RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kaginimaru


Yasuko
Konohagakure Genin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
01
Vamos festejar

HP:120/120
Chakra:120/120
Estamina:3/3



Vivemos em uma plácida ilha de ignorância em meio a mares negros de infinitude, e não fomos feitos para ir longe.

H.P. Lovecraft

A neve cobria os seus joelhos, deixando para trás de si um rastro facilmente identificável para quem quisesse segui-la, se de fato, tivesse sobrevivido qualquer humano na vila em chamas atrás de si. Puxou o cachecol que havia roubado de uma das casas e apertou o passo em direção ao leste, estava ciente de que a caminhada seria dura e a noite implacável, mas já estava adaptada aquele aspecto da vida, tanto, que sequer cogitou na possibilidade de retornar e encontrar um cavalo ou carroça.

Ela não queria voltar para trás, muito menos se engraçar em curvar-se para ver, que a neve havia tomado tons de amarelo e laranja conforme refletiam palidamente as chamas da vila. Havia cumprido com seu contrato, envenenado um poço de água e visto os efeitos que aquilo causava nas pessoas, e o que ela viu com certeza não a agradou. O vírus na água trazia sintomas básicos, primeiro uma febre se alastrava nos infectados, em seguida alucinações e por fim uma fúria destruidora.

Os passos se distanciaram cada vez mais dos gritos e da morte, a planície branca e o cheiro de madeira queimada deu espaço a um gigantesco aglomerado de pinheiros e árvores invernais, a princesa não era uma grande conhecedora da ciência, muito menos do funcionamento ou idade de tais colossos, mas julgou que aquela floresta deveria ser extremamente antiga, pois, seria necessário ao menos cinco homens adultos para que conseguissem contornar a árvore com seus braços.

As nuvens cerceiam os céus tingindo-os de cinza desbotado, com um pálido e tímido sol por detrás delas, por vezes irradiando seu brilho em outras se ocultando completamente; tudo naquele pais era lindo, e ao mesmo tempo aterrorizante.

Yuyuko sentiu um arrepio se arrastar em sua espinha, como se fossem pálidas mãos frias que buscava a todo momento se apossar de sua alma. Olhou para a floresta, havia algo ali, só não sabia exatamente o que era, mas estava ali, em algum lugar a observando. Lembrou-se de quando ainda era criança, quando a lua cheia tomava controle do céu , nas pesadas sombras criaturas horripilantes, monstros e outras abominações da natureza, tão tremendamente hostis a mentalidade humana que qualquer tipo de menção, ou tentativa de descrevê-las, seria em vão, ficando apenas em seu subconsciente, quando adulta descobriu que os verdadeiros monstros normalmente se escondiam atrás de sorrisos e de lábios gentis.

O crocitar dos corvos fez com que a princesa novamente levantasse seus olhos, havia uma dezena ou uma centena deles ao redor dela, todos unidos, com suas asas erguidas sobre os galhos frios e semi congelados. A princesa sentiu que havia algo a mais, algo de sombrio emergindo enquanto os raios de sol iam se esvaindo por detrás dos gigantescos arbóreos acinzentados. Algo que sua mente mal conseguia conceber, mas que em suma traziam para si os mais instintivos mistos de sentimentos, dentre eles o mais poderoso era o medo.

Sem entender o motivo, ela deu alguns passos para trás, que em pouco tempo se transformaram em uma corrida em direção a saída daquela bizarra floresta, não entendia o motivo, nem o porque se sentia tão impelida a correr na direção contrária ao da escuridão, só entendia que deveria fazer isso, porque algo ali, infame e sombria estava se aproximando.

Os passaros negros voavam em circulos ao redor da nukenin, ela tropeçou uma ou duas vezes, seu corpo girou sobre os proprios pés, cambaleante, ainda em desespero viu que sua corrida havia chegado ao fim nas proximidades de um penhasco sombrio e morbido.

A altura e o medo concluíram o rito de passagem, ela se virou, quando a turba de corvos ensandecidas se chocou contra ela, dessa vez, Yuyuko se moveu para trás quando sentiu a gravidade agir contra o seu corpo, tudo depois dali foi escuridão e trevas.

Quando Takemura acordou pela manhã e despediu-se de sua esposa para caçar, não esperava encontrar nada mais nada menos do que um ou dois coelhos, com sorte talvez um alce ou animal maior, naquela época do ano, eles costumavam migrar para o leste o que tornava as caçadas muito mais raras e dispendiosas. Abaixou-se a busca de pegadas ou outros sinais de que ele poderia encontrar animais.

