I'm the bad guy

duh

Quando as festas inverno da aldeia estavam para começar, eu já estava perdido imaginando a variedade de doces que estariam disponíveis nas barracas, desde os mais típicos, até os mais sofisticados. Faltavam apenas algumas horas para que a noite chegasse e a festa começasse a acontecer. Seria um dia comum de espera, se não fosse por aquele panfleto passando por baixo da porta de casa, estranhamente feito com as cores que compunham meus trajes. Tive a sensação de estar sendo visado para o trabalho, mas os motivos para quererem me contratar como uma espécie de acompanhante ainda me faziam pensar bem antes de simplesmente aceitar a missão. – Eu não posso deixar essa garota triste... bom, vamos lá né. – Terminei de me arrumar e sai de casa, levando o panfleto comigo e o usando como guia até chegar na casa daquela jovem. Não era longe da minha, não precisei nem me cansar de caminhar. Com as costas da mão, bati em sua porta e fui surpreendido com a rapidez, puxado pela gola do meu quimono para dentro daquela casa. – BENIMARU!! Foi você quem prendeu aquele velho tarado das termais, não é? As outras meninas vão morrer de inveja se eu for na festa com esse herói.. Venha, vai me ajudar a ficar linda. – A jovem de cabelos prateados tinha animação na sua voz, mas não era como se realmente precisasse de ajuda para ficar bonita.
HP: 140/140 | CH: 140/140 | ST: 03/03 | SA: 130/130

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I'm the bad guy

duh

Puxado até o quarto da prateada, meu rosto estava tão vermelho quanto a cor do meu quimono, afinal, a atitude da jovem me pegou de surpresa e não estava acostumado a toda aquela “intimidade” repentinamente. Tentei me manter sério, levando aquilo como uma missão. Em seu quarto, ela puxava uma cadeira para eu me sentar, descansando as pernas ali, cruzando as por baixo do meu corpo, enquanto apoiei ambas as mãos nas minhas coxas. – Me diga qual fica melhor! – Ela passava para trás de uma divisória, assim não poderia vê-la se despindo. Mas as roupas eram jogadas por cima daquela fina parede de madeira, e pude ver cada peça que era tirada. Estava vermelho como um tomate, movendo a cabeça negativamente até ela sair com um vestido prateado, combinando com seus fios. – Esse ficou ótimo! – Falei com ânimo, afinal era realmente estava linda. Ela discordava, ou pelo menos era isso que sua expressão passava. Voltou a trocar de roupa e durante horas aquilo se repetiu, até ela sozinha decidir o que tinha ficado bom. A garota se sentou de frente para um espelho, puxando coisas que deveriam ser as maquiagens. Sentei ao seu lado, sem entender o que era tudo aquilo. A prateada explicava a função de cada coisa e me pedia para ajudar a passar, me ensinando os movimentos. O fiz, e incrivelmente levava jeito para ter delicadeza nas mãos. Chegávamos ao menos uma hora atrasado na festa, e juntos aproveitamos os doces, salgados, brincadeiras e enfeites que deixavam tudo lindo. Cordialmente a levei de volta até a porta de sua casa. – Um extra pelo trabalho... – Ela ficou na ponta dos pés e deixou um beijo em meus lábios, não falando mais nada e voltando para sua casa. Não tive reação naqueles segundos, voltei confuso e com um frio estranho na barriga, mas a missão e a festa de inverno estavam finalizadas.
HP: 140/140 | CH: 140/140 | ST: 03/03 | SA: 130/130

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