I'm the bad guy

duh

As notícias dentro do vilarejo corriam mais rápido que o vento, era difícil algum acontecimento passar em branco. Desde notícias ruins, novidades, boatos, histórias inventadas, tudo chegava aos ouvidos das pessoas de uma maneira ou outra. Dessa vez, a notícia que se espalhava era a do desaparecimento de uma criança, vista pela última vez brincando nos portões do vilarejo, que, com um momento de desatenção dos pais, sumiu sem deixar rastros, a não ser por pedaços da roupa avermelhada que estava usando no dia. Um grupo foi montado para procurar a criança, e fui selecionado para participar desta missão, preparado para enfrentar o que for preciso e resgatar o filho daquela senhora, resgatar a felicidade de toda uma família e de muitas outras que se comoveram com o acontecimento. Fomos nos reunir nos portões do vilarejo, ninjas de diferentes patentes. Estávamos carregando o símbolo da Aldeia Oculta da Folha, estávamos carregando toda a esperança do vilarejo, de pais, mães, irmãos, avós, amigos, era nossa dever, nossa responsabilidade como ninja, proteger aqueles para quem juramos nossas forças, e a minha estava jurada pelo bem de Konohagakure no Sato. – Se espalhem pela floresta e não existem em proteger a criança com toda a força que for necessária. Se avistarem, a prioridade é a segurança dela, daremos nosso melhor para que tudo ocorra bem. Vamos, shinobis! – Com as palavras de força e ordens do líder daquele esquadrão, partimos para dentro da floresta, cada ninja carregava consigo um selo sinalizador

HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 04/04 | SA: 170/170

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I'm the bad guy

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O horário da manhã foi escolhido, priorizando o tempo desde que a criança havia se perdido e a luz do sol que iluminaria nosso caminho, revelaria os possíveis rastros deixados por toda a mata, e iria auxiliar na proteção da vítima. Não consegui contar quantos de nós estávamos ali dentro, e mesmo com tantos participando da procura, o silêncio era algo que predominava dentro da floresta, revelando o quão vasta era e o quão perigosa poderia ser ao mesmo tempo, se tornando uma labirinto para desavisados e estrangeiros. Dei preferência para o chão rasteiro durante minha procura, observava e analisava as formas do solo, possíveis marcas, alterações que o peso do corpo humano poderia causar no terreno. Mas se fosse algo fácil, em poucos minutos já teríamos encontrado a criança. Continuei meu caminho, atento, tentando até mesmo utilizar do meu olfato limitado aos padrões humanos para diferenciar cheiros. Valia tudo para encontrá-lo. Pela luz que o sol produzia, o resquício de luz que conseguia atravessar os galhos fechados que cobriam nossas cabeças, ao menos três horas já havia se passado desde que a procura começava, algumas balas já tinham sido devoradas, e parecíamos longe de encontrar o garoto. Poderia pensar que não iríamos conseguir, mas ao fundo algo parecia familiar. Um fiapo de tecido avermelhado estava preso em um arbusto baixo. Me aproximei e assim pude enxergar mais alguns a frente, um após o outro até me deparar com uma enorme árvore, aberta na base até uma grande altura, se revelando oca. Era como um abrigo, cercado por folhas, terra, pelos acinzentados que se assemelhava aos de lobos. Dentro, a criança dormia. Algo estranho correu dentro de mim, mas ao mesmo tempo não esperei mais, pegando-a no colo. Colei o selo rapidamente em uma árvore, o detonando. O brilho avermelhado indicava para todos os outros que a criança estava a salvo e deveriam retornar para os portões. Assim aconteceu, nos reunimos novamente e a criança dormia em meu colo. A mãe instantaneamente surgia, e claro, deixei seu filho retornar para seus braços. Os olhos do garotinho se abriam e para os céus ele olhou e uivou. – Auuuuuuuuuuu – Cocei minha nuca, afinal só eu sabia do que se tratava. No fim do dia, as informações foram passada no quartel general e a missão dada como completa.

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