RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Dori
Konohagakure Genin
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A Marca da Fome




Tudo era muito confuso, por mais que tentasse me concentrar para descobrir qual era a situação em que havia me metido dessa vez, era como se uma grande nuvem negra ofuscasse minha mente, me impedindo de pensar demais sobre qualquer coisa. Por exemplo, eu não conseguia estranhar muito o fato de todos os meus arredores serem formados por uma cor marrom fosca, como terra molhada em um dia de chuva, não conseguia ponderar sobre o motivo do qual me encontrava sozinho naquele estranho ambiente, e mais importante, não tinha a mínima ideia de quais foram os acontecimentos que me levaram àquele lugar.

Experimentei dar um passo,ainda tímido, apreensivo. Vendo que o “chão” ao meu redor era físico, ou pelo menos poderia andar sobre ele, dei mais alguns passos ainda levemente cautelosos antes de começar a perambular pelo local.

Minha busca por algo além daquela cor, que por sinal começava a se tornar nauseante, se provava a cada segundo mais inefetiva. Não conseguia pensar sobre um jeito melhor de lidar com a situação, afinal, minha cognição se encontrava limitada, assim como minhas memórias.

Após alguns minutos de caminhada, com os ecos de meus passos se propagando pela vastidão daquele misterioso espaço, uma estranha figura ao longe me chamou a atenção. Seu contraste com o resto do ambiente era bastante forte, era como uma fonte de luz branca se projetando no meio do nada. Obviamente, caminhei em direção à estranha aparição, esperando que se tratasse de um caminho para fora daquele lugar.

Conforme chegava mais perto, ficava evidente que o objeto possuía uma forma retângular. Não só isso, depois de chegar perto o suficiente poderia-se ver que a luz passava por uma fresta. Neste ponto, poderia-se inferir do que aquilo se tratava, mas para os mais desavisados, cheguei perto o suficiente para ver com meus próprios olhos que tratava-se de uma porta.

Mesmo que estivesse aberta, não conseguia ver o que se passava do outro lado. O raio de luz branca que passava por ela agia quase como uma parede, ofuscando o lado de “dentro” dela.

Na verdade, “Lado de dentro” não seria uma expressão correta. A porta não estava acoplada a nenhuma parede, ela somente se encontrava lá, em pé, isolada, e ainda assim, de algum modo, exibia uma forte luz, como se ela mesma fosse a fonte da luminosidade.

Curiosamente, não era difícil encarar aquela luz, e por mais que em situações comuns talvez eu pensasse melhor sobre aquilo antes de passar pela porta, torno a dizer: Minha mente não conseguia raciocinar direito.

Colocando a mão em frente ao corpo afim de tatear qualquer perigo que se encontrasse além do ponto em que podia enxergar, lenta e apreensivamente comecei a atravessar a passagem, deixando meu corpo lentamente ser consumido pela luz que saía da mesma.

Quando minha cabeça era a única parte do corpo que se encontrava do lado de fora, fechei os olhos e a trouxe para o lado de dentro. Por um momento, mesmo de olhos fechados, pude sentir uma grande luminosidade, antes que ela desaparecesse por completo.

Não sabia se isso era um bom ou um mal sinal, mas era o que me perguntava enquanto lentamente abria os olhos, somente para me deparar em um ambiente completamente diferente do que me encontrava anteriormente.

Era estranho descrever aquele ambiente, apesar de ser familiar para mim. Tratava-se de uma sala, mas havia um diferencial nela.

Metade do cômodo era composto por paredes brancas e bem refinadas, com os espaços vazios preenchidos pelo metal frio de diversos aparelhos médicos. No centro dessa primeira metade, uma cama dava suporte a uma garota loira de olhar angelical, encarando um figura ao seu lado. Não foi necessária uma análise muito detalhada para perceber que a figura que ela encarava se tratava de mim mesmo, afinal, assumo que minha aparência era bem única.

A primeira metade da sala transpirava um ar calmo, triste, mas calmo. Talvez a tristeza daquela cena se ampliasse pelo fato de eu saber o que acontecera, e o que estaria para acontecer, afinal, eu havia vivido aquilo anteriormente.

A outra metade da sala, contudo, apresentava um aspecto completamente diferente. As paredes, ao invés de brancas e bem refinadas, eram cinzas, compostas diretamente por blocos de concreto e repletas de rachadura, em contrapartida com a outra parte, essa era mal iluminada e nada havia para preenchei o vazio, nada além de dois corpos semi-acordados.

