RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Gin
Sunagakure Tokubetsu Jōnin
Icone : [Timeskip] A peregrinação inquieta da sábia dos sapos YXlbmcU
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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蝦蟇仙人

Deixa eu ver se entendi... — A ruiva pousou a mão direita sobre a cabeça, demonstrando um claro sinal de dúvida quanto à situação. — O senhor me invocou aqui nesse lugar bizarro pra- — Sua fala foi rapidamente interrompida por um fortíssimo baque na cabeça: cortesia do enorme bastão carregado por Fukasaku. — Olha essa boca, pirralha! — Claramente ofendido, o sapo barbado manteve seus olhos fixos na kunoichi. — Este é o Monte Myoboku, lendário lar dos sapos. São poucos os afortunados o suficiente para serem trazidos para cá, ainda mais para treinarem sob minha tutela. Portanto, demonstre o mínimo de respeito. — Ele virou de costas e passou a caminhar, deixando implícito que a ninja deveria acompanha-lo.

Sinto muito, senhor. Não quis te ofender nem nada do tipo, eu só não consigo entender porque de tantas pessoas na aldeia, você escolheu justamente eu. — Apesar de por fora demonstrar sempre uma relativa confiança e uma matraca incessante, Chikage não era tão segura de si quanto aparentava. — Você é a segunda humana no último ano que veio parar aqui, garota. A primeira é alguém familiar, e ela insistiu que eu ficasse de olho em você. — O anfíbio cessou sua caminhada em uma espécie de clareira: uma não feita de árvores, no entanto, e sim de enormes folhas e cogumelos. — Alguém familiar?

Você cresceu um pouquinho. — A figura enegrecida por conta de sua posição contra a luz do sol detinha uma voz conhecida, além de uma certa espada cujo Chikage já havia presenciado o uso em combate. — Tatsumaki? — Ela saltou de cima da enorme folha, pousando graciosamente alguns metros à frente da ruiva. — Em carne e osso. Como está? — Agora perfeitamente visível, suas características eram visíveis: seus cabelos outrora negros agora se encontravam completamente brancos. Sua pele levemente mais escura devido à exposição solar constante agora ornava uma reluzente tatuagem no centro de sua testa, no formato de uma lua. — Pelo visto não foi só eu que dei uma repaginada no visual.

Meias-irmãs separadas pelas tradições antiquadas dos Hyūga, ambas não possuíam o natural afeto por parentesco, e muito menos a confiança, o que tornava toda aquela situação em algo relativamente estranho. — Tatsumaki já está em treinamento há um bom tempo. Ela ainda não aperfeiçoou a técnica, mas vai te ajudar a começar. — Fukasaku deu de costas e caminhou até um pequeno casebre, onde um sapo fêmea de cabeça roxa o aguardava na porta. — Aquela é a Shima, esposa do chefe. Faz uma comida muito boa, mas você só vai experimentar depois do treinamento.

...

Tatsumaki, eu tô parada aqui há duas horas e a única coisa que eu senti foi meu estômago gritar por comida. — A ruiva mantinha-se sentada na posição de borboleta no topo de uma enorme estátua de pedra, que obviamente, também tinha o formato de um sapo. — A energia natural não funciona do mesmo jeito que nosso chakra. Você precisa senti-la e deixar que ela venha até você antes que possa usa-la. — A meia-irmã da ninja permanecia em pé e sem expressões gritantes. — Use o seu Byakugan, quem sabe isso possa te ajudar. — Ela juntou ambas as palmas das mãos em frente ao seu corpo, para em seguida passar a não mover um único músculo sequer.

Chikage fez conforme solicitado e ativou o seu doujutsu, passando a visualizar toda a circulação de chakra de sua irmã. — Mas que porra? — Além das energia física e mental, presente em todos os seres cujo já havia observado, Tatsumaki aos poucos acumulava uma espécie de terceira carga vinda do exterior: da própria natureza. — Está vendo agora? — Conforme mais daquela energia natural se acumulava no corpo da garota, mais sua aparência se alterava: além de uma pigmentação escura ao redor dos olhos, como uma maquiagem borrada, seu rosto se tornava mais largo e pequenas bolhas pareciam erodir por debaixo de sua pele. — O que eu tô vendo é tu virando um sapo, irmãzinha. — Ironizou a ruiva. — Ainda não dominei por completo a técnica, então é normal que isso aconteça. — A mulher dos cabelos brancos saltou ao chão, na direção do pé da estátua em que a ruiva se encontrava. — E não me chame de irmãzinha, sou mais velha que você. — Com sua expressão de poucas amizades, ela levou somente a mão esquerda até a base da pedra e a ergueu acima da própria cabeça.

...

Debaixo da cachoeira, o líquido amarronzado tocava-lhe os ombros e permitia que ela desfrutasse da sensação de se conectar com a própria natureza. Os murmúrios outrora sem sentido das correntes de vento agora carregavam consigo um pouco de sua história. O cantar dos pássaros, de alguma forma, havia se tornado ainda mais encantador. — Três semanas atrás você estava praticamente virando pedra. Até que você está evoluindo bem, irmã. — Tatsumaki ainda lhe observava de cima, como sua tutora naquela jornada druídica. — É, acho que eu tô começando a entender melhor esse negócio de senjutsu. Minha maior preocupação é quando que isso aqui vai deixar de acontecer. — Encarando o próprio reflexo na superfície do óleo dos sapos, Chikage zombava do próprio rosto desfigurado: pupilas horizontais, bochechas alargadas e pele com diversas erupções. — Eu só preciso aparecer assim em uma luta pra afugentar qualquer um.

Tatsumaki deixou uma pequena risada escorregar por entre seus lábios. — Você vai pegar o jeito. Estás com características de sapo porque ainda não consegue balancear o chakra natural com o seu próprio chakra. É tudo uma questão de equilíbrio. — A mulher dos cabelos brancos virou-se na direção do horizonte e prosseguiu com seus passos lentamente. — Mas você não vai conseguir ir além disso se continuar usando o óleo. Vem comigo. — Chikage a encarou por alguns segundos e levantou-se de sua posição de meditação, mas não sem antes sentir uma última vez o líquido amarronzado lhe molhar os cabelos. — Tem mais coisa? Eu pensava que já tava quase virando a rainha toda-poderosa dos sapos.

A dupla caminhou por alguns minutos até chegarem em uma espécie de deserto repleto de diversas estruturas rochosas pontiagudas e altas. Ao pé de uma delas, o já conhecido sapo barbado e sua esposa aguardavam pacientemente. — É a partir de agora que Tatsumaki-chan deixa de ser sua instrutora, Chikage-chan, e passa a ser sua colega. O treinamento com o óleo servia apenas para lhe ajudar a dar os primeiros passos no domínio do senjutsu. O verdadeiro treinamento inicia agora.

Eu fiz um lanchinho pra vocês duas! — Shima, a sapo fêmea de coloração roxa, levantou acima de sua cabeça uma bandeja contendo algumas das mais refinadas refeições do povo anfíbio: bolinho de larvas, folhas e até mesmo alguns insetos. — Ahn, obrigada. — Disseram as irmãs, em uníssono, visivelmente ainda desconfortáveis com os alimentos que usufruiriam dali pra frente. — Quem sabe a gente se acostuma depois de um tempo. — Murmurou a ruiva.

...

Então todo mundo que treina aqui ganha uma tatuagem? — Equilibrada no cume de uma das estruturas pontiagudas, equilibrando-se em cima de um pedaço de madeira, Chikage mantinha um diálogo casual com sua meia-irmã, que também fazia o mesmo alguns metros ao seu lado. — Tipo isso. — Tatsumaki, ao contrário da ruiva, era muito mais focada e menos tagarela. — Eu até que gostei da minha. — Seu dedo indicador percorreu sua pele meio humana, meio sapo, dirigindo-se até a região inferior dos olhos, onde agora jazia a sua própria marca dos sábios: pequenas listras avermelhadas, agora para sempre marcadas em seu corpo. — Esse último ano foi meio bizarro, mas show de bola também. Eu nunca pensei que ia gostar de comer larvinhas e folhas no café da manhã.

Ou a gente comia as larvinhas, ou a gente morria de fome. — Retrucou a ninja dos cabelos brancos, que diferentemente de sua meia-irmã, apresentava características um pouco menos anfíbias: ainda possuía os olhos horizontais, porém as erupções de pele haviam desaparecido. — Cê tá mandando bem, mana. Não quer me passar umas dicas? — Tagarelou em alto tom, perdendo o equilíbrio por alguns instantes antes de o retomar. — Calar a boca ajuda bastante. — Disse Tatsumaki, abrindo seus olhos para fitar Chikage diretamente. — Chata... — Reclamou a ruiva, comicamente descontente.

...

Eu ainda não consigo entender a ideia dessa sua técnica. Como que fazer um balão de água rodar vai te ajudar em alguma coisa? — Tatsumaki permanecia deitada em uma das folhas gigantes da flora do Monte Myoboku, observando o esquisito treinamento de sua irmã. — Eu vi um cara fazendo essa técnica. Tem a ver com rotação de chakra ou algo do tipo. A ideia é eu conseguir fazer a água girar dentro do balão sem deixar ele estourar, sacou? — Assim que terminou sua fala, seu rosto foi imediatamente inundado com a explosão do balão d’água. — Olha aí, porra, fez eu perder a concentração.

Você devia é estar se concentrando no seu treinamento de Senjutsu. Já faz quase um ano e meio que você está aqui, e eu não sei por quanto tempo mais o chefe Fukasaku vai estar disposto a dividir a comida dele contigo. — Disse Tatsumaki, convicta em seu raciocínio. — Eu não tô afim de voltar pra Folha com só uma carta nova na manga. — Ela pegou um novo balão de água de dentro de uma cesta e passou a executar os mesmos movimentos de sempre. — E também não tô afim de levar uma surra na minha próxima missão. De novo.  

