Havia iniciado o dia um pouco antes do comum pois no dia anterior havia pego um contrato para roubar uma carga valiosa de uma empresa aparentemente rica. Aquilo não seria um problema para mim, mas era necessário ver o local e preparar um plano para infiltrar-me nele e roubar a carga sem problemas ou assassinatos.

O galpão era grande, com diversos itens distribuídos e com diversos locais para se ocultar e esgueirar, então manter-me furtivo não seria um problema a princípio visto que o local era ótimo para trabalhar nas sombras. Havia, porém, alguns guardas fazendo a ronda, estes aparentavam ser civis comuns, não ninjas, o que era um alívio para mim. A tarde, o galpão era movimentado, mas a noite, além do breu intenso que este possuía, havia também uma dúzia de guardas para manter o local protegido, assim como os itens que este possuía; para minha vantagem, o contratante havia informado que o item estaria dentro de uma caixa marcada com uma estrela negra.

Com o plano traçado e com os locais guardados na mente assim como a posição e ronda que os guardas faziam, esperei a noite do dia seguinte enquanto montei um acampamento não tão distante do local.




hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 0/3

Considerações:

Após a lua mostrar-se no céu, era hora de iniciar minha missão. Trajado com um sobretudo negro que cobria até meu nariz - deixando claro um amplo espaço para eu respirar - segui adiante, furtivo, atravessando o caminho como uma serpente atravessa a grama para abater sua presa. Havia, porém, alguns guardas no trajeto: aguardei, pacientemente, o primeiro se afastar para ir urinar. Quando este o fez, avancei, fugaz, para o outro que estava de costas para mim, aplicando-lhe um mata leão e puxando seu corpo para a mata, repousando-o no solo. O outro havia voltado e notado o sumiço do seu companheiro, mas também sofreu do mesmo destino deste: desmaiado no meio do mato.

Continuei trilhando o caminho para roubar a carga, durante o percurso não houve problemas, mas para entrar ao galpão, sim, havia mais guardas que na noite anterior, talvez por que a carga que eu deveria roubar logo seria movida. Suspirei, mas não dei para trás, avancei alguns metros e escalei a parede ao lado, ficando de ponta-cabeça enquanto observava o solo, pensando em como lidar com os capangas extras que surgiram no galpão. Poderia apagá-los um a um, mas seria demorado, ou, poderia matá-los num combate direto e sair com a carga, mas essa opção não me parecia muito boa.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 1/3

Considerações:

Então decidi optar pelo caminho demorado. Alguns estavam em dupla, outros, sozinhos, portanto, comecei com estes. Havia guardas no segundo andar do local, então fui para lá ainda pendurado no teto, utilizando de uma técnica básica porém bastante útil para a situação. Meus passos eram precisos e sutis, portanto, o barulho, se é que tinha, era baixo o suficiente para não ser notado pelos homens. O primeiro a ser abatido estava logo abaixo de mim, então caí em cima dele, agarrando-o com as pernas e asfixiando-o com os braços, além de tapar sua boca para não fazer barulho. Quando este caiu, puxei o corpo para um canto escuro e deixei lá, inerte.

O segundo mas não menos importante era um homem que estava dentro de uma sala; a porta estava aberta, então entrei na mesma com velocidade e abati-o ao jogar seu rosto contra a parede. Houve um barulho, mas nada tão alto para minha ajuda. Continuei com o segundo andar inteiro até não haver mais inimigos, então, era hora de ir para o primeiro e concluir com o objetivo.

Desci, observando ao meu redor e com passos lentos, reparando em tudo. Havia duplas embaixo, três delas, então seria um tanto difícil lidar com duas pessoas, mas tentaria: se desse errado, matar era uma opção.

hp: 120, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 0/3, vício: 2/3

Considerações:

Comecei com a dupla mais próxima de mim, cerca de quinze metros. Fui lentamente até os homens que estavam em minha frente, e bati a cabeça de um no outro, porém, um deles ainda manteve-se acordado. O homem estava desnorteado, mas ainda sim conseguiu gritar alerta para seus companheiros. Estes por sua vez, correram para o local, mas eu já havia deixado o mesmo e sufocado o homem até o desmaio. A missão tinha acabado de ficar mais difícil, mas nada impossível. Dessa vez a abordagem furtiva não daria conta pois os dois grupos restantes haviam se juntado, então, parti para a mais direta.

Caí em frente aos homens, ergui os punhos e parti para o combate. Avancei no primeiro, o mais magro dos três. Iniciei a investida com três chutes: barriga, peito e rosto, jogando seu corpo contra o grupo no meio da ação. Um deles - o de estatura média -, porém, havia se esquivado do homem e avançado contra mim; desferiu uma sequência de golpes em minha direção, mas minha maestria permitiu-me esquivar destes com certa facilidade. O contra ataque, porém, fora certeiro: dois socos no rosto, um deles quebrando o dente do homem que levou a mão até a boca para parar com o sangue.

Os dois últimos foram os mais difíceis de se lidar: eram os mais corpulentos do grupo e os que aparentavam mais experiência. O soco dos homens era difícil de se esquivar, então a defesa se fez necessária, contudo, a cada soco desferido por estes eu sentia dor nos meus braços. Sorri, me afastando com pulos em seguida.

Avancei com toda a velocidade que meus pés permitiram, e então, iniciei uma sequência de socos no mais corpulento, atingindo todo seu rosto e levando-o ao chão ao término dos golpes. Com o último não diferiu de muita coisa, mas este defendeu meus golpes com os braços, contudo, continuei com os mesmos até este encostar na parede, e por fim, cansar: quando os braços penderem rente ao corpo, apliquei uma joelhada com toda força que possuía, fazendo-o o desmaiar após quebrar seu nariz.

Por fim, depois de todo o combate, saí do local com o objeto que me foi designado a roubar, levando-o até o contratante e pegando meu pagamento. Dali, iria para uma pousada descansar e saciar meu vício.

hp: 100, ck: 120, sanidade: 140, estamina: 1/3, vício: 0/3

Considerações: