RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Hora.
Chakra: 260/260
HP: 260/260.
ST: 5/5
O Ragnarok de Ookami
Somos as nossas esolhas


Megumi não conseguia compreender a mente de sua amiga, mas sempre sabia quando ela estava ansiosa, principalmente ao vê-la abrir uma garrafa de cerveja na quina da mesa, mas ao invés de beber, decidiu ficar fitando a tampa que teimava em rolar para debaixo da mesa.  

—Não se incomode com isso, beba sua cerveja, quando eu varrer a casa eu a encontro—Disse.

Por um instante a menina de cabelos azuis cogitou a hipótese da loba estar alcoolizada, mas lembrou-se de que Ookami havia acabado de retornar de missão.
Colocou a sacola de compras na pequena pia da cozinha e se aproximou da loba.

Ela estava fazendo aquilo novamente, mordiscando os lábios inferiores.

—A dane-se…— Deixou a garrafa de cerveja sobre a mesa, aproveitando-se da aproximação de Megumi para beijá-la, que surpresa com a investida da amiga acabou por tropeçar no carpete da cozinha,  olhava para a prateada, que se ajoelhou e estendeu a mão.— Você fica surpresa muito facilmente Texas — brincou.

Sua amiga ainda ruborizada, fechou o cenho e afastou a mão da loba.

—Você deveria parar com isso… —- Murmurou.

—Com o que? te beijar? Não vejo mal nenhum… digo o que tem de errado com sexo ou beijo sem amor?  É apenas prazer.—-

—É isso que eu odeio em você, nunca leva os sentimentos das outras pessoas a sério… mesmo sabendo que… — Ela tropeçou nas palavras, mas não as perdeu, não seria como nas últimas discussões. —- Mesmo sabendo dos meus sentimentos.—-

O coração da loba vacilou por um instante, ela sabia muito bem, que Megumi era apaixonada por ela, que o fato de estar em iwagakure no sato, ou mesmo de se manter ao lado da menina quando ninguém mais tinha paciência de estar, mas  nunca soube corresponder a esse amor, mesmo sabendo que em algum momento seria confrontada com aqueles laços invisíveis.

Respirou fundo e dedilhou os fios de cabelos e as madeixas de Megumi.

— Me desculpe… digo não é como se não gostasse de você… mas a morte dela ainda é muito recente… além disso eu tenho medo… —- As orelhas da lupina estavam baixas, era a primeira vez que a garota de cabelos azuis via ela tão hesitante. —-Da gente ter um lance e eu acabar estragando tudo…—-

—E aquele garoto, o tal taichou, que você comentou noutro dia não é?— Perguntou apreensiva.

A testa da prateada se enrugou por alguns segundos, antes de arquear a sobrancelha surpresa.

— não! como sempre você está confundindo as coisas— exclamou.

Megumi a olhou com certa desconfiança, raramente a loba buscava responder ou afirmar as coisas com tamanha entonação na voz.

—Então o que é? Estou cansada desses seus joguinhos Ookami Zoldyck… você nunca é clara em seus sentimentos.—

Contrariada e sem saber ao certo o que dizer, a loba levantou-se e pegou a cerveja, não podia fugir da pergunta, mas não precisava estar sóbria para responder. Virando todo seu conteúdo em apenas uma única golada,  passou a fitar as luzes da varanda onde mariposas e outros insetos teimavam em se chocar.

—Eu não entendo o significado da palavra amor… para vocês humanos é algo simples, vivem cuspindo isso o tempo todo. -- Ela ficou fitando Megumi. — o que de fato é o amor? Como se mede isso?  —

Por um breve instante a jovem de cabelos azuis pensou que a lupina estava caçoando com ela, mas logo percebeu que Ookami realmente estava falando sério sobre a pergunta. Ela ruborizou-se, queria ter a mesma capacidade de responder aquela pergunta de forma menos constrangedora.

— O coração acelera, você sente um frio no estômago, e suas mãos ficam suando…— A amiga fez uma pausa.— A todo momento pensa na pessoa, e quando a encontra você acaba se perguntando se está bem arrumada, se não se esqueceu do desodorante ou se ela vai notar seu penteado novo.—

O olhar de surpresa da loba era impagável, era como se Megumi estivesse dando aula para uma criança do primário. Mas não a julgou, Ookami era alguém que só encontrou pessoas ruins que a exploraram das mais diversas formas, psicologicamente, socialmente e espiritualmente, em certos aspectos da vida, Ookami era tão inocente que até mesmo perguntas como aquela que certamente geraria desconforto para a maioria das pessoas comuns, não fazia qualquer efeito na menina.

—Isso parece uma doença, deve ser um porre viver com esse tal de amor. digo você sente isso o tempo todo quando me vê?—

" Outra pergunta constrangedora…" pensou, sentindo as pontas das orelhas queimar.

