— Senhor Rikkin? — o som que o ranger da porta fazia no momento que a empurrei anunciava minha chegada. O homem, um pouco assustado, veio em minha direção com um sorriso atrapalhado — pode me chamar só de Rikkin, tenho apenas alguns anos a mais que você — o homem dava um suspiro rápido e continuava — você é quem vai me ajudar desta vez né? O tal do genin que iriam me enviar — no mesmo momento peguei o pergaminho da missão que estava em minha mão direita e abri para mostra-lo — sim, sou eu, não é a primeira vez que isso acontece? — perguntei, me mantive parado frente à entrada para não atrapalhar o homem.

— É, vamos dizer que sou um pouco atrapalhado e dessa vez foi algo bem importante — passou a mão na cabeça enquanto olhava para trás em direção ao seu balcão — nenhuma flor é mais importante para mim, aquela... minha mãe que me deu — disse cabisbaixo. Já sabia o que tinha que fazer, era uma tarefa, uma missão que mesmo sendo de um rank baixo poderia ser o começo da minha vida como uma shinobi... era o começo. Fechei meus olhos por alguns segundos e perguntei ao mesmo — se sua mãe lhe deu, não tem porque estar aqui, já viu em sua casa? — Então, minha indagação surtiu efeito, o homem saiu da loja e pediu para que eu esperasse ali por alguns momentos.

Depois de alguns momentos ele atravessou aquela porta da mesma forma que eu havia entrado momentos atrás — você estava certo! Aliás, como é o seu nome? — o sorriso estava lá, sua felicidade mostrava a verdadeira pessoa que era — me chamo Hitsugaya — respondi. Fiquei ali por algumas horas apenas para confirmar e então receber minha recompensa. Já era hora de ir embora e sequer fiz algo realmente “digno”.

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