas eles haviam voltado, o que me trazia um enorme alívio no peito, mas por pouco tempo. – Que bagunça é essa? Aqui vive um porco ou um jovem de dezoito anos? Eu não acredito nisso, vou acordar aquele garoto agora mesmo... – A voz que antes estava sussurrando se enfurecia ao ver a “pequena bagunça” que a casa estava. Corri para o meu quarto, me jogando na cama, fechando os olhos e tentando agir com a maior naturalidade que minhas noções pobres de atuação eram capazes de fingir. – Ainda pior, o moleque ta fingindo que dorme. Levanta a bunda daí, Cabeça de Fósforo. – Senti o chute na perna da cama e saltei. – M-mãe? Eu posso explicar! Eu andei muito ocupado, eu juro. E-eu quase fui comido por um urso mãe. – Quase nada me fazia fraquejar, mas aquele olhar fixo e frio quando minha mãe estava brava era certeiro. Nem meu pai ousava desafiar sua fúria. – Ocupado né... agora você vai ficar ocupado mesmo. Eu te trouxe uma missão, estavam oferecendo no caminho. Vai, levanta essa bunda dai. – Entregou o pergaminho na minha mão e me fez sair da cama direto para a porta da casa. – D-deixa eu ler primeiro, ai mãe, ta doendo! – Fui expulso de casa com beliscões nas costas, somente assim tive a oportunidade de ler a missão.

HP: 140/140 | CH: 140/140 | ST: 03/03 | SA: 130/130

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I'm the bad guy

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Com o tempo que ganhei ao ser praticamente expulso de casa, pude ler o pergaminho e entender melhor toda a situação que iria acabar enfrentando. Um jovem acabou perdendo um importante artefato para sua família durante suas práticas no Campo de Treinamento, e mesmo com todo seu esforço não foi capaz de encontrar a espada. Eu não poderia deixar que algo tão importante para uma família se perdesse daquela forma, era quase como uma obrigação, para eu mesmo, ajudar todos aqueles que tinham boas intenções dentro do Vilarejo Oculto da Folha. Levei uma das balas de caramelo, que estavam dentro do meu quimono, para dentro da boca e a deixei derreter com a saliva que envolvia o doce. Não demorei para chegar ao campo de treinamento, que ainda estava vazio pelo horário cedo que sai de casa. – Ótimo, assim posso procurar sem me preocupar muito em atrapalhar alguém... Se ele estava usando uma espada, talvez fosse melhor começar pelos boneco. – Tentei raciocinar o mais rápido possível para tomar as melhores decisões possíveis para encontrar o objeto o quanto antes. Mesmo com uma ideia clara de por onde começar, não haviam marcas de cortes recentes ou significativos no boneco de testes. – Onde ele pode ter deixado isso... – Fiquei pensativo olhando os arredores.
HP: 140/140 | CH: 140/140 | ST: 03/03 | SA: 130/130

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A dúvida já estava assolando a minha mente. Como era possível alguém simplesmente perder uma espada durante o seu treinamento? Talvez estivesse distraído demais e alguém de mãos leves aproveitava para furtar a lâmina, talvez simplesmente a tivesse quebrado e perdê-la seria uma melhor desculpa do que simplesmente admitir que a espada tão importante da família estava em pedaços por ter sido utilizada de maneira totalmente equivocada. De qualquer forma, não existiam provas ou pistas o suficiente para que eu pudesse formular uma resposta concreta. Bom, pelo menos não conseguiria sozinho. – Se eu aumentar as cabeças pensantes... talvez eu consiga terminar mais rápido... Levei minha mão até o queixo enquanto refletia. O óbvio estava bem na minha frente. Meus dedos de ambas as mãos se unirem em forma de cruz. Ali, meu chakra era dividido para formar uma exata cópia do meu corpo que, diiferente da técnica básica, possuía massa real. – E ai, ruivin. Vamos encontrar essa espada! Levantei meu braço animado. Eu e meu gêmeo começávamos a caçada pela lâmina por todos os cantos do campo de treinamento. Teorias eram descartadas e aquela caça estava caminhando para nossa falha total. Nos últimos resquícios da nossa esperança, alguns latidos foram ouvidos de um arbusto nos fundos do campo. Fomos checar, abrindo caminho pelo mato baixo com nossas próprias mãos. Arregalei os olhos e ao mesmo tempo precisei segurar o riso. Uma cadela estava cercada de filhotes e próxima do seu corpo repousava a lâmina em sua bainha levemente marcada com sinais de dentes caninos. O motivo para ter pego a espada era incerto e talvez nunca fossem descobrir. Resgatei a arma e desfez o clone, seguindo para a casa dos responsáveis entregar a mesma. Mas não foi tudo. Caminhei até um pet shop local, avisando dos cães no campo. Esperava que fossem resgatados e bem cuidados, diferente de eu mesmo que teria que aguentar a fúria da minha mãe ao retornar dessa missão.

HP: 140/140 | CH: 50/140 | ST: 02/03 | SA: 130/130

Clone CH 50/50

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