—Com mais frequência do que eu queria— Murmurou.

—Talvez eu te ame, digo não sinto tudo isso que sente, mas quando algum homem ou mulher chega perto de você eu quero matá-los— Disse.

"Isso está mais para possessividade do que amor…” ironizou.

— Não é bem isso, mas creio que você entendeu— ela olhou sério para a lupina. -- Então? Como vai responder aos meus sentimentos?—

A loba tomou mais um gole de cerveja, saboreando vagarosamente, o álcool começou a fazer efeito, que puxou uma das cadeiras e deitou sua cabeça, suas pálpebras estavam pesadas.

—Tudo isso e muito confuso, mas acho que te amar não seria tão ruim assim…—

Ela acabou adormecendo na cadeira com o corpo jogado sobre a mesa, Megumi por sua vez se aproximou e a beijou na testa.

— Estou roubando de volta...— Murmurou jogando  um cobertor sobre a loba.

Se sentia uma idiota por dentro, Ookami foi abusada pelo mestre, pelo homem rico e pelo seu pai adotivo, todos eles de diferentes formas mas sempre com a bandeira da palavra amor hasteada, e quando achou que compreenderia o verdadeiro significado sua amada foi assassinada por Takane e seus planos maléficos, logo o coração dela estava partido demais para poder assimilar a palavra a algo que poderia ser benefíco.


—Espero que um dia eu consiga te ensinar a amar… —Murmurou para amiga antes de se sentar na varanda.—Afinal, você me ensinou o que significa esse sentimento e quero retribuir.—



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Ookami Zoldycks
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Tsukuyomi
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Tsukuyomi
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Konohagakure Anbu
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ST: 5/5
O Ragnarok de Ookami
Somos as nossas esolhas
Eu procurei dedilhar o lado da cama, em busca da única pessoa que sempre esteve ao meu lado, mas não a encontrei, os cobertores que outrora eram aquecidos por sua pele pálida, agora jaziam frios, como o meu coração, seu sorriso que dava brilho ao meu mundo, havia desaparecido, deixando-me apenas com a escuridão comum de minha alma apodrecida.

Cansada de procurar no passado as respostas, me contive em ficar deitada, com os olhos fixos no teto amadeirado. Você não estava ali, e nem em lugar nenhum, havia desaparecido como todas as outras pessoas de minha miserável vida, deveria ser uma maldição, eu era o monstro de Frankenstein, criada para ser algo e rejeitada pelo mundo que me rodeava.

Megumi era a pessoa que eu mais gostei, ou pelo menos a que mais conseguiu me aturar, ela ria de minhas palhaçadas, me dava conselhos quando estava perdida, e era um ombro amigo quando precisava desabafar, e o principal, esteve comigo e acreditou em mim quando nem eu mesma acreditava, e agora, o mundo havia me tirado até isso.

Levantei-e afoita, sem conseguir respirar, minhas mãos tremiam e eu sentia o suor escorrer pela minha testa, o medo de perdê-la era maior do que qualquer outro sentimento e aquilo me impedia de conseguir pregar os olhos, exceto era claro, quando roubava remédios para poder fechar os olhos, mas quando isso ocorria, era um sono vazio, sem sonhos, ou que me permitisse estar minimamente relaxada.

Acendi um cigarro e comecei a meditar um pouco sobre o mundo a minha volta e as experiências que tive dele, e quase todas elas eram merdas descartáveis das quais queria esquecer, mas haviam algumas delas que me aqueciam o coração, e me fazia no fundo desejar que aquele planeta de merda tivesse alguma salvação.

A primeira delas era como disse minha amiga e parceira sexual Megumi.

Puxei a fumaça para dentro dos pulmões e fiquei brincando com o vapor mesclado a nicotina que saia de minha boca, sorri ao me lembrar de uma cena particularmente feliz.

Estava terminando de lavar a louça da janta e Megumi estava concentrada, lendo um livro chamado Icha Icha, aparentemente eram contos eróticos das quais nunca tive a curiosidade de ler, ela carregava uma xícara de chocolate quente em uma das mãos, quando sem querer esbarrou em mim derramando parte do conteúdo em meu corpo.

Naquela hora me perguntei se estava sexy, lambuzada de chocolate sobre as roupas brancas, mas ao olhar para minha amiga, vi que o rosto dela estava completamente horrorizado, muito provavelmente achando que o chocolate estava quente.

--Não se preocupe está frio, se estivesse quente eu te matava idiota--- Brinquei ao mostrar que parte de meu torax havia tomado um banho de chocolate.