Ao longe viu uma turba de corvos se espalhar em todas as direções, normalmente, auilo significava que algum animal estava ferido, ao julgar pela distância, acreditou que seria na direção do íngreme e perigoso desfiladeiro de Orion, um local que segundo as lendas locais eram amaldiçoado por seres sobrenaturais. Mas Takemura era um homem que havia aprendido que boas partes das lendas e folclores não passavam de ensinamentos e crendices sem fundamento, além disso, não era com lendas que ele alimentava a boca de seus sete filhos e de sua esposa grávida.

Ao se aproximar percebeu algo no mínimo estranho os corvos estavam todos sobre as árvores, observando o que parecia ser o corpo quase coberto pela neve de uma mulher, de cabelos roxos e pele tão clara quanto a neve, por um momento Takemura acreditou que ela estava morta, visto o sério ferimento em sua cabeça e pela altura que havia caído, mas logo percebeu que mesmo ferida ela ainda carregava traços de vida.

Correndo ele abraçou o corpo da mulher e o colocou em seus ombros, era um homem forte acostumado a carregar lenha pela floresta, e a mulher era relativamente leve para o seu tamanho. Sua corrida durou cerca de duas horas, estava quase sem fôlego quando finalmente alcançou a casa de madeira rústica. Sua esposa, Tisha se surpreendeu ao ver que seu marido havia chegado cedo da caçada, mas mais surpresa ainda foi perceber a gravidade da situação e da carga que seu marido trazia consigo.

Juntos os dois levaram a jovem princesa para dentro da casa, buscando roupas e peças quentes para aquecer aquele corpo frio e moribundo. As perguntas sobre a visitante só aumentavam à medida que percebiam suas roupas finas e caras, mas chegaram a conclusão que não teriam muitas respostas, tornando a figura um completo misterio.



Bolsa de armas:
Jutsus:

Talentos e bonus:


Emme


Yasuko
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2184-ficha-yuyuko-yakumo-pronta
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Yasuko
Konohagakure Genin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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01
Vamos festejar

HP:120/120
Chakra:120/120
Estamina:3/3



Os monstros são reais e fantasmas são reais também. Vivem dentro de nós e, às vezes, vencem.

Stephen King


O sangue vertia sobre a pele pálida da princesa, vozes e murmúrios sombrios e de natureza vis e ecoavam sobre a escuridão. Algo não estava certo, apesar de estar em um local escuro conseguia enxergar a si mesma, imersa sobre a escuridão sombria, de repente sua mente foi preenchida por diversos tipos de visões diferentes, carnificina, carne podre e corpos apodrecidos riscavam de maneira horripilante as paredes de uma casa que a jovem princesa não reconhecia, após alguns segundos os gritos se cessou, somente para que ela sentisse uma dor lacerante acima do utero, sentia-se ser rasgada por algum demônio. Os gritos pavorosos da mulher se misturava a dor que sentia, seu ventre se rasgava emergindo da fissura entre abertas mãos tão horripilantes e abomináveis que qualquer tipo de descrição seria apenas uma vã e fraca forma de tentar detalhar o inominável.

A princesa gritava de dor, seus órgãos eram expostos sobre as trevas, o gargarejo da criatura que saia de seu ventre era tão aterrador quanto a figura que se estendia para fora dela.

Algo se estendia da fissura em seu ventre, primeiro mãos que se assemelhavam a garras de algum tipo de abominável harpia, movendo-se sobre os seios até chegar na garganta da jovem princesa, apoiando-se para remover parte de seu corpo, logo em seguida algo muito mais sombrio surgiu, dessa vez, a cabeça de uma criatura cuja as chances de transcreveram com total fidelidade se perdia a medida que esta saia pelo ferimento;

Era uma cabeça com formato triangular com cerca de sessenta ou setenta centímetros de largura em sua base, com cada uma das facetas mostrando uma parte diferente da coisa, na primeira era uma gigantesca boca com dentes pontiagudos e gigantescas presas que se perdiam em meio a uma sequência interminável de dentes era se assim possível dizer como a boca de uma sanguessuga, no topo de cada uma das facetas havia um olho diferente, todos abismalmente grandes e com íris reptilianas, o pescoço da coisa era alongado como o corpo de uma serpente, e em uma das faces a oposta ao da boca residia um gigantesco nariz como de um animal suíno, atrás de si uma gigantescas asas de morcego se estendiam sobre a escuridão completa, as pés eram os de um humano comum mas invertidos com gigantescas unhas podres e feridas.

Apesar de suas completas diferenças anatômicas com as do corpo humano, a coisa girou em seu pescoço e se contorceu na direção do rosto da princesa.

—saboroso.—

A ferida aberta com centenas de dentes se abria em um bafo demoníaco, mas seus lábios pareciam não acompanhar a bocarra e sua dentição.

Yuyuko acordou aos gritos do mais pavoroso horror, suas mãos tremiadas alcançavam o seu ventre na busca do ferimento, as orbes de seus olhos giravam ensandecidas, e seus pés arrastaram os cobertores que a aqueciam.

As portas do quarto se romperam em um estampido seco. A princesa ainda em choque e em pranto diante da natureza bizarra de seu pesadelo, não conseguiu perceber a silhueta feminina próxima a ela colocando as mãos quentes em seu ombro.

— Se acalme, você está segura.—

Mas Yuyuko, sabia muito bem, que aquele demônio, tão horripilante e distorcido. A voz que ainda ecoava em sua mente como sinos de uma igreja satânica, se mantinham atrelados, enraizados como um câncer em cada uma de suas células, se espelhando no seu mais profundo e sombrio ser. Não, nada ficaria bem, e somente a mulher, encolhida sobre as próprias pernas, sabia disso..

Quando os pavorosos gritos horrorizados da mulher de cabelos azuis se acalmaram, a mesma voltou a adormecer novamente. Os olhos de Takemura se encontraram com os de sua esposa, seria sensato trancar a porta para evitar que uma mulher com características tão perturbadas pudesse fazer algo enquanto estes dormiam.

Os dois desceram pelas escadarias do segundo andar em que a mulher dormia se certificando que as portas dos quartos das crianças ficassem trancados, na cozinha, sua esposa preparava um pouco de chá e Takemura ainda perplexo se perguntava que tipos de horrores aquela mulher passou para que seus gritos fossem tão tenebrosos.

Ambos não conseguiam imaginar as batalhas que Yuyuko travava mentalmente, e nem poderiam, eram poucas pessoas que conseguiam perceber nas características relativamente comuns as habilidades sombrias daquele clã, cujas trevas se alimentavam da fraqueza mental de seus hospedeiros.

A primeira hipótese obvia era de que Yuyuko fosse um tipo de caçadora novata, já que carregava consigo um arco e flecha, mas suas roupas eram caras demais e tinham muitas firulas para que fosse uma caçadora, a segunda hipotese e que fosse vitima de maus tratos por partes de algum marido ciumento, e ao julgar pela silhueta e corpo bonito da mulher era até possível que fosse verdade.

AS dúvidas se cessaram apenas no oitavo dia, quando as notícias de que um vilarejo distante havia ardido em chamas com seus moradores ludibriados por algum tipo de loucura doentia, mesmo que sendo difícil de acreditar aquela mulher de cabelos azuis poderia ser a última sobrevivente de tal destruição.

Yuyuko continuava em coma acordando poucas vezes e murmurando palavras febris, as alucinações havia acabado, e ela recuperava a consciência por poucos minutos antes de desfalecer novamente, pelo menos aparentemente não parecia infectada com tal pavorosa doença.

Até que finalmente a misteriosa figura recobrou um pouco das forças e da consciência para poder conversar e explicar que havia vindo do leste, de um vilarejo cujas as pessoas haviam enlouquecido, ocultando para si o fato de que ela foi a causadora de tal atrocidade.

O casal de lenhadores não duvidou ou encheu a jovem de perguntas, pelo contrario, permaneceram em silencio por boa parte do tempo, preferindo ouvir mais do que falar, haviam dominado essa habilidade com o tempo que ficaram reclusos nas montanhas.

— Descanse Yuyuko-san, logo você estara melhor e podera finalmente sair desse quarto, mas por enquanto, descanse.— Disse a esposa de Tokimaru.

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Yasuko
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Shüra
Kazekage
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Vip básico: 20 R$
Benefícios:
2 Gaidens extra por mês (1 em grupo e 1 solo)

Você pode realizar 2 por semana sim
Shüra
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