As figuras tratavam-se das mesmas que populavam a outra metade da sala, exceto que essas encontravam-se acorrentadas à parede e em um péssimo estado físico.

Minha réplica parecia melhor, fisicamente falando. Apesar de machucado, ela parecia estar “acordada”, ou pelo menos algo entre a vida e a morte.

A garota, contudo, não parecia ter a mesma sorte. Qualquer um que entendesse do assunto poderia afirmar que ela estava acordada, mas dado seu estado deplorável, ao qual lhes pouparei de detalhes, melhor seria que estivesse morta de uma vez.

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Ela não conseguia falar, não conseguia se mexer, duvidava até que conseguisse pensar. E por mais doloroso que aquela cena me fosse, eu também a havia presenciado não muito tempo atrás.

Continuei encarando aquela cena por alguns instantes, eu havia prometido para aquele ANBU que o mataria… Não… Eu prometi que mataria todos eles, que não deixaria nenhum deles vivos… Parte era por ódio, parte era para salvar as pessoas da opressão Shinobi. Mas independente de meus motivos, o pensamento de que talvez eu não fosse capaz cruzou minha cabeça.

Era difícil eu admitir para mim mesmo que não era capaz de algo, eu era o Joker, eu poderia fazer tudo… Ou pelo menos era o que dizia para mim mesmo. Contudo, ainda era um mero humano, mesmo para mim haviam limites para o que poderia fazer.

- Você vai simplesmente ficar olhando? - Uma voz suave ao mesmo tempo que grave ecoou dentro do cômodo.

Dei um pulo para trás, ao mesmo tempo em que sacava minha pequena espada debaixo do sobretudo e a erguia em frente ao corpo ameaçadoramente.

- Quem está aí?! - Berrei.

- * Hm hm hm hm hm hm hm * * Ha ha ha ha ha ha ha * -

Aquilo era muito estranho, a voz parecia surgir de todas as direções o mesmo tempo. Não era alguém físico falando comigo de algum lugar na sala, era uma voz se projetando por todo aquele lugar.

– Abaixe sua arma, meu querido garoto dos olhos de sangue, um objeto tão nocivo deveria ser guardado para nossos inimigos. –

– “Nossos”? O que você tem a ver com qualquer coisa? Que inimigos eu teria em comum com alguém que sequer conheço? -

* Ha ha ha ha ha ha ha * Quer dizer que não me conhece? Que irônico, eu diria que a maioria dos humanos são assim… Mas você é diferente da maioria dos humanos, afinal, não é a toa que seus sentimentos deram origem a algo como eu. –

– Meus … Senti… Men… –

– Hm? O que é isso? Sim… Interessante. – Fui interrompido. – Sinto um tanto de medo em seu coração. Temes a ideia de seguir o desejo em seu coração de exterminar a vida shinobi pelo mundo? Tens medo de falhar em sua árdua missão de trazer revolução a esse mundo? –

– Sim… – Admiti. Eu não sabia porque, mas não tinha nenhuma vontade de mentir para aquela voz. Era como se ela soubesse exatamente o que eu pensava, e como pensava.

De repente o cenário em minha volta começou a desaparecer, gradualmente transformando-se em uma nova paisagem.

Agora estávamos no meu quarto. Bom… Ao menos o que costumava ser meu quarto antes de minha fuga da vila da nuvem. Eu não estava presente lá, ou pelo menos a mesma cópia que se encontrava aqui antes não estava. Contudo, todos os meus amigos na nuvem estavam. Seus olhares sustentavam expressões sérias e preocupadas, a mesma que havia visto tantas vezes nos últimos dois anos.

Mesmo assim, não era a mesma coisa. De algum modo tudo aquilo parecia pior, eu não estava lá, aquilo não era uma memória como antes, mas então… O que era?

– Você sabe muito bem o que é isso… Meu querido garoto dos olhos de sangue… –

Olhei em volta mais uma vez procurando a origem daquela voz. Como era de se esperar, não identifiquei nada.

– Por mais que se convença de que nunca viu essa imagem, você sabe muito bem que a vê todos os dias… Isso é a projeção do que está no seu coração. Essa, meu garoto, é a imagem que você tem de Kumogakure… Um lugar onde estão aqueles que abandonastes, um lugar para fantasmas. –

Meu olhar se baixou, deprimido.

– Só me diga… Quem é você?... Como sabe tudo sobre mim?... - Perguntei, com a voz tão desanimada que quase chegava a desaparecer.

* Hm Hm Hm Hm Ha Ha Ha Ha Ha *. Parece que o destinho lhe reservou momentos difíceis, por mais que tenha se libertado da prisão de sua vila natal, a verdadeira prisão ainda reside dentro de você. Me diga, Chinoike Chouki. O que fará se falhar em sua missão? Não… Do jeito em que está… O que fará QUANDO falhar em sua missão? Tentar caminhar em direção à um novo futuro, pisando por cima dos corpos sem vida de seus aliados? Foi isso que aconteceu com ela, não é mesmo? Permitirá que essa pilha de mortos continue a crescer? –

– Não… –

– E o que fará a respeito disso? –

– Eu vou… Continuar seguindo em frente… É tudo que posso fazer. –

– Muito bonito, mas seu discurso somente lhe será útil até certo ponto… Pois bem… Situarei-lhe da situação em que se encontra: Quando a marca da fome fora implantada em teu corpo, vossa mente se dividira um duas metades, preenchendo uma delas com o verdadeiro desejo em seu coração, em outras palavras: Seu Persona. Incapaz de sentir qualquer inibição externa, podemos dizer que esta é a representação de quem você verdadeiramente é… A real representação de seu coração… * Ha Ha Ha Ha*... E meu deus, que coração interessante carregas, meu jovem… –

– O que você… –

– Eu farei as perguntas agora. – A voz ordenou no que somente consegui me calar. – Permitirás que o destino continue a trazer tragédias para aqueles justos o suficiente para despertar o amor até mesmo em seu rebelde coração? –

– Não… –

– Está disposto a realizar qualquer ato em troca do final que procura tão desesperadamente, para si e para este mundo? –

"Qualquer ato?" Eu não estaria disposto a realizar "Qualquer ato", eu tinha códigos, ideais, ou ao menos fora isso que meus companheiros me ensinaram. Eu havia entendido o quão dolorosas eram as sensações que aquele mundo poderia causar quando se tinha algo a perder, e era por isso que não podia concordar com aquilo.

– Eu... NÃO! Saia da minha cabeça! - Berrei, no que logo em seguida me vi deitado sobre chão de uma cabana, trajado com roupas comuns de um civil. Tudo parecia mais real, ah não ser pela estranha voz ainda ecoando no fundo da minha mente, ao mesmo passo em que parecia cada vez mais distante.

- * Ha ha ha ha ha ha ha * Entendo... Então está será tua resposta... Tudo bem, meu querido garoto dos olhos de sangue. Haverá de chegar o momento em que nosso acordo será concretizado, e quando esse momento chegar, uma infinidade de possibilidades se abrirão para você... -

E então a voz se desfez deixando-me sozinho naquele lugar.


Custosamente, pus-me de pé, caminhei até a porta e a abri, observando que ainda me encontrava no acampamento do Fogo Eterno. A última coisa de que me lembrava era de ter visto uma figura loira loira realizar alguns selos de mão e colocá-las na minha testa... Somente isso. Em uma primeira vista, não parecia ter acontecido nada demais no acampamento. Dois guardas se prostravam em frente a porta da cabana que deduzi serem meus aposentos e me olhavam fixamente enquanto observava meus arredores. As máscaras me impediam de ver as expressões em seus rostos, de modo que não sabia se estavam surpresos ou não. Sendo assim, decidi agir naturalmente e simplesmente continuar minha caminhada para fora de meus aposentos.

O acampamento estava repleto de mascarados andando de um lado para o outro, nenhum em particular parecia notar minha presença ou ter assuntos a tratar comigo. Achei bom que assim fosse, afinal, acreditava que minha experiência de alguns momentos atrás não havia sido nada além de um pesadelo causado por uma longa viagem, mas mesmo assim era inteligente se manter alerta para o caso de estar enganado.

Por fim, decidi me dirigir até a cabana cuja última memória que tinha me lembrava de sua existência. Chegando lá, afastei o pedaço de pano que cobria sua entrada e me deparei com um homem do lado de dentro com os braços apoiado sobre uma mesa, meticulosamente analisando um mapa.

- Só de olhar essa imagem acredito que você não durma muito. "Joker", acredito que nos conhecemos antes... ou algo assim... - Disse para quebrar o silêncio

- Como você está? O cansaço da viagem parece ter cobrado seu preço logo que chegou aqui, tivemos que arrastá-lo até suas dependências. -

Então aqueles últimos momentos não haviam sido apenas uma ilusão criada pela minha mente, não eram memórias falsas confundidas com um mero sonho, eram reais. Não confiava em uma palavra deles, na verdade, meu desejo era de colocar aquele homem sob meu Genjutsu e forçá-lo a me dar respostas, mas atacar alguém do alto escalão no meio do acampamento poderia muito bem pôr em risco meu disfarce, então, ao menos por hora, decidi jogar seu jogo.