Ela por sua vez não perdeu tempo se abaixou e lambeu a parte molhada, passando sua lingua próximo de meus seios, e apesar de estar com roupa pode sentir como se estivesse nua, meus seios se endureceram e sem querer acabei deixando um pequeno gemido escapar da boca, no entanto, ao invés de continuar com suas peripécias deu um pequeno sorriso maldoso e voltou seus olhos para o livro que estava lendo caminhando na direção do sofá da casa.

Queria que ela continuasse, mas como dizer isso diretamente a ela? Certamente nunca tive problemas em me impor e nem revelar meus desejos sexuais, mas quando a outra pessoa e que tomava a iniciativa eu quase sempre acabava revelando uma parte de mim que eu tentava esconder, a timidez.

Antes que ela pudesse se distanciar, a abracei por traz, com uma das mãos sobre seu seio esquerdo e a outra descia para a virilha, dessa vez foi ela que soltou um grunhido abafado.

— Aonde pensa que vai?—Sorri.

A minha amiga logo segurou minha mão, ofegante, eu brincava com os seus sentidos, dedilhando seu corpo e suas partes íntimas, conheça seu corpo como se fosse o meu e sabia exatamente onde tocar quando queria fazer com que ela sentisse prazer, suas pernas estremeceram e sua respiração se tornou cada vez mais ofegante, sua voz se mesclava aos sentidos e suas palavras se tornam  ininteligíveis, alcançando o máximo do a excitação ela se desvencilhou e me olhou surpresa, confusa, ofegante.

— Você não me ama não é?Então porque faz isso? Brinca com meus sentimentos? —

Eu revirei os olhos, e torci os lábios em um meio sorriso, odiava aquela merda de amor, não conseguia entendê-lo. Era certo que tinha atração física pela Megumi, e até mesmo pelo Taichou, mas não era nenhum sentimento que eu pudesse

— Não era a minha intenção brincar com os sentimentos de ninguem.— Murmurei. — Não podemos simplesmente viver como antes? Transavamos, curtimos umas biritas e alguns cigarros e depois vamos dormir?—

Eu sabia que não havia volta, nada era como antes, aquilo era o princípio básico da entropia, enraizada na merda da minha vida, que ao me ver sempre ria de minha cara,  e no processo me deixando desconcertada.

— Eu te amo… Ookami, tanto que chega a doer… e sei que no fundo você também gosta de mim… mas eu não sou a única não é? — Os lábios dela se torciam em um biquinho “fofo” seus olhos estavam marejados e a única coisa que eu queria era poder abraçá-la— Aquele Taichou divide o seu coração não é? Você o conheceu poucas vezes… e ele nem é dessa vila...—

— Novamente você está confundindo as coisas— Fiz uma pausa, e respirei fundo, Megumi estava novamente fazendo o que mais odiava, tentando me chantagear com sentimentos. — É verdade que o Taichou e alguém que admiro  eu transaria com ele caso ele quisesse, mas rolar sentimentos, sem chance.—

— Olhe nos meus olhos e fale isso novamente sem desviar o olhar.—

Suas palavras estavam entrecortadas, aquilo me irritava, odiava que as pessoas diziam o que eu tinha que fazer, falar ou agir, se queria transar com meio mundo eu faria,  a única dona deste corpo era eu, e quem quisesse me amar fizesse isso da forma com que eu era.

— VÁ SE FUDER MEGUMI, EU NÃO ME LEMBRO DE TER PEDIDO PARA SE APAIXONAR POR MIM.— Esbravejei irritada. — QUANDO FOI QUE EU ASSUMI QUE HAVIA ALGO A MAIS DO QUE A MERDA DE UMA BOA FODA?—

Ela me olhou com ódio no coração, e saiu dali irritada, batendo a porta do quarto, eu conseguia escutar os soluços, as lágrimas os socos nos travesseiros e o coração partido, mas nada daquilo realmente me impressionava, não mexia com o meu ser, com o que eu era, a menina que veio comigo tinha que entender, eu não era humana, não conseguia entender os sentimentos das pessoas, era movida apenas pelos instintos básicos de sobrevivência.

Hoje com meu cigarro em mãos e o quarto devastado por minha ira, havia finalmente entendido, o que era o amor, mas só consegui compreendê-lo quando ela já não estava mais no quarto para poder afagar os meus sentimentos, meu ego havia trazido para minha vida a discórdia e os sentimentos que machucavam meu coração, eu finalmente havia entendido o que era o amor, e quando o entendi ele havia ido embora, levando comigo uma parte de minha alma.

Apertei o cigarro entre os dedos, mas não sentia dor, minhas mente estava maculada pelo sentimentos de trazê-la de volta.

— O mundo já roubou tudo de mim, meus irmãos, minha família, meus amigos… mas não você, te trarei de volta mesmo que tenha que destruir todo o mundo no processo.—



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