Minha última missão fora resolvida de forma rápida e fácil, mas depois desta, fiquei um tempo sem conseguir contratos por não ter nenhum problema na região. Era meio chato, e sinceramente, eu precisava ir embora daquele lugar o quanto antes; mas ainda precisava de dinheiro, ou pelo menos era o que eu achava. Eu estava saindo de uma pousada qual eu havia passado a noite, e algures dali, encontrei um corpo jogado numa espécie de vala ou seja lá o que for; estranhei, e fui dar uma olhada mais de perto. Ao me aproximar, notei um pequeno papiro saindo por dentro das vestes do homem e o tomei para mim, ao leu seu conteúdo, arqueei a sobrancelha e dei um pequeno sorriso: era uma caça ao tesouro.

Saí de lá às pressas, buscando tal local. De imediato, era óbvio que não iria encontrar, afinal, era um tanto longe de onde eu estava, a caminhada seria árdua e talvez tivesse inimigos onde estaria o tal tesouro, apesar d’eu estar bem mais forte do que antes, um deles poderia ser ainda mais forte que eu até o momento. Ainda sim, não deixei isso me incomodar, coloquei tal pensamento no fundo da mente, num lugar esquecido, e rumei adiante, em busca do tesouro perdido.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 0/3

Considerações:

Não era nada fácil andar no deserto a tarde, o calor era surreal, e se você não soubesse administrar seus itens, principalmente a água, morreria de sede antes mesmo de sequer chegar a algum lugar. Aquele, felizmente, não era o meu caso, talvez fosse o de outro viajante perdido, mas não o meu, eu já conhecia aquelas dunas, aquele deserto, cada caverna perdida, cada canto considerado secreto por muitos. Eu conhecia o deserto de areia como a palma de minha mão pois era lá que eu residia. Então achar o local do baú não seria uma tarefa árdua, porém, mas demorada. O local era distante, ainda que meus passos fossem precisos e velozes, demoraria cerca de algumas horas até meu objetivo.

[...]

Com o luar, veio o frio, e com o frio, a necessidade de fogo. Tive de parar por alguns instantes num pequeno vilarejo próximo de onde ficava o tesouro para descansar e repor alguns mantimentos. Não iria demorar no local, mas faria tudo com cautela para não ter problemas posteriormente; ao término de meus afazares, continuei trilhando o caminho descrito no papiro, caminho este que culminaria numa caverna não tão distante de onde permanecia o pequeno vilarejo qual eu repousei por algum tempo.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 1/3

Considerações:

Conforme os passos que eu dava, podia ver ao longe - ainda que meio embaçado - o local onde estava o tal tesouro. Era numa caverna relativamente grande qual eu nunca explorei completamente pois nunca tive motivos para tal. Mas, devido às minhas andanças pelo deserto, aquela ali fora uma das quais eu me abriguei por um tempo, fosse para passar uma noite ou uma tarde só para escapar do frio ou calor que fazia no país do vento.

Enfim, adentrei a gruta úmida com velocidade quando me aproximei o suficiente, observando ao meu redor, notando os morcegos que se penduravam no teto. Levei comigo uma pequena tocha que acendi com faíscas provocadas por pedras pois dentro do local estaria escuro e infelizmente eu não podia enxergar no escuro - uma lástima. Retirei o papel do bolso e fiquei a caça deste dentro do local, tateando as pedras e o que se assemelhavam a pilares, perpassando caminhos tortuosos e cheios de animais rastejantes. Era difícil não ter um pequeno asco, mas comparado à suposta recompensa que eu teria, valia a pena passar por aquilo. Mais passos eram dados, mais caminhos transpassados, até que me deparei com um local estreito que chamou minha atenção por fim.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 2/3

Considerações:

Ao percorrer pelo caminho estreito, deparei-me com uma espécie de baú, este, por sua vez, tinha aparência antiga, o que era incomum por aquelas regiões - ou talvez não uma vez que se tratava de um tesouro de verdade. Aproximei-me deste com cautela, porém, sem a tocha de outrora - tive de apagá-la para atravessar. A iluminação não era boa, mas devido a uma fresta no local, a luz do luar deixava passar luz o suficiente para garantir minha visibilidade.

Não tinha muito mais o que se fazer além de abrir o baú, e eu o fiz, para deparar-me com uma pequena bolsa. Não a peguei de imediato, não, retirei a lâmina de sua bainha e cutuquei a mesma com a ponta desta para ver do que se tratava, o tilintar, porém, revelou-me do que se tratava: dinheiro. Peguei a mesma com a canhota e retornei por onde passei, com o tesouro em mãos. Ao sair do local, parei para pensar no que faria dali pra frente. Mais contratos? Talvez, afinal, dinheiro nunca é demais; pus a destra no bolso e peguei um dos meus chicletes para saciar meu vício. Para onde ir? Quem sabe, talvez o norte em busca de algo novo.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 0/3

Considerações: