I'm the bad guy

duh

Desde gatos, cachorros, pássaros, para até os animais mais exóticos que alguém poderia imaginar. Algumas pessoas criavam afeto por porcos, gados, galinhas, animais que tipicamente não fazem parte da lista dos animais de estimação domésticos. Mas não era incomum encontrar essa situação no campo. Ainda que existissem pessoas que escolhiam por bichos ainda mais exóticos, era difícil de se encontrar todos os dias, e quando encontrávamos provavelmente seria para resolver algum problema. Mimi, o filho mais novo de um importante homem do campo, perdeu seu animal de estimação, uma serpente enorme de aproximadamente quatro metros, que havia crescido com a criança o tempo todo, gerando um afeto que até então era considerado impossível para um humano e uma serpente daquela estrutura. Por morarem no campo, muitas coisas tentavam os instintos da serpente, que com a vida domiciliar criava uma necessidade ainda maior de gastar suas energias e colocar seu instinto selvagem a solta, mas nunca representando um perigo para a criança. Um pedido foi enviado para Konohagakure após o sumiço do animal, pediam pela presença de um ninja durante a procura, mas alertavam dos perigos de um estranho se aproximar do espaço daquele animal. Claramente chegou até mim, que me preparei para avançar naquela caça. Já encontrei uma criança perdida na selva, uma serpente gigante não seria difícil... eu espero.

HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 04/04 | SA: 170/170

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I'm the bad guy

duh

Não havia uma grande equipe para sair na caça da serpente, era somente eu e minha boa vontade de ajudar as pessoas. Não tive nenhum receio em aceitar a missão, nem um enorme urso havia conseguido me deter, uma cobra não chegaria nem perto de ser suficiente. Atravessei os portões apresentando as papeladas da missão para um dos guardas que estava de plantão no horário da manhã. Com a minha saída verificada, rumei pelas estradas de terra até virar a direita dentro da floresta, na direção da fazenda onde Mimi morava. Aquela era a região mais propicia para encontrar o animal, perto de sua casa e seus donos, já que não fazia muito tempo desde que havia sumido. Enquanto caminhava, um barulho agudo e desafinado começou a sair dos fundos da floresta. – Eu não acredito... é o maluco do violino... ele acreditou mesmo em mim – Segurei para não rir, levando uma bala caramelada até a boca. Por mais que minha curiosidade estivesse pedindo para checar o músico, não precisei agir. Sua música cessou assim que seu grito foi ouvido, e estava cada vez mais próximo. Parei em um galho alto, observando de longe o que estava acontecendo. O violinista passava por mim e logo em sua cola uma enorme serpente verde, que conseguia se mover tão rápido quanto um humano correndo. – Merda! Saltei para outro galho visando me aproximar. Minha velocidade ainda era um pouco superior, bastando saltar em cima do corpo da cobra, apertando sua face contra o chão, enquanto a minha outra mão puxava os fios de aço para amarrar sua boca e fazer uma espécie de “coleira”. – Hahahaha os espíritos da floresta te mandaram até mim garoto!! Eu sabia que iriam proteger o homem digno da Música da Floresta, hahaha – O músico saia rindo tocando seu violino. Apesar da dificuldade em fazer o animal me acompanhar, em algum tempo já estava nas dependências da fazenda e os homens que trabalhavam para o dono me recebiam, assinavam meus serviços e recolhiam o animal. Me despedi, voltando pelo caminho mais curto, até finalmente estar de volta no vilarejo para reportar a missão e descansar.

HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 04/04 | SA: 170/170

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