- * Ha ha * As estradas não tem pena de viajantes como eu... O que importa é que estamos ambos aqui agora, e estamos prontos para colocar os assuntos importantes na mesa... Pois bem, tratemos do que é importante: A destruição de Kumogakure. -

- Hmmm, você parece bem animado para destruir sua terra natal. Algum remorço de lá? -

- Não mais do que tenho de qualquer lugar governado por hipócritas como a Vila da Nuvem. Acho que sou um criador de problemas por natureza. -

- Entendo... Incomum... Mas suponho que não seja da minha ossada julgar suas motivações, pois bem. A situação é justamente a que pôde analisar: Temos um esquadrão pronto para invadir a Nuvem e acabar com toda a vida inimiga de lá. -

- * Heh * Vocês não brincam em serviço mesmo, quer dizer que se eu quisesse nos dar o direcionamento para ir agora, Kumo estaria encontrando seu fim? -

- Sim... - 

- Ótimo, mas tenho que dizer... O estado de nosso pequeno exército me preocupa. -

- O que quer dizer com isso? -

- Bom... Tenho a humildade de dizer que, brutamente falando, não sou o ninja mais poderoso do mundo, e mesmo assim, de volta lá em Raio Verde, assisti a morte de dois soldados, literalmente em um estalar de dedos.

- Entendo, mas o Senhor Bison acredita que estamos prontos para atacar com a força atual de nossas tropas, então... -

- Bom, nesse caso é uma pena que o "Senhor Bison" não esteja no comando dessa operação. - Interrompi-lhe com um sorriso desdenhoso.

O homem pareceu no mínimo revoltado com a menção de que seu senhor tivesse menos autoridade que eu.

- Não se engane ou tenha delírios de grandeza rapaz! Você pode governar sobre essa operação, mas Bison governa sobre todos nós, incluindo você. Se ele, acha que estamos prontos... -

Dei um pisão no chão ameaçadoramente, no que o homem calou-se de imediato.


- NINGUÉM!... governa sobre mim. -

- * Ha ha ha ha ha ha ha... * - Pensei ter ouvido novamente do fundo de minha cabeça, ao mesmo tempo não tendo certeza que aquilo de fato ocorrera.

- Não me confunda com os escravos patéticos e insignificantes que Bison permitiu se espalharem por toda minha operação! - Continuei. - Se quiserem vencer, comecem a pensar ao invés de simplesmente seguirem cegamente alguém que é mais experiente que vocês. É disso que vocês idiotas precisam, alguém que não tenha medo de pensar, alguém que não tenha medo de fazer o que precisa para vencer ao invés de seguir cegamente os concelhos de alguém que sequer se importa se suas vidas sairão intactas depois que a poeira dos restos de Kumogakure baixar. Obedeça-me, pelo amor de Deus, do contrário lhe mostrarei o quão terrível posso ser, o quão infernal minha fúria pode se tornar ao ponto de o próprio Bison me designar como seu emissário da morte! - Parei abruptamente ao perceber o quanto havia me permitido falar.

Em minha frente, o homem se mantinha em pé, perplexo, parecia ter perdido toda sua vontade de discutir.

- Sim senhor... - Me disse, voltando seu olhar mais uma vez para o mapa.

- Não se preocupe. Nosso ataque não demorará muito mais tempo, mas precisarei fazer uma pequena viagem... - 

- Para onde vai? - Me perguntou, mais uma vez voltando o olhar para mim, dessa vez com um toque de medo em seu semblante.

- * He he he * Essa é uma pergunta complexa, nem eu mesmo sei lhe responder. Mas conheço alguém que acredito poder nos oferecer o poder que precisamos para esmagar a Nuvem sem sombras de dúvidas. É até ele que estou indo... Alguém com olhos tão interessantes quanto os meus... -

O homem nada disse, parecia ter entendido o que eu quis dizer, e se teve alguma objeção, guardou-as para si mesmo.

- Suas roupas estão em seus aposentos, estaremos prontos para quando voltar, esperando para começarmos a operação assim que possível. -

Não lhe respondi, mas fiz um despreocupado sinal de despedida com a mão enquanto andava até a entrada da cabana, pronto para deixar aquele lugar para trás.

- (Aqui vou eu, salvar o mundo) -
- (Aqui vamos nós, destruir o mundo) -

Pensei, e uma voz familiar pensou junto comigo


—Chinoike Chouki, o Joker





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