...

Deixa eu ver se entendi: o chefe Fukasaku pediu pra gente viajar até aqui, onde moram os fodendo sapos-dragão, pra catar uma planta especial pra ele? — Já faziam dois anos desde que Chikage havia colocado os pés na terra dos anfíbios, e era a primeira vez que o sapo barbado pedia algo daquele tipo para ela e sua meia-irmã. — Basicamente isso. Eu acho que é tipo um teste, sabe? Pra ver o que aprendemos nesses últimos tempos. — Quem guiava o caminho era Tatsumaki. O terreno era rochoso, porém era paradoxalmente repleto de cogumelos gigantes e uma estranha névoa quente. — É quase como se a gente tivesse andando direto pra um vulcão.

A gente tá chegando perto, melhor nos prepararmos. — Ao comando da mais velha, ambas cessaram seus movimentos e mantiveram-se completamente imóveis por quase um minuto inteiro. Ao contrário de meses atrás, Chikage já não detinha mais características anfíbias ao entrar no modo sábio: suas pupilas tornavam-se amareladas enquanto os arredores de seus olhos adquiriam uma pigmentação avermelhada. — Bora lá então.

A terra dos sapos-dragão não era um local amigável: além da aparência pouco convidativa – repleta de lava e rochas prestes a se tornarem magma -, seu povo também não era exatamente receptivo com estranhos. — As plantas que o chefe Fukasaku pediu são cultivadas por ali. Acho melhor irmos na surdina pra não chamarmos... — A fala de Tatsumaki foi interrompida quando uma labareda de fogo a atingiu de raspão, queimando parte de suas vestes. — Pra não chamarmos atenção? Cata logo aquela planta enquanto eu meto o pé nos nossos amiguinhos aqui. — Os sapos-dragão podiam ser poderosos, mas a gama de possibilidades e poder concedidos à ruiva pelo modo sennin eram simplesmente superiores.

Mais veloz do que os inimigos anfíbios domadores do fogo, Chikage dançou pelo campo de batalha desviando dos golpes dirigidos a ela, ganhando tempo para que sua meia-irmã cumprisse o objetivo de sua viagem. — Vai demorar muito, maninha? — Exclamou a ruiva ao mesmo tempo que socou o centro de um pedregulho, rachando-o em vários pedaços que caíram por cima de um pequeno grupo de inimigos. — Foi mal! — Brincou em meio ao combate, pois sabia que sua ofensiva não havia sido letal.

Na retaguarda de Tatsumaki, que recolhia delicadamente a planta solicitada pelo sapo barbado, um dos sapos tentou um ataque covarde, mas foi prontamente impedido por Chikage e sua bola rotatória de chakra azul. — Rasengan! — O anfíbio-dragão foi arremessado metros à frente, dada a força combinada do senjutsu e ninjutsu da ruiva. — Até que essa sua técnica é bem mais útil do que eu pensei. Vamos embora logo.  

...

Fukasaku e Shima moravam em um casebre bastante humilde para quem era o literal chefe de todos que moravam na região, o que fazia com que Chikage o admirasse um pouquinho mais. — Aqui está a planta que nos pediu. — Declarou Tatsumaki assim que abriu a porta e respeitosamente se curvou perante seu mestre. A ruiva não seguiu os protocolos, e preferiu simplesmente cumprimenta-lo com um sinal de jóinha: fato que surpreendentemente não aborreceu o velho. — Excelente, meninas. Vejo que esses dois anos por aqui não lhe fizeram nada mal.

Bizarro, né? No começo eu pensava que ia morrer com alguma doença por causa da comida daq- AI! — Tatsumaki interrompeu a tagarelice da irmã mais nova com um simples tapa em sua cabeça. — Agradeço o esforço para buscar essa iguaria, fazia tempo que não a via. — Fukasaku levou os dedos grudentos até a planta, e em um único e rápido movimento, simplesmente a devorou por inteiro. — Nham, nham, mais deliciosa do que eu me lembrava! — Disse ainda de boca cheia.

QUÊ? — Exclamou a dupla em uníssono, incrédulas. — Tu mandou a gente na casa do caralho pra pegar comida pro senhor? — Tão indignada quanto a irmã ruiva, Tatsumaki sequer se deu ao trabalho de corrigir o seu linguajar chulo e inapropriado. — Ué, sim. — Disse calmamente o sapo barbado, alisando a própria barriga. — Eu já estou velho demais para ir buscar por mim mesmo, não concordam?



Chikage; 220/220 220/220 190/190 00/04


Considerações:
Bonificações:
Jutsus aprendidos:
Bolsa De Armas:
Gin
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4207-gin
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4253-cj-gin#36733
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